Total de visualizações de página

domingo, 30 de maio de 2021

CAP. 07/08 - fichamento - livro - A GEOGRAFIA DA PELE - Autor: Engenheiro Agrônomo Evaristo Miranda - vivência como pesquisador no Niger (África - anos 70)

 CAP. 07/08

         A vaca caída no poço.    O menino (seguidor do Islã) que desceu no poço para providências diz que a vaca não aceita morrer.  Negocia com ela.  Antes de um acordo não pode fazer o resgate.   Finalmente a vaca foi içada, ferida do acidente.  Os Hauçás felizes com o poço salvo e os Peuls super tristes por terem que sacrificar a vaca que tinha quebrado as pernas e estava prenha.

         Além da vaca, constataram e tiraram do poço que abastecia a aldeia: um cão morto, roupa e o corpo da pastora sem braços, Yakei, que era amiga do pesquisador.

         Ele chegou a ver um sepultamento dentro do rito da aldeia.    O rito muçulmano de enterrar seus mortos sempre no sentido orientado para Meca.  Três punhados de terra...

         Viu nuvem de gafanhotos atacando a região.

         O governador da província que ficou indignado porque a ONU tirou o Niger da última colocação em desenvolvimento.    Assim teria menos atenção do mundo para ajuda comunitária.    E o governador de relógio Rolex no braço.

         O autor citou Nelson Rodrigues:   “Subdesenvolvimento não se improvisa, é obra de séculos”.     E o governador feliz com a praga de gafanhotos porque assim voltariam ao último lugar...

         Lá perto do fim da fila do desenvolvimento, o Mali e o Chade.

         Três anos de estiagem.   O autor se instalou em Dan Kulu.   Nessa região os pastores Peuls pouco usam cães no pastoreio.

         Pastores em vida nômade com seus rebanhos.   Solitários ou com suas famílias no trecho.    Como já destacou anteriormente, a população do país tem aumentado e assim ocupa-se mais área em agricultura e fica menos pasto e cada vez mais distante.

         Por lá apesar da extrema pobreza é raro haver roubos.

         Há lugares ao lado do deserto que já tiveram árvores e água no passado.     Devastação da flora e fauna e o deserto avança.

         Cita outras regiões da África onde há clima tropical e grandes florestas como no Congo e no Zaire.   Terras dos pigmeus.  

         Cita a cidade de Dan Kerlu na fronteira norte da parte agricultável do Niger e começo do Saara.     Casebres de palha por lá até por não haver madeira na região.     ...”longe de tudo e vizinho da fome”.

         Mês do Ramadã, do jejum dos muçulmanos.    Nem fumar é permitido.    Nas épocas de fome, comida aos que trabalham.   Velhos e crianças ficam fora da prioridade.     Água de lavagem de cereais, aproveitada...

         A figura do magro de fome.   Barrigudo pelo aumento do fígado.

         O pesquisador usando o trado (instrumento de retirar amostra do solo, de rosca) furando o solo e é repreendido.   Ali era local de sepultar pessoas.

         Familia na fome iria entregar a filha de dez a doze anos para um agiota que se propunha a cuidar dela (e te-la como escrava sexual).

         Quase todo santo dia havia um enterro.

         Alguns confrontos entre os pastores nômades Tuaregues com pastores Peuls.

         Como já foi citado, os Tuaregues tem uma escrita milenar chamada Tifinagh.

         Vale de Tarka e Afagag, frequentados pelos Tuaregues, dentre outros lugares.

         Para rodar de carro na areia do deserto tem que murchar um pouco os pneus.

         O sentido do aniversário.   O guia local dele não conhece nada de especial na data em si.   Só comemoram o que a pessoa cresceu, em termos de realização, maturidade.

                   Continua no capítulo final 08/08

Nenhum comentário:

Postar um comentário