CAP. 10/12
Página 210 – Capítulo 5 –
Comunidade
Iluminismo. Kant e Descartes e a razão como guia do
homem para este não errar. Antes era o
dom divino.
Mas... a menos que
empurrados por... preconceito, superstição,
falta de consciência.
211 - Querelas (tretas)
entre pensadores liberais e comunitários no que diz respeito à política... (O comunitarismo é um conceito político, moral e social que surge no final do século XX (por volta da década de 1980) em oposição a
determinados aspectos do individualismo e em defesa dos fenômenos como a sociedade civil e o bem comum.)
214 – Eric Hobsbawm
cita: “A palavra comunidade nunca foi
utilizada tão indiscriminadamente quanto nas décadas em que as comunidades no
sentido sociológico se tornaram difíceis de se encontrar na vida real”. Homens e mulheres procuram grupos de que
possam fazer parte, com certeza e para sempre, num mundo em que tudo o mais se
desloca e muda em que nada mais é certo”.
Jack Young faz um sumário
sucinto da observação de Hobsbawm: “Exatamente
quando a comunidade entra em colapso, inventa-se a identidade”. O autor do livro cita: ... identidade zelosamente buscada mas
nunca encontrada”.
A casa familiar... outrora
segura... está inteiramente à mercê das marés que açoitam o resto da vida.
Os que estavam presos
dentro de uma casa comum de alvenaria podiam vez ou outra, ser assaltados pela
estranha impressão de estar numa prisão e não num porto seguro. A liberdade da rua acenava de fora, tão
inacessível quanto a sonhada segurança do lar tende a ser hoje.
215 – Nacionalismo, marco
2
Yack e suas conclusões
... “sempre que sentimentos patrióticos
sublimes se elevaram ao nível da paixão feroz, nunca gentil, e que os patriotas
podem ter demonstrado ao longo dos séculos muitas virtudes úteis e memoráveis,
mas a gentileza e a simpatia para com estranhos nunca foram preeminentes entre
elas”. (leitor destaco: imigrantes na Europa e USA tem sido tratados
com repulsa – não só lá...)
220 – Unidade – Pela Semelhança
ou pela Diferença?
221 – “O nacionalismo
tranca as portas, arranca as aldravas (fechaduras) e desliga as campainhas,
declarando que apenas os que estão dentro tem direito de aí estar e acomodar-se
de vez”.
França.. ... dirigente de uma companhia imobiliária de
destaque observou que os franceses estão inquietos, têm medo dos vizinhos, com
exceção do que se parecem com eles.
Jacques Patinggy, da
Associação Nacional de Locadores de Imóveis concorda e vê o futuro no
fechamento periférico e filtro seletivo das áreas residenciais com o uso de
cartões magnéticos e guardas. Em
Toulouse na França, proliferação de zonas residenciais com câmeras, cercas,
guardas 24 horas. O autor fala da
ironia, pois de certa forma estes imitam os guetos que se isolam e tem lá suas
rondas armadas. O rico, preso e o
pobre, preso nos guetos.
“O sentimento de nós, que
expressa o desejo de semelhança, é um modo de evitar olhar mais profundamente
nos olhos dos outros”.
Os grupos de “semelhantes” montam seus
condomínios e o Estado dá algum respaldo legal e policial, mas a segurança de
rotina destes é privada.
Segurança a Um Certo Preço
Na longa e inconclusiva
busca de equilíbrio entre liberdade e segurança, o comunitarismo ficou firme ao
lado da última”.
Por outro lado... “a ampliação e o enraizamento da liberdade
humana podem aumentar a segurança, que a liberdade e a segurança podem crescer
juntas...
A imagem da comunidade é a
de uma ilha de tranquilidade caseira e agradável num mar de turbulência e
hostilidade.
....................
continua no capítulo 11/12