Total de visualizações de página

terça-feira, 13 de junho de 2023

CAP. 11/30 - fichamento do livro - UMA GUERRA CONTRA O BRASIL - (sobre a Lava Jato) - Autor: EMÍLIO ODEBRECHT

 capítulo 11/30                leitura em maio/junho de 2023

 

 

         Até os nomes das fases da Lava Jato eram batizadas com títulos chamativos para atrair a mídia e a opinião pública.

         O país pagaria um preço alto por ter se deixado enganar.    A Operação envenenou a política.   Aumentou a violência verbal e até física.

         “Os extremos do espectro ideológico, que até então viviam à margem, conseguiram cavar posições no centro do debate político  e de lá não mais saíram”.

         Nas ações o adequado seria “investigação da denúncia, acusação, julgamento e, se fosse o caso, punição aos envolvidos.   “Não a tática de terra arrasada”.

         Em 2018, ano de eleições, já se notava o dilema do ódio na população e o descrédito em relação à classe política em geral.

         Justiça e força tarefa da Lava Jato eram uma coisa só:  investigadores e juiz trabalhando juntos.    As agendas do pessoal da Lava Jato.   “Agendas, repito, políticas, econômicas e ideológicas.”

         ...”guiadas por propósitos espúrios e não pela busca da verdade”.     ...”vivíamos em um país com o Estado de Direito comprometido”.

         “Bota o Marcelo Odebrecht mais trinta anos de cadeia e ele faz acordo... quebraremos a espinha do Emílio Odebrecht”.    (página 98)

         Acordo de leniência para pessoas jurídicas e delação premiada para pessoas físicas.

         Destaca que os presos da Lava Jato foram deslocados para Curitiba, ficando longe das famílias e dos seus advogados.    

         ...”Uns mais, alguns um pouco menos – eram grosseiros, intimidadores, arbitrários  e autoritários ao extremo”.

         Ao todo, doze executivos da Odebrecht presos pela Lava Jato.

         Nas delações, verbas repassadas a políticos como verbas de campanha passaram a ser transformadas em corrupção pela Lava Jato.

         ...”porque eles, naquele momento, eram os donos da verdade”.

         Na Lava Jato fizeram buscas e levaram inclusive as agendas dos executivos entre os objetos para averiguação.   Nas agendas havia inclusive nomes de políticos e só figurar na agenda já era motivo de ligar à corrupção no entendimento dos procuradores.

         Até contatos com jornalistas, repórteres, ficaram sob suspeita no caso.

         Sendo que a empresa era procurada na rotina para opinar sobre o andamento da economia, sobre conjuntura e coisas do gênero.

         ... Sofrimento para nós...   “Nossas vidas, as de nossas famílias e a sobrevivência do Grupo Odebrecht estavam em jogo.”    Foram 17 meses até as assinaturas dos acordos de leniência, contados de 2015 em diante.

         Sofrimento das famílias atingidas.    Um diretor, bastava ser citado numa delação e já bloqueavam os bens dele, deixando as famílias em condição delicada.

         O pessoal da Lava Jato só ficou um tanto apreensivo quando notou que a dureza das ações contra a empresa punha ela em risco de quebrar e assim nem as multas seriam pagas.   E a população poderia deixar de ter simpatia pelo método adotado pela Lava Jato.

         “Eles tinham prazer em nos ver sangrar, mas temor de nos ver quebrar”.

         Acordo de leniência assinado em Curitiba dia 29-11-2016 e em Brasília.    No acordo fizeram parte como signatários, também pessoas dos USA e Suíça que de maneira “informal” ajudaram a Lava Jato.

 

                            Continua no capítulo 12/30

Nenhum comentário:

Postar um comentário