capítulo 1/10 - leitura em fevereiro de 2024
Autor – Ramiro Gama –
Editora Lake - 24ª edição – julho de
2022 – 250 páginas
Neste janeiro de 2024, indo de carro com a filha que reside
em Brasília, fizemos uma paradinha de descanso em Uberaba e aproveitando o
roteiro, fomos visitar a Casa da Memória de Chico Xavier, o grande líder Espírita
que é falecido mas deixou um enorme legado ao nosso povo. Não professo essa fé mas como leitor sempre
busco novos conhecimentos e isso ajuda inclusive a respeitar o próximo, cada um
na sua.
Até protagonizei, cansado que estava, de uma gafe na hora de
assinar o livro de presença e minha filha viu e riu muito. Vi um livrão e uma caneta e não perdi
tempo. Escrevi meu nome mais Curitiba
PR. Já em seguida o da Casa alertou que
era para eu assinar o livro ali mais ao lado, dos encarnados. Eu tinha assinado no livro dos
Desencarnados, por engano. Dai eu
perguntei: Mas tem problema? Ele me respondeu. Tem e muito!
Risca aí e assina lá no outro livro.
Assim fiz e ficou lá o registro da minha presença.
Minha filha comprou e me deu de presente este livro cuja
resenha (fichamento) do meu jeito seguirá em aproximados dez capítulos. Li até agora um terço do livro e dia sim,
dia não, deve sair um capítulo aqui no face e no meu blog de resenhas.
Vamos à obra. Uma
crônica do Ramiro Gama na edição de O Reformador no ano de 1932. Crônica após ler o livro Parnaso do Além
Túmulo no qual Chico Xavier psicografa textos de poetas desencarnados, dentre
estes, Augusto dos Anjos.
Sobre o livro Parnaso do Além Túmulo, o amigo de Chico e
autor deste livro, comenta... “será um
dique formidável às marés da incredulidade”.
“Chico Xavier é um instrumento limpo, uma harpa afinada e de
ouro aos irmãos do espaço”. ...”os
mortos vivem melhor e mais do que nós...”
Sobre poesias psicografadas de Augusto dos Anjos, grande
poeta do passado. Chico psicografou várias poesias atribuídas a
esse poeta que era ateu.
Sobre as poesias de Casimiro de Abreu. Ele em vida publicou...
“Oh! Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida
Da minha infância querida...”
Já atribuído a esse poeta, Chico psicografou os versos...
“Se a morte aniquila o corpo
Não aniquila a lembrança
Jamais se extingue a esperança
Nunca se extingue o sonhar!”
Em 1944, depois de 13 anos de contato com a obra de Chico
Xavier, Ramiro Gama foi visita-lo em Minas Gerais. Nessa época Chico morava em Pedro Leopoldo –
MG.
Os primeiros lindos casos contados por Chico ao amigo
Ramiro.
A mãe de Chico desencarnou quando ele tinha cinco anos de
idade. Chico relata que dos cinco aos
sete anos esteve sobre os cuidados da madrinha que surrava ele três vezes por
dia.
O pai de Chico se casou depois de alguns anos após da morte
da esposa. A segunda esposa do pai de
Chico colocou como condição do casamento, que os filhos dele voltassem a morar
com o pai em família. Chico recebeu
assim sua madrasta como mãe.
Chico passou a viver uma vida feliz. Porém quando ele tinha 17 anos a madrasta
adoeceu e faleceu.
Chico, jovem, se empregou num pequeno armazém. Já atuava também com sua mediunidade. Começou a atividade do Centro Espírita Luiz
Gonzaga na própria casa do pai dele.
O povo local estranhava essa atividade do médium e começou
até a não mais comprar no armazém do patrão de Chico. O patrão acabou perdendo o que tinha e
ficou na miséria.
Desempregado, Chico conseguiu um emprego numa fazenda do
Ministério da Agricultura.
Continua no capítulo 2/10