Cap. 01/10 novembro de 2021 - leitura
Há na
minha biblioteca um livro ganho por uma das filhas há tempos e folheando,
descobri que tratava de um jornalista escritor americano narrando aventura nas
montanhas com base na realidade.
O livro
anterior a este, do mesmo autor, se chama Na Natureza Selvagem, que li, fiz
fichamento e publiquei no Facebook e no blog amador. Agora, depois de ler outros livros, passei
a ler este que comprei recentemente, também baseado na realidade.
Vamos ao
conteúdo resumido: Este livro em sua
edição original foi lançado em 1997 com o nome Into Thin Air.
Na
introdução, cita José Ortega Y Gasset:
“ Os homens encenam tragédias porque não acreditam na realidade da
tragédia que de fato está se desenrolando no mundo civilizado”.
Cume do
pico Everest – fica a 8.848 m acima do nível do mar. O autor trabalhou em 1996 para a Revista
Outside. Em março de 1996 ele foi
enviado ao Nepal para participar de uma escalada guiada ao Pico Everest e
escrever sobre a expedição. A expedição
da qual participou contava com um guia e oito clientes, fora o pessoal de
apoio. No dia 10-05-1996 eles, a duras
penas, chegaram ao topo do Everest, “O topo do Mundo”.
Entre os
cinco clientes da expedição de oito, cinco morreram após atingirem o topo da
montanha em decorrência de uma tempestade.
A
expedição deixou o autor muito abalado e foi difícil escrever sobre a mesma.
...” as
lembranças dos sobreviventes estavam muito distorcidas pela exaustão, falta de
oxigênio e choque”.
“A
escalada do Everest abalou até o âmago da minha vida”. Só o artigo para a Revista não foi
suficiente para ter o espaço a tudo que tinha a dizer e então veio o livro,
após a publicação do artigo.
...”Havia
muitas e ótimas razões para não ir, mas tentar escalar o Everest é um ato
intrinsecamente irracional – um triunfo do desejo sobre a sensatez”.
...”
acompanhei de perto a morte de pessoas boas...”
Cita da
sua expedição, Macgillivray Freeman dentre outros, David Breashears, americano
e diretor do filme “Índia” e Jamling Norgay, estrela do mesmo filme.
Chegaram
ao cume do Everest no dia 10 de maio de 1996.
O pico fica na cordilheira do Himalaia, na divisa da China com o Nepal.
Vindos
de uma longa escalada, no ataque final ao topo, ficaram 57 horas sem
dormir. “Ar rarefeito, pouco
oxigênio. A mente da pessoa fica bem
confusa.
No topo
– “tirei quatro fotos rápidas dos dois fazendo pose no topo, em seguida virei
as costas e comecei a descer”. “Tudo
somado, eu passara menos de cinco minutos no teto do mundo”. Na descida o tempo ficou ruim. Houve vários mortos. Um dos colegas de expedição dele teve
gangrena e teve que amputar uma mão.
O risco
enorme e há turista que paga até 65.000 dolares (em 1996) para fazer a
escalada. (sem garantia de que chegarão
ao topo).
Jon ao
descer, percebeu que tinha pouco oxigênio no cilindro. Jon é de Seattle nos USA.
Capítulo
2 – Dehra Dun, Índia. Ano de 1852 –
altitude 680 metros.
O nome
Everest foi dado em homenagem ao topógrafo George Everest. Contrariaram uma norma não escrita da
topografia segundo a qual se um local já tem um nome, que não se mude esse
nome. Tradicionalmente os tibetanos
chamavam o monte (Everest) de Chomolungma ou “Deusa do Mundo”.
Os
desafios aos seres humanos pelo mundo.
O Polo Norte foi atingido em 1909 por um americano. Em 1911 noruegueses chegaram ao Polo
Sul. Faltava chegar ao pico mais alto
do mundo.
Continua
no capítulo 02/10