RESUMO – LIVRO – O PODER AMERICANO E OS NOVOS
MANDARINS - AUTOR: NOAM CHOMSKY
Parte
3/13 - junho – 2020
Autor do
fichamento – leitor Orlando Lisboa de Almeida
Página 43 – Ao abordar tecnologia as
universidades estão falando “naturalmente” da indústria bélica. Impressionante. E isso é recorrente entre vários
autores. (constatação deste leitor)
44 –
Para frear um pouco essa belicosidade...
“a psicologia, a sociologia, a análise de sistemas e as ciências
políticas que proporcionam o conhecimento através do qual os defensores do
poder são humanizados e civilizados”
47 –
Cita Gunnar Myrdal “a ideia
generalizada é que a América é um país imensamente rico e afluente... a afluência americana é pesadamente
hipotecada. A América carrega o peso de
uma tremenda dívida para com seus pobres”
50 – O autor,
confrontando com as ideias de Brzezinski (Zbigniew
Kazimierz Brzezinski foi um cientista político, geopolítico e estadista
americano, de origem polonesa. Brzezinski serviu como Conselheiro de Segurança
Nacional dos Estados Unidos durante a presidência de Jimmy Carter, entre 1977 e
1981),
faz ressalvas ao poder “de tomada de decisões por indivíduos com capacitações
científicas e intelectuais específicas”.
(faltando respaldo de conhecimento de ciências humanas).
50 – 50
– cita episódios de países interferindo em conflitos dos outros países. Apoio russo a guerrilhas da FAN na Grécia;
Inglaterra interferindo no Irã. O
autor disse que nesse episódio do Irã (rico em petróleo), de um lado tinha
interesse dos russos comunistas e de outro lado os ingleses e americanos
capitalistas no conflito. O autor
coloca esse caso como o marco de início da Guerra Fria. Em 1948 a URSS invade a Tchecoslovaquia.
O autor
discorda de Bell que acha que todo problema vem dos comunistas. Chama Bell de otimista. Diz que Bell acha que a participação
americana na guerra é reativa “e que
uma vez controlada a beligerância comunista, a nova intelligentsia técnica poderá voltar a sua atuação para a
construção de uma sociedade mais digna”.
(fala dos anos 60 e sabemos que nos anos 80 foi extinto o regime
comunista na URSS e assim ficou mais
forte a hegemonia americana no mundo e o que se nota é que por ações e omissões
dos USA, o mundo não ficou nada mais digno).
51 –
Cita o intelectual Adam Ulam que defende dentro da ideologia liberal... “a firme crença na generosidade fundamental
da política ocidental em relação ao Terceiro Mundo”.
51 –
Cita Hans Mortenthau que vê generosidade dos USA em gastar 100 bilhões de
dólares (ano 1967) e ainda a Guerra do Vietnã não tinha acabado. “estamos atualmente envolvidos numa
onerosa e arriscada guerra para a construção de uma nação no Vietnã do Sul. Somente os inimigos dos USA questionarão a
generosidade de tais esforços...”
Chomsky no caso é curto e grosso:
“potências inclinadas a estender sua hegemonia”. (nada de generosidade)
52 – Um
grupo de cientistas “moderados” dizem que está acertada a política dos USA para
a Ásia e que a ala que critica isso está errada.
52 – O
autor diz que observa que a China, depois de intervir na guerra das Coréias,
tem concentrado seus esforços em seus assuntos internos.
53 – O
grupo dos moderados da Academia considera muito preocupante na China o que
chamam de “fanatismo isolacionista” e que isto seria grave ameaça à paz. (curiosamente quem tem feito guerras tem
sido os americanos). O grupo moderado
apoiava a Guerra do Vietnã mesmo sabendo da crueldade que os americanos
aplicavam na referida guerra. “Além
disso, os intelectuais moderados anunciam o seu apoio à nossa ´posição básica´
no Vietnã”.
54 –
Moderados falam em triunfo dos USA nos massacres havidos na Indonésia. Centenas de milhares de vidas perdidas.
“...
o extermínio de vietnamitas por nós promovido...”
“A
mudança social que se desvia do rumo por nos maquinado não será tolerada”
55 – Ver
o que preconiza Ithiel Pool para países como Congo, Vietnã e República
Dominicana. ...”soerguidos pelo
processo de modernização. Pelo menos
temporariamente, a manutenção da ordem exige o rebaixamento das aspirações e
níveis de atividade política récem-conquistados”. (interferir e manter o povo sob
controle...)
Os
exemplos todos visam mostrar que os intelectuais americanos sempre conseguem
ter um discurso que referenda ações de força em países soberanos de forma
ilegal e contra os acordos internacionais.
56 – Por
três décadas os moderados da academia apoiam... “a transcendental importância da ordem e da
não violência... ouvindo, por outro
lado o oprimido..... generalizada e
implacável exploração das massas”.
“A
intelectualidade americana moderada não parece capaz de entender verdades
simples como estas”.
57 – Forçam
a barra em tudo para afastar o comunismo.
Cita uma
monografia sobre a Guerra do Vietnã, de autoria de William Nighswonger.
“Existe
o constante pressuposto de que a insurgência deve ser derrotada – em nome dos
direitos humanos”.
“Não
obstante as notáveis conquistas em matéria de desenvolvimento econômico e
social na Russia e na China (comunistas), o camponês sul-vietnamita merece
coisa melhor, e é o que cabe a nós proporcionar-lhe – como temos feito na
América Latina e nas Filipinas – ainda que para isso seja necessário abandonar
legalismos fáceis do passado e intervir com força militar”.
“Uma
importante dificuldade por nós enfrentada são os resultados sociais e
econômicos progressistas alcançados pelos esforços dos Vietcong (comunistas)”. (diz isso da guerra).
59 – Era
recorrente o povo do sul (apoiado pelos americanos) aderir aos vietcong nos
campos e nas cidades.
61 –
Pessoal do front diz da dificuldade de convencer o povo lá da zona de guerra
que a “verdadeira” revolução é aquela apoiada pelos USA. O povo, mesmo no Vietnã do Sul não assimila
isso.
Os
americanos da guerra e da Academia chamavam as ações americanas na guerra como “causa humanitária”.
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segue na próxima postagem...
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