texto meu de 14 de setembro de 2024
Total de visualizações de página
sábado, 14 de setembro de 2024
NO SISTEMA DE MANDATA PARA A VEREANÇA, UMUARAMA PR É PIONEIRO
quinta-feira, 22 de agosto de 2024
Cap. 4 (final) - fichamento do livro - OS SOFRIMENTOS DO JOVEM WERTHER - Autor: GOETHE
capítulo 4 - final
61 – pede a Deus ...”confiança em mim e o contentamento de
espírito”.
“...de sorte que nada é mais perigoso para nós do que a
solidão.”
62 – a obra fala dos bons frutos do próprio esforço.
70 – “Da vontade de enterrar um punhal no coração”.
71 - ...”abrir uma veia e conquistar assim, a liberdade”.
73 – Cita algo que eu fazia quando criança (digo como
leitor): atirar pedra com força, rente à
superfície da água para a pedra ir
saltando na superfície antes de afundar.
74 – Sobre a ciência e a razão, frente ao coração e a
emoção: “Ah! O que eu sei, todos podem
saber; meu coração, porém, só a mim pertence”.
87 – pensamento recorrente do apaixonado não correspondido: “Será que já existiu alguém tenha sofrido
mais do que eu?”
88 – Fala de birotes no cabelo (eram comuns até lá pelos anos 60).
90 – Falando com Deus, tenta justificar a fuga, o suicídio.
97 – Vida sem amor, vazia:
“Estou aqui como uma velha que pega a lenha nas cercas e mendiga seu pão
de porta em porta, a fim de prolongar por um momento a sua triste existência”.
98 – A função do amigo.
Nos ouvir com paciência e procurar entender nossas razões, mesmo que absurdas. Estar conosco!
106 – Seres mitológicos citados: Colma, Salgar, Ryno, Alpin.
117 – Culpa da amada:
... “É você quem me oferece (a taça fatal) e eu não hesito um só momento”.
Cito os números das páginas do exemplar que li em 2001 da
editora Martin Claret (que não anotei a edição) e na edição que li, grifei
erros de grafia nas páginas 68-69-61-73-75-78-90-91-97-98-99-103-106-114 e 116.
Grato a todos que acompanharam este fichamento amador.
Muito em breve, novos fichamentos.
quarta-feira, 21 de agosto de 2024
CAP. 3 - fichamento do livro - OS SOFRIMENTOS DO JOVEM WERTHER - autor: GOETHE
capítulo 3 de 4. (um a cada dia alternado)
Página 49 – Albert, o noivo de Lotte, ao seu amigo e rival:
“Você exagera tudo!
Desta vez, você está completamente errado quando compara o suicídio, que
é o assunto em foco, com as grandes ações, pois não se pode considera-lo senão como
uma fraqueza”.
“Sem dúvida, é mais fácil morrer do que suportar uma vida de
tormentos.”
... Um
parêntesis: (O jovem Werther que é o
protagonista apaixonado por Lotte, noiva de Albert. Consta que Lotte dá esperança a Werther,
mesmo sendo noiva de Albert que se torna amigo do rival apaixonado).
O apaixonado Werther troca correspondência com seu amigo
Wilhem que é seu confidente.
50 – O mergulho na paixão:
“Considerar o quanto o espírito do homem é limitado e como as ideias
nele se fixam até que uma paixão crescente lhe retira completamente a calma e a
faculdade de refletir, e o arruina. Inutilmente
o homem sensato e de sangue frio contempla a situação do infeliz, e o
anima. É a mesma coisa que uma pessoa saudável,
junto ao leito do enfermo, tentar transmitir-lhe uma parcela, mínima que seja,
do seu vigor”.
51 – Levar um não... “...encontrar
numa união eterna com ele toda a felicidade que lhe falta e com ele gozar todas
as alegrias que desejava”.
... ele recebe um não.
“...quando enfim estende os braços para chegar à realização de todos os
seus desejos, o seu amado a abandona.
Ei-la privada de todas as suas faculdades de sentir e de pensar! Vê diante de si um abismo...”
...”é a história de muita gente!”
52 – “O amor e a
poesia estão no estado de espírito da gente e não nas coisas”. ...
54 – “Aceitar a realidade e ser como os outros”.
“Não posso ficar ocioso e no entanto, nada posso fazer”.
... “que se deixa arrear e que lhe ponham sela...”
56 – tenta justificar o suicídio...
Continua no capítulo 4 - final
segunda-feira, 19 de agosto de 2024
Cap. 2 - fichamento do livro - OS SOFRIMENTOS DO JOVEM WERTHER - Autor: GOETHE
Página 20 – citação
interessante sobre a criação artística...
“Toda regra destrói o verdadeiro sentimento e a verdadeira expressão da
natureza.”
...”os homens sensatos habitam nas duas margens do rio,
temendo a devastação das suas casinhas, do canteiro de tulipas, das hortas,
sabem evitar a tempo, por meio de diques e sangradouros, o perigo que os ameaça”.
(tentam evitar riscos...)
O lado razão da maioria recomendando ao homem ser razoável
no amor. Não ficar cego. Mas a paixão...
Página 21 - ...”criatura
como aquela que... percorre o círculo acanhado da sua existência...” (vive no seu mundinho...)
Página 23 - Narra um
caso de genuína paixão. É o ponto alto
da alma humana através dos tempos e dos diferentes lugares, ao que parece ao
leitor.
O protagonista, ao ouvir de alguém a descrição do seu
amor. “Farei tudo para ver essa mulher o
mais cedo possível, mas pensando bem, vou evita-la. É melhor vê-la através dos olhos do
apaixonado, pois aos meus talvez ela se afigure muito diferente. Por quê estragar uma imagem assim tão bela?”
Página 23 – “Sinto-me contente, feliz; serei, por
conseguinte, um mal cronista.”
Página 29 – Jogo da conta.
Coisas da paquera. Ideia de Lotte,
a grande paixão do protagonista do livro.
31 – Sobre a paixão: “E
desde então, o sol, a lua e as estrelas podem continuar a brilhar, mas eu não
sei mais quando é dia e quando é noite; o universo inteiro não mais existe para
mim”.
32 - A busca da
felicidade longe e retornar para a origem:
“E é assim que o vagabundo mais inquieto acaba por aspirar ao retorno à
pátria, encontrando em sua cabana, nos braços da sua mulher, entre os filhos e
no trabalho para sustenta-los, a felicidade que em vão procurou neste vasto
mundo”.
33 – Sobre as crianças:
“Quando as observo, noto nesses pequenos seres o germe de todas as
virtudes, de todas as faculdades que um dia lhes serão tão necessárias: na sua
teimosia vejo a futura constância e firmeza de caráter; nas suas travessuras, o
bom humor que lhes fará vencer facilmente os perigos do mundo”.
O autor cita inclusive a passagem bíblica onde o Mestre
diz: “Vinde a mim as criancinhas porque delas
é o reino dos céus”.
45 – Quanto ao amor dividido na disputa pela garota Lotte, o
amigo do protagonista recomenda: se há
esperança, vá em frente com obstinação, mas se não há esperança de conquista-la
só para si, força para se afastar e tira-la da cabeça. (aconselhar é fácil...)
Continua no capítulo 3 de 4. (um a cada dia alternado)
sábado, 17 de agosto de 2024
Cap. 1 - fichamento do livro - OS SOFRIMENTOS DO JOVEM WERTHER - Autor: GOETHE
FICHAMENTO DO LIVRO OS
SOFRIMENTOS DO JOVEM WERTHER - Autor
Goethe agosto/24 (Edit. Martin Claret - 1ª. Edição)
Em janeiro de 2001 eu li este livro e já há tempos fazia os
fichamentos anotados em letra cursiva em cadernos espiral de médio porte com 96
folhas. Fiz na época a leitura e fichamento deste
livro do Goethe.
Atualmente em 2024, participando de um grupo de leitura no
SESC da Esquina em Curitiba, estamos no tempo de trocar ideias sobre este
livro.
Resolvi então passar meu fichamento para o Word e publicar
na capítulos (em torno de quatro) no meu blog amador e no Facebook.
O famoso autor nasceu na Alemanha em 1749 e morreu em 1832.
É considerado um dos maiores escritores da Alemanha e é
reconhecido mundialmente pela qualidade das suas obras na literatura.
A obra mais famosa dele é Fausto, a qual ainda não li. Até o momento, só li dele este livro em
pauta.
Destaco que o livro traz um perfil do comportamento humano
captado por ele há praticamente dois séculos e se percebe que o ser humano tem
certas facetas que aparentemente não mudam muito com o tempo e nos diferentes
pontos do mundo.
Muda-se a época, mudam os lugares, mas o ser humano tem algo
de universal em relação à insegurança, paixão, ódio, ciúme, ganância e por aí
segue uma lista.
Página 14 - o protagonista: “Estou tão feliz, meu amigo, e de tal modo
mergulhado no tranquilo do sentimento da minha existência, que a minha arte
sofre com isso”.
Eu, leitor, diria. O
paradoxo da arte, quase sempre lapidada no sofrimento da vida do autor.
O autor coloca o seu personagem lendo Homero, grande
escritor da antiguidade.
Neste livro, sobre a paixão: “É por isso que trato o meu coração como uma
criancinha doente, permitindo-lhe todas as vontades. Não diga isso a ninguém: muita gente considera isso um crime...”
O mote do livro:
Troca de correspondência entre dois jovens amigos, um deles reportando
ao outro sobre sua paixão por uma moça bonita que já está noiva de uma pessoa
mais idosa. Tipo um amor impossível de
ser correspondido.
Página 16 – Cita uma rodilha, daquela de pano enrolado para
colocar na cabeça para carregar um peso como uma lata de água. Era usual na zona rural da minha infância
nos anos 50.
Página 19 – “Como a espécie humana é uniforme! A maioria trabalha quase todo o tempo para
poder viver, e o pouco tempo livre que
lhe sobra pesa-lhe de tal modo, que procura todos os meios possíveis para dele
se libertar. Oh, o destino do homem!”
Cita grandes pensadores e artistas importantes até
então. Nota-se que Goethe era uma
pessoa de grande erudição.
Cita as plantas chamadas tílias que devem ser comuns na
Alemanha e eu conheci num hotel da cidade catarinense de Treze Tílias, um lugar
turístico marcada pela colonização de povos do Tirol na Áustria.
Página 20 – citação interessante sobre a criação
artística... “Toda regra destrói o
verdadeiro sentimento e a verdadeira expressão da natureza.”
17-08-24
Continua no capítulo 2
(publicação: capítulos dia sim, dia não)
quarta-feira, 31 de julho de 2024
cap. final - fichamento do livro de ficção - SUKIYAKI DE DOMINGO - autora coreana - BAE SU-AH
capítulo final (9)
Ele na troca de ideias com a noiva. “Disse que não queria herdar a miséria. ....eu conheço de perto a vida da classe
popular, vulnerável à menor crise econômica”.
... sobre a noiva....
o fato dela pertencer a uma jovem geração que conseguiu escapar da
pobreza graças à educação de qualidade.
Han, o jovem chefe do entrevistador conseguiu analisar a
miséria de cima para baixo, já que ele não viveu a miséria. Foi diferente o caso do entrevistador que
viveu a miséria no passado.
Capítulo - Um mero
ser humano pisoteado
A luta de Gisors e Kyo, depoentes por luta contra o comunismo. ...ӎ
preciso entender que a morte pela ideologia, também é uma forma de lutar
pela humanidade.”.
... “concluindo, apenas a estratégia política mudará as
coisas”.
O personagem quando criança foi criado pelo tio que tinha
uma pequena casa de penhor.
(agiota). Esse tio era católico.
“Eu fui um escravo.
Não passava de um escravo pagão, vendido para uma família católica. Sabem o que acontece com escravos
assim? Eles são batizados. Ganham roupas novas e um novo nome.
O que herdou do tio a casa de penhor depois de anos e anos
trabalhando de graça para o tio. “Quando
trabalhava como ajudante na casa de penhor, o tio nunca lhe deu um tostão”. Durante toda a vida nunca pode possuir as
coisas que amava.
O sobrinho, separado da família, querendo apoio financeiro
do tio agiota, supostamente bem de vida e solitário.
Vendo que não conseguia nada do tio pensa: “Com certeza meu tio morrerá solitário ao
lado do cofre, sem a companhia de nenhum familiar ou pessoas queridas”.
O tio agiota descrente da vida. “Olha para mim e veja se existe algum tipo
de alegria ou júbilo. Agora não posso
mudar nada. A única coisa que ficou foi
a desilusão e a feiura deste mundo”.
O tio tem bens e não desfruta. O sobrinho alerta que o tio poderia desfrutar
mais, passear mais, viver a vida.
O tio que viveu os tempos de guerra, de despotismo, de
miséria, acaba carregando essas cargas negativas pela vida ao longo do tempo.
“No momento, cada indivíduo tem a sua responsabilidade
diante da história, que é o ler o futuro no rosto das crianças”. (tem a ver com a esperança)
Consta que na primeira guerra mundial, a Bélgica participou
dos combates e recrutou muitos coreanos que eram colônia dela na época. Assim, soldados coreanos perderam a vida por
uma causa que não era deles.
No caso, o tio estava mais próximo da própria história e dos
fatos históricos do seu país que incluía sofrimento e miséria.
Então a autora dá o desfecho do livro: “Até o momento de sua morte, Doo-Yeon Bark
(sobrinho) não deixará de ser cínico para com os que sofreram. Durante a vida inteira, ele nunca tinha sido
coreano ou coisa parecida. Era apenas
um meio ser humano cruelmente pisoteado”.
... A autora nas notas finais do livro diz
que no passado ela tinha pouco acesso a livros e nem se interessava muito pela
leitura. Andou jogando no lixo muitos
livros já lidos.
O livro que ela não descartou desde a juventude foi Doutor Jivago
de Boris Pasternak. Ela destaca da
juventude um livro sobre um casal homossexual de Teerã. Livro chamado 1979 de Christian Kracht. A autora que tem formação em Química e é
escritora, diz que não raro seus escritos são recusados por editoras dando
desculpas evasivas. Mas a autora diz
que até compreende isso e segue em frente escrevendo e publicando.
FIM. Final da leitura dia 19-07-24 quando em
viagem e não tinha dado tempo e meios de postar no Facebook e no blog.
Próxima resenha:
livro O Avesso da Pele. Autor: Jeferson
Tenório
Cap. 8 - fichamento do livro de ficção - SUKIYAKI DE DOMINGO - autora coreana - BAE SU-AH
capítulo 8.
... No-Yong diz:
“Viver ativamente não combina comigo.
Isso me cansa. Não consigo
compreender por que as pessoas não me deixam em paz.”
...
“Tudo o que eu quero é desfrutar o meu direito de ser
pobre”.
O entrevistador também teve uma infância pobre e por
decorrência, de baixa classe social.
Quando cobra reação do No-Yong, de certa forma está refletindo também
sobre a sua própria história de vida.
“E aquele homem, invisível, encolhido num casulo, estava
estimulando o complexo de inferioridade do entrevistador Sung-do.”
...”Sung-do sentiu o rosto enrubescer. Depois da vergonha, sentiu dor. Ficou pálido.”
O diálogo com No-Yong que se manteve na cama coberto até a
cabeça, chegava ao fim. O entrevistado pede desculpas por não ter
dado uma entrevista formal. Achou que a
prosa não foi uma entrevista formal.
Sung-do avisou que ia embora, saiu e encostou a porta e
No-Yong continuou quieto, na cama, todo coberto.
Capítulo – A triste sociedade miserável
O irmão de No-Yong no passado morreu de fome por questão
voluntária. Ele e seus filhos.
A desigualdade na sociedade coreana vem de muito longe e nos
anos 70 se agravou inclusive com o êxodo rural, havendo mais competição dos
trabalhadores na disputa por empregos.
Queda nos salários etc.
“A corrupção em todos os níveis da sociedade”. (num país que passou por uma guerra entre
1950 e 1953)
A autora cita o chamado Exército Branco que era contra o Exército Vermelho pró soviético.
Comentário do pesquisador sobre a miséria, após ouvir muitos
entrevistados. “Geralmente eram
críticas, desprezo, pena, alívio (de a miséria não fazer parte de sua
vida). Na maioria dos casos, abominação
contra esse mal.”
“Como imaginado, as pessoas eram generosas e racionais
quanto à miséria no nível social, mas se mostravam completamente diferentes
quando se tratava de indivíduos”.
“Ninguém queria se relacionar pessoalmente com gente da
camada social pobre”.
...
“As pessoas que negam a pobreza a todo custo têm uma reação
geralmente ligada com a inibição sexual.
O hormônio masculino reagia por meio do ódio ou raiva, enquanto o
hormônio feminino se associava com o sentimento de vergonha”.
Frase do entrevistador sobre si: “Que eu saiba, ninguém da minha família
exerceu funções intelectuais”.
Antepassados... muitas vezes a pobreza
e no contexto, álcool, desemprego, jogo etc.
A família do pesquisador era de cinco irmãos. Destes, só ele conseguiu cursar uma
universidade. Já a geração do pai dele
era raro chegar ao final do curso de nível médio. O pai dele lutava para dar teto, comida e
roupa para a família. Livros em casa, só
os didáticos.
O pesquisador terminou a faculdade e ia empurrando a vida e
se virando com um emprego. Escrevia
artigos para publicação. Namorava há
quase uma década a irmã de No-Yong mas tinha pavor de ter filhos, o que
requeria recursos financeiros escassos na vida dele. Medo da miséria.
Ainda sobre os
familiares. “O que eu vi até agora
foram os meus primos herdarem a pobreza de geração a geração, tirando o caso
excepcional de dois deles, que se tornaram funcionário público e outro,
professor de ginásio”.
Ele na troca de ideias com a noiva. “Disse que não queria herdar a miséria. ....eu conheço de perto a vida da classe
popular, vulnerável à menor crise econômica”.
Continua no capítulo final (9)