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sábado, 25 de novembro de 2023
CLARICE LISPECTOR - UMA DEVORADORA DE LIVROS
terça-feira, 21 de novembro de 2023
Cap. 5/5 - final - Fichamento do Ensaio ESQUERDA & DIREITA: Perspectivas para a liberdade - Autor: MURRAY ROTHBARD
capítulo 5/5 (final) resenha de novembro de 2023
... “E a educação, sob um disfarce ‘democrático´, tem se
tornado um adestramento das massas com técnicas de adaptação à tarefa de ser
uma peça na engrenagem da grande máquina burocrática”.
...”Republicanos e democratas continuam dividindo a tarefa
de formar e apoiar esse estado de coisas...”
No que chamam de Metooism:
política de democratas e republicanos adotarem as mesmas práticas
políticas dos concorrentes. (inclusive
em relação às guerras).
...” a velha ordem do despotismo, do feudalismo, da
teocracia e do militarismo dominou, de uma maneira ou de outra, todas as
civilizações humanas até o Ocidente do século XVIII, devemos ter ainda mais
otimismo com relação ao homem e ao que ele pode fazer”.
...” apesar das recaídas reacionárias para o estatismo, o
mundo moderno se mantém num nível muito superior ao que foi no passado”.
...”o desejo ardente pela liberdade, por terra para os
camponeses, pela paz entre as nações e talvez acima de tudo, pela mobilidade
social e pelo aumento do padrão de vida, que só podem ser dados pela
civilização industrial”.
“Só a liberdade e o livre mercado podem organizar e manter
um sistema industrial...”
(observação prática do leitor: A
China tem outra forma de ser e de proceder que contraria essa fala e vem
crescendo a economia e praticamente erradicando a pobreza).
Dos livros que tenho lido, o de Thomas Piketty, economista
que se declara não socialista, em seu livro O Capital no Século XXI coloca o
resultado de quinze anos de pesquisa sobre três séculos da geração e
distribuição de riqueza pelo mundo.
Mostra que o capitalismo gerou bastante riqueza mas tem agravado o
problema de distribuição de renda. Esse
é um gargalo do qual o capitalismo não tem conseguido solução. O autor projeta possíveis rumos de economia
livre mas que tenha mecanismo que faça com que a distribuição da renda seja
mais adequada para reduzir a miséria.
Voltando ao Ensaio...
“em caso de estatismo...
“grandes desvios causam crise e colapso econômico. Esta crise do estatismo se torna particularmente
dramática e aguda em uma sociedade totalmente socialista”.
(diz isso em 1965 - A China tem provado que esse conceito é
questionável.
Inclusive a antiga URSS
sob o regime socialista saiu praticamente da era medieval para a potência
econômica e militar do século XX ao ponto de criar a polarização contra os
USA. Deixou de ser socialista nos anos
90.
Ludwig von Mises que inclusive inspirou a criação do
Instituto Mises, era um austríaco dedicado à Economia. Era de uma corrente influente de economistas
da chamada Escola Austríaca.
Voltando ao ensaio em si:
...”É verdade que os USA estão fazendo de tudo para deter o processo
revolucionário que um dia livrou o país e a Europa ocidental dos grilhões da
velha ordem, mas fica cada vez mais claro que até a força armada mais
avassaladora não consegue suprimir o desejo das massas de entrar no mundo
moderno”.
Nos USA... “existe
uma efervescência crescente (base 1965)
e inspiradora entre os jovens americanos contra os grilhões da burocracia
centralizada, a educação uniformizante de massas e a brutalidade e opressão
perpetrados pelos lacaios do Estado”.
Pelo lado positivo, o autor destaca para os USA: “a manutenção de nível substancial de
liberdade de expressão e formas de democracia”.
A busca pela liberdade na ótica liberal. “A questão não é simples, porque os
libertários não enfrentam apenas um problema de educação, mas também de poder,
e é uma lei da história que a classe dominante nunca abriu mão do poder
voluntariamente”.
No caso dos USA o autor indica... “ Que as palavras inspiradoras de Randolph Bourne também sirvam para
guiar o espírito de liberdade. A
juventude é a encarnação da razão em oposição à rigidez da tradição. Ela seria parte do caminho para se
conquistar a liberdade.”
“Ela, a juventude, tira os esqueletos do armário e insiste
em que se deve explica-los. Não é à toa
que a geração mais velha teme e desconfia dos mais jovens”.
“Nossos velhos estão sempre otimistas com o presente,
pessimistas com o futuro; os jovens são pessimistas com relação ao presente e
tem uma esperança gloriosa com o futuro.
É essa esperança a alavanca para o progresso.”
“O segredo da vida é então que nunca se deve perder esse
belo espírito de jovem”. FIM.
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Toda manifestação será bem-vinda sempre. Engenheiro Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida - Curitiba - Paraná - Brasil
segunda-feira, 20 de novembro de 2023
CAP. 4/5 - fichamento do Ensaio - ESQUERDA & DIREITA: Perspectivas para a liberdade - Autor MURRAY ROTHBARD
capítulo 4/5 (amanhã, dia 21-11, publico o capítulo final)
No contexto do Programa New Deal, um planejamento
centralizado da economia para fazer frente às demandas do esforço de guerra.
O Estado (USA) centralizava a economia, reforçava grandes
corporações, ditava diretrizes para o emprego e salários etc.
“Este programa, que privilegiava o interesse de várias
empresas no ápice da empreitada coletivista, não evocava de modo algum o
socialismo ou o esquerdismo; não havia nada
nele que lembrasse o ideário igualitário ou proletário”. “Não tinha parentesco com o
socialismo-comunisto, mas com o fascismo...”
“E Willian Howard Taff, Woodrow Wilson e Herbert Clark
Hoover, certamente se assemelhavam mais a proto-fascistas do que a
cripto-comunistas”. (três
presidentes americanos da época)
... “Em 1934, o
teórico leninista britânico R.Palme Dutt publicou uma breve, mas mordaz análise
do Plano New Deal como social-fascismo – como o fascismo real coberto com uma
fina camada de demagogia populista”.
“O Plano de Roosevelt (N.Deal) era, escreveu Dutt, uma forma
de ditadura baseada na guerra”. ...”baixa
faixa salarial...”
... “regulação e exploração do trabalho por meio de salários
afixados pelo governo e arbitragem compulsória...”
...”um editor da respeitabilíssima revista Current History
(1933): “A nova América não será
capitalista no velho sentido, nem será socialista. Se a tendência do momento segue o rumo do
fascismo, será um fascismo americano, incorporando a experiência, as tradições
e a esperança de uma grande nação de classe média”.
No período progressista (1900-1916), houve um fluxo de
competitividade do setor indústria nos USA e
....”as empresas recorreram, crescentemente, a partir da primeira década
do século XX ao governo federal em busca de socorro e proteção.”
Socorro que reforçou os monopólios privados.
(neste livro editado em 1965...)
“Tanto a direita quanto a esquerda tem sido sucessivamente
enganadas pela noção de que a intervenção do governo é, ipso facto, esquerdista
e contra a empresa”. “Daí vem a
mitologia do New Deal igualitário e vermelho, endêmica na direita”. (página 60 desta edição do Ensaio) Editora Vide Editorial
...”na segunda metade dos anos trinta, o governo Roosevelt reforçou
sua aliança com os grandes empresários com uma economia baseada na defesa
nacional e na indústria bélica, que começou nos anos quarenta.”
“Essa economia e essa política vem imperando nos USA desde
então, materializadas numa economia de guerra...” ...”dos dias de hoje”.
...”As tendências até se intensificaram, e até na vida
cotidiana, os homens tem se encaixado cada vez mais no modelo de homem
organizacional, servindo ao estado e seu complexo industrial bélico”.
Próximo capítulo 5/5 (final)
sábado, 18 de novembro de 2023
CAP. 3/5- fichamento do Ensaio - ESQUERDA & DIREITA: Perspectivas para a liberdade - Autor: MURRAY ROTHBARD
capitulo 3/5 leitura em novembro de 2023
O autor cita o pensador Lorde Acton (1834-1902). Segundo Acton, “o liberalismo deseja que
deveria ser, sem considerar o que é”.
Analisando o pensamento dele, “se chegou ao primeiro
conceito de revolução permanente”.
Um dos fatores de queda da teoria liberal. “Ela via erroneamente a história e a
sociedade pela lente cor de rosa, pacifista da lentíssima e gradual evolução
social. Ignorando o fato primordial de
que uma casta dominante jamais abriu mão de seu poder voluntariamente... e que portanto, o liberalismo se defronta
com o “coletivismo crescente de fins do
século XIX”.
Nessa época... “renegou
o direito de ignorar o Estado.”
Na Inglaterra os liberais eram chamados de Whigs. (acreditavam que o Congresso deveria ter
mais poder que o presidente nos fins do século XIX)
Nos USA não houve o regime feudal, a não ser no sul do país,
mais agrário e escravocrata.
... ser contra a velha ordem... “Um novo movimento preencheu esta lacuna,
esse vácuo criado pelo esmorecimento do liberalismo radical: o socialismo.”
“Os libertários estão acostumados a pensar no socialismo
como o polo oposto de sua doutrina. Mas
este é um erro grave responsável por uma séria desorientação ideológica para
libertários no mundo atual”. (1965)
Fala do “imperialismo social” que Joseph Schumpeter “definiu como um imperialismo em que os
empresários e outros elementos seduzem os trabalhadores por meio de concessões
ligadas ao bem estar social...
(quem sabe seria algo como uma social democracia...digo como
leitor)
Nota do leitor:
difícil resumir Ensaio acadêmico que cita muitos conceitos complexos e
que fazem parte do contexto.
“O campo de Lênin estava mais à esquerda do que o de Marx e
de Engels.”
“Nos últimos anos (base 1965), os rachas no mundo leninista
deram evidência a uma tendência ainda mais esquerdista: a dos chineses.”
“Tendo praticamente abandonado a ênfase clássica do marxismo
na classe trabalhadora, os maoistas direcionaram os esforços leninistas para a
derrubada dos bastiões da velha ordem do mundo moderno”. Contra o sistema feudal ou semi-feudal da
propriedade das terras e contra o imperialismo ocidental”.
... “Pois o comunismo
era um movimento revolucionário genuíno que destituiu e destruiu implacavelmente
as velhas elites dominantes, enquanto, o fascismo, ao contrário, cristalizou as
velhas classes dominantes no poder.”
“Logo, o fascismo era um movimento contra-revolucionário”.
“Foi por esta razão que o fascismo se tornou atraente (o que
nunca aconteceu com o comunismo) para o interesse de grandes empresas no ocidente
– de maneira aberta e desavergonhada nos anos 20 e 30.”
O caso dos USA (página
46 desta edição de 83 páginas)
“Aqui encontramos um mito...
sendo propagado por conservadores e adotado pela maioria dos liberais
americanos”.
Nos tempos do governo Roosevelt, enxergam simpatia deste
pelo comunismo.... “Assim nasce a tentação do anticomunismo que persegue alguns
libertários, pois, como eles acham que os USA caminham inexoravelmente para
políticas de esquerda, rumo ao socialismo...”
(o autor editou este texto em 1965)
Mais um lembrete deste leitor: Em 1965 os USA estavam a pleno vapor na
guerra sangrenta contra o Vietnã, combatendo o comunismo... e perderam essa
guerra.
Continua no capítulo 4/5
quinta-feira, 16 de novembro de 2023
CAP. 2/5 - fichamento do livro (Ensaio) - ESQUERDA & DIREITA: Perspectivas para a liberdade - Autor: MURRAY ROTHBARD
leitura de novembro de 2023
A pergunta que não
gostamos de responder – e sequer formular – quando negamos esses “direitos” aos
nossos semelhantes é: Quem irá impor
esses limites?
Quem irá fazer cumprir a manutenção dos “bons costumes”?
Cita a pensadora Camile Piglia como anárquica e libertária.
“Ficou perdido? Pois
é. Eis o que a ideologia faz com as
nossas cabeças.”
...”o conservador é, antes de tudo, um pessimista! E que esse pessimismo o leva a optar por
aquilo que lhe é mais seguro, mais sólido.”
...”nossa existência, frágil por natureza...
“A grande exortação desta publicação é apresentar a
conservadores e liberais um modelo mais consistente de entendermos as mudanças.
...”desafio para se pensar... àqueles que se preocupam com o
próximo”.
Agora é a fala do autor do livro em si
Há tempos o conservador tem se caracterizado pelo pessimismo
com questões de longo prazo. ... acha
que os USA rumam (em 1965) para a
esquerda e os demais países, para o comunismo...
... leva o país a apelar para conflitos desesperados com o
comunismo... obcecado pela desesperança
com o futuro, o conservador se recusa a pensar e planejar algo para além das
próximas eleições. (tempos inclusive da
Guerra no Vietnã).
“O conservadorismo é apenas um sobrevivente em estado
agonizante do antigo regime da era pré-industrial, e por isso, de fato, não tem
futuro”.
Nos USA (1965 – data da
publicação original do livro) ...”A
recente renovação conservadora oferece os últimos espasmos de um país
irreversivelmente moribundo, de uma América fundamentalista, rural,
provinciana, ango-saxonica e branca”.
“Este texto defenderá
.... que a postura correta do libertário deve ser de um otimismo
inabalável com o futuro”.
Há lastro na História.
Antes do século XVIII o Ocidente, antes da Revolução Industrial, estava
na velha ordem sob o feudalismo ou do despotismo oriental com povo sem
esperança e fome.
Ocupar e subjugar povos e usar o “direito divino” de
governar em regime duro . Coisa do
passado. A velha ordem era inimiga da
liberdade. Antes da Revolução liberal
praticamente todos os povos eram governados em regime duro e sem liberdade.
...”foi o crescimento pacífico da economia de mercado que
derrubou reinados e governos severos com o povo”.
Revolução Industrial na economia e as revoluções na
política. Caso dos ingleses, franceses
e americanos.
Melhorou a liberdade individual. Separação da Igreja do Estado ajudou nessa
liberdade.
Vem a chance da pessoa subir na escala social e ter
esperança de um progresso crescente.
(página 23 das 80).
Continua no capitulo 3
(serão ao redor de 5)
terça-feira, 14 de novembro de 2023
CAP. 1/5- fichamento do livro (ensaio) ESQUERDA & DIREITA: Perspectivas para a liberdade - Autor: MURRAY ROTHBARD
Fala do que faz o prefácio:
O
autor do livro nasceu em1926 e faleceu em 1995.
Era americano.
Este livro foi editado em 1965 e esta edição brasileira é de
2016
Veremos que o tema ainda é bastante atual. (novembro – 2023)
A apresentação da atual edição é de Dionisius Amendola:
“... a noção de liberdade nasce no seio do Ocidente. ... a ideia de liberdade não possui
qualquer valor universal, por mais que queiram nos enganar os ideólogos”.
Diferente de outras ideias que tem valor universal como a
honra, a coragem, a caridade...
Ocidentais e origens greco-romanas ou judaico-cristã e
a ...”ilusória ideia de que podemos
controlar algo mais do que a simples superfície do nosso planeta”. Tentar ordenar e controlar as forças da
natureza.
No Oriente, ao contrário, há mais “submissão” às forças
naturais.
... Um dos exemplos citados é a diferença de
liberdades individuais da mulher no Ocidente em comparação com o Oriente.
O conceito de liberdade dos franceses, diferente dos
conceitos dos ingleses, dos americanos.
“Hoje vivemos no Brasil uma situação única. Discussões sobre os limites da liberdade
caminham lado a lado com o ressurgimento de um pensamento de disposição
conservadora”.
Divergências nisso tendem a conflitos. Por outro lado, o interessante seria a
busca de tentar entender o outro.
O autor deste livro nasceu nos USA em 1926 e foi um
Economista. Suas ideias “tiveram papel
fundamental no desenvolvimento do movimento libertário moderno”. Idealizou o que hoje chamamos de Anarco
Capitalismo.
“Sendo um grande crítico de intervenções internacionais,
sejam elas militares, políticas ou econômicas”. (tudo o que os USA praticam...)
“Em 1982 ele ajudou a fundar o Instituto Ludwig von Mises
para promover suas ideias políticas e econômicas”. Viveu a primeira e a segunda guerra mundial. Algo profundamente marcante em sua época.
Anos 20 e os americanos conseguiram que o governo proibisse
as bebidas alcoólicas. A proibição fez florescer
o crime organizado nos USA com altas rendas do comércio ilegal de bebidas alcoólicas.
O autor também destaca e questiona nos USA o aumento do
poder dos conservadores sobre o governo do país, buscando obter privilégios
para si.
No nosso regime militar brasileiro de 1964, conservadores
(entre eles, Mario Henrique Simonsen e Roberto Campos) induziram o Estado a
interferir na Economia privada, no campo social e no campo cultural.
Nesses tempos de ditadura, os artistas foram exemplo dos que
reagiram contra o regime e com jeito foram contornando as travas impostas pelo
regime.
Hoje em dia no mundo já é mais difícil o Estado conseguir
essas distorções.
Cita Brendan O’Neill, editor da revista Spicked onde fala das
“...origens dessa obsessão não estão no pensamento da esquerda, mas pelo
contrário, advém da visão conservadora de que alguns tópicos ou assuntos
precisam necessariamente de limites.
Casamento gay, aborto, pedofilia, manipulação genética etc. Temas polêmicos...
...”atiçam a nossa tendência ao despotismo, ao controle do
outro para agradar nosso ditador interior, que prefere moralismos a indivíduos”.
.... continua no capítulo 2/5
(acima ainda é a fala do prefaciador desta
obra)
segunda-feira, 13 de novembro de 2023
CAP. 4/4 - fichamento do livro de ficção - AMORES HOSTIS - autora: VIRGINIA KLEEMANN
Etapa final do
fichamento...
Desencanto... “minha
ilusão de romântica desajeitada, mas que não perde a pose e a esperança”. ...talvez minha sorte mude... e acalmo meu coração”.
...teria meu dia ‘concertado’. ... distraída, não percebi a moça
chegando devagar. ... seu delicado
perfume, depois pela melodia da sua voz.
“descobri que sou a favor de apostas novas.
Episódio seguinte...
Sentada no muro. “A tristeza
não esgota. Preciso dela para me punir
das culpas. Calejar meu coração se
tornou obrigação...
Projetos... “Não
seguiria adiante sem me submeter a certos deslizes. Não me submeti. ... não tenho ânimo; não aposto na
tentativa de diluir minha tristeza”.
Outro episódio...
... consertos de roupas... ou concerto de roupas... Costureira com nome (Tereza) aconselha a cliente. “Conselhos generosos que eu fingia
praticar. ... meu respeito por essa
senhora me proíbe de magoa-la.
...
Me sinto Tereza Cansada de Guerra. ... rebelde desde muito cedo, quebrava
regras, me achando um espírito à frente.
... complicado aprender a vida quando falta amor, orientação
e cumplicidades.
... olhares de êxtases compartilhados. ... ingenuidade...
Quando um raio assim cai, não tem outro que desfaz o
estrago. ... um raio de raiva me
consome lenta e perigosa.
Viver acompanhada da solidão me deu um prazer egoísta que
apaziguou inquietações. “Escolho as
esquinas que quero atravessar.
As guerras, ... as matei de vez.
Outro episódio
... estou pronta para o encontro marcado com as recordações. Recordação de infância. “Era incômodo me sentir deslocada no tempo”.
...
Outro episódio
Epígrafe: “O mundo
das desilusões não muda e não se supera pelas décadas que passaram”.
Par de olhos estranhos. The End.
Leitura em outubro de 2023
(gratidão deste “resenhista” amador que não segue uma
metodologia. Gratidão aos que tem
acompanhado as resenhas no meu blog amador e no Facebook)