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segunda-feira, 18 de março de 2024

Fichamento 12/20 - do livro - O BRASIL NO ESPECTRO DE UMA GUERRA HÍBRIDA - autor Professor Dr Antropólogo - PIERO C. LEIRNER (UFSCar)

 

capítulo 12/20

 

...” Cabe ressaltar que ninguém seja isento de vieses.  Nem este livro, inclusive; porém uma outra coisa é dizer, como constantemente se ouve de militares, que só os outros são ideológicos.”

         Os militares persistem em comemorar o êxito deles sobre a intentona comunista de 1935 e a “revolução” de 1964...    Essa celebração foi usada não apenas para construir uma versão repulsiva sobre o significado do comunismo, mas, também, para unir os militares em torno do inimigo comum”.  (página 189)

         O Brasil nos anos 60 e o conceito de guerra revolucionária.    ...”aparece um item sobre ação psicológica e guerra psicológica.”     ...”no entanto, já no manual de 1961 a prevê como uma quarta força, ao lado de Marinha, Exército e Aeronáutica, evidenciando seu potencial dali para frente.”

         O Brasil nos anos 50 e a busca de uma ideologia...    ...”em exércitos como os da Argentina e do Brasil nos anos de 1950, envolvidos cada um a sua maneira na criação de uma ideologia militar abrangente e ambiciosa, caia como uma luva o exemplo francês dos  intelectuais militares que pensavam por conta própria em pé de igualdade com os colegas e aliados civis, que de resto nunca faltaram”.

         Tempos do apogeu da Guerra Fria.    Na época a Geopolítica   ...”valorizava o Terceiro Mundo como cenário de confronto mundial da Guerra Fria.”

         Cita a Biblex – A robusta Biblioteca do Exército.   Publica literatura de interesse militar.

         Sobre a ameaça comunista vinda do Oriente.    “O instrumento fundamental da guerra revolucionária é a psicologia, muitas vezes mais eficiente que as armas tradicionais”.

         O tenente-coronel Hermes Araujo de Oliveira, de Portugal, que participou de missões em vários países da África e seu livro Guerra Revolucionária.    Repercutiu muito no meio militar no Brasil.     No livro dele...  de 1965.     “a defesa da soberania e das suas instituições, estão a exigir das FFAA se preparem para enfrentar com técnicas próprias, decorrentes dos novos processos de luta, esse tipo de guerra, em que se dão as mãos modernos conhecimentos de psicologia, a astúcia e a mais nefanda crueldade...   a luta...   contra o comunismo não admite pausa”.

         No Brasil no regime militar de 1964, havia entre os militares, células com certas nuances, umas mais radicais.    Caso da Centelha Nativista que apareceu entre os paraquedistas.  “Sua proposta era radicalizar a repressão contra a esquerda revolucionária com ações armadas independentes.”

         Curiosamente eles passaram a ficar conhecidos a partir de sua logomarca, que é o brado:  O Brasil Acima de Tudo! Inventado por um coronel que participava do grupo e remetia à ideia de Alemanha acima de Tudo!  dos anos no nazismo.

         Os militares radicais tentaram dar um golpe dentro da ditadura militar de 1964 durante o governo do General Costa e Silva.

         Os radicais viraram os “filhos do Frota”.   O general Sylvio Frota via comunistas até dentro do governo da ditadura militar.

 

         Continua no capítulo 13/20

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