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quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

PARTE V - SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS - CURITIBA - PR 5 A 7-12-16

     7ª Fala -  Sustentabilidade, Arquitetura e Uso do Solo
     Palestrante:  Profª Drª Maria da Graça Rodrigues Santos – da Universidade Positivo
    
     Edificações e a demanda por recursos ambientais
     Materiais – 60% - capital ambiental
     Energia – 50%
     Água – 50%
     Madeira – 60 a 90%
     Algumas práticas que são adequadas para minimizar o impacto ambiental nas edificações:
Ø  Captação de águas pluviais
Ø  Reúso de águas servidas
Ø  Processamento de resíduos
Ø  Captação de energia solar
     Capital Social / Capital Econômico / Capital Natural / Capital Cultural
     Citou um dos problemas da humanidade sobre os quais não se tinha foco até pouco temo atrás:    As imensas levas de refugiados de guerras e de catástrofes naturais.
     Citou de passagem um livro de referência no setor:    Rogers, edição de 2001.   “Cidades como pequeno planeta” – sobre cidades sustentáveis.
     Mostrou foto do edifício novo da prefeitura de Londres; o prédio Aqua Tower – em Chicago; o Studio Gang, etc.
     Mostrou também imagem do Museu do Amanhã, inaugurado no RJ, do arquiteto espanhol Calatrava.   (a concepção da obra lembra um esqueleto)
     Falou algo de preocupações com gabarito (altura do prédio), mobilidade urbana, densidade de obras num certo espaço, etc.
    
     8ª Fala -  Urban SIS – a climate servisse for European cities   -  palestrente pela Suécia
      Palestra pelo português Jorge Humberto Amorim – vinculado ao Meteorological and Hydrological Institute – SMHI – da Suécia
     Ele falou em português mas apresentou o PPT power point todo em inglês e o meu é pra lá de básico...
     Mostrou algumas realizações do Urban SIS   -  Tem a ver com acompanhamento de dados climáticos de interesse de cidades europeias.
     Copernicus Climate – Change Services -   Mostrou dados de um determinado micro clima de uma cidade.    No centro desta, temperatura de 32 graus Celsius, na periferia média, 31 graus e na mais afastada, mais perto da zona com vegetação natural, 30 graus no mesmo momento.

     9ª Fala -  (primeira da quarta feira, último dia do evento)
     Vulnerabilidade à Mudança do Clima
     Professora Dra. Manyu Chang – da Fundação Osvaldo Cruz  - ela é graduada em Economia pela USP e doutora em Meio Ambiente pela UFPr
     O trabalho de pesquisa dela pela Fiocruz é dentro do Plano Nacional para enfrentar as mudanças do clima.    O centro da pesquisa é focado no ser humano.    Uma das definições de Vulnerabilidade :   É a propensão a sofrer danos.   A mesma é usada pelo IPCC 2014.
     O projeto no qual ela trabalha pela Fiocruz mapeia locais de risco em áreas urbanas para que as prefeituras tenham ferramentas para evitar/amenizar riscos de deslizamentos com perdas de vidas humanas.     Há mapas município por município acessíveis pela internet.      O projeto cobriu seis estados, dos quais consegui anotar quatro:  PR, MS, AM e MA.
     Um dos parâmetros importantes é o grau de cobertura vegetal do município.    Ela disse que no Brasil até o ano de 2012 não se registrava de forma adequada e integrada os dados de ocorrências climáticas como enchentes e deslizamentos que ocorriam nos municípios, os chamados desastres naturais.      A partir de 2012 o governo federal passou a fazer esse controle (registro de dados) a partir de base em São José dos Campos-SP.
     Ela citou o exemplo da cidade litorânea de Guaratuba-PR cuja área urbana fica 75% em área de até 10 m acima do nível do mar.   Alto risco.     Citou mapa da CPRMN   da área federal de Produção Mineral que já vinha fazendo estudos de tipos de solos e riscos de deslizamentos, etc.      No BR são mais de mil municípios com certo grau de risco de catástrofes climáticas.     Bom é conhecer e ter estratégia para não ser pego de surpresa sobre algo que já é objeto de estudos e de alertas.
     Geralmente a Defesa Civil do município é que comunica ao órgão federal ocorrência do gênero.     Fomenta dados para o Atlas Brasileiro de Desastres Naturais  
     IS Índice de Sustentabilidade.    Envolve outros parâmetros como índice de doenças associadas ao clima  (dengue, etc.); índice de pobreza.      Mostrou que Londrina é uma cidade com muitos problemas na questão de doenças associadas ao clima interagindo com cinturões de pobreza.
     Os mais elevados índices de pobreza no Paraná estão concentrados no Centro do estado.        Aqui no leste do Paraná, tendendo para o rumo do Vale do Ribeira, temos Adrianópolis-PR que é um município com grande problema de população muito pobre e carência de infraestrutura.
     ICA Índice de Capacidade Adaptativa.       Destacou como exemplos extremos, caso de terremoto de uma mesma intensidade que mata milhares de pessoas na pobre Haiti e mata poucas pessoas no rico Japão.
     Citou o Índice Firjan   (Federação das Indústrias do RJ) de Desenvolvimento Municipal.  Tem para muitos e muitos municípios do Brasil.
     Projeção para os anos 2041 a 2070 -   No PR, as regiões que tendem a sofrer mais por falta de chuva são das da Região Metropolitana e do nosso Litoral.    Altas concentrações urbanas e poucos mananciais nas proximidades.
     Robustez da Metodologia inclui abrangência.    Ela diz que há o Programa e o modelo que deve ser abastecido com Dados enviados pelos Estados de forma a manter tudo sempre atualizado.   Assim haverá instrumentos para planejamento de ações.
     Ela atua/atuou numa dependência na Fiocruz em MG.   Projeto Vulnerabilidade
     changmanyu@gmail.com                  41- 999677170

    
    
    

    
    

     

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