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domingo, 30 de maio de 2021

CAP. 06/08 - fichamento - livro - A GEOGRAFIA DA PELE - Autor: Engenheiro Agrônomo Evaristo Miranda - vivência como pesquisador no Niger (África - anos 70)

 CAP. 06/08

         Episódio da história do Brasil.   Grupo de escravizados do Benin que estiveram no Brasil e voltaram à terra natal constuiram as mesquitas de Cotonu e Porto Novo no Benin usando o estilo barroco de Minas Gerais.

         Cada dia mais Huaçá, eu apenas dizia e repetia: - Quem sabe o futuro?

         O caqui veio de Macau na China, trazido pelos portugueses no tempo das colônias.   Fala também de erva do gênero Momordica que alivia dores de picada de escorpião.   (parente botânica da abobrinha).

         Ervas venenosas.  Dica dos nativos: Ver se os pássaros comeram os frutos.  Não comeriam de plantas tóxicas.

         Os ventos, as aves e seus sinais.      Se falo a eles que vou para o Norte, eles retrucam:   Você não é pastor...  E nem cachorro tem.

         O povo local queria que ele ficasse por lá.        Experiência de vida que confere com a técnica do setor:   Gado pastando capim novo (rebrota etc) dá diarreia.   Os pastores pela experiência sabem disso.

         Aves indicando mudança de estação.  Aves em revoada, bandos de ibis, gruas, marabus.  Cegonhas voam solitárias.

         Mais povo, mais agricultura e menos pasto para os rebanhos.  Maiores distâncias os pastores tem que percorrer para apascentar seus rebanhos.      A etnia dos Peuls não tem território definido.   Nomades com direito milenar de passagem pelas regiões com seus rebanhos.  Desconhecem nações e fronteiras.    Em certos lugares há conflito com as populações locais.

         Os nômades Peuls sofrem uma profunda solidão étnica, ética e estética.    Pastores em missão, sempre rumo ao Norte.    Quanto mais para o Norte, menos agricultura e mais pasto.  Menos vegetação e mais areia.  Mais silêncio.   Mais sol e menos sombra.

         O autor terminou as pesquisas e vai seguir ao Norte com os Peuls e os rebanhos.

         Peuls não comem carne bovina, pois acreditam ser originários de um boi mítico.

         Presenciou o episódio complicado em que uma vaca caiu no único poço que abastece uma aldeia.   Criou uma comoção o caso.   Chamaram os Peuls para tentar solução.   O resgate foi cercado de negociação, rituais e mitos.

         O ferreiro de resguardo após “parir” uma liga de metal.

         Os patuás.

         Pedir ajuda aos Peuls e chegar à noite.  O rito de pegar na palma das mãos.   O comando da conversa por quem recebe a visita.

         O anfitrião que exerce o comando da conversa, se chega alguém alterado, o anfitrião vai perguntando muitas coisas dispersas até o visitante se acalmar.  Até piada vale.   Serenado o que chega, o anfitrião entra no assunto da visita.     Pode eventualmente ser um pedido de socorro com alguma urgência, mas passa sempre pelo processo de acalmar o que chega para ele expor a situação de forma mais equilibrada.

         O idioma Hauçá é falado por mais de 50 milhões de africanos no Sul do Saara, ao Sudão ao Mali.

         Fazer a liga do bronze.

         A vaca caída no poço.    O menino que desceu no poço para providências diz que a vaca não aceita morrer.  Negocia com ela.  Antes de um acordo não pode fazer o resgate.   Finalmente a vaca foi içada, ferida do acidente.  Os Hauçás felizes com o posso salvo e os Peuls super tristes por terem que sacrificar a vaca que tinha quebrado as pernas e estava prenha.

         Continua no capítulo 07/08

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