CAP.06/10
Outro
jovem que em 1931 caminhava em aventura pelos cânions e desertos: “Tive algumas experiências fantásticas no
deserto...” ...”mas acontece que estou
sempre empolgado. Preciso disso para me
manter vivo”.
O jovem
do deserto mudou de nome várias vezes.
Num deles, era Nemo, em latim, ninguém.
Personagem. Capitão Nemo de Julio Verne. O que fez promessa de nunca sair do mar.
Comparando
o jovem do livro e o do deserto. “Everett
era estranho. Meio diferente, mas ele e
Mc Candless pelo menos tentaram seguir seus sonhos. Isto é que faz a grandeza
deles. Eles tentaram. Pouca gente faz isso”.
Há
muitos séculos, lá pela Irlanda, monges em pequenos barcos de carcaça de couro
de boi e estruturas de junco, para se afastarem das povoações navegavam para os
confins da Groenlândia.
...”Lendo
sobre esses monges, emocionamo-nos com a coragem, a inocência afoita e a
urgência do desejo deles”.
Se
percebe algum paralelo com as aventuras dos jovens da neve e do deserto
citados.
Capítulo
10 – Fairbanks - cidade no Alasca.
Só no
tempo de ajudante de colhedor de cereais o jovem forneceu o nome correto e o
número da previdência. Aí que houve
elementos para identificar o morto.
Capítulo
11 – Chesapeake Beach
No
diário sublinhou trecho do livro Doutor Jivago de Boris Pasternak. “Ter um objetivo”. “Precisavas render-te a um objetivo último
de modo mais pleno...”
O pai do
jovem aos 56 anos, Samuel Walter. Sete
semanas após a morte do filho, o pai olha pela janela da casa beira mar e se
pergunta: “Como é possível que um menino
com tanta compaixão pudesse causar tanta dor a seus pais?”
Na
garagem três carros e um barco catamarã de dez metros ancorado no cais. Itens da família de Samuel Walter.
Samuel
era da equipe de montar inclusive componentes de satélite. Projeto Seasat. Ele era o diretor do Projeto. No seu cargo, acostumado a dar ordens.
“Quando
Walter fala, as pessoas escutam”.
115 –
Depois que Chris, o jovem, deu o bilhete azul para todo mundo em 1990, algo
mudou em Walt. O desaparecimento do seu
filho assustou-o e abrandou-o. Walt
teve infância pobre. Walt tocava piano.
Em 1957
os russos lançaram o Sputnik. Assustaram
os americanos, que passaram a aplicar fortunas para se aparelhar na disputa.
O
Sputnik abriu nos USA oportunidade para Walt recém casado se especializar nessa
área aeroespacial. Sam , seu primeiro
filho, nasceu em 1959.
Walt
participou dos projetos do primeiro satélite não tripulado dos USA a pousar na
lua. Projeto Missão Surveyor 1.
O jovem
quando criança já era imaginoso. Foi
destacado para aulas especiais e ele não gostava porque tinha mais tarefas
escolares a fazer. Na reunião de pais,
a professora disse à mãe de Chis em reservado:
“Chris marcha em ritmo diferente”.
A irmã
três anos mais nova. Mesmo criança “ele
era muito ensimesmado” diz a irmã. Mas
não era anti-social. Podia ficar
sozinho sem sentir-se solitário.
Walt
saiu da Nasa para tocar negócios próprios, ele e a esposa.
Houve
fase de vacas magras nas finanças da família e jornadas longas de trabalho do
casal. Em casa, mas no trabalho.
Depois
os pais começaram a ganhar bom dinheiro com a empresa, mas sempre trabalhando
muito. ...”trabalhavam o tempo todo”.
Página
116 - “Era uma vida estressante. Ambos são muito tensos, emocionais, pouco
inclinados a ceder terreno”. O avô
materno do jovem vivia perto da montanha e da floresta. Caçava mas tinha dó dos animais. Chris pegou gosto pelo avô e por tudo aquilo
de floresta.
O pai
escalava pequenas montanhas com os filhos.
“Chris não tinha medo desde pequeno”, diz o pai. O jovem saia de carro com o amigo e ias
pras quebradas conversar com as pessoas, conversar com mendigos. Comprava lanches e distribuía a eles.
Continua no capítulo 07/10
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