capítulo 11/18
Guerra
híbrida... “Esse conceito também
capturou a difusão ou confusão de tipos de conflitos, combatentes/não
combatentes e tempo de guerra/tempo de paz.”
...”certos países chamam de guerra
multivariada.” ... guerra informacional,
cyberwar... “guerra psicológica”.
“Exemplos
de sabotagem (fonte: CIA – 1979, página
4 do órgão). O agente agindo ao telefone
e armando sabotagem... “A figura mostrada
no manual da CIA para aplicar na Nicaragua em 1979) pag. 163 deste livro.
“A
maneira de se realizar isso é a partir de uma ampla coleta de informações,
identificar os valores.... culturais que são determinantes... da população, e a
partir daí disseminar – através de vários meios, como redes sociais, imprensa e
agentes infiltrados – um conjunto de informações que atuam para provocar
dissonância cognitiva. Trata-se de um
efeito semelhante ao de bombas de efeito moral.”
“Isto,
enfim, vai ser a espinha dorsal dessa forma de guerra, que não vai mais
reconhecer a distinção entre a guerra e a paz, e entre a guerra e a política”.
...”não
há assim, a percepção de que exista um agente agressor estrangeiro, uma força
de fora que está atuando diretamente no conflito”.
“Deste
modo, em tese pelo menos, os USA jamais seriam implicados numa guerra híbrida. Ela dissimula assim seu próprios termos, e
empurra para as forças domésticas todas as implicações”.
...
“Mas,
pior ainda, é perceber que os USA dissimulam que usam a guerra híbrida e acusam
outros de faze-la. ...”acusam os
russos nos casos da Criméia, Georgia, Ucrânia...”
“A
versão russa de guerra híbrida difere pouco da norte-americana no fundamental –
a ideia de que tudo ocorre em processos mesclados. De fato, todo ponto parece ter sido a
leitura da própria teoria norte-americana, e sua identificação como algo que se
voltava contra si”.
“O
termo guerra híbrida apareceu nos USA em 2005 em artigo do General James
Mattis, apelido Mad Dog”.
“Em
2010, o conceito da OTAN Organização do Tratado do Atlântico Norte introduziu o
termo “ameaças híbridas”.
Em
dezembro de 2015 na cúpula dos Ministros das Relações Exteriores dos países
membros da OTAN, uma nova estratégia para conduzir uma guerra híbrida foi
adotada e aprovada pela cúpula da OTAN em Varsóvia, em julho de 2016.
Capítulo
3 – A Cismogênese Dilma – Militares e Além
a – bases
ideológicas e organizacionais de células militares
“Por
isso, se aqui houver confusão, ela é proposital. Nesse sentido, se estiver certo, o
anticomunismo foi mais uma peça a ser usada na mobilização para um projeto de
aparelhamento do Estado do que propriamente um inimigo concreto a ser prontamente
combatido como na época da Guerra Fria”.
Os
militares de alta patente ficam lendo resenhas de livros sobre comunismo,
resenhas já distorcidas e ajustadas aos seus argumentos.
... “De
certa maneira, creio que isso reforça a percepção de que o modo como a
informação – conceitual, teórica, mas também sobre a conjuntura – circula nas
FFAA Forças Armadas se dá de forma que favorece versões parciais e em grande
medida controladas nas mãos de agentes-chave que dominam este processo”.
...
...”desde
um cadete até um general se ouve regularmente comparações entre as academias
militares e as universidades, sendo que as últimas são tomadas como antros de
anarquia e desonestidade”.
Continua no capítulo 12/18
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