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segunda-feira, 17 de janeiro de 2022
TRUMP MARCA DATA PARA O SERTÃO VIRAR MAR - LANÇAMENTO DE PLATAFORMA VIA APP - NOME: TRUTH (VERDADE...)
domingo, 16 de janeiro de 2022
CAP. 02/12 - fichamento - livro - A VIDA QUE VALE A PENA SER VIVIDA - Co autor - Professor da USP - CLÓVIS DE BARROS FILHO - Editora Vozes - 2010
Continua no capítulo 02/12 - leitura em janeiro de 2022
Pensamento
e corpo desejante. ...”apetites,
desejos do corpo. “A satisfação dos
seus caprichos é entendida como uma escravidão”.
“O homem
virtuoso é aquele que consegue ser senhor da sua própria vida.” Isso pressupõe respeitar a hierarquia entre
a alma pensante e superior e o corpo desejante e inferior”.
Na
perspectiva de Platão, o corpo não é a alma.
Esta guarda em relação àquele uma soberania possível. Isto é, existe a possibilidade virtuosa de o
corpo apontar para uma vida e a alma deliberar por outra.
Pensamento
e amor - Vida boa e amor são coisas diversas. “Uma coisa é viver bem. Outra é amar”.
Dica: “Platão e o diálogo sobre o amor (eros) na
obra O Banquete.
Sócrates,
via Platão que colocou por escrito reflexões de Sócrates. Amar é desejar. “E desejo é sempre pelo que falta, isto é,
pelo que não temos, pelo que não somos, ou pelo que não conseguimos realizar”.
(conheço
um velho ditado que diriam ser português que diz: A felicidade está sempre no degrau de
cima). Você alcança uma meta e ela
perde o encanto e você já fica olhando no outro degrau mais alto...
Voltando
a Sócrates. “Portanto aquele que pauta
sua vida pelos amores acaba flutuando entre uma falta desejada e uma presença
indesejada”.
Exemplo. A filha do autor, menina de sete anos. Insistiu tanto que ganhou um presente, um
brinquedo eletrônico que ela tanto queria.
Não demorou muito e o brinquedo foi parar no baú...
“No lugar dele, um novo desejo. E um novo amor. Pelo que ainda falta.
Relação
numa paquera. Erotizar uma relação
pressupõe fomentar nela o desejo. O
“afastamento” aumenta o desejo. Esse
desejo na distância, costumam dizer que é um amor platônico.
Schopenhauer,
filósofo alemão, e o pêndulo entre os dois polos. O enfado (de possuir) e a frustração (de não
alcançar).
Sartre
- O prazer como suicídio do
desejo. Conquistou o desejado, deu
prazer no ato e acaba o desejo.
(quem
sabe algum paralelo valeria também para a pessoa ficar querendo tanto comprar
alguma coisa e depois que compra bate aquele arrependimento por ter gasto
naquilo que não é tão assim como queria)
“Ora,
não é nesse pêndulo que a vida poderá valer a pena”. ...temos que assumir o controle da
vida. “O que só poderá acontecer
quando a razão puser ordem na casa”.
“A vida
valerá tanto mais a pena ser vivida quanto menos o corpo e seus apetites derem
as cartas”.
Capítulo
2 – Vida Ajustada
Os
pensadores gregos, o indivíduo e os que o cercam. No Brasil não faz tanto tempo que se fazia
teste motivacional focado no indivíduo.
Ao contrário... “Para os
gregos, a vida de uma pessoa qualquer só pode ser valorada em função de
referências que a transcendem.”
Ajuste e
Participação
Os
gregos... “Por isso afirmavam que a
ética – reflexão sobre a vida – e a física – reflexão sobre a natureza e o
funcionamento do universo – são sempre interligadas.”
Ajuste e
Lugar Natural - Ajuste e Mitologia
Homero e
suas obras Ilíada e Odisseia. Em
Odisseia ele conta as aventuras de Ulysses.
Este que teria tido a ideia de colocar o cavalo de madeira em Troia e
dentro dele os guerreiros que à noite furtivamente invadiram a cidade murada e
derrotaram o povo de Troia.
Isto é
parte da mitologia grega. Ulysses
resistia a ir a essa guerra. Preferia
ficar em casa na presença da sua esposa Penélope com quem tinha um filho
pequeno chamado Telémaco.
Foi
mandado à guerra e ficou dez anos fora de casa. ... no caso do homem, pensavam esses
gregos, a vida não está pronta.
Continua no capítulo 03/12
sábado, 15 de janeiro de 2022
CAP. 01/12 - fichamento - livro - A VIDA QUE VALE A PENA SER VIVIDA - Autores: CLÓVIS DE BARROS FILHO e ARTHUR MEUCCI - Editora Vozes - 2010
Cap. 01/10
...”
fórmulas indiscutíveis escravizam”. “De
que a soberania para deliberar sobre a própria vida – com todos os riscos – é
nosso único verdadeiro patrimônio. Inalienável.”
O autor
cursou Direito, Comunicação Social (Jornalismo) e Filosofia.
É
Professor da ECA USP. Os dois
co-autores deste livro tiveram parte da formação acadêmica juntos e já em 2001
proferiam conferências juntos. Este
livro surgiu de um curso de dez aulas de duas horas cada.
“Angústia
que é marca registrada do homem”.
Figurado: A pera que fica
madura e não quer cair do pé. Fez um
paralelo. Tem um filho de 22 anos,
publicitário, ganha bem e ao contrário do pai, não quer morar longe dos
pais. É feliz assim, mas como todo ser
humano, tem suas angústias.
Capítulo
– A Vida Pensada
(Eu
leitor: Hoje, 07-01-2022 - 45 anos da minha colação de grau em Engenharia
Agronômica na ESALQ USP de Piracicaba)
...”o
que você procura não está tão ao alcance quando surgem as leituras fáceis de
aeroporto”.
O amigo
do tempo da juventude. Da escola, do
futebol etc. “Amigo de fazer xixi
cruzado, como se diz na terra da gente”.
Tem um
amigão e um dia ele dá uma bola fora e a gente entristece. Reatar a amizade, ou não? “Sem perceber, você está à mercê desses
afetos”. Precisa identificar a solução
que entristece menos. Quase tudo que se
sabe sobre Sócrates, foi documentado por Platão. “Afinal, você pode estudar muitos anos
seguidos na mesma classe com colegas que não são necessariamente seus amigos.”
Ter
ideia da amizade. “Encontrável apenas
pelo uso da razão e jamais pelos sentidos do corpo”.
“Sócrates
não é do tipo que dá lições acabadas sobre como você deve viver”. “Não se cansa de repetir que a única coisa
que realmente sabe, é que nada sabe”.
“E isso, já fazia dele o mais sábio dos gregos”.
...”ser
útil e ser bom”.
“O
filósofo pode te ajudar fazendo perguntas que motivem a reflexão.” .... “Não conte com ele para dar a resposta
certa no final”.
(o filósofo vai fazendo perguntas, a pessoa reflete e
vai clareando a linha de raciocínio e acaba vendo o que não enxergava antes).
Pensamento,
Beleza e Justiça
O
exemplo do autor pintando o apartamento dele e sai com a esposa escolher as
tintas para o pintor aplicar. A
vendedora reprovou a combinação de cores que eles escolheram. Disse que aquela
combinação escolhida não era elegante.
Aí ele
destaca que o que é tido como elegante para uns, pode não ser para outros...
O
elegante... “Ou resultará da imposição dos fortes, de seus grupos ou
classes, definidores – a seu proveito – do elegante e do brega no mundo”.
Na
perspectiva do intelectualismo socrático...
tudo que é verdadeiramente belo, é belo em si... (independente de quem está julgando se é ou
não belo). “Achamos que é belo o que
aprendemos como tal”.
“O que
nos impuseram como tal. Com grande
chance de erro. E consequente tristeza”.
Platão
sobre a república e a justiça. Quem
deve governar? Será o mais forte ou o
mais sábio?
Pensamento e busca das verdades.
Na
amizade, na beleza, deve haver uma essência.
Assim, identificar a essência pressupõe identificar aquilo que faz
ser. As verdades absolutas estão em
cada um de nós.
É meio
como puxar pela memória para lembrar algo distante no tempo. “Assim, o projeto socrático é sua aventura
mental de caça a um tesouro, cuja existência ele garante. Constituindo da única riqueza. As ideias verdadeiras. Que já estão em você. E com as quais você já tem grande
familiaridade.
Continua
no capítulo 02/10
segunda-feira, 10 de janeiro de 2022
CAP. 05/05 - FINAL - fichamento do livro: A VIDA NÃO É ÚTIL - Autor: AILTON KRENAK, líder indígena Krenak, jornalista e ativista
capítulo 05/05 (final)
“O mundo
ocidental formatou o mundo como uma mercadoria...”
“Acho
gravíssimo as escolas estarem ensinando a reproduzir esse sistema desigual e
injusto”.
“Os pais
renunciaram a um direito, que deveria ser inalienável, de transmitir o que aprenderam,
a memória deles, para que a próxima geração possa existir no mundo com alguma
herança, com algum sentimento de ancestralidade”.
Aqui ele
toca em mais um assunto que parece controverso na visão ocidental: ...”mas não é inventando o mito da sustentabilidade
que nós vamos avançar.” Ele entende
que é um paliativo que não resolve. Ver
o que ele diz: “Por isso acho que
seria irresponsável ficar dizendo para as pessoas que, se nós economizarmos
água, ou só comermos orgânicos e andarmos de bicicleta, vamos diminuir a
velocidade que estamos comendo o mundo – isso é uma mentira bem embalada”.
“A vida
é tão maravilhosa que a mente tenta dar uma utilidade a ela, mas isso é uma
besteira”. “A vida é fruição, é uma
dança, só que é uma dança cósmica, e a gente quer reduzi-la a uma coreografia
ridícula e utilitária”. “Mas nós somos
o tempo inteiro cobrados a fazer coisas úteis”.
Índios
jovens no Brasil se suicidando.
Perguntam ao Krenak o que ele acha disso. “Porque eles estão achando a vida tão
cretina e essa experiência aqui tão insalubre que estão preferindo ir para
outro lugar”. “Eu sei que falar disso é
doloroso... mas a gente não precisa ter medo de nada, nem disso”.
Sobre
viver em lugar com miséria e violência.
“Porém os lugares de miséria e violência fomos nós que criamos, não tem
existência por si”.
“Também
não podemos ficar alimentando essa ideia de destino”.
“Os
povos nativos resistem a essa investida do branco, porque sabem que ele está
enganado e, na maioria das vezes, são tratados como loucos”.
“O
pensamento vazio dos brancos não consegue conviver com a ideia de viver à toa
no mundo. Acham que o trabalho é a
razão da existência.” “Eles
escravizaram tanto os outros, que agora precisam escravizar a si mesmos”. “Não podem parar e experimentar a vida
como um dom e o mundo como um lugar maravilhoso”.
“Eles
ficam horrorizados com isso e dizem que somos preguiçosos, que não quisemos nos
civilizar”. ...”pisam duro sobre a
Terra. Nós pisamos leve, bem leve”.
Krenak tem
participado de muita lives (na internet), muitas conferências e tem alguns
títulos e comendas como a Ordem do Mérito Cultural da Presidência da
República. Em 2016 recebeu o título de
Doutor Honoris Causa da Universidade Federal de Juiz de Fora MG. FIM
Término da leitura e do fichamento dia 05-01-2022
CAP. 04/05 - fichamento - livro - A VIDA NÃO É ÚTIL - Autor: AILTON KRENAK - líder indígena da tribo Krenak, jornalista e ativista.
capítulo 04/05
Capítulo
– O Amanhã Não Está à Venda
O povo
Krenak na pandemia se isolou na reserva que tem apenas 4.000 hectares no Vale
do Rio Doce em Minas Gerais.
As
desigualdades entre povos e sociedades pelo mundo.
“De modo
que há uma sub-humanidade que vive numa grande miséria, sem chance de sair dela
– e isso também foi naturalizado”.
Temos
que abandonar o antropocentrismo”.
(essa de colocar o ser humano como centro de tudo no planeta).
“Esse
pacote chamado humanidade via sendo descolado de maneira absoluta desse
organismo que é a Terra, vivendo numa abstração civilizatória que suprime a
diversidade, nega a pluralidade das formas de vida, de existência e de
hábitos”.
Há os
que ficaram esquecidos pelas bordas do planeta. Índios, aborígenes, quilombolas e
outros. “Eu não me sinto parte dessa
humanidade. Eu me sinto excluído
dela”. “Não sou um pregador do apocalipse,
o que tento é compartilhar a mensagem de um outro mundo possível”.
Cita o
livro A Peste de Albert Camus. Citado por Domenico De Masi, Camus teria dito
no passado: “A peste pode vir e ir
embora sem que o coração do homem seja modificado”.
“Não faz
sentido que, para trabalhar, uma mulher tenha de deixar seus filhos com outra
pessoa”.
Se após
a pandemia voltarmos à vida tal qual vínhamos levando...
“Aí,
sim, teremos provado que a humanidade é uma mentira”.
Capítulo
– A Vida Não é Útil
A
natureza é finita... nossos desejos são
infinitos... não tem limite...
Ele
lembra que na cosmovisão dos brancos, já houve um fim do mundo com o
dilúvio. Então ele acha que não devemos
achar tão estranho os índios alertarem para o colapso do planeta que estamos
causando.
Disse
que na floresta no passado a caça e a coleta estavam por perto e hoje com a
degradação da natureza tudo ficou mais escasso e mais distante. Já o povo das cidades não enxerga
isso. As coisas estão no comércio, ao
alcance da mão (para quem pode comprar).
“O mundo
ocidental formatou o mundo como uma mercadoria...”
Segue
no capítulo 05/05 (final)
domingo, 9 de janeiro de 2022
CAP. 03/05 - fichamento - livro - A VIDA NÃO É ÚTIL - autor: AILTON KRENAK - líder indígena, jornalista e ativista.
capítulo 03/05 leitura em janeiro de 2022
O século
XX com todas suas guerras demostra isso.
Se temos armas suficientes para destruir o planeta, isto já comprova
nossa desqualificação... do nosso abuso
dos outros seres”.
“Todos
os seres estão ofendidos com a nossa grosseria”. Outros seres estão nos olhando e se
perguntando: “O que esses humanos estão
fazendo?” “Estamos vivendo uma tragédia
global. .... e o capitalismo teve
metástase pelo mundo todo. ...”é
claro que o que estamos vivendo é uma crise, no sentido de erro. Outro rumo – ele fala do “sonho coletivo...”
Capítulo
3 do livro – A Máquina de Fazer Coisas
Diferentes
narrativas indígenas – gente que já foi peixe.
Gente que já foi árvore... Essa
narrativa é recorrente em povos originários como os Ainu no Japão, os Guaranis,
Yanomamis, índios do Canadá e dos USA.
Lembrou
das iniciativas para defender as florestas.
Citou inclusive a iniciativa do consagrado fotógrafo mineiro de
Aimores-MG, Sebastião Salgado que reflorestou a propriedade da família e
restaurou o ecossistema local através do Instituto Terra. (Vi o Salgado quando expos suas fotos no
MON Museu Oscar Niemeyer em Curitiba).
Li também o livro dele chamado Da Minha terra à Terra. Muito relevador, por sinal.
Krenak
destacou que o Banco Mundial seguindo diretriz da ONU vem tentando proteger o
meio ambiente.
O Ailton
Krenak opta por não usar automóvel nem combustível fóssil para locomoção.
Muitos
atenderam no mundo o chamado das autoridades para o distanciamento social na
pandemia e o povo em geral colaborou.
Poderia o povo atender um chamado para proteger a natureza também.
“Nas
tradições que eu compartilho, não existe poder sobrenatural. Todo poder é natural e nós participamos
dele”.
Os
pajés, em suas diferentes cosmologias, saem daqui e vão a outros lugares no
cosmos”. Cita Davi Kopenawa em seu
livro A Queda do Céu.
“nos
conta sobre o trânsito da cosmovisão Yanomami”. ...”acho que nós estamos vivendo como uma
situação-limite, acho que o que estamos passando é uma espécie de ajuste de
foco no qual temos a oportunidade de decidir se queremos ou não apertar o botão
da nossa autoextinção, mas todo o resto da Terra vai continuar existindo”.
Os
bilionários embarcando rumo ao espaço.
“uma tremenda infantilidade
espiritual, não consegue tecer críticas sobre sua história”.
Estamos
furando a camada de ozônio e não estamos nos importando com isso. Diz que propor aos mais jovens desacelerar essa
depredação e eles alegarão: “Agora que
chegamos à festa e vocês querem que ela acabe?”.
O
sistema capitalista nos viciou no “novo”.
Tudo que é novidade vem sendo agregada como mais outra necessidade
humana. “As pessoas hoje querem nascer
em hospitais e depois viverem blindados quanto à possibilidade de morrer.
Faz uma
breve referência a Gandhi criticando o consumismo do ocidente. Cita também o livro Esferas da Insurreição,
de Suely Rolnik que diz que o capitalismo virou o necrocapitalismo...
Destaca: “Os outros seres são junto conosco...”
Segue no
capítulo 04/05
sábado, 8 de janeiro de 2022
CAP. 02/05 - fichamento - livro - A VIDA NÃO É ÚTIL - autor: líder indígena AILTON KRENAK, ativista e jornalista.
capítulo 02/05
“O
Agronegócio invadiu o Cerrado, o Xingu virou uma pizza. Ou uma empadinha cercada de soja por todos
os lados.
Conta-se
os sonhos para quem conta com nosso afeto.
...”sonho é um lugar de veiculação de afetos”. Só viajo se sonhar sobre a mesma. Se não sonhar, não viajo. “É uma orientação que pode ser pensada como
mágica, mas na verdade, é o nosso modo de viver a vida”. “Enquanto perseverarmos nele, vamos
continuar sendo quem somos”.
“Essa
experiência de uma consciência coletiva é o que orienta as minhas
escolhas. É uma forma de preservar nossa
integridade, nossa ligação cósmica”.
Sobre os índios: “Você percebe
neles essa perspectiva coletiva...
andamos em constelação”.
Os
Krenak são parentes dos Xavante, dos Krahô, dos Kaiapó, somos um povo Jê. “somos caçadores, não agricultores”.
Uma
lenda do nosso povo Krenak. No
passado, o criador deixou um povo num lugar e este lugar se tornou local dos
Krenak. Passado longo tempo, o criador
resolveu dar uma olhada como ia esse povo.
Mas resolveu vir camuflado e veio na forma de um tamanduá. Foi logo cercado, pego pelos Krenak e levado
para ser abatido no outro dia como caça.
Duas crianças gêmeas à noite conseguiram se comunicar com o criador e
soltaram o tamanduá. Quando este se
afastava, as crianças perguntaram a ele o que achou dos Krenak. Ele
disse: mais ou menos.
“A ideia
dos Krenak sobre a criatura humana é precária”. Os seres humanos não tem certificado, podem
dar errado. Essa noção de que a
humanidade é predestinada é bobagem.
Nenhum outro animal pensa nisso.
“Os
Krenak desconfiam desse destino humano, por isso que a gente se filia ao rio, à
pedra, às plantas e a outros seres com quem temos afinidade”.
...”não
estamos com essa bola toda... acima dos outros viventes”.
Humanidade
– não temos essa qualidade especial, acima dos outros seres. Somos indiferentes, depredamos o Planeta.
Isto
tudo mostra que não há parâmetro de qualidade nenhuma na humanidade, que isso
não passa de uma construção histórica não confirmada pela realidade. O século XX com todas suas guerras demostra
isso.
Continua no capítulo 03/05