capítulo 05/12
Resumo da descrição que Martius faz em 1823 sobre os índios
da Amazônia. “Sem refletir sobre a
criação universal, sobre as causas e a íntima relação das coisas, vivem com o
pensamento preocupado só com a conservação própria”.
“Passado e futuro quase não se distinguem para eles, daí que
não cuidarem nunca do dia seguinte”.
....”não tem ambição...”
Capítulo XII - página
47
Raoni explicando sobre o tempo de criança. O pai dele falando do filho: “Você se dá bem com as pessoas. Você vai ser amigo de todo mundo”. ...”o branco começou a matar. E foi daí que começou a guerra”.
O pássaro gigante Uiruuetê. Os índios kaiapós e o risco oferecido
pelas barragens. Muitas aldeias são
próximas dos rios. Se represar, vai
afeta-los. Índios em pé de guerra
contra barragens.
Capítulo XIII -
página 49
Quando Martius comprou as crianças, Spix reprovou: “não somos traficantes”.
Martius trouxe para enfrentar a solidão no Brasil, o
primeiro volume de Fausto, obra de Goethe.
Trouxe também um violino.
Martius escrevia cartas ao seu conterrâneo Goethe. (ano 1817)
Iñe-e chegando ao frio de Munique. “O frio lhe vergava as costas”. E ela se sentia doente de estar longe,
debilitada por tantos caminhos”.
“Por que Iñe-e, que era livre, agora tinha donos?”
No passado, pensando...
se tivesse virado onça... “só
pouparia as crianças, as mulheres, as avós e os avôs gerais. Nenhum outro homem ficaria em pé, porque bem
sabia que o macho pertence à guerra do mesmo modo que a guerra pertence ao
macho.”
A onça em espírito dentro dela: Tai-tipai uu!
Ela em Munique que...
“pisando aquele chão sem nenhuma felicidade”.
Curiosos da cidade para ver as crianças.
A dona da pensão diz a Martius: “Deixemos que os apreciem por cortesia,
Martius. Não considero correto que
cobremos ingresso para exibi-los. Somos
homens da ciência”.
Capítulo XIV – página 54
Em Munique... “os
cientistas nos levaram para ver o rio da cidade. Era um rio magro e singular. ... congelado em alguns trechos”.
O menino e a menina eram de tribos inimigas, mas agora
isolados na Alemanha, mesmo sem conhecer o idioma entre si, acabam virando
amigos”.
Spix levava os meninos para caminhar, exercitar. Se torna de certa forma, amigo deles. Na região, rios Reno e Isar.
Capítulo XV – página 59
Falando de um rei Henry, o Leão. E do lugar.
“O mundo é um pasto de maravilhas para quem tiver os olhos de ver e alma
para crer”.
O rio... “sei dos animais tristes que são os homens.”
Cita o Estádio Allianz Arena da cidade de Munique, campo do
Bayern
Voltando ao passado, tempos de Martius. Jörg, jovem construtor de pontes, recebe
ameaça do tio sobre a ponte em obras e resolve se atirar no rio para a
morte. Um dia Iñe-e à margem do rio
sente isso... “vislumbrou Jörg com os
outros fantasmas como se a esperar por ela e seu companheiro. E seu corpo todo
estremeceu”.
Capítulo XVI – página 65
O povo, o rei, os castelos... “e as guerras”. “Ah, as guerras, é claro!” “E a ciência que
coloca as guerras em movimento, com suas sempre novas tecnologias de matar”.
Capítulo 06/12