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sábado, 16 de março de 2024

Fichamento 11/18 - do livro - O BRASIL NO ESPECTRO DE UMA GUERRA HÍBRIDA - autor Professor Dr Antropólogo - PIERO C. LEIRNER (UFSCar)

capítulo 11/18

         Guerra híbrida...    “Esse conceito também capturou a difusão ou confusão de tipos de conflitos, combatentes/não combatentes e tempo de guerra/tempo de paz.”

         ...”certos países chamam de guerra multivariada.”   ... guerra informacional, cyberwar...   “guerra psicológica”.

         “Exemplos de sabotagem (fonte:  CIA – 1979, página 4 do órgão).  O agente agindo ao telefone e armando sabotagem...   “A figura mostrada no manual da CIA para aplicar na Nicaragua em 1979)   pag. 163 deste livro.

         “A maneira de se realizar isso é a partir de uma ampla coleta de informações, identificar os valores.... culturais que são determinantes... da população, e a partir daí disseminar – através de vários meios, como redes sociais, imprensa e agentes infiltrados – um conjunto de informações que atuam para provocar dissonância cognitiva.   Trata-se de um efeito semelhante ao de bombas de efeito moral.”

         “Isto, enfim, vai ser a espinha dorsal dessa forma de guerra, que não vai mais reconhecer a distinção entre a guerra e a paz, e entre a guerra e a política”.

         ...”não há assim, a percepção de que exista um agente agressor estrangeiro, uma força de fora que está atuando diretamente no conflito”.

         “Deste modo, em tese pelo menos, os USA jamais seriam implicados numa guerra híbrida.  Ela dissimula assim seu próprios termos, e empurra para as forças domésticas todas as implicações”.

         ...

         “Mas, pior ainda, é perceber que os USA dissimulam que usam a guerra híbrida e acusam outros de faze-la.         ...”acusam os russos nos casos da Criméia, Georgia, Ucrânia...”

         “A versão russa de guerra híbrida difere pouco da norte-americana no fundamental – a ideia de que tudo ocorre em processos mesclados.   De fato, todo ponto parece ter sido a leitura da própria teoria norte-americana, e sua identificação como algo que se voltava contra si”.

         “O termo guerra híbrida apareceu nos USA em 2005 em artigo do General James Mattis, apelido Mad Dog”.

         “Em 2010, o conceito da OTAN Organização do Tratado do Atlântico Norte introduziu o termo “ameaças híbridas”.

         Em dezembro de 2015 na cúpula dos Ministros das Relações Exteriores dos países membros da OTAN, uma nova estratégia para conduzir uma guerra híbrida foi adotada e aprovada pela cúpula da OTAN em Varsóvia, em julho de 2016.

         Capítulo 3 – A Cismogênese Dilma – Militares e Além

         a – bases ideológicas e organizacionais de células militares

         “Por isso, se aqui houver confusão, ela é proposital.  Nesse sentido, se estiver certo, o anticomunismo foi mais uma peça a ser usada na mobilização para um projeto de aparelhamento do Estado do que propriamente um inimigo concreto a ser prontamente combatido como na época da Guerra Fria”.

         Os militares de alta patente ficam lendo resenhas de livros sobre comunismo, resenhas já distorcidas e ajustadas aos seus argumentos.

...      “De certa maneira, creio que isso reforça a percepção de que o modo como a informação – conceitual, teórica, mas também sobre a conjuntura – circula nas FFAA Forças Armadas se dá de forma que favorece versões parciais e em grande medida controladas nas mãos de agentes-chave que dominam este processo”.

         ...

         ...”desde um cadete até um general se ouve regularmente comparações entre as academias militares e as universidades, sendo que as últimas são tomadas como antros de anarquia e desonestidade”.

 

         Continua no capítulo 12/18 

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