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domingo, 30 de maio de 2021

CAP. 08/08 - fichamento - livro - A GEOGRAFIA DA PELE - Autor: Engenheiro Agrônomo Evaristo Miranda - vivência como pesquisador no Niger (África - anos 70)

 CAPÍTULO FINAL 08/08

          Nome do chefe Tuaregue local:  Tambari Agali.    A ordem do guia era para não apertar a mão do Chefe.  Questões rituais.

         Açucar em pedras e não em pó.

         No Ramadã, acordar antes do sol, comer e beber.  Durante o dia, nem comer, nem beber água.    Só se alimentar e beber após o sol se por.

         Tenda bem baixa.    Os anfitriões pastores no acampamento cederam uma tendinha pro pesquisador se hospedar.   Mudavam sempre essa tendinha de lugar sem avisa-lo.   Se esta fosse posicionada para o Sul, seria considera-lo persona non grata.   Pastor, sempre no rumo Norte.  (busca de pastagem para o rebanho)

         Ibrahim, o filho do chefe, com machadinha cortando árvores.    O povo deles tem mais familiaridade com o deserto.    Arvores para eles atrapalha a visão de eventuais ataques inimigos.    E andar a cavalo com menos obstáculos.

         Banhos de caneca.  Água bem rara.    No deserto o caminho comumente é mais reto.    A escravidão é milenar em muitas regiões da África.     Consomem leite de camela os nômades da região.   Bem rico em vitamina C em relação ao leite de vaca.

         Escravos buzus.

         O chefe acertando casamentos para seu povo.   E também ajustando migrações.     Na página 332 o autor conta um pouco da história no Níger.

         Os nativos mentindo para os soldados dos colonizadores.        

         Povos nômades se guiam pelas estrelas.    O Reino de Daomé no passado.   Tempo de muita escravização.

         O Islã se expandindo na região e esta religião impede a escravidão entre povos da mesma religião.

         A Mauritânia foi o último país do mundo a decretar o final da escravidão em 1988, portanto um século após o Brasil.

         Ao partir do Níger no fim da missão, o autor ganhou um cavalo de presente.   Depois ganhou uma “esposa” e terra de cultivo e também uma escrava parideira.   O autor  alegou questão religiosa para não aceitar.    Por ele não ter aceito os presentes, ao se despedir, sentiu frieza dos nativos.

         Volta com um veículo de tração nas quatro rodas Land Rover e mesmo assim encalhando vez ou outra.    Atolar em brejo, perder parte dos herbários – coleção de ervas das pesquisas de campo.   Também perdeu parte das anotações da jornada.

         Chegou andar de dromedário.   Voltou da África dez por cento mais magro e 50% menos bagagem, por desapego.

         Depois que ele andou por lá no Níger, aumentou o islamismo na região  e aparecerem guerrilheiros do Boko Haram  “O Ocidente é Impuro”.    Conversões e passando a adotarem a lei da charia.  Calcada nos princípios do Corão, do livro sagrado do Islã.      Fim

                                      29-maio-2021

      

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