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quarta-feira, 7 de junho de 2023

CAP. 08/25 - fichamento do livro - UMA GUERRA CONTRA O BRASIL - sobre a Lava Jato - Autor: EMÍLIO ODEBRECHT

 capítulo 8/25

 

         Pagina 65 -  Abuso de autoridade, a principal arma dos procuradores federais

         Dia 01-12-21 a Folha de São Paulo noticiava que um juiz do STJ considerou que em vários processos da Lava Jato havia crime eleitoral e deveriam ser julgados pelo TSE e que Moro não era competente para as decisões.

         O juiz do STJ declarou: “Reconheço a incompetência da Justiça Federal para processar e julgar o presente feito”.   

         Os policiais federais nas buscas em 2015 se precisavam de acesso a determinados setores das empresas, entravam em contato por WhatsApp com Moro e pelo próprio Zap recebiam o respaldo do juiz para agir.

         O justiceiro Sergio Moro em ação

         Quando Emílio faz contatos com advogados para defenderem a Odebrecht em Curitiba, eles afirmaram a mesma opinião:  “a Lava Jato não é um processo judicial.  É um processo midiático”.

         As ações da Vara do Moro     ...”sem nenhum controle e de certa forma, protegidos pelo TRF4 de Porto Alegre que se comportava como se estivesse refém das decisões de Curitiba”.      Página 72

         Frase da advogada criminalista Luiza A.V. Oliver, mestre em Direito Penal pela NY University no livro O Livro das Suspeições, página 235:

         “O mal dos justiceiros é que, a pretexto de fazerem o bem, desviam-se da lei para, ao fim e ao cabo, imporem seu próprio código de moral, o que subjetivamente entendem ser o certo”.

         Na escalada que alimenta o ódio deles, a Odebrecht vira “case” nos USA.

         Emílio diz que ouviu de um dos procuradores da Lava Jato sobre as prisões para forçar delações:    “Passarinho na gaiola canta mais do que solto”.

         Moro tinha consciência da fragilidade jurídica de grande parte de seus atos, e por isso usava sentenças e decisões para conquistar a opinião pública, dando-lhes completa publicidade...”

         ...”fortalecia a força tarefa e amedrontava ainda mais os tribunais superiores.”

         Antes da Lava Jato, em 2009, Moro participa de evento em Fortaleza na conferência anual da Polícia Federal.   Ele era convidado assim como a procuradora americana Karina Moreno-Taxman, que  atuava na Embaixada dos USA no Brasil.    No discurso dela, o eixo da estratégia:   “A disseminação do ódio”.    “Em caso de corrupção, você tem que correr atrás do rei de uma maneira sistemática e constante para derruba-lo.     Para que o judiciário possa condenar alguém por corrupção é necessário que o povo odeie essa pessoa.”

         “Naquele tabuleiro da política do xadrez o rei é Lula”.

         Dirigentes das empreiteiras presos.  Pressão psicológica neles e nos familiares deles.        ...”nos calamos.  Não denunciamos, então, o que ocorria na cela de Curitiba”.

         Na época o Grupo Odebrecht entre empregados diretos e terceirizados, tinha 250.000 pessoas.   Estes e seus familiares somariam ao redor de um milhão de pessoas.

        

         Continua no capítulo 09/25

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