capítulo 12/20
...” Cabe ressaltar que ninguém seja isento de vieses. Nem este livro, inclusive; porém uma outra
coisa é dizer, como constantemente se ouve de militares, que só os outros são
ideológicos.”
Os
militares persistem em comemorar o êxito deles sobre a intentona comunista de
1935 e a “revolução” de 1964... Essa
celebração foi usada não apenas para construir uma versão repulsiva sobre o
significado do comunismo, mas, também, para unir os militares em torno do
inimigo comum”. (página 189)
O
Brasil nos anos 60 e o conceito de guerra revolucionária. ...”aparece um item sobre ação psicológica
e guerra psicológica.” ...”no
entanto, já no manual de 1961 a prevê como uma quarta força, ao lado de
Marinha, Exército e Aeronáutica, evidenciando seu potencial dali para frente.”
O
Brasil nos anos 50 e a busca de uma ideologia... ...”em exércitos como os da Argentina e do
Brasil nos anos de 1950, envolvidos cada um a sua maneira na criação de uma
ideologia militar abrangente e ambiciosa, caia como uma luva o exemplo francês
dos intelectuais militares que pensavam
por conta própria em pé de igualdade com os colegas e aliados civis, que de
resto nunca faltaram”.
Tempos
do apogeu da Guerra Fria. Na época a
Geopolítica ...”valorizava o Terceiro
Mundo como cenário de confronto mundial da Guerra Fria.”
Cita
a Biblex – A robusta Biblioteca do Exército.
Publica literatura de interesse militar.
Sobre
a ameaça comunista vinda do Oriente. “O
instrumento fundamental da guerra revolucionária é a psicologia, muitas vezes
mais eficiente que as armas tradicionais”.
O
tenente-coronel Hermes Araujo de Oliveira, de Portugal, que participou de
missões em vários países da África e seu livro Guerra Revolucionária. Repercutiu muito no meio militar no Brasil. No livro dele... de 1965.
“a defesa da soberania e das suas instituições, estão a exigir das FFAA
se preparem para enfrentar com técnicas próprias, decorrentes dos novos
processos de luta, esse tipo de guerra, em que se dão as mãos modernos
conhecimentos de psicologia, a astúcia e a mais nefanda crueldade... a luta...
contra o comunismo não admite pausa”.
No
Brasil no regime militar de 1964, havia entre os militares, células com certas
nuances, umas mais radicais. Caso da
Centelha Nativista que apareceu entre os paraquedistas. “Sua proposta era radicalizar a repressão
contra a esquerda revolucionária com ações armadas independentes.”
Curiosamente
eles passaram a ficar conhecidos a partir de sua logomarca, que é o brado: O Brasil Acima de Tudo! Inventado por um
coronel que participava do grupo e remetia à ideia de Alemanha acima de
Tudo! dos anos no nazismo.
Os
militares radicais tentaram dar um golpe dentro da ditadura militar de 1964
durante o governo do General Costa e Silva.
Os
radicais viraram os “filhos do Frota”.
O general Sylvio Frota via comunistas até dentro do governo da ditadura
militar.
Continua
no capítulo 13/20
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