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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Fichamento - 7/10 - livro LINDOS CASOS DE CHICO XAIVER - autor: RAMIRO GAMA

 no capítulo 7/10

 

         Sobre o desprendimento de Chico

         Uma cunhada dele perguntou sobre o fato dele sempre se doar às pessoas sem nada receber em troca.   Ele destacou que Deus abençoa.   “Pode crer que quem faz o bem, além de viver no bem, colhe o bem”.

         Chico em seu emprego no Ministério da Agricultura (numa Fazenda Modelo) participava de feiras agropecuárias como parte do seu trabalho.

         Um dia ele estava em Leopoldina-MG, cidade onde desencarnou o poeta Augusto dos Anjos.

         Aos jovens, no “Programa Cristão
“ de Emmanuel em 1947:   “Fortalecer a fé, dilatar a esperança, cultivar o bem e semear a verdade”.

         ... “Amparar os agonizantes e os maus.  Auxiliar os doentes e os fracos”.

         ... Há uma série de poesias psicografadas por Chico nos anos 40 neste livro.  “Não é com inteligência poderosa que colherás as flores da confiança”.

         Aos pais:   “Que recolherás na seara da vida, se não plantares o carinho e o respeito, a harmonia e a solidariedade, nem mesmo um pequeno canteiro doméstico?”     Frase do Guia Emmanuel

         “Ao educar os filhos... esquece a cartilha escura da violência”.

         Ano de 1952 e o Decálogo para Estudos Evangélicos pelo Guia André Luiz:    ...5 – Não pronuncie palavras reprováveis ou inoportunas, suscetíveis de criar imagens mentais de tristeza, ironia, revolta ou desconfiança”.

         ... 10 – Não tenha indefinidamente a palavra; outros companheiros precisam falar na sementeira do bem.

         Outro episódio -  O prestígio de Chico

         Guia Meimei em 1952.   Há também frase de Braga Neto:   “Não esmoreçamos.  Prossigamos com Jesus hoje, amanhã e sempre”.

         ... sobre contar a verdade para as pessoas.   “Então a verdade deve ser dosada.  Não deve ser dita nua e crua, senão ao invés de bem, fará mal...”

         Tem a ver com a tentativa de aconselhar uma pessoa que vem agindo mal.

         O trabalho de Chico no Ministério da Agricultura, numa Fazenda Modelo,  incluía a criação do chamado gado de elite, geralmente comercializado em exposições agropecuárias para quem quer aprimorar o rebanho.

         Outro episódio -  O prédio de Belo Horizonte que entortou

         Nos anos 50 um prédio de dez andares em BH inclinou por falha no projeto.  Foi interditado e condenado.

         O Guia Emmanuel fez um paralelo com o caso em um ensinamento.

         “- Veja e medite.   Por um erro de cálculo perde-se um prédio de dez andares: também em nossa existência, por um erro consequente da falta de oração e vigilância, inclinamos e tombamos, inutilizando muitos séculos de nosso edifício espiritual...”

         Outro episódio – Trabalho na mina

         Escavar na ferramenta manual quarenta toneladas de cascalho para conseguir 100 a 200 gramas de ouro.  O Guia Emmanuel ensina:   -“Assim, Chico, sucede na vida.  Precisamos quase sempre de quarenta toneladas de aborrecimentos bem suportados para obtermos 100 a 200 gramas de conhecimentos e experiência”.

         Outro episódio -   Ataque por um jornal

         Um jornal atacou forte o trabalho de Chico por sua atividade mediúnica, o que o deixou muito triste.   Chico recebeu um verso de Casimiro Cunha de forma psicografada:

         “Homem com pressa no bem

         Cujo passo não recua

         Não consegue reparar

         O cão que ladra na rua”.

         Continua no capítulo 8/10

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Fichamento - 6/10 - livro LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER - autor: RAMIRO GAMA

 capítulo 6/10

 

         Outro episódio – Indispensável

         Um dia Chico recebeu um convite de um Centro Espírita dizendo que ele era um convidado muito esperado no evento.   Ele pediu para a chefia do trabalho para se afastar por dois dias e explicou que iria para um evento religioso.    Tomou o trem e no caminho o Guia lhe mostrou que o indispensável seria ele estar no trabalho e que os irmãos que o convidaram iriam entender que ele não poderia deixar o emprego por dois dias.    Antes do fim da viagem, Chico desceu na estação mais próxima e pegou outro trem de volta e foi para o trabalho.

         Outro episódio – Coices

         Os amigos recomendaram que ele tirasse umas férias e saísse passear em outras cidades.  A resposta dele:   - Não posso sair daqui.  Neste abençoado lugar vivi como um burro bem vigiado e por isso meus coices são bem controlados.  Mas, se sair, vou dar coices a torto e direito. Não.  Deixem o burro preso e feliz onde está.

         Outro episódio -  Aviso oportuno

         O bate papo descontraído pode ser normal, mas alonga-lo demais pode desvirtuar para algo não edificante...   “... pela conversação impensada, a sombra interfere em nosso prejuízo, arrojando-nos facilmente à calúnia e à maledicência.”

         Outro episódio – As aparências enganam

         Foram pedir opinião de Chico sobre certo político.  Ele recebeu força espiritual para não comentar o caso.   No momento deixou as pessoas chateadas, mas depois elas compreenderam que ele fez o que seria correto para sua missão de médium.     ...”se policiar para controlar o que sai pelos lábios”.

         Outro episódio – Desânimo passageiro

         Chico trabalhou mais de vinte anos numa fazenda do Ministério da Agricultura em sua cidade.  Os afazeres do emprego e a procura por seu trabalho como médium eram estafantes.   Havia momentos de desânimo.

         Viu na fazenda um operário capinando com uma enxada.   Chico vendo aquele trabalhador animado no trabalho  e tomou isso como uma lição para si.  E pensa:  - É verdade!  O desânimo é um veneno.    Seu Guia ponderou:

         “A enxada que foge à glória do trabalho, cai na tragédia da ferrugem”.

         “Essa é a lei”.

         No livro uma ilustração de um trabalhador manejando a enxada e a legenda:  “Guiada pelo cultivador, a enxada apenas procura servir...”

         Outro episódio -  Olhando as pessoas, leio seus nomes

         O médium e os riscos das doenças contagiosas em que procura por seu apoio.    ...”cremos que a higiene não é em vão...   “Evitar o abuso é dever, mas acima de quaisquer impulsos de autodefesa em nossa vida, prevalece a caridade, com seu mandamento de amor, sacrifício e luz”.

         ... “O espiritismo que esclarece, medica, consola e salva”

         Quem escreve semeia trecho de poema psicografado da poeta Carmen Cinira, desencarnada.

         ...”Mas a palavra escrita

         Guarda a força infinita

         Que traz a resposta a toda sementeira

         Em frutos de beleza e alegria,

         Ou de mágoa sombria,

         Para os caminhos de uma vida inteira”.

         Cita em seguida o Guia André Luiz no livro Libertação

         “Onde colocamos o pensamento, aí se nos desenvolverá a própria vida”.

         Quanto  aos elogios que Chico recebia pelos livros que publicava com conteúdos psicografados, ele ficava desconfortável.   Recebia elogios por obras cujos autores eram pessoas desencarnadas que agiam e criavam a obra.

 

         Continua no capítulo 7/10

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Fichamento - 5/10 - resenha do livro LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER - autor: RAMIRO GAMA

capítulo 5/10

 

         Outro episódio -   Ser ponte

         Cita um trecho de poesia que Chico psicografou, recebido do poeta desencarnado Casimiro Cunha.

         “Ponte silenciosa

         No esforço fiel e ativo

         É um apelo à lei do amor

         Sempre novo, sempre vivo.

         Vendo-a nobre e generosa,

         Servindo com altivez

         Convém saber se já fomos

         Como a ponte alguma vez”.

         Outro episódio – Primeiras graças recebidas

         Em 1944 o autor deste livro, Ramiro Gama fez a primeira visita a Chico.

         Ramiro cita um trecho de poesia psicografada por Chico.    Poesia de Casimiro Cunha, após desencarnado.       Segue um trecho...

         “Há difíceis testemunhos

         Não temas perturbações,

         Pois toda cruz é caminho

         De santas renovações”.

         Outro episódio – A morte do cão Lorde (de estimação de Chico)

         Chico se recorda.    – “Senti-lhe, sobremodo, a morte.  Fez-me grande falta.  Era meu inseparável companheiro de oração”.

         No assunto, o autor deste livro diz que teve um cão de estimação chamado Sultão.  Boas lembranças.   Eu, leitor, tive o Rajá, o Sansão e o Sultão quando morava na zona rural.

         Outro episódio – Cruz de ouro e cruz de palha

         Um grupo de jovens espíritas em contato com Chico.   Nem todos estavam motivados a seguir no serviço ao próximo.   “Desejavam colher sem semear...”.      O Guia Emmanuel usou uma expressão para ensinar os jovens.  –“Há a cruz de ouro e a cruz de palha, simbolizando nossas tarefas.   A de ouro, a mais procurada, pertence aos que querem brilhar, ver seus nomes nos jornais...  Querem simpatia, bom conceito.   ... desejam lugar de mando e de evidência.    Querem cargos, não encargos...    Já a cruz de palha, a menos procurada, no entanto pertence aos que trabalham como abelhas, escondidamente e em silêncio”.      ...”colocando amor e humildade em seus atos nos serviços que realizam”.

         Outro episódio -  Correspondência e contatos

         Chico mantinha diálogo e troca de correspondência com gente de outras religiões e entre estas, líderes religiosos como padres, pastores.

         Ele reconhecia que havia e há os críticos, os caricaturistas que até zombam dos médiuns.   Diz que temos que orar por eles também.

         Outro episódio – Moirões juntos   (palanques de cerca...)

         Um grupo de São Paulo visitou a obra de Chico e tanto se entusiasmou que um deles se propôs a mudar para a cidade onde Chico morava para ajudar na obra.   Chico sugeriu que seria melhor que a pessoa atuasse na região onde reside.   E fez uma forma figurada do caso:  “Muitos mourões juntos não dão boa cerca”.   Lá na sua região, você será mais útil ao próximo.

         Chico cita também outro episódio da ação espiritual de Néio Lúcio e suas palavras aos enfermos.    “Não se deve ficar revoltado com a doença.”

         Outro episódio – Sonhando com um lar

         Pessoas que conheciam Chico achavam que ele poderia ter uma esposa.    Um dia umas senhoras tocaram no assunto com ele.    À noite ele se pôs a pensar no caso.

         “Entrando em colóquio com sua consciência, entendeu que era, de fato, muito infeliz”.    Escreveu uma carta a um grande amigo e relatou:   “Sou como uma árvore seca, de galhos mirrados, sem ninhos, sem flores, sem frutos...”

         ... o que disse a irmã de Chico que morava em Belo Horizonte.  Geralda disse a Ramiro, autor deste livro.    “- Não, ele não é nosso irmão apenas.  Foi, tem sido e é: a nossa mãe”.

 

                   Continua no capítulo 6/10 

terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Fichamento 4/10 - livro LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER - autor RAMIRO GAMA (24ªedição)

capítulo 4/10            leitura em fevereiro de 2024

 

         Humorismo materno

         Em 1931 um religioso católico, incomodado com os trabalhos mediúnicos de Chico, disse que ele “deveria ir para o inferno”.

         Chico que teve berço católico e foi praticante, ficou muito triste com isso.   A mãe de Chico, em espírito conversou com ele e ficou sabendo do caso.   Ela recomendou:   “- Ele mandou você para o inferno, mas você não vai.   Fique na Terra mesmo...”.    Este conselho da mãe deixou Chico em paz.

         Outro episódio -  Consta que Chico teve um cão de estimação chamado Lorde e este acompanhava-o por todo lado, inclusive em todas as sessões do Centro Espírita Luiz Gonzaga onde Chico atuava.

         Outro episódio – Disciplina

         Em 1931 Chico, aos 21 de idade, recebe a primeira ação do seu Guia Emmanuel.  O Guia lhe propôs trabalhar firme pelo Espiritismo.   Em seguida disse que havia três requisitos.  Chico perguntou quais e o Guia respondeu.  Disciplina, disciplina e disciplina.    Ele nasceu em 1910 e faleceu em 2002.

         Outro episódio  - A inesquecível pergunta

         O livro Parnaso do Além Túmulo, psicografado por Chico, foi lançado em 1932.   Um padre escreveu um artigo num jornal criticando Chico e os espíritos que ele recebia.     Chico ficou abalado e adoentado.

         O Guia Emmanuel apareceu, ouviu o lamento de Chico e disse que por um lado o critico tinha dito que ele tem pele de rinoceronte para aguentar tantos espíritos.   O guia ponderou que Chico não tem, mas que precisaria de pele de elefante para aguentar os trancos e seguir em frente com sua missão.

         O Guia ainda o repreendeu.    –“Escute, se Jesus que era Jesus, saiu da Terra pelos braços da cruz, você está esperando uma carruagem para viver entre os homens?”

         Esse tranco levantou o ânimo de Chico.   Fez ele se animar para continuar firme na sua missão.

         Outro episódio -  Solidão aparente

         Em 1932 o Centro Espírita Luiz Gonzaga implantado na casa da família de Chico tinha apenas quatro membros somente, sendo estes da própria família.

         Vinham doentes em busca de cura e ao ficarem curados, desapareciam.   Em certo dia era só Chico e mais ninguém numa Sessão porque seus parentes que frequentavam o Centro estavam ausentes por conta de empregos.

         Assim, de 1932 a 1934 Chico só abria as sessões do Centro Espírita por exigência do Guia Emmanuel.  Fazia preces e estudos para apoiar os desencarnados que precisavam de ajuda.    Mesmo de casa vazia em termos de encarnados, Chico pregava em voz alta para si e para os desencarnados presentes.

         Nesse tempo Chico “Via e ouvia dezenas de almas desencarnadas e sofredoras que iam até o grupo à procura de paz e refazimento”.     Todas as segundas-feiras e sextas feiras havia sessões no Centro Espírita local.

         Outro episódio – A segurança do trabalho

         Gente até da família do Chico pensava que ele não andava bom da cabeça.  Os da vizinhança tinham isso como certo, que ele não batia bem das ideias.   Ele tão jovem e ter uma missão e ser tão incompreendido.

         Outro episódio -   In Extremis...

         Chico pensava que ia morrer...   Em 1940, Chico aos 30, ficou gravemente enfermo.   Após o alerta grave do médico, Chico recebeu três Guias:  Bezerra de Menezes, André Luiz e Emmanuel.    Ele superou as dificuldades.

         Outro episódio – Vá com Deus

         Chico a serviço do Senhor, socorrendo as pessoas e sempre pautado na gentileza, tolerância, afabilidade, doçura, amor.

         Sempre palavras de alento.   Incluindo a despedida:   Vá com Deus!

 

         Continua no capítulo 5/10 

domingo, 11 de fevereiro de 2024

Fichamento 3/10 - livro - LINDOS CONTOS DE CHICO XAVIER - Autor - RAMIRO GAMA

 capítulo 3/10            leitura em fevereiro de 2024        (24ª edição)

        

         A lição da obediência

                  Chico era jovem e não via mais a mãe em espírito, mas passou a sonhar com parentes e conhecidos e contava o que via e ouvia.    O pai levou ele ao padre, afinal a família era católica.   Após Chico se confessar, o padre recomendou que o pai proibisse Chico de ler livros, revistas, jornais.  Disse que algo de mal ele estava tendo por más leituras.   E que espíritos não aparecem assim por aí.

         Segundo o padre...   “as almas não voltam do outro mundo”.

         A mãe de Chico em espírito aconselhou ele a não se indispor com o pai nem com o padre.   Guardar para si as mensagens que recebia até um dia ser aceito com paciência e sem desobedecer.

         Separação Temporária

         Na confissão ao padre, Chico relatava as falas com a mãe, com o espírito dela.    O padre disse que aquilo era o demônio, não a mãe dele.    O pai de Chico, sendo católico, ficou do lado do padre nessa questão.

         A mãe em espírito lhe pediu obediência ao pai e ao padre e se afastou por sete anos.   Quando voltou, Chico já tinha mais claro o controle do seu lado mediúnico.  (em 1931).

         A Primeira Sessão

         O jovem Chico seguia no catolicismo.   Ia às missas, procissões, comungava.

         Durante o curso primário foi trabalhar num armazém.   Jornada das 6.30 h até 20 h.

         Uma irmã de Chico caiu doente com obsessão.   Quem a curou foi um médium, José Hermínio Perácio.

         Na mesa da sessão, dois livros. O Evangelho segundo o espiritismo e o Livro dos Espíritos de autoria de Allan Kardec

         A irmã de Chico foi curada.

         A mãe dele depois enviou mensagem pela mãe do médium orientando cada filho dela.    Para Chico, escreveu:   “Chico, meu filho, eis que nos achamos juntos novamente.   Os livros à sua frente são dois tesouros de luz.  Estude-os, cumpra os seus deveres e, em breve, a bondade divina nos permitirá mostrar a você os seus novos caminhos”.

         O presidente frustrado

         O médium que curou a irmã de Chico morava há cem quilômetros da cidade de Chico.   O povo local resolveu criar um centro espírita na cidade onde Chico morava.    Uma pessoa se candidatou a presidente do centro e Chico ficou de secretário.   Depois o presidente, sendo católico, recuou e alegou que antes estava sob efeito de álcool e não mais presidiria a entidade.

         O entusiasmo apagado

         Por uns tempos o Centro Espírita criado na casa de Chico ficou restrito a poucos frequentadores.   Quase só da família.

         Água santa

         Foi uma dica do espírito da mãe dele para ele não responder ofensas.  Água na boca e assim não podia falar.    “Enquanto perdurar a tentação de responder, guarde a água da paz, banhando a língua”.     Deu certo.

         A visita de Casimiro Cunha.

         Ele no passado foi poeta de Vassouras – RJ.    Desencarnado, um dia ditou um verso com conselho para Chico.   “Meu amigo, se desejas

         Paz crescente e guerra pouca

         Ajuda sem reclamar

         E aprende a calar a boca”.

        

         Continua no capítulo 4/10

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Fichamento - 2/10 - livro - LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER - Autor: RAMIRO GAMA

 capítulo 2/10

O ex patrão do jovem Chico Xavier morreu na miséria e não havia recursos para a família dele nem para compra do caixão. Chico saiu em campanha de porta em porta e conseguiu donativos para a compra do caixão, num gesto de grande compaixão.
Um dia Chico estava muito abatido e sem força para nada. Seu Guia Emmanuel lhe deu um recado... “procure, pois, reagir. A tristeza, meu filho, é cupim do coração e traz moléstia grave”.
“E se você, como penso, assimilar o que vou lhe mostrar, para certificar-se de que o bem que fazemos é o nosso bem e que quem dá recebe mais, ficará curado, vai mudar de vida, agir de outra forma”.
...beneficiamos os corações de quem recebe um Vá com Deus, Deus lhe Pague, Deus lhe Ajude. O guia ensina que a Fazenda do Pai é a Natureza.
Pontes e suas serventias
O guia pergunta ao Chico: - Chico, você já foi ponte para alguém?
Os ensinamentos do guia deram forças a Chico que ficou curado e feliz. Chico em seu trabalho na Fazenda. “Em tudo via poesia e Vida, Verdade e Luz, Beleza e Amor.” ...”e acima de tudo, a presença de Deus.
Chico queria ter um quarto com janela de vidro. “Quer ver o céu ainda para ver os espíritos que vem e que vão...” ...”Chico é, assim, uma criatura do Céu”.
Lindos casos que Chico Não Contou
... Em 1951 o autor deste livro, espírita, Ramiro Gama conta que atuou como um dos professores na Campanha de Educação de Adultos na ferrovia Central do Brasil. “com auxilio de professores voluntários, conseguimos numa massa de doze mil ferroviários, alfabetizar cerca de onze mil.
Citação da terceira revelação. No caso não especificou detalhes dela.
Segunda parte do livro – Tenha paciência, meu filho!
A mãe de Chico chamada Maria João de Deus desencarnou em 1915 deixando nove filhos. Órfão, Chico foi encaminhado para a madrinha dele que judiava muito dele. Inclusive cutucava a barriga dele com garfo, causando sofrimento. E ela dizia: “Esse menino tem o diabo no corpo.”
Um dia ele rezou e a mãe dele apareceu em espírito e pediu paciência a ele.
“Não se incomode. Tudo passa e se você não reclamar mais e tiver paciência, Jesus ajudará para que estejamos sempre juntos”.
O anjo bom
O pai de Chico, João Cândido Xavier, viúvo, se casa com Cidália Batista. Ela pediu para o marido trazer os filhos de volta e assim foi feito.
Chico ao conhecer a madrasta que o acolheu com carinho viu nela o Anjo que o espírito da mãe dele disse que um dia viria para lhe amparar.
A Horta Educativa
A busca por escola em 1918, região afetada pela gripe espanhola. “Tudo era crise”.
A madrasta plantou uma horta e avisou Chico que ele iria vender verduras para ajudar na compra de materiais escolares. E assim foi.
Em 1919 Chico pode ir frequentar a escola e tinha seu material escolar comprado com dinheiro da venda de verduras da horta.
A história da chave
A madrasta de Chico tinha que deixar a casa fechada para ir buscar lenha, estando os filhos na escola. Uma vizinha começou a roubar as verduras deles. A madrasta não queria criar inimizade com a vizinha.
Chico na oração pediu conselho ao espírito da mãe dele. Esta disse para a madrasta ao se ausentar, deixar a chave da casa com aquela vizinha. Demonstrando confiança, a mulher não mais mexeu na horta e tudo se resolveu.
Continua no capítulo 3/10
Todas as reações:
Marluz Jonsson

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Fichamento do livro - cap 1/10 - LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER - Autor: RAMIRO GAMA (24ª edição - 2022)

 capítulo 1/10    - leitura em fevereiro de 2024

 

Autor – Ramiro Gama – Editora Lake  - 24ª edição – julho de 2022 – 250 páginas

         Neste janeiro de 2024, indo de carro com a filha que reside em Brasília, fizemos uma paradinha de descanso em Uberaba e aproveitando o roteiro, fomos visitar a Casa da Memória de Chico Xavier, o grande líder Espírita que é falecido mas deixou um enorme legado ao nosso povo.   Não professo essa fé mas como leitor sempre busco novos conhecimentos e isso ajuda inclusive a respeitar o próximo, cada um na sua.

         Até protagonizei, cansado que estava, de uma gafe na hora de assinar o livro de presença e minha filha viu e riu muito.    Vi um livrão e uma caneta e não perdi tempo.   Escrevi meu nome mais Curitiba PR.   Já em seguida o da Casa alertou que era para eu assinar o livro ali mais ao lado, dos encarnados.    Eu tinha assinado no livro dos Desencarnados, por engano.  Dai eu perguntei:   Mas tem problema?   Ele me respondeu.  Tem e muito!  Risca aí e assina lá no outro livro.  Assim fiz e ficou lá o registro da minha presença.  

         Minha filha comprou e me deu de presente este livro cuja resenha (fichamento) do meu jeito seguirá em aproximados dez capítulos.    Li até agora um terço do livro e dia sim, dia não, deve sair um capítulo aqui no face e no meu blog de resenhas.

         Vamos à obra.    Uma crônica do Ramiro Gama na edição de O Reformador no ano de 1932.    Crônica após ler o livro Parnaso do Além Túmulo no qual Chico Xavier psicografa textos de poetas desencarnados, dentre estes, Augusto dos Anjos.

         Sobre o livro Parnaso do Além Túmulo, o amigo de Chico e autor deste livro, comenta...  “será um dique formidável às marés da incredulidade”.

         “Chico Xavier é um instrumento limpo, uma harpa afinada e de ouro aos irmãos do espaço”.      ...”os mortos vivem melhor e mais do que nós...”

         Sobre poesias psicografadas de Augusto dos Anjos, grande poeta do passado.      Chico psicografou várias poesias atribuídas a esse poeta que era ateu.  

         Sobre as poesias de Casimiro de Abreu.   Ele em vida publicou...

         “Oh! Que saudades que tenho

         Da aurora da minha vida

         Da minha infância querida...”

         Já atribuído a esse poeta, Chico psicografou os versos...

         “Se a morte aniquila o corpo

         Não aniquila a lembrança

         Jamais se extingue a esperança

         Nunca se extingue o sonhar!”

         Em 1944, depois de 13 anos de contato com a obra de Chico Xavier, Ramiro Gama foi visita-lo em Minas Gerais.    Nessa época Chico morava em Pedro Leopoldo – MG.

         Os primeiros lindos casos contados por Chico ao amigo Ramiro.

         A mãe de Chico desencarnou quando ele tinha cinco anos de idade.   Chico relata que dos cinco aos sete anos esteve sobre os cuidados da madrinha que surrava ele três vezes por dia. 

         O pai de Chico se casou depois de alguns anos após da morte da esposa.   A segunda esposa do pai de Chico colocou como condição do casamento, que os filhos dele voltassem a morar com o pai em família.   Chico recebeu assim sua madrasta como mãe.

         Chico passou a viver uma vida feliz.   Porém quando ele tinha 17 anos a madrasta adoeceu e faleceu.

         Chico, jovem, se empregou num pequeno armazém.   Já atuava também com sua mediunidade.   Começou a atividade do Centro Espírita Luiz Gonzaga na própria casa do pai dele.

         O povo local estranhava essa atividade do médium e começou até a não mais comprar no armazém do patrão de Chico.    O patrão acabou perdendo o que tinha e ficou na miséria.

         Desempregado, Chico conseguiu um emprego numa fazenda do Ministério da Agricultura.

         Continua no capítulo 2/10