RESUMO – LIVRO – O PODER AMERICANO E OS NOVOS MANDARINS - NOAM CHOMSKY - jun/20

RESUMO – LIVRO – O PODER AMERICANO E OS NOVOS MANDARINS -   AUTOR:  NOAM CHOMSKY (cidadão americano)

         Parte 13/13     (final)   -      junho – 2020

Autor do fichamento – leitor Orlando Lisboa de Almeida

   

         Como as autoridades não enxergam que estão violando a carta das Nações Unidas?   Esta é a suprema lei?   Os USA ao acatar o Vietnã desrespeitaram o Acordo de Genebra de 1954.

         Página 425 – “Curtis LeMay (General da Força Aérea americana) , com sua alegre proposta de que bombardeemos nossos inimigos até voltarem à Idade da Pedra.”   (na guerra do Vietnã)

         Se fosse a Russia ou a China que tivessem feito aquela guerra arrasadora no Vietnã os americanos estariam todos “explodindo de indignação moral com crimes tão monstruosos”.

         428 – Foram na passeata para protestar contra o recrutamento de jovens para as tropas e contra a guerra.   As tropas federais agiram contra os manifestantes.  O autor e outros manifestantes foram presos, dentre estes, vários estudantes.   Detidos por “perturbação da ordem”.

         431 – Caixões chegando aos familiares dos soldados aos familiares.   Coloca o pessoal que defende a guerra em desespero.     “Fala-se menos de levar a liberdade e democracia aos sul vietnamitas e mais no interesse nacional”.    (coisas valendo mais do que vidas)

         “Podemos perguntar quem tem interesse em 100.000 baixas e um gasto de 100 bilhões de dólares (de 1967) para tentar subjugar um pequeno país do outro lado do mundo.   (Gasto com a Guerra do Vietnã)”.

         “E devemos aqui enfatizar algo que só pode ser óbvio para qualquer pessoa com um mínimo de inteligência política que o problema do mundo atualmente não é conter a China, mas conter os USA”. 

         Ele cita que nos USA tem Comitês de Cidadãos que potencialmente discutiriam a questão da guerra.

         435 – Todos participamos da guerra em maior ou menor grau, no mínimo, pagando impostos.

         436 – Cita Bernard Fall pouco antes de morrer.   Previu o desfecho da guerra do Vietnã ainda em curso.    “Os americanos são capazes de destruir, mas não de pacificar”.

         440 – “A resistência é um ato de livre arbítrio”.

         447 – Ele destaca o fato do povo americano e as autoridades políticas locais praticamente ignorarem os resultados de pesquisa internacional do Gallup que deu no exterior o resultado amplo pedindo o fim da guerra do Vietnã.

         452 – Criaram a Ong RESIST para ajudar a organizar a resistência à guerra.

         453 – Busca de atender às necessidades humanas, inclusive a necessidade humana de demonstrar compaixão.

         455-  Os USA... “tornaram-se a potência mais agressiva do mundo”.   A maior ameaça à paz, à autodeterminação e à cooperação internacional.

         Reconhece, por outro lado, que nos USA há grande liberdade para expor idéias.   “Podemos falar, escrever, organizar-nos”.

         Isto ao menos favorece aos que se organizam pela resistência.

         “Pode contribuir para salvar outros países pequenos do destino do Vietnã, e mesmo para salvar o mundo de uma catástrofe indescritível”.

         457 – Marx já disse que era da Ásia  que a onda viria para o Ocidente.  E que isto está se mostrando realidade.   A China à frente.

         459 – O autor faz um resumo dos USA após a recessão de 1930.  Eles com 9 milhões de desempregados.  Depois a II Guerra Mundial.  Lançado o New Deal.   Concentrou renda, aumentou a discriminação e segregação social nos USA.

         Indústria e governo juntos a construir misseis e navios de guerra ao invés de investir no transporte público, investiram em carros para usar o petróleo.   Ao invés de desenvolver atividades produtivas inclusive no Oceano (com obtenção de alimentos), optaram por subsidiar  para a agropecuária produzir menos.   Tudo deixou o sistema mais injusto.

         Marx e a análise do autor (resumo do resumo):    “A questão de saber como as revoluções asiáticas acabarão com o tempo repercutindo na América e, através da América, na Europa é mais concreta.   É uma questão que não requer especulação, mas comprometimento, idéias e ação.”

                        Fim do resumo.    21-junho-2020

                             orlando_lisboa@terra.com.br

                 (Eu uso bastante o Facebook também como espaço de cidadania, debatendo problemas atuais.   Caso alguém queira trocar alguma idéia sobre este livro ou outros deste blog ou mesmo temas postados no Facebook, sempre serão bem vindos).    Fraterno abraço.