RESUMO – LIVRO – O PODER AMERICANO E OS NOVOS
MANDARINS - AUTOR: NOAM CHOMSKY (cidadão americano)
Parte
5/13 - junho – 2020
Autor do
fichamento – leitor Orlando Lisboa de Almeida
93 – A
populosa Índia sob o domínio da Inglaterra teria dois sentidos. O Império britânico desfrutar suas riquezas
e evitar o avanço do comunismo nela e na região.
95
- (Parte II do livro) - ...”a ideologia possa servir de maneira geral
como máscara dos próprios interesses”...
intelectuais ao interpretar... ou formular políticas a serem adotadas,
tenderão a adotar uma posição elitista,
condenando os movimentos populares e a participação das massas nas decisões...
96
- Cita Bakunin e a crítica anarquista ao
marxismo. O Marx propõe fortalecer o
Estado para adotar outras práticas propostas...
Rosa de
Luxemburgo em 1918 fez umas análises sobre o poder. “Uma autêntica revolução social requer uma
transformação espiritual das massas de domínio de classe da burguesia”. Rosa já em 1904 prevê o que Lenin faria ao
concentrar poder nas mãos de burocratas, os tecnocratas com alguma similaridade
com o que os liberais americanos fazem.
Cúpula de cientistas elitistas mandando no povo.
98 – Um
trabalho de análise liberal de 1930 – Guerra Civil Espanhola – insurreição
comandada por Franco em 1936. Havia na
insurreição forças anarquistas, socialistas, comunistas. Em Barcelona se coletivizou grande parte da
indústria e comercio e atividades rurais.
A parte comunista com alguma ajuda dos russos.
106 –
Rudolf Rocker - Critica a tal ditadura
do proletariado onde tende a ocorrer as decisões centralizadas nas mãos de um
grupo respaldado por tecnocratas e que não são na essência tão diferentes do
governo liberal dos USA onde se governa com aparato político/tecnocrático e o
povo não é muito levado em conta.
107 –
Relato de Jackson - vide livro.
108 –
Cita um trecho de Brenan que sustenta que os russos comunistas centralizam o
poder e os espanhóis tem outro perfil.
Fala do comunismo e o pensamento único e obediência a um chefe. Esquece que os comunistas tem o poder
descentralizado e tem parlamento.
110 – Em
1921 ocorreu o III Congresso Internacional Comunista.
111 –
“Em Barcelona... conquistas
revolucionárias... sentimento de ressentimento e de que de alguma maneira
haviam sido trapaceados”. Subiu o custo
de vida, houve escassez, etc. Havia
inclusive incompetência dos anarquistas nesse problema.
153
- Sobre os USA “Uma coisa é clara: existem tendências
perigosas na intelligentsia do Estado
de bem estar social que alega dispor da técnica e do entendimento necessários
para gerir nossa sociedade pós industrial e organizar uma sociedade
internacional dominada pela superpotência americana”. (1967)
“No caso
de falharem, as técnicas serão supridas por todos os métodos proporcionados pela moderna tecnologia para preservar
a ordem e a estabilidade. “
154 –
Cita Mc Namara e seus seis anos no comando da Chancelaria americana. Diz que se cometeu muitos erros no
período. “Conseguiu executar com a
mais extrema eficiência aquilo exatamente que de todo não deveria ter feito”.
“A
eficiência do Pentágono (sede da Diplomacia) não é menos impressionante que
seus tombos”.
Da
pagina 155 a 189 são notas citando e comentando trabalhos acadêmicos que tem a
ver com a discussão nesta obra.
191 – O
Pacifismo Revolucionário de A.J. Muste.
Sobre o contexto da guerra do Pacífico. “Em um mundo construído sobre a violência,
é preciso ser revolucionário para ser pacifista”. Nos rebelamos pouco mesmo na presença do
mal. “nada existe de nobre na
aceitação da vida acanhada ou na pura e simples submissão a uma força
superior”.
193 –
Muste, como Gandhi, acreditava que as leis e as práticas injustas persistem
porque os homens obedecem e se amoldam a elas.
E o fazem por medo. Existem
coisas que essas pessoas temem mais do que a continuação do mal.
195
- ...”a brutal vítima de uma vida
inteira de doutrinação anticomunista”.
“A sociedade americana chegou ao estágio de uma quase total imersão na
ideologia anticomunista”.
USA
reflete no Jornal NY Times as condições impostas para investimentos na
Índia: “Mudança do socialismo para o
pragmatismo...
... nossa benevolente manipulação de suas vidas, a
impossibilidade de reagir em termos humanos à miséria que impomos”
196 – Os
USA – a grande potência mundial... “A
mais agressiva do mundo”. ...
com sua máquina mortífera para impor o seu conceito de ordem mundial.
196 –
Sobre a Segunda Guerra Mundial. Dois
grupos de impérios em disputa. De um
lado, USA, Inglaterra e França, estes com influência numa área de 80 milhões de
km2.
De outro
lado, Alemanha, Japão, Itália e Hungria com 2 milhões de km2 de influência.
198 - Ironicamente na Segunda Guerra mundial quem
buscava dominar o mundo era Hitler e acabou que perderam a guerra e os USA
acabaram ficando na posição de liderança.
Chegou a essa posição pela força.
200 –
Houve no Japão o lançamento das duas bombas atômicas e logo em seguida este se
rendeu. Após o anúncio, os USA ainda
soltaram 1.000 aviões lançando bombas sobre o Japão já tendo assumido a
derrota.
Em 1967,
duas décadas depois da Segunda Guerra mundial o povo americano ainda não
consegue enfrentar a questão da culpa na guerra.
201 –
Fala de intelectuais americanos que visitaram em 1967 a Alemanha e ficaram
indignados com o fato histórico do nazismo e dos campos de concentração e
extermínio. Mas esses mesmos
intelectuais fazem, como quase todos os americanos, cara de paisagem para as
bombas atômicas após o Japão ter se rendido e também para o genocídio que estão
praticando no Vietnã.
...............continua nas próximas postagens até 13
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