capítulo 9/18 (nova projeção do número de capítulos)
Cita na página 86 do livro, um texto de Price de 2008. Dentre os destacados cientistas sociais
dos USA na época... “Paul Lineabarger,
que no pós guerra editou o Psichological Warfare onde se vê um dos paradigmas
militares da ideia de primeiro entender a cultura e depois manipula-la”.
Foram contratados numa fase pós II Guerra Mundial,
aproximadamente 30 antropólogos nos USA, visando sobretudo o estudo e a
manipulação do moral japonês”.
Foram os antropólogos dos USA, a serviço no pos guerra muito
importantes para assessorar o país sobre “o que fazer com o Imperador do Japão,
batido na guerra”.
Na II Guerra Mundial nos USA estima-se que metade dos seus
antropólogos atuaram em tempo integral no esforço de guerra e que outros 25%
atuaram em tempo parcial.
“Em 1943 toda agência governamental dos USA tinha ao menos
um antropólogo na equipe. O MIT Massachusetts Institute of Technology foi um dos que ajudou a produzir armas
químicas para a guerra.”
Mais
adiante a AAA Associação de Antropólogos Americanos “realizou uma série de críticas contra o
aproveitamento de antropólogos pelas agências (para o esforço de guerra) na
década de 1960.
Ano
de 2008, Obama era candidato a presidente nos USA e é filho de uma Antropóloga.
Operações
militares (2008) no Iraque e no
Afeganistão... “Paula Loyd, uma
bacharel em antropologia que fazia parte de uma das equipes de HTT (militar)
foi queimada viva com gasolina por um afegão que logo depois, foi alvejado na
cabeça por um dos companheiros da equipe dela”.
O
evento teve repercussão internacional.
Sobre
essa inserção de antropólogos na área militar nos USA... “Fico inclusive com a questão que
permanecerá em aberto aqui, se o HTS não apareceu justamente para encobrir o
que realmente se preparava que era a base das guerras híbridas”. HTS Human Terrain System. Um complexo doutrinário que institui como o
principal parâmetro de ação operações de inteligência que utilizam como apoio a
psicologia, a linguística e a antropologia.
(página 82)
a) A antropologia na era da
guerra híbrida
“Como disse acima, é notável a atual
falta de interesse dos antropólogos sobre a guerra híbrida”.
No Exército brasileiro, mesmo na década de 90, antes de se
falar em guerra híbrida, nas Operações Psico estavam expressas nos seus
manuais...
...”a quase totalidade do manual operacional do Psico se
dedica à ‘propaganda´, ‘informação´ e ‘notícias´.”
Um exemplo de revolução colorida... “uma que incentive as pessoas a derrubar o
governo”. “O principal objetivo da
campanha de informação e que o alvo internalize as ideias que lhe são
apresentadas, dando a impressão de que os próprios manifestantes chegaram a
suas conclusões (induzidas por fora) por conta própria”. Em (Korybko, 2018) páginas 45 e 46. Andrew Korybko em seu livro Guerras Híbridas
– Das revoluções coloridas aos Golpes.
“todo esse mecanismo pensado para fabricação de revoluções coloridas centra-se
assim em dois aspectos: a abordagem indireta e a ação por indução. (maquinar meios de colocar o povo na rua
em protesto).
Tudo é produzido para que os agentes de ponta trabalhem sem
saber para “meu” objetivo.
Como leitor, suponho que isso se encaixa na turma da
camiseta da CBF...
Segue no capítulo 10/18
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