CAP. 09/10
Na
cidade canadense de Fairbanks há uma antena potente para transmissão de
satélite, na qual o pai do jovem participou no passado, do projeto da
mesma. Lá há um Centro Geofísico num
prédio que se destaca na cidade. (vou
tentar buscar imagem no Google)
Bosque
das bétulas. Plantas comuns na região.
No dia
que um rapaz deu carona ao jovem dessa cidade até o ponto em que começaria a
aventura, a temperatura estava na faixa de zero grau de dia e menos doze à
noite.
A parte
mais pesada da mochila era a biblioteca do aventureiro, composta por uns dez
livros. E ele esqueceu de levar papel
para anotações. Fez um diário resumido
no encarte do mapa rodoviário antigo que ganhou no caminho.
Página
172 – O velho ônibus ao lado do Rio Sanshana, lugar de abrigo aos
aventureiros. Ao chegar no ônibus o
jovem já estava com dois anos de andarilho.
Bilhete dele no ônibus (falando
de si). ...”ele foge e caminha sozinho
sobre a terra para perder-se na natureza”.
Ele
sublinha em texto em maio de 1992.
Caças da região: esquilo, galo
silvestre, pato, ganso e porco-espinho.
Na
região com camada de neve é menos difícil caminhar com equipamento apropriado
sobre a neve do que na fase em que ela derrete e vira solo pantanoso.
O jovem
ficou quase quatro meses solitário na região do ônibus abandonado. Por lá caiu a coroa de um dente molar dele.
Abateu
um ganso com o porte de um peru para se alimentar. Num dia matou um alce para a mesma
finalidade. Supõe que ele pesava entre
250 e 300 kg.
Página
180 – Capítulo 17 do livro - A Stampede Trail
O
repórter está perto do ônibus poucos dias após um ano da morte do jovem naquele
local.
A
arriscada travessia do rio Teklanika.
Na época do derretimento da neve, fica fundo, bastante correnteza e adiante
passa por um canyon.
Tem
bastante mosquitos na região do ônibus onde o jovem permaneceu na natureza.
Pegadas
de urso. Algo como a marca de botas
tamanho 44. O repórter disse que quando
jovem esteve no Alasca umas vinte vezes num período de vinte anos para escalar
montanhas, para pesca do salmão, como carpinteiro ou como jornalista.
Nessa
missão atual estava acompanhado dos pais do jovem que foram conhecer o local
onde ele morreu. Queria o repórter
chegar e adentrar no ônibus antes sozinho para reflexão pessoal e busca de
respostas.
Havia
ossos de caças perto do ônibus e muitos espinhos de porcos-espinhos abatidos
para alimentação dos que passaram por lá ao longo do tempo.
Gente do
povo local disse que o “alce” que o jovem tinha abatido seria na verdade um
caribu, a julgar pelos ossos. Só que
pelas fotos tiradas pelo jovem se comprovou que de fato era um alce.
A
descrição das coisas do jovem dentro do ônibus onde ele foi achado morto. Isto na página 186 da edição lida. (9ª
reimpressão – 2008)
O jovem
foi para a neve e de propósito negligenciou equipamentos essenciais, que não
levou: rifle calibre maior, mapa, bússola e machado.
O jovem
conseguiu aguentar 16 semanas no ermo com neve por perto e apenas cinco quilos
de arroz. Se virou com o que tirou da
natureza.
“Não é
nada incomum para um homem jovem ser atraído para a atividade considerada
imprudente pelos mais velhos; o comportamento de risco é um rito de passagem em
nossa cultura, não menos do que na maioria de outras”.
“O
perigo sempre exerceu um certo fascínio”.
“É em certa medida por isso que muitos adolescentes dirigem depressa
demais, bebem demais e tomam drogas demais, e que sempre foi fácil para as
nações recrutar jovens para a guerra”.
O jovem
acreditava que... “um desafio em que o
sucesso está garantido não é desafio nenhum”.
Sobre o
jovem... “sua vida estava cheia de
significados e propósitos, mas o significado que ele tirava da existência
estava longe do caminho confortável: ele
não confiava no valor de coisas que vem facilmente. Exigia muito de si mesmo – mais, ao final,
do que podia dar”.
Continua no capítulo 10/10
Grato
aos que andaram lendo o fichamento no qual adoto muito de redação própria para
sintetizar as passagens e destaco entre aspas o que está de forma literal no
livro.
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