7ª Fala - Sustentabilidade,
Arquitetura e Uso do Solo
Palestrante: Profª Drª Maria da Graça Rodrigues Santos –
da Universidade Positivo
Edificações e a
demanda por recursos ambientais
Materiais – 60% -
capital ambiental
Energia – 50%
Água – 50%
Madeira – 60 a 90%
Algumas práticas que são adequadas para
minimizar o impacto ambiental nas edificações:
Ø Captação de águas pluviais
Ø Reúso de águas servidas
Ø Processamento de resíduos
Ø Captação de energia solar
Capital Social /
Capital Econômico / Capital Natural / Capital Cultural
Citou um dos
problemas da humanidade sobre os quais não se tinha foco até pouco temo
atrás: As imensas levas de refugiados
de guerras e de catástrofes naturais.
Citou de passagem
um livro de referência no setor:
Rogers, edição de 2001. “Cidades
como pequeno planeta” – sobre cidades sustentáveis.
Mostrou foto do
edifício novo da prefeitura de Londres; o prédio Aqua Tower – em Chicago; o
Studio Gang, etc.
Mostrou também
imagem do Museu do Amanhã, inaugurado no RJ, do arquiteto espanhol Calatrava. (a concepção da obra lembra um esqueleto)
Falou algo de
preocupações com gabarito (altura do prédio), mobilidade urbana, densidade de
obras num certo espaço, etc.
8ª Fala - Urban
SIS – a climate servisse for European cities
- palestrente pela Suécia
Palestra pelo
português Jorge Humberto Amorim – vinculado ao Meteorological and Hydrological
Institute – SMHI – da Suécia
Ele falou em
português mas apresentou o PPT power point todo em inglês e o meu é pra lá de
básico...
Mostrou algumas
realizações do Urban SIS - Tem a ver com acompanhamento de dados
climáticos de interesse de cidades europeias.
Copernicus Climate
– Change Services - Mostrou dados de um
determinado micro clima de uma cidade.
No centro desta, temperatura de 32 graus Celsius, na periferia média, 31
graus e na mais afastada, mais perto da zona com vegetação natural, 30 graus no
mesmo momento.
9ª Fala - (primeira da quarta feira, último dia do
evento)
Vulnerabilidade à Mudança do Clima
Professora Dra.
Manyu Chang – da Fundação Osvaldo Cruz -
ela é graduada em Economia pela USP e doutora em Meio Ambiente pela UFPr
O trabalho de
pesquisa dela pela Fiocruz é dentro do Plano Nacional para enfrentar as
mudanças do clima. O centro da
pesquisa é focado no ser humano. Uma
das definições de Vulnerabilidade : É a propensão a sofrer danos. A mesma é usada pelo IPCC 2014.
O projeto no qual
ela trabalha pela Fiocruz mapeia locais de risco em áreas urbanas para que as
prefeituras tenham ferramentas para evitar/amenizar riscos de deslizamentos com
perdas de vidas humanas. Há mapas
município por município acessíveis pela internet. O projeto cobriu seis estados, dos quais
consegui anotar quatro: PR, MS, AM e MA.
Um dos parâmetros
importantes é o grau de cobertura vegetal do município. Ela disse que no Brasil até o ano de 2012
não se registrava de forma adequada e integrada os dados de ocorrências
climáticas como enchentes e deslizamentos que ocorriam nos municípios, os
chamados desastres naturais. A
partir de 2012 o governo federal passou a fazer esse controle (registro de
dados) a partir de base em São José dos Campos-SP.
Ela citou o
exemplo da cidade litorânea de Guaratuba-PR cuja área urbana fica 75% em área
de até 10 m acima do nível do mar. Alto
risco. Citou mapa da CPRMN da área federal de Produção Mineral que já
vinha fazendo estudos de tipos de solos e riscos de deslizamentos, etc. No BR são mais de mil municípios com
certo grau de risco de catástrofes climáticas. Bom é conhecer e ter estratégia para não
ser pego de surpresa sobre algo que já é objeto de estudos e de alertas.
Geralmente a
Defesa Civil do município é que comunica ao órgão federal ocorrência do gênero. Fomenta dados para o Atlas Brasileiro de Desastres Naturais
IS Índice de
Sustentabilidade. Envolve outros
parâmetros como índice de doenças associadas ao clima (dengue, etc.); índice de pobreza. Mostrou que Londrina é uma cidade com
muitos problemas na questão de doenças associadas ao clima interagindo com
cinturões de pobreza.
Os mais elevados
índices de pobreza no Paraná estão concentrados no Centro do estado. Aqui no leste do Paraná, tendendo para
o rumo do Vale do Ribeira, temos Adrianópolis-PR que é um município com grande
problema de população muito pobre e carência de infraestrutura.
ICA Índice de
Capacidade Adaptativa. Destacou
como exemplos extremos, caso de terremoto de uma mesma intensidade que mata
milhares de pessoas na pobre Haiti e mata poucas pessoas no rico Japão.
Citou o Índice
Firjan (Federação das Indústrias do RJ)
de Desenvolvimento Municipal. Tem para
muitos e muitos municípios do Brasil.
Projeção para os
anos 2041 a 2070 - No PR, as regiões
que tendem a sofrer mais por falta de chuva são das da Região Metropolitana e
do nosso Litoral. Altas concentrações
urbanas e poucos mananciais nas proximidades.
Robustez da
Metodologia inclui abrangência. Ela
diz que há o Programa e o modelo que deve ser abastecido com Dados enviados
pelos Estados de forma a manter tudo sempre atualizado. Assim haverá instrumentos para planejamento
de ações.
Ela atua/atuou
numa dependência na Fiocruz em MG. Projeto Vulnerabilidade
changmanyu@gmail.com 41- 999677170
Nenhum comentário:
Postar um comentário