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domingo, 21 de junho de 2020

RESUMO - LIVRO - O PODER AMERICANO E OS NOVOS MANDARINS - NOAM CHOMSKY - PARTE 2/13 - JUNHO 2020



RESUMO – LIVRO – O PODER AMERICANO E OS NOVOS MANDARINS -   AUTOR:  NOAM CHOMSKY
         Parte 2/13     -      junho – 2020
         Autor do fichamento – leitor Orlando Lisboa de Almeida
         Página 19 -  Governo americano liberal impondo ao mundo... a “justiça e humanidade” e o povo americano “com a mente e a consciência embotadas por um excesso de bens... “
         Jovens estudantes se organizando e protestando contra a Guerra do Vietnã em curso.   “Uma coisa é certa:  não devemos nunca nos esquecer esses crimes”.     Nos USA os jovens com o poder de decidir sobre a guerra apoiada pelos liberais do poder.     ...”resultado de mudanças nas faculdades, de uma formação que dava ênfase aos estudos clássicos para outra que privilegia os valores políticos e econômicos”.
         Neste trecho a seguir o autor se refere ao trabalho científico de meio século atrás, anos 1920 aproximadamente, obra de Randolph Bourne que atribui aos  intelectuais liberais radicais de 1917... a falta de sensibilidade para com as vitimas das guerras.     E já nessa época Bourne já captava entre a juventude americana setores que ficavam inconformadas com a guerra e isto veio se tornar mais forte na década de 60 quando os jovens com força tomaram as ruas para protestar, desta vez contra a Guerra do Vietnã pela forte presença americana na mesma.    O pesquisador lá nos anos 20 já destacava:   “A insatisfação (dos jovens) pode ser o início de uma promessa”.
         Chomsky diz:  “Devemos aprender...   evitar a arrogância e a divisão que tem constituído a maldição da esquerda e nos unirmos para resistir a essa repressão...”    (aos atos contra a Guerra).
         24 – Fotos de agência de notícias sobre o Vietnã.  Crianças de aldeia sem teto por causa da guerra.
         25 – “Creio ser esta a primeira vez na história que um país exibe tão aberta e publicamente seus próprios crimes de guerra”.    “Ou será que mostra apenas que nos tornamos imunes ao sofrimento”.
         “A política americana é uma política de acomodação que consegue descartar quaisquer considerações de ordem moral.”
         25 – Quando Martin Luther King foi assassinado, Kenneth Clark declarou que “temos que chorar por este País”.
         27 – Narra a carta de uma americana do SIV no Vietnã.  SIV Serviço Internacional de Voluntariado.  Ela narra o que vê.    “Estão os americanos arrebanhando o povo em ilhas de proteção e varrendo o resto do mapa para não sobrar nem povo nem coisas”.  Depois, reconstruir...
         Essa carta foi publicada no Boston Globe de maio de 1968.
         “Os americanos amontoaram os aldeões (mulheres e crianças) em acampamentos de refugiados para deixar o país como zona livre para bombardeios e vem sociólogos de Harvard falar em conferência que aquilo era “reurbanização”.      O americano dirigente da SIV ficou tão indignado com as atrocidades que presenciou no Vietnã que, após nove anos no cargo, pediu demissão.
         30 – Rio Vermelho no Vietnã tem grandes várzeas com diques para controle da água e irrigação de arroz.   No Norte do Vietnã em conflito, 17 milhões de vietnamitas.     Os USA com aviões bombardeava os diques para acabar com as lavouras e assim também inundava as aldeias, matava pessoas e destruia colheitas.
         O autor destaca que...   “cabe lembrar que o Alto Comissário alemão Seyss-Inquart foi condenado à morte pelo Tribunal de Nuremberg por ter aberto diques na Holanda no momento da invasão aliada.   (quando o adversário já estava batido).
         No caso dos americanos, nada de punição por crime de guerra...
         31 – Museu de Ciência e Indústria de Chicago em tempo de guerra do Vietnã.   Fazia um simulado onde crianças visitantes, num helicóptero de guerra sobrevoavam o Vietnã e explodiam cabanas, pontes, depósitos de munições, diques.    Ao explodir cabanas (teoricamente matando gente dentro), acendia uma luzinha.  As crianças se divertiam junto com seus pais...       Os pacifistas protestaram forte na exposição.
         O autor pergunta:   O que pensar de um país deste?
         Ele diz que os USA precisam de uma desnazificação.  Lamenta que países de fora não tem força para cobrar dos USA outro tipo de postura e que as ações contra isso tenham que ficar no âmbito interno.
         Diz que a maioria dos americanos que são contra a guerra do Vietnã não foi por piedade ou escrúpulo.  Foi primeiro, por pagar um elevado custo da guerra; segundo, porque viram que a resistência do Vietcong (os do Vietnã do Norte) era maior e que não se vislumbrava uma vitória dos USA no caso (como de fato, os USA perderam aquela guerra).
         O autor cita trecho da manifestação de Einstein pela paz e depois a celebre frase atribuída a ele quando perguntado como seria a terceira guerra mundial.   O cientista teria respondido que sobre a terceira, não sabia, mas a 4ª seria a pedradas e cacetadas.  
         41 – Objetividade e Pensamento Liberal  - capitulo
         42 – O poder da indústria militar é tanto que nem o Meio Acadêmico consegue colocar freio.   Pelo contrário, até a Academia ajuda nisso.  Fica difícil a situação da Ciência Social.   Cientistas Sociais  “que deveriam atuar como críticos responsáveis e independentes pelas políticas governamentais, ao contrário, estão aderindo ao militarismo”.
         ...” a universidade deixa de assumir suas responsabilidades para com seus alunos, como trai a confiança pública nela depositada.”

continua na postagem seguinte.....


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