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domingo, 21 de junho de 2020

RESUMO – LIVRO – O PODER AMERICANO E OS NOVOS MANDARINS - NOAM CHOMSKY - JUN/20


RESUMO – LIVRO – O PODER AMERICANO E OS NOVOS MANDARINS -   AUTOR:  NOAM CHOMSKY (cidadão americano)
         Parte 11/13      -      junho – 2020
Autor do fichamento – leitor Orlando Lisboa de Almeida

O autor fala da ingenuidade de intelectual americano.   “Arthur Schlesinger, por exemplo, definiu recentemente nossas políticas para o Vietnã em 1954 como ‘parte do nosso programa global de boa vontade internacional’ ..”
Página 378 -  Thomas Schelling em depoimento na Comissão de  Relações Exteriores na Câmara dos USA, na data de 27-01-1966, falando do perigo do comunismo na Ásia... “os USA e aquilo que chamamos civilização de uma grande parte do mundo que é pobre, de pele escura e potencialmente hostil”.
Woodrow Wilson (que foi presidente dos USA) que se empenhava em ensinar a arte de bom governo aos latino americanos  (1902) ....  “é do nosso exclusivo dever ensinar aos povos colonizados, ordem e auto controle... e ...   a prática e o hábito do direito e da obediência”.
379 – O autor Chomsky: “Nem de longe somos a primeira potência da história a associar interesses materiais, grande capacidade tecnológica e extremo desprezo pelo sofrimento e a miséria das camadas inferiores”.
380 – Alerta aos povos do Terceiro Mundo:   ...”quanto à maneira como devem ser interpretados nossos protestos de sinceridade e boas intenções”.
380 – Em modo não literal.   Eles, os americanos, tem uma linha de três alternativas.  Da melhor para eles para o pior dos mundos.
A)  – Um governo democrático no ‘país amigo’ e que seja conivente com eles;
B)    - Um governo mesmo ditador, conivente com eles;
C)   – O comunismo.
Em resumo.  Comunismo é para eles o pior dos mundos.
O autor diz que é vigilância permanente dos USA para a América Latina evitar o comunismo, principalmente o Brasil e Argentina, os dois maiores.
381 - ...”devemos fazer frente à ameaça ideológica, a saber, a possibilidade de que os comunistas chineses demonstrem aos asiáticos, graças ao progresso da China, que os métodos comunistas são melhores e mais rápidos que os métodos democráticos”.   
382 – Nas Memórias do ex presidente francês Charles De Gaulle ele diz sobre os americanos:  “vontade de poder que se disfarça em idealismo”.
382 – Temos que usar para catalogar os intelectuais em relação aos atos do governo:
Crítica responsável;
Crítica sentimental;
Crítica emocional e
Crítica histérica.
O mote em discussão em pleno tempo da Guerra do Vietnã.   “Os USA ‘tem o direito’ de ocupar países na força das armas como no caso do Vietnã”.    Em geral os críticos das mais diferentes tendências não chegam a abordar o mérito dos USA terem ou não o direito de interferir em outros países.
O Jornal NY Times fez eco anos protestos dos universitários contra a guerra do Vietnã.  
O Sr. Walter Lippmann, um crítico responsável, sobre os protestos  universitários.
O Sr. Kristol em 1965 na Encounter (publicação) se referindo a críticos responsáveis entre os quais o NYTimes, diz dos universitários dos USA:    ...”conversa ideológica de sujeitos destituídos de bom senso...  absurdos como...   um simples e virtuoso anti-imperialismo”.    ...”se entregam a catilinárias sobre a estrutura de poder e às vezes chegam ao cúmulo de ler artigos e reportagens da imprensa estrangeira sobre a presença americana no Vietnã”.
O autor lembra que os estudantes são os psicólogos, matemáticos, filósofos, químicos e outros...
384 – Pergunta:   Será que os políticos e seus técnicos estão adotando a política correta e  justa?    Estariam as decisões de política externa corretas, se filósofos (estudantes hoje), psicólogos, matemáticos, etc. estão confrontando com protestos?       (contra a Guerra em curso, no caso)
384 -  ...” a agressividade americana é uma força dominante nas relações internacionais e precisa ser analisada do ponto de vista das suas causas e motivações”.     ...”será necessário questionar sua qualidade e os objetivos a que serve”.
385 -  O intelectual Bundy em 1965 destacou:   “a democracia americana não gosta de se comprazer no imperialismo...”
Eu, leitor, há tempos vi a seguinte frase que achei a mais emblemática sobre a política externa americana, sempre na força:
Para quem anda com um martelo na mão, tudo que vê é prego”
................. amanhã, sexta, capítulo semi final.


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