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segunda-feira, 20 de novembro de 2023

CAP. 4/5 - fichamento do Ensaio - ESQUERDA & DIREITA: Perspectivas para a liberdade - Autor MURRAY ROTHBARD

 capítulo 4/5                (amanhã, dia 21-11,  publico o capítulo final)

 

         No contexto do Programa New Deal, um planejamento centralizado da economia para fazer frente às demandas do esforço de guerra.

         O Estado (USA) centralizava a economia, reforçava grandes corporações, ditava diretrizes para o emprego e salários etc.

         “Este programa, que privilegiava o interesse de várias empresas no ápice da empreitada coletivista, não evocava de modo algum o socialismo ou o esquerdismo; não havia  nada nele que lembrasse o ideário igualitário ou proletário”.     “Não tinha parentesco com o socialismo-comunisto, mas com o fascismo...”

         “E Willian Howard Taff, Woodrow Wilson e Herbert Clark Hoover, certamente se assemelhavam mais a proto-fascistas do que a cripto-comunistas”.      (três presidentes americanos da época)

         ...      “Em 1934, o teórico leninista britânico R.Palme Dutt publicou uma breve, mas mordaz análise do Plano New Deal como social-fascismo – como o fascismo real coberto com uma fina camada de demagogia populista”.

         “O Plano de Roosevelt (N.Deal) era, escreveu Dutt, uma forma de ditadura baseada na guerra”.    ...”baixa faixa salarial...”

         ... “regulação e exploração do trabalho por meio de salários afixados pelo governo e arbitragem compulsória...”

         ...”um editor da respeitabilíssima revista Current History (1933):  “A nova América não será capitalista no velho sentido, nem será socialista.   Se a tendência do momento segue o rumo do fascismo, será um fascismo americano, incorporando a experiência, as tradições e a esperança de uma grande nação de classe média”.

         No período progressista (1900-1916), houve um fluxo de competitividade do setor indústria nos USA e   ....”as empresas recorreram, crescentemente, a partir da primeira década do século XX ao governo federal em busca de socorro e proteção.”

         Socorro que reforçou os monopólios privados.

         (neste livro editado em 1965...)

         “Tanto a direita quanto a esquerda tem sido sucessivamente enganadas pela noção de que a intervenção do governo é, ipso facto, esquerdista e contra a empresa”.   “Daí vem a mitologia do New Deal igualitário e vermelho, endêmica na direita”.     (página 60 desta edição do Ensaio)  Editora Vide Editorial

         ...”na segunda metade dos anos trinta, o governo Roosevelt reforçou sua aliança com os grandes empresários com uma economia baseada na defesa nacional e na indústria bélica, que começou nos anos quarenta.”

         “Essa economia e essa política vem imperando nos USA desde então, materializadas numa economia de guerra...”  ...”dos dias de hoje”.

         ...”As tendências até se intensificaram, e até na vida cotidiana, os homens tem se encaixado cada vez mais no modelo de homem organizacional, servindo ao estado e seu complexo industrial bélico”.

        

                   Próximo capítulo 5/5  (final)

sábado, 18 de novembro de 2023

CAP. 3/5- fichamento do Ensaio - ESQUERDA & DIREITA: Perspectivas para a liberdade - Autor: MURRAY ROTHBARD

 

capitulo 3/5                        leitura em novembro de 2023

 

         O autor cita o pensador Lorde Acton (1834-1902).  Segundo Acton, “o liberalismo deseja que deveria ser, sem considerar o que é”.

         Analisando o pensamento dele, “se chegou ao primeiro conceito de revolução permanente”.

         Um dos fatores de queda da teoria liberal.   “Ela via erroneamente a história e a sociedade pela lente cor de rosa, pacifista da lentíssima e gradual evolução social.   Ignorando o fato primordial de que uma casta dominante jamais abriu mão de seu poder voluntariamente...   e que portanto, o liberalismo se defronta com o “coletivismo crescente  de fins do século XIX”.

         Nessa época...   “renegou o direito de ignorar o Estado.”

         Na Inglaterra os liberais eram chamados de Whigs.    (acreditavam que o Congresso deveria ter mais poder que o presidente nos fins do século XIX)

         Nos USA não houve o regime feudal, a não ser no sul do país, mais agrário e escravocrata.

         ... ser contra a velha ordem...   “Um novo movimento preencheu esta lacuna, esse vácuo criado pelo esmorecimento do liberalismo radical:   o socialismo.”

         “Os libertários estão acostumados a pensar no socialismo como o polo oposto de sua doutrina.   Mas este é um erro grave responsável por uma séria desorientação ideológica para libertários no mundo atual”.   (1965)

         Fala do “imperialismo social” que Joseph Schumpeter   “definiu como um imperialismo em que os empresários e outros elementos seduzem os trabalhadores por meio de concessões ligadas ao bem estar social...

         (quem sabe seria algo como uma social democracia...digo como leitor)

         Nota do leitor:    difícil resumir Ensaio acadêmico que cita muitos conceitos complexos e que fazem parte do contexto.

         “O campo de Lênin estava mais à esquerda do que o de Marx e de Engels.”

         “Nos últimos anos (base 1965), os rachas no mundo leninista deram evidência a uma tendência ainda mais esquerdista:   a dos chineses.”

         “Tendo praticamente abandonado a ênfase clássica do marxismo na classe trabalhadora, os maoistas direcionaram os esforços leninistas para a derrubada dos bastiões da velha ordem do mundo moderno”.   Contra o sistema feudal ou semi-feudal da propriedade das terras e contra o imperialismo ocidental”.

         ...  “Pois o comunismo era um movimento revolucionário genuíno que destituiu e destruiu implacavelmente as velhas elites dominantes, enquanto, o fascismo, ao contrário, cristalizou as velhas classes dominantes no poder.”

         “Logo, o fascismo era um movimento contra-revolucionário”.

         “Foi por esta razão que o fascismo se tornou atraente (o que nunca aconteceu com o comunismo) para o interesse de grandes empresas no ocidente – de maneira aberta e desavergonhada nos anos 20 e 30.”

         O caso dos USA   (página 46 desta edição de 83 páginas)

         “Aqui encontramos um mito...  sendo propagado por conservadores e adotado pela maioria dos liberais americanos”.

         Nos tempos do governo Roosevelt, enxergam simpatia deste pelo comunismo....   “Assim nasce a  tentação do anticomunismo que persegue alguns libertários, pois, como eles acham que os USA caminham inexoravelmente para políticas de esquerda, rumo ao socialismo...”

         (o autor editou este texto em 1965)

         Mais um lembrete deste leitor:    Em 1965 os USA estavam a pleno vapor na guerra sangrenta contra o Vietnã, combatendo o comunismo... e perderam essa guerra.

        

         Continua no capítulo 4/5

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

CAP. 2/5 - fichamento do livro (Ensaio) - ESQUERDA & DIREITA: Perspectivas para a liberdade - Autor: MURRAY ROTHBARD

                             leitura de novembro de 2023

A pergunta que não gostamos de responder – e sequer formular – quando negamos esses “direitos” aos nossos semelhantes é:   Quem irá impor esses limites?

         Quem irá fazer cumprir a manutenção dos “bons costumes”?

         Cita a pensadora Camile Piglia como anárquica e libertária.

         “Ficou perdido?  Pois é.   Eis o que a ideologia faz com as nossas cabeças.”

         ...”o conservador é, antes de tudo, um pessimista!  E que esse pessimismo o leva a optar por aquilo que lhe é mais seguro, mais sólido.”

         ...”nossa existência, frágil por natureza...

         “A grande exortação desta publicação é apresentar a conservadores e liberais um modelo mais consistente de entendermos as mudanças.

         ...”desafio para se pensar... àqueles que se preocupam com o próximo”.

        

         Agora é a fala do autor do livro em si

         Há tempos o conservador tem se caracterizado pelo pessimismo com questões de longo prazo.    ... acha que os USA rumam  (em 1965) para a esquerda e os demais países, para o comunismo...

         ... leva o país a apelar para conflitos desesperados com o comunismo...  obcecado pela desesperança com o futuro, o conservador se recusa a pensar e planejar algo para além das próximas eleições.   (tempos inclusive da Guerra no Vietnã).

         “O conservadorismo é apenas um sobrevivente em estado agonizante do antigo regime da era pré-industrial, e por isso, de fato, não tem futuro”.

         Nos USA  (1965 – data da publicação original do livro)     ...”A recente renovação conservadora oferece os últimos espasmos de um país irreversivelmente moribundo, de uma América fundamentalista, rural, provinciana, ango-saxonica e branca”.

         “Este texto defenderá  .... que a postura correta do libertário deve ser de um otimismo inabalável com o futuro”.

         Há lastro na História.   Antes do século XVIII o Ocidente, antes da Revolução Industrial, estava na velha ordem sob o feudalismo ou do despotismo oriental com povo sem esperança e fome.

         Ocupar e subjugar povos e usar o “direito divino” de governar em regime duro .   Coisa do passado.    A velha ordem era inimiga da liberdade.  Antes da Revolução liberal praticamente todos os povos eram governados em regime duro e sem liberdade.

         ...”foi o crescimento pacífico da economia de mercado que derrubou reinados e governos severos com o povo”.

         Revolução Industrial na economia e as revoluções na política.   Caso dos ingleses, franceses e americanos.

         Melhorou a liberdade individual.     Separação da Igreja do Estado ajudou nessa liberdade.

         Vem a chance da pessoa subir na escala social e ter esperança de um progresso crescente.   (página 23 das 80).

        

         Continua no capitulo 3    (serão ao redor de 5)

terça-feira, 14 de novembro de 2023

CAP. 1/5- fichamento do livro (ensaio) ESQUERDA & DIREITA: Perspectivas para a liberdade - Autor: MURRAY ROTHBARD

             Fala do que faz o prefácio:

 

                O autor do livro nasceu em1926 e faleceu em 1995.  Era americano.

         Este livro foi editado em 1965 e esta edição brasileira é de 2016

         Veremos que o tema ainda é bastante atual.      (novembro – 2023)

         A apresentação da atual edição é de Dionisius Amendola:

         “... a noção de liberdade nasce no seio do Ocidente.      ... a ideia de liberdade não possui qualquer valor universal, por mais que queiram nos enganar os ideólogos”.

         Diferente de outras ideias que tem valor universal como a honra, a coragem, a caridade...

         Ocidentais e origens greco-romanas ou judaico-cristã e a  ...”ilusória ideia de que podemos controlar algo mais do que a simples superfície do nosso planeta”.      Tentar ordenar e controlar as forças da natureza.

         No Oriente, ao contrário, há mais “submissão” às forças naturais.  

...  Um dos exemplos citados é a diferença de liberdades individuais da mulher no Ocidente em comparação com o Oriente.

         O conceito de liberdade dos franceses, diferente dos conceitos dos ingleses, dos americanos.

         “Hoje vivemos no Brasil uma situação única.   Discussões sobre os limites da liberdade caminham lado a lado com o ressurgimento de um pensamento de disposição conservadora”.

         Divergências nisso tendem a conflitos.     Por outro lado, o interessante seria a busca de tentar entender o outro.

         O autor deste livro nasceu nos USA em 1926 e foi um Economista.  Suas ideias “tiveram papel fundamental no desenvolvimento do movimento libertário moderno”.   Idealizou o que hoje chamamos de Anarco Capitalismo.

         “Sendo um grande crítico de intervenções internacionais, sejam elas militares, políticas ou econômicas”.   (tudo o que os USA praticam...)

         “Em 1982 ele ajudou a fundar o Instituto Ludwig von Mises para promover suas ideias políticas e econômicas”.     Viveu a primeira e a segunda guerra mundial.   Algo profundamente marcante em sua época.

         Anos 20 e os americanos conseguiram que o governo proibisse as bebidas alcoólicas.   A proibição fez florescer o crime organizado nos USA com altas rendas do comércio ilegal de bebidas alcoólicas.

         O autor também destaca e questiona nos USA o aumento do poder dos conservadores sobre o governo do país, buscando obter privilégios para si.

         No nosso regime militar brasileiro de 1964, conservadores (entre eles, Mario Henrique Simonsen e Roberto Campos) induziram o Estado a interferir na Economia privada, no campo social e no campo cultural.

         Nesses tempos de ditadura, os artistas foram exemplo dos que reagiram contra o regime e com jeito foram contornando as travas impostas pelo regime.

         Hoje em dia no mundo já é mais difícil o Estado conseguir essas distorções.

         Cita Brendan O’Neill, editor da revista Spicked onde fala das “...origens dessa obsessão não estão no pensamento da esquerda, mas pelo contrário, advém da visão conservadora de que alguns tópicos ou assuntos precisam necessariamente de limites.   Casamento gay, aborto, pedofilia, manipulação genética etc.    Temas polêmicos...

         ...”atiçam a nossa tendência ao despotismo, ao controle do outro para agradar nosso ditador interior, que prefere moralismos a indivíduos”.

        

         .... continua no capítulo 2/5  

 (acima ainda é a fala do prefaciador desta obra)

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

CAP. 4/4 - fichamento do livro de ficção - AMORES HOSTIS - autora: VIRGINIA KLEEMANN

 

Etapa final do fichamento...

 

         Desencanto...   “minha ilusão de romântica desajeitada, mas que não perde a pose e a esperança”.     ...talvez minha sorte mude...   e acalmo meu coração”.

         ...teria meu dia ‘concertado’.        ... distraída, não percebi a moça chegando devagar.     ... seu delicado perfume, depois pela melodia da sua voz.   “descobri que sou a favor de apostas novas.

         Episódio seguinte...

         Sentada no muro.   “A tristeza não esgota.   Preciso dela para me punir das culpas.    Calejar meu coração se tornou obrigação...

         Projetos...   “Não seguiria adiante sem me submeter a certos deslizes.  Não me submeti.       ... não tenho ânimo; não aposto na tentativa de diluir minha tristeza”.

 

         Outro episódio...

         ... consertos de roupas... ou concerto de roupas...   Costureira com nome (Tereza) aconselha a cliente.     “Conselhos generosos que eu fingia praticar.     ... meu respeito por essa senhora me proíbe de magoa-la.

...

         Me sinto Tereza Cansada de Guerra.      ... rebelde desde muito cedo, quebrava regras, me achando um espírito à frente.

         ... complicado aprender a vida quando falta amor, orientação e cumplicidades.

         ... olhares de êxtases compartilhados.     ... ingenuidade...

         Quando um raio assim cai, não tem outro que desfaz o estrago.    ... um raio de raiva me consome lenta e perigosa.

         Viver acompanhada da solidão me deu um prazer egoísta que apaziguou inquietações.    “Escolho as esquinas que quero atravessar.

         As guerras, ... as matei de vez.

        

Outro episódio

         ... estou pronta para o encontro marcado com as recordações.   Recordação de infância.    “Era incômodo me sentir deslocada no tempo”.

...

         Outro episódio

        

         Epígrafe:     “O mundo das desilusões não muda e não se supera pelas décadas que passaram”.

         Par de olhos estranhos.                         The End.      

         Leitura em outubro de 2023  

 

         (gratidão deste “resenhista” amador que não segue uma metodologia.   Gratidão aos que tem acompanhado as resenhas no meu blog amador e no Facebook)

domingo, 12 de novembro de 2023

CAP. 3/4 - fichamento da ficção - AMORES HOSTIS - autora - VIRGINIA KEELMANN

 Capítulo VII do livro e terceira etapa desta resenha composta e quatro etapas


         Epígrafe do capítulo:      Citação da própria autora -  “estou no chão e não vejo o meu destino.     Nada é como imaginei”.

         “Insatisfeita, me coloco frente a frente com o espelho.    Lá fora, chuva com raios.     O espelho fecha os olhos e dou-lhe as costas.”

         O momento se foi.   O corpo permanece molhado.

         ... Estou farta dos espíritos pobres, de perguntas rasuradas, querendo satisfações que desquero dar.

         ...Razões?  as tenho, mas nem sempre desfruto da legítima compreensão de todas elas.

         “A atitude é minha, de ninguém mais.   Se não compartilho não incomodo, não dando satisfações me livro das reprimendas.

         Sobre o blá blá blá ...  “que por princípio descarto com o firme propósito de me cercar da minha ilusão de felicidade.

         Erros...  “ minha memória é curta quando quero.   A madrugada está fresca, está limpa de invasores.

         ... caminhando à noite sem medo  .... sou protegida por amigos que amei.      ... tenho leis que me acorrentam em seguranças nas beiras destes abismos.

         Já andarilhei quarteirões sem ser incomodada...

         Frente ao túmulo do tal.   “Aqui jaz fulano de tal, que vazou meu coração com um amor traiçoeiro e vil”.   Que os infernos o abracem.

        

         Capítulo VIII

         “Olhava aquele homem sentado no enorme banco branco.   ... Entendi estar eu fascinada, ele – fascinante...    Eu sorria solta.   Ele não fala, não carece, a visão vale mais que palavras; derreto igual manteiga fora da geladeira.

         A vida é boa, agora é, tenho absoluta certeza.      Fim de episódio

 

         Continua a resenha na etapa final 04/04   (amanhã, dia 13-11-23)

 

         

sábado, 11 de novembro de 2023

CAP. 02/4 - fichamento do livro de ficção - AMORES HOSTIS - autora - VIRGINIA KLEEMANN

Capítulo IV  - livro Amores Hostis -  (ficção)

        

         Frase da autora na epígrafe do capítulo:  “Coração teimoso, sempre é, quando humilhado”.

         Outra vez descalçada.   Areia úmida de quando o mar invade o silêncio dos pés.

         ...desejo poder voar.       ... estou maquinando a virada das perspectivas.

         Elaborei lista enumerando o desperdício de energia em causas inúteis.

         “Me coloco entre parênteses.  Talvez, tentar diligenciar negações, me deixar menos ácida; evitar curto-circuito do que ainda prezo em mim.

         Depois de tudo isso passar, me amarei de novo.

         ... voltar pra guerra   ... dar o tempo de me expor em outras jornadas.

        

         Capítulo V

         ...libertinagens... “Sombras da educação monitorada por crenças me incomodam. Estou envolvida com a falta de coragem em romper certas camadas.

         ... já ia longe a conta das furadas que me metia”.

         Vai pela segunda vez ao camarim do autor.   “Tinha total certeza da fisgada”.

         ...Eu desmanchei, me sentia toda bobamente arrepiada, quase descarnada de desejo por este homem”.

         “Baixei a guarda...  cenas de bastidores”.       ... “confesso que me gosto mais como leviana sonhadora, pois assim só machuco a mim mesma...”

         ...”paixão traída dois demais”.

         ...detalhes se desvaneceram e o trabalho me absorveu.

         ...

         De vez em quando, meu solitário corpo rememoriza a maciez e a quentura daquele amor vagabundo.

         “O isolamento se mostra incapaz de reagir.      ...”não quero visionar o futuro.   É medo, será?

         ... minhas moléculas...   prazer interno  .... Está bom desse jeito.

         Abir a janela...  “lá fora a vida está retratada em sépia.

         ... andei.... calçadas alheatórias me convidaram a caminhadas experimentais.    ... projetava conquistas sem me ater aos resultados.

         ... tudo ficará mais  simples se meu cérebro trabalhar no mesmo tom.   O tom da mudança.    Não esqueço o dia que a conheci.

          Me convencia de estar abrindo a mente para novos sentimentos.

         “Estavas encabulada, meio sem saber o que dizer.     ...”Este novo horizonte estava disposta a incorporar.”       “Ela se gabava da felicidade, eu, mais contida, já pensava na moralidade da relação”.

         ... andorinha que sou, uma alma livre.

         Nos pessegueiros, sossego minhas asas, tendo muito que olhar, aqui nada é falso”.

         Três anos voaram.      (fim deste episódio).      Haverá mais dois