RESUMO – LIVRO – O PODER AMERICANO E OS NOVOS
MANDARINS - AUTOR: NOAM CHOMSKY
Parte
2/13 - junho – 2020
Autor do
fichamento – leitor Orlando Lisboa de Almeida
Página
19 - Governo americano liberal impondo
ao mundo... a “justiça e humanidade” e o povo americano “com a mente e a
consciência embotadas por um excesso de bens... “
Jovens
estudantes se organizando e protestando contra a Guerra do Vietnã em
curso. “Uma coisa é certa: não devemos nunca nos esquecer esses
crimes”. Nos USA os jovens com o
poder de decidir sobre a guerra apoiada pelos liberais do poder. ...”resultado
de mudanças nas faculdades, de uma formação que dava ênfase aos estudos
clássicos para outra que privilegia os valores políticos e econômicos”.
Neste
trecho a seguir o autor se refere ao trabalho científico de meio século atrás,
anos 1920 aproximadamente, obra de Randolph Bourne que atribui aos intelectuais liberais radicais de 1917... a
falta de sensibilidade para com as vitimas das guerras. E já nessa época Bourne já captava entre a
juventude americana setores que ficavam inconformadas com a guerra e isto veio
se tornar mais forte na década de 60 quando os jovens com força tomaram as ruas
para protestar, desta vez contra a Guerra do Vietnã pela forte presença
americana na mesma. O pesquisador lá
nos anos 20 já destacava: “A
insatisfação (dos jovens) pode ser o início de uma promessa”.
Chomsky
diz: “Devemos aprender... evitar a arrogância e a divisão que tem
constituído a maldição da esquerda e nos unirmos para resistir a essa
repressão...” (aos atos contra a
Guerra).
24 –
Fotos de agência de notícias sobre o Vietnã.
Crianças de aldeia sem teto por causa da guerra.
25 –
“Creio ser esta a primeira vez na história que um país exibe tão aberta e
publicamente seus próprios crimes de guerra”.
“Ou será que mostra apenas que nos tornamos
imunes ao sofrimento”.
“A
política americana é uma política de acomodação que consegue descartar quaisquer
considerações de ordem moral.”
25 –
Quando Martin Luther King foi assassinado, Kenneth Clark declarou que “temos
que chorar por este País”.
27 –
Narra a carta de uma americana do SIV no Vietnã. SIV Serviço Internacional de
Voluntariado. Ela narra o que vê. “Estão os americanos arrebanhando o povo em
ilhas de proteção e varrendo o resto do mapa para não sobrar nem povo nem
coisas”. Depois, reconstruir...
Essa
carta foi publicada no Boston Globe de maio de 1968.
“Os
americanos amontoaram os aldeões (mulheres e crianças) em acampamentos de
refugiados para deixar o país como zona livre para bombardeios e vem sociólogos
de Harvard falar em conferência que aquilo era “reurbanização”. O americano dirigente da SIV ficou tão
indignado com as atrocidades que presenciou no Vietnã que, após nove anos no
cargo, pediu demissão.
30 – Rio
Vermelho no Vietnã tem grandes várzeas com diques para controle da água e
irrigação de arroz. No Norte do Vietnã
em conflito, 17 milhões de vietnamitas.
Os USA com aviões bombardeava os diques para acabar com as lavouras e
assim também inundava as aldeias, matava pessoas e destruia colheitas.
O autor
destaca que... “cabe lembrar que o Alto
Comissário alemão Seyss-Inquart foi condenado à morte pelo Tribunal de Nuremberg
por ter aberto diques na Holanda no momento da invasão aliada. (quando o adversário já estava batido).
No caso
dos americanos, nada de punição por crime de guerra...
31 –
Museu de Ciência e Indústria de Chicago em tempo de guerra do Vietnã. Fazia
um simulado onde crianças visitantes, num helicóptero de guerra sobrevoavam o
Vietnã e explodiam cabanas, pontes, depósitos de munições, diques. Ao explodir cabanas (teoricamente matando
gente dentro), acendia uma luzinha. As
crianças se divertiam junto com seus pais... Os pacifistas protestaram forte na
exposição.
O autor pergunta: O que pensar de um país deste?
Ele diz que os USA precisam de uma
desnazificação. Lamenta que países de
fora não tem força para cobrar dos USA outro tipo de postura e que as ações
contra isso tenham que ficar no âmbito interno.
Diz que
a maioria dos americanos que são contra a guerra do Vietnã não foi por piedade
ou escrúpulo. Foi primeiro, por pagar um
elevado custo da guerra; segundo, porque viram que a resistência do Vietcong
(os do Vietnã do Norte) era maior e que não se vislumbrava uma vitória dos USA
no caso (como de fato, os USA perderam aquela guerra).
O autor
cita trecho da manifestação de Einstein pela paz e depois a celebre frase
atribuída a ele quando perguntado como seria a terceira guerra mundial. O cientista teria respondido que sobre a
terceira, não sabia, mas a 4ª seria a pedradas e cacetadas.
41 –
Objetividade e Pensamento Liberal -
capitulo
42 – O
poder da indústria militar é tanto que nem o Meio Acadêmico consegue colocar
freio. Pelo contrário, até a Academia
ajuda nisso. Fica difícil a situação da
Ciência Social. Cientistas Sociais “que deveriam atuar como críticos
responsáveis e independentes pelas políticas governamentais, ao contrário,
estão aderindo ao militarismo”.
...” a
universidade deixa de assumir suas responsabilidades para com seus alunos, como
trai a confiança pública nela depositada.”
continua na postagem seguinte.....