RESUMO – LIVRO – O PODER AMERICANO E OS NOVOS
MANDARINS - AUTOR: NOAM CHOMSKY (cidadão americano)
Parte
8/13 - junho – 2020
Autor do
fichamento – leitor Orlando Lisboa de Almeida
Página
287 – Em 1967 (na guerra). “O poder
americano é tamanho que nenhuma força externa pode exigir que prestemos
contas”.
Neil
Sheehan , após três anos como correspondente de guerra no Vietnã: “em nome de seus objetivos estratégicos e
políticos, os USA estão.. protegendo uma estrutura social vietnamita não
comunista que não é capaz de se defender e que talvez não mereça ser
defendida”. “Idealismo e dedicação são
quase sempre prerrogativa do inimigo”.
“No
Vietnã somente os comunistas representam a revolução e a mudança social e não
obstante sua brutalidade e impostura, continuam sendo os únicos vietnamitas
capazes de arregimentar milhões de seus compatriotas para o sacrifício e a
provação em nome da Nação, e o único grupo que não depende das baionetas
estrangeiras para sobreviver”
290 –
Secretário da Defesa dos USA Robert Mc Namara:
“Temos inclusive o direito de usar nosso poderio militar para promover
mudança política e social” (se
referindo ao Vietnã)
No
Vietnã usam a força para obter a “reestruturação da sociedade vietnamita”
292
- Os americanos usaram seus aviões, lançaram
bombas de napalm que incendeia florestas para desalojar inimigos. Usaram napalm na Guatemala e também no
Vietnã.
294 – Na
Índia. Ação imperialista da
Inglaterra. “Lorde Cornwallis, cujo
‘acordo permanente’ para a Índia em 1793 restaurou a sociedade nas aldeias
criando uma aristocracia fundiária segundo o modelo britânico.” Nessa forma, o rico proprietário passou a
apoiar os ingleses e exercer o controle sobre os pobres.
294 – O
autor sobre os USA. “O extraordinário é
que ainda hoje sejamos capazes de agir com tão pouca consciência do que estamos
fazendo, de assim nos enganar a nós mesmos, embora a não muitos outros, com a
clássica retórica de um imperialismo há muito decaido”.
296
- Cita o famoso general Mc Arthur que já
em 1900 cita a ação militar imperialista dos USA nas Filipinas. Em resumo ele
diz que essa de tentar fazer a cabeça do povo não funciona bem pois basta uma
pessoa espalhar ideias contra o sistema
imposto e causa rebelião em seu meio.
O autor
citou isto para mostrar que a ação dos USA no Vietnã não é a primeira do
tipo... Há citação expressa da
estratégia de longo prazo dos USA de domínio imperialista ao Sudeste
Asiático. As Filipinas e a luta pela
independência eram um calo no sapato dos USA e por isso agiram com força e sem
direito. Mais de 100.000 filipinos
morreram na luta pela independência.
As
Filipinas estavam sob o jugo da Espanha, mas se falhasse a luta pela
independência, também alemães e japoneses estariam de olho pela então colonia
espanhola.
299 – No
decorrer da Guerra do Vietnã. Estudo de
Howard Zinn sobre a agonia do povo do Vietnã com o bombardeio americano. “Ficamos ouvindo com a apatia de um povo que
nunca foi bombardeado, que sempre foi aquele que bombardeava”.
302 – Destaca
alguns termos do modus operandi dos USA.
Política de repressão e “reestruturação” disfarçadas de anticomunismo e
preservação da ordem. (na força).
309 –
Laos (país asiático). Até 1959 ... os
USA, violando o Tratado de Genebra, forneceu armas e treinamento militar ao
povo do Laos. Treinamento dentro do
país. Militares americanos à paisana
para disfarçar.
311 – A
China e as ações para se organizar e equacionar o problema da fome após um
século de degradação. O autor cita relato de K.S.Karol e este diz
que os americanos, os bem nutridos, espalharam propaganda nos países pró USA se
regozijando da tal fome da China, inclusive fantasiando tudo. O articulista diz que os USA, no seu discurso
anticomunista e imperialista, pinta a China como ruim e faminta enquanto há,
sim, fome em muitos países pró americanos.
314 –
“Alguns anos atrás o Primeiro Ministro do Ceilão comentava que ‘a melhor forma
de ajuda que os USA podem conceder a países pequenos consiste em se abster de
interferir em suas questões’ “.
318
- Já em Saigon (no Vietnã), perto da
derrota americana. Mais de 1.000 aviões
americanos destruídos por foguetes de 122 mm
320 – Os
USA saíram perdedores, corridos, da Guerra do Vietnã e Lindon Johnson deu adeus
à reeleição. Estava tão impopular com
os resultados da guerra que anunciou que nem concorreria ao segundo mandato.
Frase
que encerra este capítulo – página 321
“... de
que o poder, os recursos e as capacidades técnicas dos USA devem ser usados
para construir, e não para reprimir ou ‘conter’ ou destruir”.
335 –
Resultado da pesquisa feita pelos USA pelo Instituto Gallup em 1967 sobre a
Guerra do Vietnã. Consultados em 11
países, inclusive o Brasil (o maior da
A.Latina).
Eram
quatro alternativas:
A – Os
USA começarem a retirada militar do Vietnã -
B –
manter o ritmo da guerra
C –
intensificar os combates
D – Sem
opinião................. –
Quem
destoou dos resultados foi os USA. A
31%; B – 10%; C 53% e D 6%.
Países
ouvidos na pesquisa: Finlândia, Suécia,
Brasil, França, Índia, Alemanha Ocidental, Argentina, Inglaterra, Canadá, USA e
Austrália.
Constato
que curiosamente o Brasil dos anos 60 acompanhou a média dos resultados de
outros países nessa pesquisa, se colocando contra a guerra. Há na tabela os resultados dos países e
destaco de Brasil e França que foram próximos entre sí e dentro da linha geral
dos demais, excluindo os USA. Brasil //
França - A – 76/72% - B – 5/8%; C 5/5% - D 14/15%
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