CAP. 07/08
A vaca
caída no poço. O menino (seguidor do
Islã) que desceu no poço para providências diz que a vaca não aceita
morrer. Negocia com ela. Antes de um acordo não pode fazer o resgate. Finalmente a vaca foi içada, ferida do
acidente. Os Hauçás felizes com o poço
salvo e os Peuls super tristes por terem que sacrificar a vaca que tinha
quebrado as pernas e estava prenha.
Além da
vaca, constataram e tiraram do poço que abastecia a aldeia: um cão morto, roupa
e o corpo da pastora sem braços, Yakei, que era amiga do pesquisador.
Ele chegou
a ver um sepultamento dentro do rito da aldeia. O rito muçulmano de enterrar seus mortos
sempre no sentido orientado para Meca.
Três punhados de terra...
Viu
nuvem de gafanhotos atacando a região.
O
governador da província que ficou indignado porque a ONU tirou o Niger da
última colocação em desenvolvimento.
Assim teria menos atenção do mundo para ajuda comunitária. E o governador de relógio Rolex no braço.
O autor
citou Nelson Rodrigues:
“Subdesenvolvimento não se improvisa, é obra de séculos”. E o governador feliz com a praga de
gafanhotos porque assim voltariam ao último lugar...
Lá perto
do fim da fila do desenvolvimento, o Mali e o Chade.
Três
anos de estiagem. O autor se instalou
em Dan Kulu. Nessa região os pastores
Peuls pouco usam cães no pastoreio.
Pastores
em vida nômade com seus rebanhos.
Solitários ou com suas famílias no trecho. Como já destacou anteriormente, a população
do país tem aumentado e assim ocupa-se mais área em agricultura e fica menos
pasto e cada vez mais distante.
Por lá
apesar da extrema pobreza é raro haver roubos.
Há
lugares ao lado do deserto que já tiveram árvores e água no passado. Devastação da flora e fauna e o deserto
avança.
Cita
outras regiões da África onde há clima tropical e grandes florestas como no
Congo e no Zaire. Terras dos
pigmeus.
Cita a
cidade de Dan Kerlu na fronteira norte da parte agricultável do Niger e começo
do Saara. Casebres de palha por lá
até por não haver madeira na região.
...”longe de tudo e vizinho da fome”.
Mês do
Ramadã, do jejum dos muçulmanos. Nem
fumar é permitido. Nas épocas de fome,
comida aos que trabalham. Velhos e
crianças ficam fora da prioridade.
Água de lavagem de cereais, aproveitada...
A figura
do magro de fome. Barrigudo pelo
aumento do fígado.
O
pesquisador usando o trado (instrumento de retirar amostra do solo, de rosca)
furando o solo e é repreendido. Ali era
local de sepultar pessoas.
Familia
na fome iria entregar a filha de dez a doze anos para um agiota que se propunha
a cuidar dela (e te-la como escrava sexual).
Quase
todo santo dia havia um enterro.
Alguns
confrontos entre os pastores nômades Tuaregues com pastores Peuls.
Como já
foi citado, os Tuaregues tem uma escrita milenar chamada Tifinagh.
Vale de
Tarka e Afagag, frequentados pelos Tuaregues, dentre outros lugares.
Para
rodar de carro na areia do deserto tem que murchar um pouco os pneus.
O
sentido do aniversário. O guia local
dele não conhece nada de especial na data em si. Só comemoram o que a pessoa cresceu, em
termos de realização, maturidade.
Continua
no capítulo final 08/08
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