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sábado, 29 de maio de 2021

CAP. 04/08 - fichamento - livro - A GEOGRAFIA DA PELE - Autor: Engenheiro Agrônomo Evaristo Miranda - vivência como pesquisador no Niger (África - anos 70)

 CAP. 04/08

          A mística dos metais.    Extrair o estanho da cassiterita.   Há mais de 3.000 anos no Niger já se explorava metal, o cobre, no caso.   Retirar metais da terra para eles gera ira da Natureza.  Ira e vingança.   Desrespeitar a natureza para servir os humanos... riscos.

         O ferreiro fundia ferro, cobre, chumbo.  Numa vez, sacrificou um galo para colocar o sangue para dar certo a liga do mineral.    E disse ao pesquisador que no passado distante houve sacrifícios humanos para colocar sangue na liga dos metais na região.

         Excursão ao local da cidade abandonada na selva.   Local das pedras.  Uma peste teria dizimado o povo local no passado remoto.   Segundo o ferreiro, o povo daquele local morreu de varíola e diarréia.

           Viajar bem cedinho, antes da poeira e do calor excessivos.

         Encontraram as ruinas de muros de pedras, casas etc.

         Fileiras de árvores plantadas na divisa da Nigéria com o Níger que até hoje são vistas até pelos satélites.   Nas fronteiras, controle de contrabando de produtos oriundos da China.   Antigos caçadores viraram contrabandistas.     O Níger no tempo da colonização francesa, foi desestimulada a caça e o uso de armas.    Apoio à agricultura, incluindo algodão e amendoim para a metrópole.

         Campanhas de vacinação e mais cuidados médicos.

         A mulher tirar as colheres de madeira do cabelo para oferecer aos hóspedes para eles comerem a refeição.

         Um meteorito guardado a sete chaves por um ferreiro do interior.  Para ele, coisa mística.   (e que traz prestígio ao dono)

         Na prática, meteorito com um composto de níquel...

         Pessoas “diferentes” cuidam de rebanhos... (as especiais no caso)

         Tradição – ter caminho para chegar e diferente caminho para partir ao mesmo destino.

         Floresta de Bakabê – uma reserva florestal deles.      As áreas cultivadas não tinham cerca na região.

         Os mosquitos em grande quantidade no final da tarde...

         A maioria dos pastores era jovem e exerciam tarefa temporária e remunerada.     Dentre eles, a jovem Yakei, sem braços, pastora aos 13 anos de idade.   Todos a conheciam.

         O mundo islâmico não é fascinado por cachorros.   Por lá, chamar uma pessoa de cão é uma ofensa enorme.    Cachorro comer sabonete por fome.

         Regiões sem cercas de divisas, pastores  partem com rebanhos em busca de pastagem na época das chuvas (época das águas) e retornam no final da estação.   Voltam com o rebanho multiplicado.

         Mulheres da etnia dos Peuls comercializavam leite, manteiga e coalhada.   Também vendiam um tipo de pão seco e fino.

         Os Peuls recebem cereais, animais e dinheiro como pagamento.

         Muita mística dos pastores.  O mais sagrado, jurar “pelo leite e pela manteiga”.   (matam a fome)

         Chefe dos pastores Diô.

         Os quatro bastões:  do pastor; de comando; da sabedoria; da velhice.

         O herbário da coleção do pesquisador e as explicações que ele dá aos pastores locais.   Amostras de vegetais da região para estudos.

         Árvore da palavra.    Sentar em grupo na sombra dela para discutir problemas e tomar decisões coletivas, além de contar histórias...

         As kuryas.

         Os vilarejos tem dois polos.   O poço e a árvore da palavra.

                   Continua no capítulo  05/08

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