capítulo 4/5 (amanhã, dia 21-11, publico o capítulo final)
No contexto do Programa New Deal, um planejamento
centralizado da economia para fazer frente às demandas do esforço de guerra.
O Estado (USA) centralizava a economia, reforçava grandes
corporações, ditava diretrizes para o emprego e salários etc.
“Este programa, que privilegiava o interesse de várias
empresas no ápice da empreitada coletivista, não evocava de modo algum o
socialismo ou o esquerdismo; não havia nada
nele que lembrasse o ideário igualitário ou proletário”. “Não tinha parentesco com o
socialismo-comunisto, mas com o fascismo...”
“E Willian Howard Taff, Woodrow Wilson e Herbert Clark
Hoover, certamente se assemelhavam mais a proto-fascistas do que a
cripto-comunistas”. (três
presidentes americanos da época)
... “Em 1934, o
teórico leninista britânico R.Palme Dutt publicou uma breve, mas mordaz análise
do Plano New Deal como social-fascismo – como o fascismo real coberto com uma
fina camada de demagogia populista”.
“O Plano de Roosevelt (N.Deal) era, escreveu Dutt, uma forma
de ditadura baseada na guerra”. ...”baixa
faixa salarial...”
... “regulação e exploração do trabalho por meio de salários
afixados pelo governo e arbitragem compulsória...”
...”um editor da respeitabilíssima revista Current History
(1933): “A nova América não será
capitalista no velho sentido, nem será socialista. Se a tendência do momento segue o rumo do
fascismo, será um fascismo americano, incorporando a experiência, as tradições
e a esperança de uma grande nação de classe média”.
No período progressista (1900-1916), houve um fluxo de
competitividade do setor indústria nos USA e
....”as empresas recorreram, crescentemente, a partir da primeira década
do século XX ao governo federal em busca de socorro e proteção.”
Socorro que reforçou os monopólios privados.
(neste livro editado em 1965...)
“Tanto a direita quanto a esquerda tem sido sucessivamente
enganadas pela noção de que a intervenção do governo é, ipso facto, esquerdista
e contra a empresa”. “Daí vem a
mitologia do New Deal igualitário e vermelho, endêmica na direita”. (página 60 desta edição do Ensaio) Editora Vide Editorial
...”na segunda metade dos anos trinta, o governo Roosevelt reforçou
sua aliança com os grandes empresários com uma economia baseada na defesa
nacional e na indústria bélica, que começou nos anos quarenta.”
“Essa economia e essa política vem imperando nos USA desde
então, materializadas numa economia de guerra...” ...”dos dias de hoje”.
...”As tendências até se intensificaram, e até na vida
cotidiana, os homens tem se encaixado cada vez mais no modelo de homem
organizacional, servindo ao estado e seu complexo industrial bélico”.
Próximo capítulo 5/5 (final)
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