Total de visualizações de página

domingo, 21 de junho de 2020

RESUMO - LIVRO - O PODER AMERICANO E OS NOVOS MANDARINS - NOAM CHOMSKY - JUN/2020

RESUMO – LIVRO – O PODER AMERICANO E OS NOVOS MANDARINS -   AUTOR:  NOAM CHOMSKY
         Parte 7/13      -      junho – 2020
         Autor do fichamento – leitor Orlando Lisboa de Almeida
         Página 244 – O autor fala do caso de Cuba.   Os USA recusam  a aceitação ao Presidente Grau e indiretamente provoca a deposição dele e assume Fulgêncio Batista, afinado com os americanos.
         Argumentos dos americanos.... “empenhamo-nos numa espécie de imperialismo do bem estar”...
         261 – Capítulo – A Lógica da Retirada
         264 – Os especialistas no tema tinham a olhos vistos que a guerra do Vietnã era um típico gesto imperialista dos USA e deixaram isso expresso em vários documentos aqui citados.
         217 – No Vietnã do Sul, 80% do campesinato (povo da atividade rural) era a favor dos Vietcong (comunistas) e na cidade de Saigon inclusive havia muita gente simpática aos Vietcong.
         Matéria do jornal NY Times sobre a falta de apoio do povo do sul vietnamita à luta contra os Vietcong.  “Se os sul vietnamitas (“aliados” aos americanos) não são capazes de encontrar apoio para o governo na própria população, é improvável que estrangeiros brancos possam fazê-lo por eles”.
         267 – Um dos principais generais do Vietnã do Sul fez um relato às autoridades americanas.  (citado na bibliografia do livro).  Diz que o confronto com os comunistas tem um lado militar e um político.  Ele tem certeza que no lado militar, os do sul, ajudados pelos USA são fortes, mas são fracos do lado político.   E sabe que o Vietcong é forte do lado político (tem apoio do povo).
         Assim ele via que mesmo que batessem militarmente o Vietcong, logo estes dominariam o Vietnã pelo lado político.   (mesmo assim esticaram a guerra por muito mais tempo).
         Sugere que se permitisse a militância política no Vietnã do Sul e se formasse um governo com apoio do povo e aí haveria meio de se chegar à paz.   Cita inclusive o monge budista Thich Nhat Hanh, autor do livro (que li) “Vietnã: Lótus num mar de Fogo”.     Fiz resumo deste livro e já publiquei no blog.    www.resenhaorlando.blogspot.com.br
         269 – Havia fartos estudos e relatos de que o único representante que se ligava ao povo do Vietnã do sul era a FNL Frente Nacional de Libertação, comunista.     Os americanos ignoraram isso e mantiveram a guerra.
         O autor cita o anti comunista Denis Warner que trabalhou na região do conflito, antes do mesmo ocorrer.    “Em centenas de aldeias do Sudeste Asiático, os únicos que trabalham junto à população para a melhoria de suas condições de vida são os comunistas”.    E que os ataques americanos empurraram mais o povo para adesão aos comunistas.   (o povo do Vietnã é em grande parte budista e até por crença, um povo da paz).
         270 – No primeiro ano de guerra, triplicaram as adesões ao exército dos comunistas no Vietnã.  Ao contrário, no sul os jovens faziam por escapar da convocação achando que a guerra era dos americanos e não deles.     No Sul, 2 milhões de refugiados pela Guerra.
         Como logo após os americanos, por via aérea liquidavam os soldados das áreas rurais, os vietnamitas comunistas retomavam as áreas e para evitar isso, os americanos adotavam então a técnica da terra arrasada, jogando bombas para tornar inviável agricultura, alimentos e moradia.  Varrer o povo do mapa.
         “... os americanos demoliram tudo.   Tudo que construímos desde 1954 está em ruinas:  hospitais, fábricas, residências...   nada mais temos a perder a não ser a independência e a liberdade”.
         Em 1968 foi lançado pelos americanos no Vietnã média de 200 kg de explosivos por habitante.   16 toneladas de explosivos por km2  tanto no Norte como no Sul.   Destruiam e queimavam casas dos agricultores, mas na propaganda diziam que só atingiam alvos militares.
         275 – Os vietnamitas viam os americanos imperialistas da mesma forma que sofreram com os franceses colonialistas.
         Pergunta de um parlamentar do Vietnã do Sul.    “Por que deveriam nossos jovens ser convocados para servir os interesses dos USA?”
         277 – Fala de um professor aposentado de Saigon, à direita do contexto da intelectualidade local.   “ O problema é que neste momento os únicos intelectuais de caráter que se comprometeram de alguma maneira estão do outro lado”.  (do lado dos comunistas).
         280 – As perspectivas são de agravamento da miséria e a devastação ainda maior, enquanto prosseguir a ocupação americana.
         280 – O General Gavin e o correspondente do Jornal Boston Globe ouviram no Vietnã do Sul.   Transcrito de forma livre aqui:   Vocês só vão vencer essa guerra se for por 30 anos, ou seja, aniquilando uma geração, assim como fizeram com os índios americanos.
         283 – O Comitê de advogados sobre a política americana.  “Se o direito internacional tivesse sido respeitado, tanto o Vietnã quanto o povo americano teriam sido poupados daquela que o secretário Geral U Thant se referiu como uma das mais bárbaras guerras da história”.
         284 – Cita Kenneth T. Young , responsável pelo Sudeste Asiático do Departamento de Estado dos USA de 1954 a 1958.   Ele escreve em 1954.   “Nosso objetivo era um Vietnã do Sul independente” (livre do comunismo).  O objetivo era violar o Tratado de Genebra que preconizava o Vietnã não dividido.    Tentaram dividir o sul para evitar que o comunismo tomasse o país todo.
         285 – Até 1960 os dois lados, Norte e Sul estavam separados de fato, apesar de constituírem juridicamente um só país.    Foi no começo da década de 60 que o Norte já comunista passa a realizar ações militares para expandir o regime comunista pra o restante do país.    E foi citado que no sul havia simpatizantes do comunismo mas que os aldeões queriam mais era a paz, inclusive por serem budistas, com aversão a conflito.
          Os USA assumem de forma plena o comando da guerra em 1965.
         286 – Um correspondente dos USA recomendando:   ... “os USA devem enviar ao Vietnã os melhores talentos de que dispõem nessa sensível questão de reorientação política”   (do pró comunismo para a linha dos USA).
         O povo americano entende como um direito isso de interferir num país e não só tentar fazer a cabeça do povo como fazer guerra.
..................continua n

Nenhum comentário:

Postar um comentário