CAP 09/20 dezembro de 2020
O desejo
autoritário é sempre delirante. A
autora cita Hitler como um dos exemplos.
No nazismo todos deliravam estética e politicamente. Nossa propaganda (incluso o jornalismo de
hoje) muito tem em comum com o fascismo e destrói a democracia. O fascista está para a democracia assim
como o pedófilo está para a criança.
A mulher
de Goebbels, o chefe da propaganda nazista, queixava-se que eles nunca faziam
sexo... (ao contrário, praticava o ódio
ao invés do amor)
74 –
Item 20 – Neofundamentalismo
O que se
acha dono da verdade, o guardião e que pode aparecer em campos como religião,
ateus, na vida acadêmica, na moral, na ciência e até no futebol. Seria uma espécie de Neossofista se ele
usasse argumentos. Mas o
neofundamentalista cultua a mais bruta ignorância, a que despreza o
conhecimento. Com o neofundamentalista
não há dialogo. Ele não parte de um
dogma porque ele não parte de uma verdade, mas de um acordo prévio com a
ignorância elevada a método de dominação cultural.
Em busca
de afetos efeitos. Dinheiro, audiência,
votos. Em essência, poder.
76 –
Crença útil.
77 –
Item 22 – A Violência e os Meios de Comunicação
A
agressividade verbal é uma forma conhecida de violência simbólica. Fofoca e difamação também fazem parte dessa
violência...
“Falar é
fazer mas pensamos pouco nesse fato.
Temos ouvido e visto jornalistas com amplo espaço na TV falar de modo
agressivo e irresponsável em gestos de claro fomento ao ódio”.
...
plataformas como Facebook – onde qualquer um se faz de “formador de opinião” –
que estremecem os limites do privado e do público. “Ali, o que se diria em escala privada é
dito em escala pública com a leviandade de quem pensa não estar sendo
visto”. Xingar, caluniar, espancar,
matar. “Mas há uma continuidade entre os atos de fala a as
violências físicas, porque nossos atos são efeito do que pensamos”. Nossos atos de fala provocam efeitos
subjetivos e objetivos.
...
Brasil dos últimos tempos nos conformam com uma sociedade que não se preocupa
com a própria violência. Os meios de
comunicação são parte do problema.
Página
79 – Item 23 – Linchamento – Cumplicidade e Assassinato.
“A ação
não admite dúvida nem reflexão, por isso, que pode fica quieto”. Crime sempre
hediondo, o linchamento. “Não há
desconfiança no processo, só há “verdade”.
A consequência é que cada um se sente autorizado a matar. Mas nunca sozinho, sempre com a ajuda de
alguém.
Assim
consegue também sentir-se irresponsável por seu ato.
Sem
pensar, matar é um ato cada vez mais fácil.
81 –
Item 24 – Prepotência –
84 – Em
nome da Angústia – Uma Meditação sobre a
Morte
84 – O
filósofo Epícuro: “Não conhecemos a
morte porque, quando ela chega, já não estamos presentes”.
Lidar
com a angústia. “A angústia tem algo a
nos ensinar: que não precisamos nos
matar e que não devemos matar os outros”.
“Pensar
na morte pega mal na era da felicidade banal típica desses tempos em que toda
angústia é evitada”.
Item 25
– Vida Como Categoria Política
...
relação simbólica com o outro. “Aquele
que não reconhece a alteridade está morto.
Ora, quem está politicamente morto está morto”.
27 –
Histeria de Massas. A TV com seus
publicitários tem prática em “vender” a felicidade e também o ódio. Um para vender produtos dos anunciantes e o
ódio para arrastar as massas para as ruas inclusive.
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