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sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Cap. 05/12 - Fichamento - livro - O SOM DO RUGIDO DA ONÇA - Autora Micheliny Verunschk - Cia das Letras - 2021

 capítulo 05/12

        

 

         Resumo da descrição que Martius faz em 1823 sobre os índios da Amazônia.     “Sem refletir sobre a criação universal, sobre as causas e a íntima relação das coisas, vivem com o pensamento preocupado só com a conservação própria”.

         “Passado e futuro quase não se distinguem para eles, daí que não cuidarem nunca do dia seguinte”.      ....”não tem ambição...”

         Capítulo XII -  página 47

         Raoni explicando sobre o tempo de criança.   O pai dele falando do filho:   “Você se dá bem com as pessoas.   Você vai ser amigo de todo mundo”.     ...”o branco começou a matar.    E foi daí que começou a guerra”.

         O pássaro gigante Uiruuetê.     Os índios kaiapós e o risco oferecido pelas barragens.   Muitas aldeias são próximas dos rios.  Se represar, vai afeta-los.    Índios em pé de guerra contra barragens.

         Capítulo XIII -  página 49

         Quando Martius comprou as crianças, Spix reprovou:  “não somos traficantes”.

         Martius trouxe para enfrentar a solidão no Brasil, o primeiro volume de Fausto, obra de Goethe.  Trouxe também um violino.

         Martius escrevia cartas ao seu conterrâneo Goethe.   (ano 1817)

         Iñe-e chegando ao frio de Munique.   “O frio lhe vergava as costas”.  E ela se sentia doente de estar longe, debilitada por tantos caminhos”.

         “Por que Iñe-e, que era livre, agora tinha donos?”

         No passado, pensando...    se tivesse virado onça...  “só pouparia as crianças, as mulheres, as avós e os avôs gerais.   Nenhum outro homem ficaria em pé, porque bem sabia que o macho pertence à guerra do mesmo modo que a guerra pertence ao macho.”

         A onça em espírito dentro dela:  Tai-tipai uu!

         Ela em Munique que...  “pisando aquele chão sem nenhuma felicidade”.

         Curiosos da cidade para ver as crianças.

         A dona da pensão diz a Martius:   “Deixemos que os apreciem por cortesia, Martius.   Não considero correto que cobremos ingresso para exibi-los.   Somos homens da ciência”.

         Capítulo XIV – página 54

         Em Munique...  “os cientistas nos levaram para ver o rio da cidade.   Era um rio magro e singular.    ... congelado em alguns trechos”.

         O menino e a menina eram de tribos inimigas, mas agora isolados na Alemanha, mesmo sem conhecer o idioma entre si, acabam virando amigos”.

         Spix levava os meninos para caminhar, exercitar.   Se torna de certa forma, amigo deles.   Na região, rios Reno e Isar.

         Capítulo XV – página 59

         Falando de um rei Henry, o Leão.  E do lugar.    “O mundo é um pasto de maravilhas para quem tiver os olhos de ver e alma para crer”.

         O rio... “sei dos animais tristes que são os homens.”

         Cita o Estádio Allianz Arena da cidade de Munique, campo do Bayern

         Voltando ao passado, tempos de Martius.     Jörg, jovem construtor de pontes, recebe ameaça do tio sobre a ponte em obras e resolve se atirar no rio para a morte.   Um dia Iñe-e à margem do rio sente isso...  “vislumbrou Jörg com os outros fantasmas como se a esperar por ela e seu companheiro. E seu corpo todo estremeceu”.

         Capítulo XVI – página 65

         O povo, o rei, os castelos...  “e as guerras”.   “Ah, as guerras, é claro!” “E a ciência que coloca as guerras em movimento, com suas sempre novas tecnologias de matar”.

 

         Capítulo 06/12

quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Cap. 04/12 - Fichamento - livro - O SOM DO RUGIDO DA ONÇA - Autora Micheliny Verunschk - Cia das Letras - 2021

 capítulo 04/12

         Na selva amazônica, os cientistas alemães e a escolha de garotos escravizados para leva-los à Europa.    (Ano 1817)

         Para escolha, colocaram os meninos em fila e Martius escolheu um.   “Era filho do líder de uma horda indígena que morrera em combate”.

         Zani era o capitão do barco da expedição dos cientistas.   Ele pegou malária nessa viagem à Amazônia.

         Martius ao colocar no papel, cita que Iñe-e era prisioneira de guerra dos índios, quando na verdade foi presente do chefe da tribo e pai dela, que se desfez da filha por conta da crença de que ela fez pacto com a onça e seria ameaça e inimiga da tribo.

         “Parece-lhe melhor pintar o chefe como um demônio”.     ...”palavras podem ser animais dóceis”.      ...”minhas poucas semanas entre eles”...

         Na visão de Martius  ...”esses selvagens não tinham ideia alguma do Deus bondoso, pai e criador de todas as coisas...”    ....”só a fome e a sede lhes lembram as necessidades da vida... e a morte lhes é indiferente”.

         Na versão de Martius...   ...”e as crianças, fardo dos pais e, por isso, evitadas”.   ...”ódio hereditário contra as tribos estranhas...”.

         Iñe-e passa a ser Isabella Miranha depois de batizada na Baviera.

         “Para ele não há nome anterior...”  ...”para ele, ela não tem história.”

         “O papel suporta tudo”.   Na hora da escolha do rapaz na fila.    “Eu apontei para o belo rapaz juri, o capataz o retirou da fila e o pai do menino não o acompanhou, em vez disso, seguiu-me com um olhar fixo: era uma pergunta ou era raiva?   Eu não me esqueci desse olhar”.

         “Letras são animais que, depois de domesticados, apenas obedecem, ele acredita”.    Aqui é a autora falando de Martius.

         Capítulo IX – página 38

         “Uma pessoa sabe que está morta quando não consegue mais escutar a voz dos animais, dos espíritos, das árvores, dos rios”.       ...”e por estar vivo é que consegue responder”.

         Iñe-e sendo levada embora de canoa.    “A natureza, a correnteza, tentando impedir a canoa de seguir viagem...”    “Mas nada adiantou a arenga das correntezas”.

         Capítulo X – página 41

         No mar, capitão do navio, muito rude.   Racionava água e comida.

         Na viagem de navio  (os bichos foram os primeiros a morrer)... em seguida, as crianças.

         Jogados, mortos, ao mar sem nenhum ritual.   “Longe de seus familiares, nunca encontrariam o caminho para qualquer terra sem males onde pudessem se encontrar com seus ancestrais”.

         Iñe-e viu as outras crianças morrerem na viagem.   Só ficou ela e, sem palavras, já que ninguém entendia seu idioma.

         “Morreu com todos porque lhe faltava a palavra”.    Só sobraram dos escravizados, ela e o menino Juri.

         A caravana aportou em Lisboa.  Iñe-e sentia que todo tempo o espírito dos meninos acompanhava tudo.   Nas paradas em outros portos na Europa também os cientistas expunham seus achados.  Valência, Tarragona, Barcelona, Lyon, Alsacia e depois, já no rio Reno, Estrasburgo até chegar na capital da Baviera.

         Capítulo XI   página 45

         A autora cita um trecho do ano 1577 de Jean Levy descrevendo os índios da América:   “de corpo pintado, coxas e pernas riscadas de preto com suco de jenipapo”.     Descrição por Martius e Spix de 1823:

 

         Continua no capítulo 05/12

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Cap. 03/12 - Fichamento - livro - O SOM DO RUGIDO DA ONÇA - Autora Micheliny Verunschk - Cia das Letras - 2021

 capítulo 03/12

 

 

         Iñe-e se torna presa do desconhecido.    Agora ela sentia que se extraviara e não tinha como na vez que se perdeu na mata, uma onça para protege-la.

         Pensa a menina.  “Como pode ser bom alguém que compra outras pessoas?”   “Que as leva para longe dos seus parentes?”.

         A menina até então, não achava tão descabido ver as tribos venderem seus inimigos capturados nas guerras.  Agora ela vê que tudo isso é um absurdo.   Foi vendida juntamente com outras crianças, estas que foram capturadas pela tribo.

         Antes ela via a venda dos inimigos como...  “Era a natureza da guerra”.

         As crianças sendo transportadas pelo europeu não conseguiam falar com eles pois falavam só a língua do povo delas e nem o português conheciam.

         “Iñe-e e um menino do povo Juri não tinham com quem conversar e mesmo entre si não conseguiam porque suas tribos tinham línguas diferentes”.

         No Rio Negro, se encontraram com o chefe do cientista Martius.  Os cientistas alemães Martius e Spix.   “Ambos cientistas eram homens considerados muito sábios pelo povo dela”...   No mundo dela, só pessoas bem mais idosas eram consideradas sábias sobre as coisas materiais e espirituais.

         Ela via os cientistas como não sábios, mas menos brutos que outros brancos com quem tinham contato.    ...”modos suaves”...   mas para Iñe-e  ...”tinha em mente que não passavam mesmo de inimigos impuros”.

         Capítulo VII – página 30

         O pai de Martius era na Europa um farmacêutico e professor.   Um antepassado de Martius era do tempo da Renascença, o italiano Galeotto Martio.  Este era uma pessoa de ideias que em resumo...  “a ignorância é o pecado máximo”.   (um homem da ciência do seu tempo)

         Galeotto e suas ideias geraram tretas com a igreja e ele foge para a Hungria.  Lá, outras tretas, foge para a Alemanha...   “que é esta terra aqui...”

         Carl Martius, alemão, fez medicina, o que agradou o pai.  Logo se apaixonou pela botânica.   “...deseja reconhecimento...”  É ambicioso. 

         Parte a serviço do rei da sua terra para conhecer a flora brasileira com seu também jovem colega pesquisador Johann Spix.

         Capítulo VIII    Martius e a importância de anotar.

         ...”se confirma como superior à voz, que se dissipa, que se perde tão logo é proferida...”      “Então Martius escreve primeiro para suplantar a limitação da memória, a evaporação da voz...”     ...”pela obrigação com o rei e principalmente para se convencer e convencer aos outros”.

         Martius negociou escravos em desacordo com Spix.   Martius “justifica” a compra (troca por equipamentos) dos meninos escravizados.

         Usa como argumento que eles estavam todos doentes, com pouco tempo de vida e já eram escravizados pelos nativos e morreriam logo de toda forma.

         “Martius rasura.   Omite o destino do menino.   Precisa apagar rastros...

         Município de Manacapuru, de onde levam o garoto Juri, da família Coma-Tapüjaa.  Juri, Iñae-e e outras crianças foram levadas para a Munique - Alemanha.

 

                   Continua no capítulo 04/12

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Cap. 02/12 - Fichamento - livro - O SOM DO RUGIDO DA ONÇA - Autora Micheliny Verunschk - Cia das Letras - 2021

 capítulo 2/12

  

Capítulo III – página 17

         “Ela está no centro da maloca, e a maloca é o ventre do universo, e a barriga dela, o centro do mundo”.    ...”Japurá Deus que fala todas as línguas”.

         Nascem os gêmeos, ela recebe o nome de Iñe e e ele, Tsittsi.   Ele recebe do avô um dente de onça do seu colar.

         “A onça, sim, inimiga do seu povo, mas a quem devem temor e respeito por ser ela a Dona da Caça, aquela que lhes permite viver em seus domínios”.

         Um dia a pequena Iñe e se desgarrou das mulheres e sumiu.  Acharam ela na beira do rio e uma onça ao lado dela sem ataca-la.   Quando a levaram, a onça foi embora.   O pai dela, a partir daquele dia, entendeu que ela tinha feito um pacto com a inimiga onça e assim também passa a ser inimiga.

         Mesmo ela sendo abençoada pelo avô, o pai  encarou o episódio como uma maldição sobre sua filha.    “Ela um dia se transforma e nos devora a todos, como Nonueteima se transformou em jaguar, acusou o pai...”

         “Ela pensava... que talvez algum dia haveria de ter alguma serventia ter um pacto com onça”.   Ela aos sete anos e o avô decidiu leva-la às festas de Yurupari, o Dono das Frutas,  “quando meninos e meninas são colocados diante da Esanuámina, para talvez serem escolhidos em uma missão de grande responsabilidade”.

         Ser escolhido ou escolhida era uma honra.   Ela foi uma das escolhidas.   “e por isso deveria mirar Yurupari por sete vezes para, quando completasse doze anos, se convertesse em curadora do corpo e do espírito, vendo aquilo que ninguém mais poderia enxergar”.

         Capítulo IV – página 20

         “A vida é o tempo que segue correndo”.   

         Comitiva com brancos chega.   Calombos pelo corpo deles pelas picadas do mosquito carapanã.     “... que todos vieram fazer negócios lucrativos”.  (pesquisadores da Alemanha – Martius e Spix)

         Festa na aldeia com os visitantes.     (ano 1817)

         Logo a mãe dos gêmeos é deixada pelo marido que escolhe outra companheira mais jovem e mais bonita.

         Uma comitiva parte pela mata para trazer escravos.   “Eram crianças que aquele branco mais queria”.   Era costume na tribo negociar escravos por mercadorias.  Escravos inimigos.

         Iñe e viu e ouviu o pai dela negociando entre risos.   O pai da menina já fazia barba e já usava algumas roupas no costume do branco.   Ela estranhava isso.   Um dia ele foi batizado por um frade e recebeu o nome de João Manoel.

         Martius comprou na tribo sete crianças e ganhou de presente, Iñe e dada pelo pai dela.   Seriam levados para a Europa com os pesquisadores.

         Capítulo V  - página 21

         Muda a época.    O cacique Raoni falando na TV...   advertindo   “que quem é da guerra, na guerra morre.”

         Capítulo VI – página 27

         “Os mais velhos mascavam a palavra nas folhas de hiibii, a coca, e os mais novos esperavam que chegasse a sua vez de masca-las e receber  linguagem do sumo das folhas”.

         Iñe e na fila dos que seriam mandados para a Europa.   Ela se torna presa do desconhecido.

 

                   Continua no capítulo 03/12

domingo, 27 de novembro de 2022

Cap. 01/12 - Fichamento - livro - O SOM DO RUGIDO DA ONÇA - Autora Micheliny Verunschk - Cia das Letras - 2021



 RESENHA – O SOM DO RUGIDO DA ONÇA      27-11-2022

 

         Cap.01/12

         Autora: Micheliny Verunschk -   1ª reimpressão – Cia das Letras

         Ano 2021 – 160 páginas

         A autora oferece sua obra “Para Theo, que nomeou esta história e para Nina, que traz no rosto a nossa herança. Meus iauaretês”.   “Para Raoni, a Onça”.

         “Quando Niimúe criou o mundo, o fez a partir de seu próprio corpo.”

         ... “Uma gigantesca jiboia circunda a cintura do mundo e se fecha, engolindo a si própria”.

         ...”O sexo do mundo é instável, ora macho, ora fêmea, ora macho e fêmea, ora algo que não podemos definir em palavras, esse meio insustentável para a mensagem”.

         “Niimúe ofereceu sua criação aos primeiros donos, os animais primordiais.    É com eles que as pessoas precisam negociar para comer, para beber, para construir...”

         Intoxicamos o planeta e temos que prestar contas.   “É a eles que devemos prestar contas.  E eles cobrarão”.

         Capítulo 1 -   “No princípio eu era carne e estava na terra”.

                            Frase da escritora moçambicana Isabela Figueiredo em seu livro – Caderno de Memórias Coloniais.   (livro que li recentemente).

         Sobre o mar:  “Nenhum deles nunca vira um rio que falasse tantas águas, rio sem margens”.    ...”Nem o Paranáhuazú, a mãe de todos os rios” (que chamamos de Amazonas na língua do colonizador).

         “O navio, pois bem, grande canoa da morte”.  Pessoas, plantas, bichos... e ainda os Desencantados”.

         O contato dos índios com os cientistas europeus.

         ...”os cientistas em seu trabalho de desencantamento”.    Os cientistas matavam os animais para estudo e depois os empalhava para ficarem mais ou menos na forma original”.

         “Aos olhos de Iñe-e o desencantamento era uma coisa verdadeiramente assombrosa.”   (ver os cientistas matarem os animais, disseca-los e depois empalha-los).

         “Que vida deles, dos Desencantados”.

         Depois fala dos dois meninos sendo levados pelos cientistas para a Europa em 1817.   (para Munique na Alemanha).

         “E essa longa viagem, em que me levam, é também de desencantamento, de destripamento?”

         A menina índia sendo retratada pelo pintor.    “... seu captor se postara diante dela com material de desenho e tintas, muito pronto para roubar sua alma e obrigando-a, quando já não era mais natural, se despir”.

         “Na tarde que vira uma grande onça destripada no terreiro, o coração se tornara muito pequeno dentro do peito...”    Naquele dia, entre raiva e dor, chora por si mesma pela primeira vez.

         “Esta é a história da morte de Iñe-e.   E também a história de como ela perdeu seu nome e a sua casa”.

         ...”De como foi levada mar afora para uma terra de inimigos”.    A menina Iñe e é do povo Miranha.   “Feito planta que rompe a dureza do tijolo, suas raízes caminhando pelo escuro, a força de suas folhas impondo nova paisagem, esta história procura o sol”.

         Iñe e morreu aos doze anos de idade.    Se alguém disser que essa história começou com o cientista aqui chegando...    “eu desminto e digo que tudo começou mesmo com Iñe e.

 

         Continua no capítulo 2/12

        

         


sexta-feira, 25 de novembro de 2022

RELAÇÃO DOS LIVROS LIDOS (E RESENHADOS) DE JUNHO/2017 A NOVEMBRO DE 2022

  Meu hobby desde longa data é a leitura.   Tenho gosto bem eclético na escolha de livros, artigos e notícias para ler.   O que há em comum para mim é a preferência por ler material impresso.   Em parte porque os olhos andam cansados aos 72 de idade e em parte porque uso óculos de lentes multifocais e então há uma distância adequada para a leitura que fica mais fácil ajustar no material impresso.

    Dos livros que leio desde 1994 para cá, tenho feito uma resenha bem recheada de conteúdo, anotada com letra cursiva em caderno espiral capa dura de 96 folhas cada.    Estou no trigésimo sétimo caderno.    

     Quando vou passar uma resenha para o blog, então digito tudo dividido em capítulos de aproximadamente duas laudas cada (papel A4) e publico os capítulos no Facebook e no blog amador.     

     O blog já tem oito anos e ultimamente é quase só resenhas de livros publicadas.    Busco ler livros com conteúdo de formação e de informação e há muitos escritos por jornalistas, historiadores, pesquisadores em Ciência Política, Ciências Sociais, Economia e correlatos.


Segue a lista de junho de 2017 a novembro de 2022:

Leitor:   Engenheiro Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida    

Lista 1 (anterior)    julho de 1994 a junho de 2017

Lista 2 – atual – de junho de 2017 até novembro de 2022

(foi feito fichamento de leitura de todos os livros desde julho de 1994)

01     Rota 66                         Caco Barcelos               06-2017

02     Para Educar Crianças     Chimamanda                 09-17

03      A Origem do EI E. Islâmico – Patrick Kockburn    10-17

04      Manuscrito de Accra      Paulo Coelho                 11-17

05      Madame Bovary            Gustave Flaubert            12-17

06      Sapiens – Uma breve hist..   Yuval N. Harari        12-17

07     Amandine                      Marlena de Blasi            7-18

08     A Grande Aventura dos

         Jesuitas no Brasil           Tiago Cordeiro              10-18

09      Mi País Inventado          Isabel Allende                11-18

10     Boy Erased                    Garrard Conley              02-19

11     O que vem ao Caso        Inês Pedrosa                  03-19

12     Fazes-me Falta               Inês Pedrosa                  03-19

13      Lampião & M.Bonita     Wagner G.Barreira         03-19

14     O Mundo Falava Árabe    Beatriz Bissio               04-19

15     O Mez da Grippe (1918)   Valencio Xavier           07-19

16     Cad.de Memórias Coloniais    Isabela Figueiredo     07-19

17      História do Cerco de Lisboa    Saramago              07-19

18     A Vagabunda                 Gabrielle S. Colette         08-19

19     UFPR Univ.do Mate      Ruy C. Wachowicz        08-19

20     Dom Quixote Americano   Richard Powell           09-19

21     Essa Gente                     Chico Buarque               12-19

22     Rei Lear                         W. Shakespeare             01-20

23     A Exped. Montaigne      Antonio Callado            02-20

24      A Cidade e as Serras      Eça de Queiroz              02-20

25     O Ensino de História      Jaime Pinsky e ou          03-20

          (início da pandemia de covid 19 – março 2020)

26     Reminis. Campinenses (PB)   A.E.de Sousa          03-20

27     A Era do Inconcebível    Yoshua Cooper Rama      03-20

28     Primavera num Espelho

         Partido                          Mario Benedetti             03-20

29     21 Questões p/o Século XXI    Yuval N.Harari     04-20

30     Respiração Artificial      Ricardo Piglia                04-20

31     A Elite do Atraso           Jessé Souza                    04-20

32     Rua XV Curitiba            Roseli Boschilia             04-20

33     O Poder Americano e os

         Novos Mandarins           Noam Chomsky             05-20

34     A Religião e o Desenv.

         Econômico do BR          Edinaldo Michellon        05-20

35      Dias de Inferno na Síria   Kaster Cavalcanti          05-20

36     Desonra                         J.M. Coetzee                  06-20

37     Homo Deus                   Yuval N. Harari             06-20

38     Capitães da Areia           Jorge Amado                 06-20

39     Sem Gentileza                Futhi Ntshingila             07-20

40     O Capital no Séc. XXI    Thomas Piketty              08-20

41     Os Parceiros do R. Bonito  Antonio Candido        09-20

42     O Mundo até Ontem      Jared Diamond               09-20

 

43      Eichmann em Jerusalém   Hannah Arendt             10-20

44     Um Paciente chamado Brasil – Mandetta              10-20

45     Recado de Primavera      Rubem Braga                 11-20

46      Como Conversas c/Um Fascista – Marcia Tiburi    11-20

47      O Poder da China           Ricardo Geromel            12-20

48      A Morte da Verdade      Michiko Kakutani          12-20

49      Modernidade Líquida     Zygmunt Bauman          01-2021

50      Caravanas  (Afeganistão) James Michener            02-21

51     Valsa Brasileira             Laura Carvalho              02-21

52     Gengis Khan                  Sidnei L.Medeiros          03-21

53     Torto Arado                   Itamar Vieira Jr              03-21

54      O Fio das Missangas      Mia Couto                     03-21

55     Na Natureza Selvagem   Jon Kfrakauer                 05-21

56     Escravidão – vol 1          Laurentino Gomes         05-21

57     Fui pra Cuba e conto      Ramon de Castro           08-21

58 -    Pelos trilhos – P. Ferrov.  Dayana Z.Cordova        09-21

59 -  Humanos de Negócios -    Rodrigo V. Cunha          09-21

60 -  No Ar Rarefeito               Jon Krakauer                 11-21

61 -    A cachorra                     Pilar Quintana                12-21

62 -    A Vida Não é Útil          Ailton Krenak                01-22

63 -    A Vida Q Vale a Pena ser Vivida – Clovis Barros  01-22

64  -  O Mapeador de Ausências    Mia Couto                02-22

65  -  Civilizações Antigas – maias - -                             02-22

66 -   História da A. Latina                Pierre Chaunu      02-22

67 -   A Invenção de uma Bela Velhice – Mirian Gold.     02-22

68 -  Lula Uma Biografia                   Fernando Morais    03-22

69 -  (Sobre) Vivências/Haitianos      Giovani Giroto     05-22

70  - Paixão Índia (romance histórico)  Javier Moro        05-22

71  - Uma Verdade Inconveniente (Clima) Al Gore        08-22

72 -  Conversa de Buzu (ônibus)        Mestre Clá  (BA)  09-22

73  - O Negócio do Jair                      Juliana Dal Piva   10-22

74 -  O Som do Rugido da Onça Micheliny Verunschk 11-22               

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quarta-feira, 16 de novembro de 2022

CAP. 20/20 - fichamento - livro - O NEGÓCIO DO JAIR - A História Proibida do Clã Bolsonaro - edição 09/2022 - Autora - Jornalista - JULIANA DAL PIVA

capítulo final 20/20

 

         O Ministério Público do RJ... decidiu anular todas as sentenças do Juiz Itabaiana no caso de Flávio Bolsonaro.     A jurisprudência da época dizia que antes do STF mudar o foro do caso Flávio, o que o Itabaiana fez na primeira instância estava válido.  Essa jurisprudência não foi aplicada ao caso citado aqui. 

         Nessas mexidas todas, inclusive com posição do Juiz do STF Nunes Marques...   (página 280).     ...”e foi aplicada pelo STJ para anular todas as provas”.

         “Com as decisões do STF e do STJ, a investigação voltou à estaca zero”.  

         Dia 07-09-2021 o povo na rua no RJ e a turma bolsonarista em peso protestando.  Fabrício Queiroz resolveu ir nos protestos junto com os manifestantes.    Nesse dia a jornalista, por questão de segurança, resolveu não sair de casa.

         Em novembro de 2021 Fabrício deu sua primeira entrevista na TV.  No SBT.   Tudo sobre as acusações contra ele, respondia que estava sob sigilo e que nada podia dizer.    Revelou que tinha um sonho:   “Reaproximar-se de Jair Bolsonaro”.

         A confissão da estatística Luiza incomodava Flávio.   Ele pede a Fabrício Queiroz para “que cuidasse do assunto, encontrasse um modo de Luiza voltar atrás”.   (página 282)

         A jornalista tentou entrevista com Queiroz mas ele não concedeu.

         “A liberdade com que Queiroz e Flávio voltaram a atuar está relacionada ao atual estágio das investigações do caso”.

         “O órgão especial do TJ RJ arquivou a denúncia contra Flávio e o PGJ Procurador Geral da Justiça fluminense ficou com o caminho livre para retomar as investigações e um novo pedido de quebra de sigilo de Flávio, de Queiroz e dos demais envolvidos”.   Caso isso ocorra, a jornalista supõe que só ocorrerá depois das eleições de 2022 (para poupar o Jair em campanha)

         Os cuidados de Bolsonaro e o sigilo de Cem Anos...  Proteger a pele dele e do seu clã.    “Mas a história proibida da família Bolsonaro não será apagada.    ... há muito a ser revelado.” 

         “O passado assombra o futuro do presidente e do clã Bolsonaro.”

 

                            Fim.         16-11-2022