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sexta-feira, 15 de setembro de 2023

8/20 - fichamento do livro - MANUAL DO INFINITO - (Relato de um autista sobre Autismo) - Autor: HENRIQUE VITORINO

capítulo 8/20

 

         “Como lidar com todas essas pulsões, desejos, vontades, medos e afetos?  Ora, cada pessoa autista possui a sua resposta correta.  No meu caso, prefiro frear minhas sensações emocionais através de um rígido método de pensamento”.     (lembrando que o Henrique é graduado em Filosofia...)

         “Eu sinto até demais: por isso que preciso de cautela”.    ...”sou capaz de me apaixonar por qualquer pessoa que eu conheça”.   “Não no sentido erótico ou afetivo, claro.  Sinto o intenso desejo de conhecer profundamente as pessoas que gosto...”

         “Isso assusta uma pessoa que não conhece a hiperempatia, o que pode ser um problema”.  Busco autoconhecimento.

         ...”Não desejo ser um guru para ninguém....    O esforço de escrever este livro...  gesto de empatia ...   receber o lucro social e financeiro pela qualidade desse trabalho é justo.

         “A minha voz, no entanto, deseja trazer muito mais vozes autistas para a discussão sobre o autismo na sociedade”.

         “Sou um autista: não preciso de muita coisa para ser feliz”.

         Capítulo -  Moto-contínuo: a recepção (e seus prazeres)

         Cita o filósofo Kant e seu lado metódico.   “Comparada à sapiência de Kant, a vida social parecia fútil”.      ...”conseguiu ser um dos maiores cientistas do seu século.    O autor aqui coloca uma vaga hipótese:   teria sido Kant um autista?

         “Sempre me diverti quando via os neurotípicos gritando “Chega!” ao se enjoar de  repetições.  Não tenho o mesmo tédio que eles.  Ao contrário, a repetição me acalma”.

         Escrever ouvindo música “e ainda redescubro a beleza do que escuto pela enésima vez”.

         No texto, evitar dentro do possível, ficar repetindo palavras.    Ter um bom vocabulário ajuda nessa tarefa.

         “Evito o café porque sou uma pessoa naturalmente elétrica...   Se consumir muito...  fico ainda mais ansioso”.

         “Não sou muito habituado a trocar a minha alimentação... o que pode ser ruim do ponto de vista nutricional.

         ... rituais .....  “o bar mitzvá (judaico)”, que transforma o garoto judeu em homem integrante de sua comunidade”.

         Tenho um livro de poesias com mais de 200 páginas e que ainda não foi publicado.    ... escrevo bastante e publico pouco...   “é por isso que sonho em ser poeta,  roteirista e escritor”.

         É muito bom que eu aprenda a usar o meu hiperfoco para ganhar a vida”.     ...”uma pessoa autista pode mudar, desde que seja de acordo com a sua vontade”.

         ...”essa mudança é natural, embora não seja frequente.”

         Extroversão versus introversão.   Uns...  “utilizando a introversão como forma de se proteger dos estímulos”.

         Terapias que prometem “curar” o autismo ou tornar a pessoa autista mais sociável podem ser violentas.

         O conto do Henrique citado no livro, conto A Pipa.  É escrito na forma de palíndromo.  Dá para ler desde o título de forma invertida.   O conto até o meio vai organizando frases e do meio em diante é estruturado para ter tudo o mesmo sentido lendo frase por frase da primeira à última ou da última à primeira.  (algo bem intrincado).

         O autor diz sobre esse conto:   “Este é o meu amor secreto pela repetição”.

 

                   Continua no capítulo 9/20


quarta-feira, 13 de setembro de 2023

CAP. 7/20 - fichamento do livro - MANUAL DO INFINITO - Relatos de um Autista Adulto - Autor: HENRIQUE VITORINO

 capítulo 07/20                    setembro de 2023 

 

         ...”sou pontual... Eu simplesmente me canso de ser tão exigente comigo mesmo”.

         Trajetos com imprevistos que causam atraso...  me causam estafa.

         Ouvir música em momentos de espera.  Ritmo normal ou ritmo por mim editado que pode se estender bastante.   Modo de tolerar esperas.

         Cita a música How Deep  is Your Love? Do grupo Bee Gees.  Editei essa música para durar 46 minutos.   Ouvi-la assim me ajuda para acalmar em casos de espera etc.

         A música repetida, um grande calmante.  Efeito semelhante ao slim de agitar as mãos ou balançar o corpo.

         Meu lado extrovertido, eu, Henrique Vitorino, apelido de Vitorino.   Pergunto ao meu lado Vitorino:   “Ei, não vai sair hoje, interagir socialmente?

         Dica aos autistas para não perderem prazos.    > faça as coisas com antecedência por mais chato que seja.

         >  tente organizar o tempo para tais tarefas.      (aqui como leitor e resenhista do meu jeito, procuro seguir um ritmo de leitura e produzir em média um capítulo a cada dois dias).

         No geral do autista...  “ter extrema dificuldade de fazer as atividades na hora certa”.

         “O direito de contemplar os próprios pensamentos é sagrado”.

         Capítulo -  Autistinder: a saga do autista apaixonado.

         “Com todo o apoio da minha baixa estima, sempre me senti desajeitado...   mas meu amor pelas mulheres talvez não inclua o contato físico íntimo, algo que desejo quando estou atraído por um homem”.

         “Não teria receio de namorar qualquer pessoa, desde que me sentisse inclinado a deseja-la, e pretendesse dividir meu mundo autista com ela.”

         “Precisei assumir para mim mesmo...   que meu desejo é diverso da norma social padrão”.

         ...”Em troca da aprovação social, eu seria completamente infeliz”.

         “Amo e aprendo com as mulheres...  mas preciso de um suporte amoroso masculino.”

         (Esse papo sobre formas de amar me deixa um tanto desconfortável.  Questões de foro íntimo dessa magnitude nunca deveriam ser justificadas.  Nós somos o que somos e ponto final)

         Manias e gostos.     “Eu sou um autista que possui hiperempatia, ou seja, a intensa capacidade de gostar de uma pessoa e colocar-se em seu lugar.”

         “Isso pode gerar alguns problemas quando desejo ajudar pessoas que não me pediram ajuda, ou quando amo alguém que não possui os mesmos sentimentos que eu”.    Dos amigos-suporte...   “necessidade de ter o retrato deles em meu álbum de fotos...   Sou exigente...   afetos...    “Raríssimas pessoas que conheci puderam me devolver aquilo que eu lhes oferecia”.

         “Eu não me sentia amado por ninguém – nem por mim mesmo”.

         “Já tive milhões de ideias para encontros que nunca se concretizaram.”

         Exigente...   “fico cansado quando estou com meus amigos, eles também ficam cansados ao estar perto de mim.”.

         “É importante que autistas e neurotípicos possuam estratégias para não se deixar abater pela dor da solidão ou da carência”.

         ...”Incentivar a criança/adolescente autista a fazer suas tarefas íntimas sem ajuda dos suportes, tais como vestir a própria roupa, usar o vaso sanitário ou tomar banho”.  

         ...”autistas podem se apaixonar por pessoas neurotípicas ou por outras pessoas autistas também.”

         O amor independe do espectro e é infinito nas suas milhares de formas, cores e sabores.

         “O amor... melhora o humor e a autoestima, nos dá qualidade de vida e felicidade”.

         Capítulo -   Frieza:  a lógica sentimental de um autista.

         A palavra empatia surgiu do termo grego páthos que tanto pode ser traduzido como paixão ou como doença.  Exemplo:  psicopatia.   “Empatia tem a ver com paixão e também com doença.    Quando nos apaixonamos, perdemos a capacidade de raciocinar sobre a pessoa amada”.

         Para a pessoa apaixonada, seu par escolhido é perfeito.

 

        

         Continua no capítulo 8/20

quinta-feira, 31 de agosto de 2023

CAP. 05/20 - fichamento do livro - MANUAL DO INFINITO - (sobre Autismo por um Autista) - HENRIQUE VITORINO - agosto/23

 capítulo 5/20

 

         Ouvindo a banda Bee Gees, álbuns como Odessa ou Living Eyes  “me causa estereotipia para relaxar...   Se eu não dançar provavelmente terei uma crise de felicidade”.

         “Falar de si usando a terceira pessoa...  não se expor muito...”

         Na fonoaudiologia, esse fenômeno se chama especularidade.

         Gostaria ainda de falar das estereotipias violentas e as consideradas imorais”.

         “Eu encontrei a solução de usar meu mordedor (usual no esporte) ou bater num travesseiro da raiva... para descarregar minha energia.”   Mantenho minhas unhas curtas para não me arranhar.

         Zonas erógenas incluindo os mamilos.   “A própria excitação é um meio de acalmar os estímulos ansiosos.”

         ...”Toda pessoa autista já sabe:   o estresse está insuportável?   Vamos sacudir o corpo!”.

         Capítulo -  Deixa eu falar, Doutora:  Conversa com profissionais que lidam com autismo.      “...nascemos em um mundo que ainda não nos acolhe como neurodiversos”.

         “No ambiente escolar ... somos frequentemente tratados como sacos de pancadas dos outros colegas...”

         “Toda pessoa que procura ajuda sobre autismo está sofrendo”.

         “O meu mundo autista tem alergia ao curandeirismo e ao charlatanismo”.

         “Em relação ao autismo, é possível encontrar modos para desenvolver qualidade de vida da pessoa”.

         Há no Brasil as leis e a CIPTEA Carteira de Identificação de pessoas no TEA Transtorno do Espectro Autista.

         Capítulo -  Que Qisso? : níveis de suporte e níveis de capacitismo.

         O nome deste livro é Manual do Infinito porque há uma infinidade de nuances no universo do autismo.

         A Ciência vai buscando formar tabelas par enquadrar as pessoas em níveis, mas na realidade as pessoas não cabem nas “caixinhas” destinadas a explica-las com a tabela.

         Dos três níveis de autismo descritos, o autor aqui é nível 1, mas ele vê em si situações que transita por outros níveis do autismo e nisso ele não está só, muito pelo contrário.

         Capítulo – O legado para os autistas do amanhã:  O que penso do futuro.

         O diagnóstico do autor, de 29 anos de idade.

         “...depois de 29 longos anos de sofrimento, inadequação social, violência, desespero e medo, medo de tudo”.

         Após o diagnóstico, vontade de lutar pelos autistas.

         “Como sou movido por desafios e possuo interesse específico em Comunicação e Humanidades ...  se uma criança neurotípica convive com uma criança autista na sala de aula, ela aprenderá na prática que o autismo não é uma doença”.

         “Não podemos ter o luxo de ser omissos diante das lágrimas de alguém”.

         “O ser humano é o filho ingrato da Natureza”.

         ...”sinto vontade de ser a mudança do mundo”.   (defender  a Natureza).

         Lutar e sonhar alto para si e para os demais autistas no convívio social.

         Capítulo -  O melhor autista do mundo:  representatividade de autista para autistas.

         ...”onde estão os autistas negros, ... idosos... que se tratam contra a depressão... ?   Onde estão os autistas que não são aceitos por suas famílias?

         “Onde estão os autistas agêneros?”...

         “Se acaso digo alguma inverdade, espero ser corrigido.  Este livro inclusive, deseja suscitar a voz da comunidade autista pra falar sobre si mesma, a sociedade e o mundo”.

 

         Continua no capítulo 6/20

domingo, 27 de agosto de 2023

CAP.04/20 - fichamento do livro - MANUAL DO INFINITO - Relatos de um Autista Adulto - Autor: HENRIQUE VITORINO

 capítulo 4/20                        agosto de 2023   (livro em pré lançamento)

 

“A família de um autista também pode se considerar atípica”.      A família ter...  “um caminhão de paciência e força de vontade”.

         “Um dos motivos que me fez morar sozinho é saber que a minha convivência, quase sempre, pode ser muito pesada para uma pessoa neurotípica”.   “Preferi tolerar minhas manias sem incomodar ninguém”.

         ... hipersensibilidade dos meus cinco sentidos...  me deixa exausto...  “Eu não suporto ver alguém mexer nas minhas coisas sem permissão”.

         O dia três de dezembro no Brasil é o Dia da Visibilidade da Pessoa com Deficiência.

         Sexualidade ...  “O ponto nevrálgico da questão é: com que direito uma família pode impedir uma pessoa autista de viver a sua vida íntima?”

         ...”é correto usar um medicamento sem prescrição médica para coibir um instinto natural?”

         ...”Estamos mostrando a nossa cara, dizendo a que viemos”.

         Capítulo -  Eu não aguento mais: os episódios de burnout e meldown

         No passado...  “Eu tinha acabado de passar por uma crise violenta.  A crise é a perda temporária do controle dos sentidos ou dos pensamentos”.

         “Cada autista tem a sua forma de sentir que está perto de uma crise:  “Eu geralmente, costumo ficar rude e estúpido”.

         Outra denominação para essas crises: meltdown  (colapso).

         “Quando o autista perde o controle de suas ações”.

         “Nas minhas crises violentas eu tenho o hábito de morder meus braços, ranger os dentes, estapear o meu rosto ou socar as minhas têmporas.”

         Recomenda aos autistas que no caso de terem alguma ideia voltada ao suicídio, é recomendável buscar apoio da Psicologia.

         “Digo a você com experiência própria – nenhuma crise é eterna e todas as crises passam”.

         “Stims: movimentos repetitivos.”    No caso de haver um stim, desde que não afete fisicamente os outros que estejam no local, buscar não intervir.

         “Impedir um stim pode, inclusive, ser um motivo que dispara uma crise sensorial”.

         “Depois de uma crise, minha sensação é semelhante ao acordar de uma bebedeira, corpo dolorido, enxaqueca, fadiga, alterações na respiração e nos batimentos cardíacos”.

         “Quando uma crise acontece, preciso dormir para me recuperar”.   A
 ressaca da crise também é chamada de burnout  (ou esgotamento).

         “Como pessoas com deficiência, temos o direito de não aceitar quaisquer situações que possam nos fazer mal e não sermos punidos por isso.”

         No ambiente escolar, evitar trabalhos em grupo etc.

         Anotar o que nos afeta e procurar evitar que esses eventos nos ocorram, dentro do possível.

         ...”todos nós precisamos (e merecemos) ter uma vida plenamente feliz e em paz.”.

         Capítulo – Válvula de escape: a  importância de não coibir os stims

         “Cada pessoa autista tem seus movimentos preferidos, mas os principais são: agitar as mãos ou o corpo, mexer as pernas, balançar a cabeça ou o corpo, ... estalar as articulações”.

         “Proibir um autista de fazer seus movimentos regulatórios é impedi-lo de ter um alívio dos estímulos do mundo externo”.

         Nos supermercados, até os rótulos bem coloridos dos produtos nos causam reação negativa.    

         ...”É por isso que o autista tem direito à fila preferencial, combinado?”

 

         Continua no capítulo 5/20

sexta-feira, 25 de agosto de 2023

CAP.03/20 - fichamento do livro - MANUAL DO INFINITO - Relato de Um Autista Adulto - Autor: HENRIQUE VITORINO (livro na fase de pré lançamento)

 capítulo 3/20                         (nova estimativa - 20 capítulos)

 

         Capítulo -  Bibelô: O autista – enfeite

         “Mães e pais de autistas: cuidado ao não zelar pela independência de seus filhos”.    ...”Mas o que realmente precisamos é de suporte e adaptação, não de ser ajudado”.

         “Só podemos ajudar as pessoas que nos pedem.    ...”ajuda é uma ação que beneficia uma pessoa que não tem condições de fazer aquilo sozinha...”

         “Em muitas situações da minha vida, precisei de alguém que olhasse para mim na hora certa e dissesse que eu era capaz de fazer”.

         “A arte da culinária é algo que estou aprendendo diariamente, bem aos poucos”.     Nossa independência completa também vem aos poucos, de acordo com a necessidade e a possibilidade de cada pessoa.

         Nos filmes, nas séries...   “podem alimentar fantasias.   Dentre os estereótipos,  o mais comum é o do autista gênio incompreendido, antissocial e irascível que gosta de ficar sozinho”.

         “... a estafa social quando sou muito estimulado, ou a gaguez.  “Mas não transformei a gagueira numa condição limitante”.   Não sei falar muito bem e me especializei na escrita.

         Às vezes, gago na fala, mas fluente na música.    No passado, um exemplo de gago na fala que cantava muito era Nelson Gonçalves.

         Autismo não é um castigo...   “é uma condição neurológica que traz dificuldades e habilidades específicas”... 

         Caso de pais que tratam o autista como anjo...   “não pode sair do domínio da família, não pode ter seu espaço de privacidade...”

         No passado havia a ideia de que o autista fosse predominantemente no sexo masculino.   Suponho que seja nas mesmas proporções entre sexo masculino e feminino.

         “Minha mãe foi quem me ensinou e incentivou a ser um autista com plena autonomia”.

         “Filho, eu não estarei aqui para sempre”.   

         Pais...   “Vocês tem a possibilidade de nos ensinar a conquistar o mundo.  Mesmo que seja do nosso jeito”.

         Capítulo:  Me deixa: o pesadelo das redes sociais

         A pandemia do covid-19 na fase ainda sem vacina disponível.    O isolamento.   As redes sociais e as bolhas...   “falavam apenas o que eu queria ouvir...”

         ...” redes sociais e futilidades...   “eu havia perdido o costume filosófico de ouvir quem pensa diferente de mim e tentar conciliar ideias comuns”.

         “As redes sociais são um mal necessário”.      Internet... “aquele excesso de informação começou a me intoxicar”.

         Perdi meu avô para a covid 19 em agosto de 2020, antes de ser diagnosticado como autista, o que ocorreu em 2021 quando eu tinha 29 anos.

         ...”passei a não mais separar o autocuidado e o pânico”.

         Já após o diagnóstico, volta às redes sociais em outra condição.   Saber que não é bom ler notícias o tempo todo; que é preciso aprender a arte de se poupar”.

         (eu aqui como leitor digo que meu hobby de ler livros me ajuda muito sempre e particularmente ajudou nos tempos da reclusão por conta da pandemia).

         A escrita...  “permanecer concentrado e conseguir escrever bem, o que me deixa mentalmente saudável”.

         Olhar muito para as redes sociais...   “cobiçamos a grama dos vizinhos e esquecemos de cuidar do nosso jardim”.    Nas postagens de foto, parece que os outros vivem só de boas...

         Posto bastante nas redes sociais e em outro momento, fico tempo longe delas.    “Meu estilo de escrever é tão inquieto quanto o meu pensamento”.

         ...”acho que a palavra influenciador (nas redes sociais) é ofensiva...”

         Família Tradicional Autista:  a família e a vida familiar no espectro.

         “A família de um autista também pode se considerar atípica”.      A família ter...  “um caminhão de paciência e força de vontade”.

 

         Continua no capítulo 4/20

quarta-feira, 23 de agosto de 2023

CAP. 02/15 - fichamento do livro - MANUAL DO INFINITO - (sobre o Autismo por um autista adulto) - Autor: HENRIQUE VITORINO

capítulo 2/15 

        

         Tomo I  - O Autista e o Mundo

         Amizades de vento: Noções de distância e proximidade.

         “Não é porque sou atípico em meu afeto que preciso ser considerado estranho”.    ...”a sociedade neurotípica não entende por que às vezes eu preciso me afastar da bagunça sadia com os amigos”.

         “Quanto mais um autista é estimulado – seja pelos sentidos ou pelo âmbito psicológico -, mais estresse ele sentirá”.

         ...”ficamos exaustos várias vezes por dia.      “Eu mesmo que sou um autista nível 1...”.

         Se você é responsável por um autista nível 2 ou 3  “descubra qual a melhor forma que a pessoa autista gosta de viver o seu dia.  Equilibre atividades que exigem mais energia (como tomar banho, estudar, escovar os dentes ou receber visitas) com outras que revigoram: videogame, computador, assistir filmes etc.

         ...”se sentir obrigado a fazer algo, pode gerar gatilhos que lhe causarão crises nervosas ou sensoriais”.    ...”os momentos de hiperfoco nos causam um prazer inexplicável”.    

         “Eu fui diagnosticado como autista aos 29 anos de idade.”    Já perdi inúmeras oportunidades de sair porque sabia que ficaria mal...

         “Para mim a dor, o medo, a tristeza, a raiva e o luto, por exemplo, são emoções confusas”.

         “Preciso de muito tempo para poder compreender...”

         “Existem autistas que simplesmente preferem não se aproximar das pessoas, e é um direito deles”.

         “Somente eles sabem como é difícil agir socialmente quando não há nenhuma disposição para isso”.

         “A ida ao supermercado nos exige óculos escuros e protetores auriculares”.     Os ruídos típicos de uma cidade assustam e nos deixam tensos.

         “Quando precisamos de um tempo para nos afastar, estamos simplesmente nos organizando por dentro.   A melhor coisa a fazer é ter um pouco de paciência.   Esse descanso, sim, nos fará muito bem”.

         Capítulo – Eu quero os meus direitos:  ativismo autístico no mundo neurotípico.

         Uma realidade.  O diagnóstico do TEA Transtorno do Espectro Autista é caro.

         “Como autista diagnosticado, verbalizado e falante, sinto-me na obrigação moral de lutar pela visibilidade das pessoas que estão à margem dentro da própria comunidade autista”.

         Diagnosticado aos 29 anos...   “antes eu pensava estar em outras condições mentais como bipolaridade ou esquizofrenia”.

         Muitos casos de pessoas que não tem condições financeiras para ter acesso ao diagnóstico e há entre outros, casos de “pessoa ter receio de ser estigmatizada como uma pessoa fora do normal”.

         Eu me revoltei quando minha mãe me recomendou procurar ajuda especializada.  Na ocasião, respondi a ela:  - Você está dizendo isso  para me tratar como incapaz!”.

         O diagnóstico...   “ele é um salvo-conduto para eu ser e existir da minha maneira”.    E passo a ter o amparo da lei.   Lei da Pessoa Autista ou Lei Berenice Piana.  

         “Graças a essa lei, também somos protegidos pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência”.

         Os autistas tem dificuldade para ter acesso ao ensino superior.   Há em várias universidades os Coletivos Autistas que buscam atrair autistas para o ensino superior.    Nos meus tempos de curso superior, entre os dramas, os trabalhos em grupos e apresentar seminários em público.

        

         Continua no capítulo 3/15