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quarta-feira, 3 de julho de 2024

Cap. 2 - FICHAMENTO DO LIVRO - SUKIYAKI DE DOMINGO - Escritora Coreana: BAE SU-AH - (2014)

 

capítulo 2                JULHO DE 2024

 

         Em tempo, sobre o capítulo 1 -   O que explica o nome deste livro, Sukiyaki de Domingo.      A primeira esposa de Ma vai até a casa dele muito constrangida com a missão de avisa-lo que os filhos do casal, crianças, querem muito ver o pai e sentem por isso.   Ma não está nem aí.   A ex ainda fica comovida com a miséria na qual ele vive com a companheira atual e sabendo que ele gosta muito de comer sukiyaki num restaurante simples da região, deixa dinheiro com a companheira dele para que eles tenham acesso ao prato tão do gosto dele.

         ...................

         “Escute.  Você não está me ouvindo, não?

         A mãe fitou a filha com insistência.  Era um olhar comparável a uma picada de cobra venenosa.

         Hye-run Bu, 20 anos, tem medo da mãe.    Trabalha na oficina de costura com a mãe e nada recebe.  Quer arrumar um emprego para ter seu ganho e para seus gastos, até por dica do namorado.

         Mas... “temia falar com a mãe mais do que temia a morte.”    Ou melhor, ela a amava  mais do que a morte.     

         Criar problemas com a mãe era a última coisa que queria no mundo”.

         A mãe criou ela sozinha.   Filha única, pela tradição do seu povo, tinha que guardar a virgindade e cuidar da mãe até a morte desta.

         A mãe costureira não tinha conta bancária.   Não confiava em bancos.  Guardava o dinheiro em casa.   No colchão, em vãos pela casa.

         Os homens gastam o dinheiro das mulheres.   Se ela tivesse um filho menino, não teria ficado com ele.

         “A ambição traz a infelicidade da mulher”. 

         No passado um homem dormiu duas vezes com ela e roubou todas as economias dela.

         Por isso era preciso ficar longe dos homens se quisesse proteger suas economias.

         O medo de um dia a filha gastar o dinheiro dela.   Se acontecer...

         “Vou lhe tirar o coração e mastiga-lo cru”.

         Não dando um tostão à filha, esta não teria como abandonar a mãe.

         A mãe de Hye de  madrugada contando o dinheiro e a filha chega.  A mãe ficou em pânico.  Nunca contava dinheiro perto da filha.    Dá a desculpa de que tem que ir pagando as contas do antigo marido, pai da sua filha.   E ainda culpa a filha pelo pai que ela teve.

         “Deixa a filha com cara de choro por culpa do pai”.

         A mãe faz drama dizendo que foi abandonada por todos e se preocupa se sua única filha abandona-la.

         O pai da moça não era tão mal assim e nem as deixou com dívidas grandes como dizia a mãe.   A mãe aumentava tudo e enganava a filha para te-la ao seu lado.

         A jovem tinha sido criada com oitenta por cento de sentimento de culpa e vinte por cento de bolacha de chocolate.  Dai que era gorda com seus setenta quilos.

         Capítulo – Retrato de um intelectual

         A sociedade e suas mazelas.   “Nós não admitimos os perdedores na sociedade.  Porque achamos que eles já tiveram chances suficientes.”     ... são indolentes   .... Foram eles que optaram por isso. (pela vida miserável)

         Quando Hye-jeon Park se separou de Ma, não tinha nenhum amigo por perto.     Antes, quando estava casada com Ma, eles frequentavam rodas de amigos intelectuais como Ma.    Quando se separaram, ela e Ma foram isolados pelo grupo de ex amigos intelectuais.

         Ela, antes do casamento, fez faculdade.  Casada, se isolou dos colegas de universidade.

         ... colegas do passado que agora estavam casadas com funcionários públicos ou professores endividados para sempre”.

         Hye separada de Ma e as crianças perguntavam pelo pai e estranhavam o fato de não mais poderem praticar esqui e balé.

         Doo-yeon Baik era um orador nato.

         Fez muitos elogios à ex esposa de Ma.   O pai de Doo tinha uma empresa textil.  Doo voltou para a universidade para fazer um mestrado.   “Após acabar com a empresa do pai”.

         O galanteador falido, Doo tentando conquistar a colega dos tempos da universidade.   Ela, agora, separada de Ma e tem os filhos para criar.

         ...”agora sou a responsável pelos meus filhos.   Não ousaria pensar em outras coisas.”

         Hye-jeon diz ao amigo que está pensando em se mudar para a periferia mas ela não gosta da periferia.  “Ela não tinha a mínima vontade de viver como viveram seus pais”.   Pobres e de periferia.

        

         Continua no capítulo 3

segunda-feira, 1 de julho de 2024

Cap. 1 - FICHAMENTO DO LIVRO - SUKIYAKI DE DOMINGO - Escritora Coreana: BAE SU-AH (2014)

 



FICHAMENTO DO LIVRO – SUKIYAKI DE DOMINGO

Autora:  Bae Su-ah         (coreana)     01-07-2024

 

         O livro é composto de 18 contos interligados num livro de 300 páginas.   Traduzido para o português em 2014

         Tive informação deste livro no nosso Grupo de leitura no Sesc da Esquina em Curitiba que se reúne todas as quintas-feiras.

         É o primeiro livro escrito por uma autora coreana que leio.  Vamos à obra:

         Ele e a esposa no restaurante.  Ele, Ma, que em coreano seria cavalo.  Kyung, esposa de Ma.  

     ... Ela disse ao marido por roupa porque iriam ter visita.   E para ele não ficar com o pintinho de fora, pequeno como um sapo.

         A ex mulher de Ma visitando o casal.  Ela chega e tira os sapatos antes de entrar.   Ma não quis saber da ex como estão seus filhos.   Ele acrescenta à ex:   ...”fico feliz em rever a sua bunda...”   ... eu penso é na sua ___ta.

         Dois anos atrás, Ma era professor de uma universidade nacional... hoje em dia até baba.

         ... filha meiga.    E sempre ela quer falar do pai...

         Conto 2   Mandu, bucho e queijo.

         A ex de Ma, Hye-jeon, fez faculdade junto com ele.   Aluna mediana, filha de um taxista.    A mãe dela tocava um mercadinho da família na periferia da cidade.   Eram remediados.

         Ela casou-se com Ma, cuidava da casa e tiveram dois filhos.   A esposa de Ma achava que ele comia muito depressa e que ele deveria comer mais devagar.

         A esposa de Ma corre o dia todo com as tarefas da casa, cuidar das crianças, cobrar as tarefas da escola, ligar para os parentes e tudo o mais.    

         Ele poderia achar que ela ficava em casa sem fazer nada.   Mesmo ela realizando todo esse trabalho maravilhoso no lar.

         A babá diz à mãe da criança que está afobada.

         - Que coisa!  Os maridos não ajudam mesmo.   Comer mandu recheado com queijo e bucho.

                  “Os lábios de Ma incharam como um rato morto”.

         Os filhos com cachumba.

         Os amigos de Ma do tempo de colégio, que atuava em outra área e em outra cidade, visitou ele e a esposa, depois de tentar contato por telefone sem sucesso.

         Veio sem avisar, após as tentativas de contato, e Ma estava internado e o amigo se identificou para a esposa dele, deixou um cartão com o número do telefone dele e foi embora.   Era para ela entregar o cartão para Ma e ela por esquecimento guardou o cartão e não entregou ao marido.    Mais adiante, quando Ma voltou do hospital, viu o cartão e ficou achando que a esposa teve algum caso com o amigo.  

         Capítulo – Sociedade patriarcal

         Won, a moeda da Coréia do Sul.

         A segunda mulher de Ma estoura com ele porque só ela trabalha, dá duro num restaurante para sustentar a casa.

         Não quer desculpa do marido.

         “Vai trabalhar e vê se traz dinheiro para casa.  Divida esse peso comigo!”

         A mulher ainda irada por ele nem dar uma lavada no banheiro da casa.

         “Os homens não prestam mesmo.  Eles só servem para babar pelo dinheiro e pela __ das mulheres”.

         A mulher tentou arranjar um emprego para o marido.   Arranjou numa vidraçaria e ele não aceitou.

         Ela desabafa:   “Não vejo a hora dele cair morto.   Se fosse um porco, fazia um churrasco dele”.

         ...homem estudado... grande coisa.  Isso não enche a barriga de ninguém.

         Ma era o terceiro casamento de Kiyug, mãe do jovem Sae-won.

         Sae, agora jovem, que foi abandonado pela mãe aos cinco anos de idade, agora pede dinheiro para a mãe.  Ele quer sair com os amigos.

         Capítulo – Santa mãe e filha.

         Hyun-jeong Pyo trabalhava seis dias por semana, dez horas por dia.   Isso numa oficina de costura.  Cabeça baixa o dia todo.   Ela chegou a trabalhar no atelier de um estilista que fazia roupas chiques.    Hye-ryn, a filha dela era bonita mas era gorda, setenta quilos.

         A mãe queria saber com quem a filha ia sair.   A filha disse que era com a amiga que a mãe já conhecia.   A mãe destaca:  Aquela sua amiga “magra”.    A filha da costureira querendo sair passear com amigas e amigos e a mãe costureira querendo detalhes de quem vai passear com ela.

 

         Continua no capítulo 2