capítulo 7
Na infância deles, um dia o parente os levou a um
restaurante muito chique. A irmã lembra
que o irmão No-Yong fez fiasco no restaurante.
Engoliu tudo que era comida sem nem mastigar. Chegou a passar mal.
A irmã recorda o fato: “Você estava com aparência tão
lamentável que o parente ficou muito triste”.
- Triste com o quê?
- Com o fato de você ser a personificação da pobreza em
si. “Que você tenha lembranças apenas
da nossa miséria”.
A irmã querendo descobrir mais da infância dela e achar que
já foram bem de vida no passado.
No-Yong acha que o mal das pessoas é quererem ter algo de especial. “Tipo sou especial” para alimentar o amor
próprio.
Para No-Yong, tudo no mundo estava poluído de tanto
“eu”. O mundo é uma poluição em primeira
pessoa”.
Outro capítulo -
Estou apenas, apenas rabiscando...
A irmã escrevendo da Alemanha uma carta ao irmão
preguiçoso. Diz que falar com ele é como
conversar com uma porta. ...”você
estava apenas morando naquela casa de favor”.
“Francamente, não vou negar que me sinto mal por você. Eu não te amo”.
Uma amiga que foi ex paquerada por No-Yong. Você deveria escrever. “Se puder escrever, terá muito mais
liberdade de ser você mesmo”
Há pessoas que encontraram o verdadeiro eu através do ato de
escrever.
A amiga falando de conhecidos que subiram na escala social e
na política e mudaram muito e mudaram para pior. “Um bando de cretinos que só consideram como
parte da alta sociedade as pessoas com dinheiro e influência”.
Ela, refletindo sobre a aceitação da sociedade: “Eu desejo curtir, ser respeitada, amada e
sempre conservar a minha beleza.”
...”desejos que todo ser humano
tem...”
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Agora é uma carta da irmã Jun-hee (a noiva) para o preguiçoso. A irmã disse que tem sempre pequenos reparos
a fazer na casa dela e que ele poderia fazer em troca de poder ir comer na casa
dela sempre que tivesse fome. Ela tem
medo de ocorrer uma recessão na economia e o setor imobiliário no qual ela
trabalha entrar em baixa e ela perder o emprego.
“O meu único sonho é arranjar um emprego fixo, estável, sem
risco de ser despedida”.
Pobre: “Eu só
existo por meio do trabalho”.
Falando com o irmão:
“Você não liga para a pobreza, não tenta escapar dela, não busca
cegamente o dinheiro e nem tem ódio”.
O irmão deles que morreu foi de pobreza. E podia ter ficado revoltado com a condição
dele. Os três irmãos, quando
pequenos, foram sendo passados de parente em parente, sempre mantidos os irmãos
separados.
Carta de No-Yong para Ji-sun
A ex paquera dele já está noiva há oito anos e está para se
casar. O preguiçoso está escrevendo uma
carta para a ex paquera no balcão de uma repartição pública, usando papel e
caneta desta. Faz isso disfarçado.
Pés sujos e descalços.
Os outros olham e sentem repulsa.
Capítulo – Contrabaixo
No-Yong no passado fez o serviço militar. Foi depois disso que morou com a irmã mas ela
com o tempo se cansou de sustenta-lo.
Ele que nunca quis arranjar um emprego.
A irmã foi morar só, mas sempre dava uma passada na casa do
irmão para saber como ele estava e trazia comida para ele nessas ocasiões.
Agora a irmã tende a ir morar com o namorado e certamente
deixará de ve-lo.
Ele reflete: “Não
tenho nada além de uma irmã na minha vida.”
Por outro lado ele mostra a falta de reconhecimento por ela.
Capítulo – o entrevistador
O entrevistador tenta entender a posição do pobre por
opção. No-Yong falando da irmã. “Ela não gostava do fato de eu seja a
personificação da pobreza e de saber que eu não mudaria”.
Os amigos do
entrevistador que eram próximos de No-Yong disseram que ele teve um passado
vivendo nas casas de gente bem de vida.
... No-Yong diz: “Viver
ativamente não combina comigo. Isso me
cansa. Não consigo compreender por que
as pessoas me deixam em paz.
...
Continua no capítulo 8.