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domingo, 21 de junho de 2020

RESUMO - LIVRO - O PODER AMERICANO E OS NOVOS MANDARINS - NOAM CHOMSKY - PARTE 3/13 - JUNHO 2020

RESUMO – LIVRO – O PODER AMERICANO E OS NOVOS MANDARINS -   AUTOR:  NOAM CHOMSKY
         Parte 3/13     -      junho – 2020
         Autor do fichamento – leitor Orlando Lisboa de Almeida

          Página 43 – Ao abordar tecnologia as universidades estão falando “naturalmente” da indústria bélica.  Impressionante.  E isso é recorrente entre vários autores.   (constatação deste leitor)
         44 – Para frear um pouco essa belicosidade...  “a psicologia, a sociologia, a análise de sistemas e as ciências políticas que proporcionam o conhecimento através do qual os defensores do poder são humanizados e civilizados”
         47 – Cita Gunnar Myrdal   “a ideia generalizada é que a América é um país imensamente rico e afluente...   a afluência americana é pesadamente hipotecada.   A América carrega o peso de uma tremenda dívida para com seus pobres”
         50 – O autor, confrontando com as ideias de Brzezinski (Zbigniew Kazimierz Brzezinski foi um cientista político, geopolítico e estadista americano, de origem polonesa. Brzezinski serviu como Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos durante a presidência de Jimmy Carter, entre 1977 e 1981), faz ressalvas ao poder “de tomada de decisões por indivíduos com capacitações científicas e intelectuais específicas”.  (faltando respaldo de conhecimento de ciências humanas).
         50 – 50 – cita episódios de países interferindo em conflitos dos outros países.  Apoio russo a guerrilhas da FAN na Grécia; Inglaterra interferindo no Irã.      O autor disse que nesse episódio do Irã (rico em petróleo), de um lado tinha interesse dos russos comunistas e de outro lado os ingleses e americanos capitalistas no conflito.       O autor coloca esse caso como o marco de início da Guerra Fria.    Em 1948 a URSS invade a Tchecoslovaquia.
         O autor discorda de Bell que acha que todo problema vem dos comunistas.  Chama Bell de otimista.    Diz que Bell acha que a participação americana na guerra é reativa “e que uma vez controlada a beligerância comunista, a nova intelligentsia técnica poderá voltar a sua atuação para a construção de uma sociedade mais digna”.     (fala dos anos 60 e sabemos que nos anos 80 foi extinto o regime comunista  na URSS e assim ficou mais forte a hegemonia americana no mundo e o que se nota é que por ações e omissões dos USA, o mundo não ficou nada mais digno).
         51 – Cita o intelectual Adam Ulam que defende dentro da ideologia liberal...    “a firme crença na generosidade fundamental da política ocidental em relação ao Terceiro Mundo”.
         51 – Cita Hans Mortenthau que vê generosidade dos USA em gastar 100 bilhões de dólares (ano 1967) e ainda a Guerra do Vietnã não tinha acabado.      “estamos atualmente envolvidos numa onerosa e arriscada guerra para a construção de uma nação no Vietnã do Sul.   Somente os inimigos dos USA questionarão a generosidade de tais esforços...”   Chomsky no caso é curto e grosso:    “potências inclinadas a estender sua hegemonia”.    (nada de generosidade)
         52 – Um grupo de cientistas “moderados” dizem que está acertada a política dos USA para a Ásia e que a ala que critica isso está errada.
         52 – O autor diz que observa que a China, depois de intervir na guerra das Coréias, tem concentrado seus esforços em seus assuntos internos.
         53 – O grupo dos moderados da Academia considera muito preocupante na China o que chamam de “fanatismo isolacionista” e que isto seria grave ameaça à paz.     (curiosamente quem tem feito guerras tem sido os americanos).    O grupo moderado apoiava a Guerra do Vietnã mesmo sabendo da crueldade que os americanos aplicavam na referida guerra.     “Além disso, os intelectuais moderados anunciam o seu apoio à nossa ´posição básica´ no Vietnã”.
         54 – Moderados falam em triunfo dos USA nos massacres havidos na Indonésia.  Centenas de milhares de vidas perdidas. 
           “... o extermínio de vietnamitas por nós promovido...”
         “A mudança social que se desvia do rumo por nos maquinado não será tolerada”
         55 – Ver o que preconiza Ithiel Pool para países como Congo, Vietnã e República Dominicana.    ...”soerguidos pelo processo de modernização.  Pelo menos temporariamente, a manutenção da ordem exige o rebaixamento das aspirações e níveis de atividade política récem-conquistados”.     (interferir e manter o povo sob controle...)
         Os exemplos todos visam mostrar que os intelectuais americanos sempre conseguem ter um discurso que referenda ações de força em países soberanos de forma ilegal e contra os acordos internacionais.
         56 – Por três décadas os moderados da academia apoiam...    “a transcendental importância da ordem e da não violência...   ouvindo, por outro lado o oprimido.....   generalizada e implacável exploração das massas”.
         “A intelectualidade americana moderada não parece capaz de entender verdades simples como estas”.
         57 – Forçam a barra em tudo para afastar o comunismo.   
         Cita uma monografia sobre a Guerra do Vietnã, de autoria de William Nighswonger. 
         “Existe o constante pressuposto de que a insurgência deve ser derrotada – em nome dos direitos humanos”.
         “Não obstante as notáveis conquistas em matéria de desenvolvimento econômico e social na Russia e na China (comunistas), o camponês sul-vietnamita merece coisa melhor, e é o que cabe a nós proporcionar-lhe – como temos feito na América Latina e nas Filipinas – ainda que para isso seja necessário abandonar legalismos fáceis do passado e intervir com força militar”.       
         “Uma importante dificuldade por nós enfrentada são os resultados sociais e econômicos progressistas alcançados pelos esforços dos Vietcong  (comunistas)”.      (diz isso da guerra).
         59 – Era recorrente o povo do sul (apoiado pelos americanos) aderir aos vietcong nos campos e nas cidades.
         61 – Pessoal do front diz da dificuldade de convencer o povo lá da zona de guerra que a “verdadeira” revolução é aquela apoiada pelos USA.  O povo, mesmo no Vietnã do Sul não assimila isso.
         Os americanos da guerra e da Academia chamavam as ações americanas  na guerra como “causa humanitária”. 
............................... segue  na próxima postagem...

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