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quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Cap. 4 (final) - fichamento do livro - OS SOFRIMENTOS DO JOVEM WERTHER - Autor: GOETHE

 capítulo 4 - final

        

         61 – pede a Deus ...”confiança em mim e o contentamento de espírito”.

         “...de sorte que nada é mais perigoso para nós do que a solidão.”

         62 – a obra fala dos bons frutos do próprio esforço.

         70 – “Da vontade de enterrar um punhal no coração”.

         71 - ...”abrir uma veia e conquistar assim, a liberdade”.

         73 – Cita algo que eu fazia quando criança (digo como leitor):  atirar pedra com força, rente à superfície da água para  a pedra ir saltando na superfície antes de afundar.

         74 – Sobre a ciência e a razão, frente ao coração e a emoção:   “Ah! O que eu sei, todos podem saber; meu coração, porém, só a mim pertence”.

         87 – pensamento recorrente do apaixonado não correspondido:  “Será que já existiu alguém tenha sofrido mais do que eu?”

         88 – Fala de birotes no cabelo  (eram comuns até lá pelos anos 60). 

         90 – Falando com Deus, tenta justificar a fuga, o suicídio.

         97 – Vida sem amor, vazia:   “Estou aqui como uma velha que pega a lenha nas cercas e mendiga seu pão de porta em porta, a fim de prolongar por um momento a sua triste existência”.

         98 – A função do amigo.   Nos ouvir com paciência e procurar entender nossas razões, mesmo que absurdas.  Estar conosco!

         106 – Seres mitológicos citados:  Colma, Salgar, Ryno, Alpin.

         117 – Culpa da amada:  ... “É você quem me oferece (a taça fatal) e eu não hesito um só momento”.

         Cito os números das páginas do exemplar que li em 2001 da editora Martin Claret (que não anotei a edição) e na edição que li, grifei erros de grafia nas páginas 68-69-61-73-75-78-90-91-97-98-99-103-106-114 e 116.

 

         Grato a todos que acompanharam este fichamento amador.

         Muito em breve, novos fichamentos.

         orlando_lisboa@terra.com.br

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

CAP. 3 - fichamento do livro - OS SOFRIMENTOS DO JOVEM WERTHER - autor: GOETHE

 

capítulo 3 de 4.      (um a cada dia alternado)

         Página 49 – Albert, o noivo de Lotte, ao seu amigo e rival:

         “Você exagera tudo!  Desta vez, você está completamente errado quando compara o suicídio, que é o assunto em foco, com as grandes ações, pois não se pode considera-lo senão como uma fraqueza”.

         “Sem dúvida, é mais fácil morrer do que suportar uma vida de tormentos.”

         ...  Um parêntesis:    (O jovem Werther que é o protagonista apaixonado por Lotte, noiva de Albert.   Consta que Lotte dá esperança a Werther, mesmo sendo noiva de Albert que se torna amigo do rival apaixonado).

         O apaixonado Werther troca correspondência com seu amigo Wilhem que é seu confidente.

         50 – O mergulho na paixão:  “Considerar o quanto o espírito do homem é limitado e como as ideias nele se fixam até que uma paixão crescente lhe retira completamente a calma e a faculdade de refletir, e o arruina.   Inutilmente o homem sensato e de sangue frio contempla a situação do infeliz, e o anima.  É a mesma coisa que uma pessoa saudável, junto ao leito do enfermo, tentar transmitir-lhe uma parcela, mínima que seja, do seu vigor”.

         51 – Levar um não...  “...encontrar numa união eterna com ele toda a felicidade que lhe falta e com ele gozar todas as alegrias que desejava”.

         ... ele recebe um não.     “...quando enfim estende os braços para chegar à realização de todos os seus desejos, o seu amado a abandona.  Ei-la privada de todas as suas faculdades de sentir e de pensar!   Vê diante de si um abismo...”

         ...”é a história de muita gente!”

         52 –  “O amor e a poesia estão no estado de espírito da gente e não nas coisas”.   ...

         54 – “Aceitar a realidade e ser como os outros”.

         “Não posso ficar ocioso e no entanto, nada posso fazer”.

         ... “que se deixa arrear e que lhe ponham sela...”

         56 – tenta justificar o suicídio...

         Continua no capítulo 4 - final

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Cap. 2 - fichamento do livro - OS SOFRIMENTOS DO JOVEM WERTHER - Autor: GOETHE

Página 20 – citação interessante sobre a criação artística...  “Toda regra destrói o verdadeiro sentimento e a verdadeira expressão da natureza.”

         ...”os homens sensatos habitam nas duas margens do rio, temendo a devastação das suas casinhas, do canteiro de tulipas, das hortas, sabem evitar a tempo, por meio de diques e sangradouros, o perigo que os ameaça”.

         (tentam evitar riscos...)

         O lado razão da maioria recomendando ao homem ser razoável no amor.  Não ficar cego.   Mas a paixão...

         Página 21 -   ...”criatura como aquela que... percorre o círculo acanhado da sua existência...”   (vive no seu mundinho...)

         Página 23 -  Narra um caso de genuína paixão.   É o ponto alto da alma humana através dos tempos e dos diferentes lugares, ao que parece ao leitor.

         O protagonista, ao ouvir de alguém a descrição do seu amor.  “Farei tudo para ver essa mulher o mais cedo possível, mas pensando bem, vou evita-la.  É melhor vê-la através dos olhos do apaixonado, pois aos meus talvez ela se afigure muito diferente.    Por quê estragar uma imagem assim tão bela?”

         Página 23 – “Sinto-me contente, feliz; serei, por conseguinte, um mal cronista.”

         Página 29 – Jogo da conta.   Coisas da paquera.  Ideia de Lotte, a grande paixão do protagonista do livro.

         31 – Sobre a paixão:  “E desde então, o sol, a lua e as estrelas podem continuar a brilhar, mas eu não sei mais quando é dia e quando é noite; o universo inteiro não mais existe para mim”.

         32 -  A busca da felicidade longe e retornar para a origem:    “E é assim que o vagabundo mais inquieto acaba por aspirar ao retorno à pátria, encontrando em sua cabana, nos braços da sua mulher, entre os filhos e no trabalho para sustenta-los, a felicidade que em vão procurou neste vasto mundo”.

         33 – Sobre as crianças:  “Quando as observo, noto nesses pequenos seres o germe de todas as virtudes, de todas as faculdades que um dia lhes serão tão necessárias: na sua teimosia vejo a futura constância e firmeza de caráter; nas suas travessuras, o bom humor que lhes fará vencer facilmente os perigos do mundo”.

         O autor cita inclusive a passagem bíblica onde o Mestre diz:  “Vinde a mim as criancinhas porque delas é o reino dos céus”.

         45 – Quanto ao amor dividido na disputa pela garota Lotte, o amigo do protagonista recomenda:  se há esperança, vá em frente com obstinação, mas se não há esperança de conquista-la só para si, força para se afastar e tira-la da cabeça.    (aconselhar é fácil...)

        

         Continua no capítulo 3 de 4.      (um a cada dia alternado)

sábado, 17 de agosto de 2024

Cap. 1 - fichamento do livro - OS SOFRIMENTOS DO JOVEM WERTHER - Autor: GOETHE

 

FICHAMENTO DO LIVRO OS SOFRIMENTOS DO JOVEM WERTHER  -   Autor   Goethe        agosto/24    (Edit. Martin Claret -  1ª. Edição)

 

         Em janeiro de 2001 eu li este livro e já há tempos fazia os fichamentos anotados em letra cursiva em cadernos espiral de médio porte com 96 folhas.      Fiz na época a leitura e fichamento deste livro do Goethe.

         Atualmente em 2024, participando de um grupo de leitura no SESC da Esquina em Curitiba, estamos no tempo de trocar ideias sobre este livro.

         Resolvi então passar meu fichamento para o Word e publicar na capítulos (em torno de quatro) no meu blog amador e no Facebook.

         O famoso autor nasceu na Alemanha em 1749 e morreu em 1832.

         É considerado um dos maiores escritores da Alemanha e é reconhecido mundialmente pela qualidade das suas obras na literatura.

         A obra mais famosa dele é Fausto, a qual ainda não li.   Até o momento, só li dele este livro em pauta.

         Destaco que o livro traz um perfil do comportamento humano captado por ele há praticamente dois séculos e se percebe que o ser humano tem certas facetas que aparentemente não mudam muito com o tempo e nos diferentes pontos do mundo.

         Muda-se a época, mudam os lugares, mas o ser humano tem algo de universal em relação à insegurança, paixão, ódio, ciúme, ganância e por aí segue uma lista.

         Página 14 -   o protagonista:   “Estou tão feliz, meu amigo, e de tal modo mergulhado no tranquilo do sentimento da minha existência, que a minha arte sofre com isso”.    

         Eu, leitor, diria.   O paradoxo da arte, quase sempre lapidada no sofrimento da vida do autor.

         O autor coloca o seu personagem lendo Homero, grande escritor da antiguidade.

         Neste livro, sobre a paixão:   “É por isso que trato o meu coração como uma criancinha doente, permitindo-lhe todas as vontades.   Não diga isso a ninguém:  muita gente considera isso um crime...”

         O mote do livro:   Troca de correspondência entre dois jovens amigos, um deles reportando ao outro sobre sua paixão por uma moça bonita que já está noiva de uma pessoa mais idosa.   Tipo um amor impossível de ser correspondido.

         Página 16 – Cita uma rodilha, daquela de pano enrolado para colocar na cabeça para carregar um peso como uma lata de água.   Era usual na zona rural da minha infância nos anos 50.

         Página 19 – “Como a espécie humana é uniforme!   A maioria trabalha quase todo o tempo para poder viver, e o pouco  tempo livre que lhe sobra pesa-lhe de tal modo, que procura todos os meios possíveis para dele se libertar.  Oh, o destino do homem!”

         Cita grandes pensadores e artistas importantes até então.   Nota-se que Goethe era uma pessoa de grande erudição.

         Cita as plantas chamadas tílias que devem ser comuns na Alemanha e eu conheci num hotel da cidade catarinense de Treze Tílias, um lugar turístico marcada pela colonização de povos do Tirol na Áustria.

         Página 20 – citação interessante sobre a criação artística...  “Toda regra destrói o verdadeiro sentimento e a verdadeira expressão da natureza.”

                            17-08-24

         Continua no capítulo 2   (publicação: capítulos dia sim, dia não)

quarta-feira, 31 de julho de 2024

cap. final - fichamento do livro de ficção - SUKIYAKI DE DOMINGO - autora coreana - BAE SU-AH

 capítulo final (9)

 

         Ele na troca de ideias com a noiva.  “Disse que não queria herdar a miséria.   ....eu conheço de perto a vida da classe popular, vulnerável à menor crise econômica”.

         ... sobre a noiva....    o fato dela pertencer a uma jovem geração que conseguiu escapar da pobreza graças à educação de qualidade.

         Han, o jovem chefe do entrevistador conseguiu analisar a miséria de cima para baixo, já que ele não viveu a miséria.   Foi diferente o caso do entrevistador que viveu a miséria no passado.

         Capítulo -  Um mero ser humano pisoteado

         A luta de Gisors e Kyo, depoentes por luta contra o comunismo.    ...”é  preciso entender que a morte pela ideologia, também é uma forma de lutar pela humanidade.”.

         ... “concluindo, apenas a estratégia política mudará as coisas”.

         O personagem quando criança foi criado pelo tio que tinha uma pequena casa de penhor.  (agiota).   Esse tio era católico.

         “Eu fui um escravo.  Não passava de um escravo pagão, vendido para uma família católica.   Sabem o que acontece com escravos assim?   Eles são batizados.  Ganham roupas novas e um novo nome.

         O que herdou do tio a casa de penhor depois de anos e anos trabalhando de graça para o tio.    “Quando trabalhava como ajudante na casa de penhor, o tio nunca lhe deu um tostão”.   Durante toda a vida nunca pode possuir as coisas que amava.

         O sobrinho, separado da família, querendo apoio financeiro do tio agiota, supostamente bem de vida e solitário.

         Vendo que não conseguia nada do tio pensa:  “Com certeza meu tio morrerá solitário ao lado do cofre, sem a companhia de nenhum familiar ou pessoas queridas”.

         O tio agiota descrente da vida.   “Olha para mim e veja se existe algum tipo de alegria ou júbilo.  Agora não posso mudar nada.   A única coisa que ficou foi a desilusão e a feiura deste mundo”.

         O tio tem bens e não desfruta.  O sobrinho alerta que o tio poderia desfrutar mais, passear mais, viver a vida.

         O tio que viveu os tempos de guerra, de despotismo, de miséria, acaba carregando essas cargas negativas pela vida ao longo do tempo.

         “No momento, cada indivíduo tem a sua responsabilidade diante da história, que é o ler o futuro no rosto das crianças”.   (tem a ver com a esperança)

         Consta que na primeira guerra mundial, a Bélgica participou dos combates e recrutou muitos coreanos que eram colônia dela na época.  Assim, soldados coreanos perderam a vida por uma causa que não era deles.

         No caso, o tio estava mais próximo da própria história e dos fatos históricos do seu país que incluía sofrimento e miséria.

         Então a autora dá o desfecho do livro:   “Até o momento de sua morte, Doo-Yeon Bark (sobrinho) não deixará de ser cínico para com os que sofreram.  Durante a vida inteira, ele nunca tinha sido coreano ou coisa parecida.   Era apenas um meio ser humano cruelmente pisoteado”.

...      A autora nas notas finais do livro diz que no passado ela tinha pouco acesso a livros e nem se interessava muito pela leitura.   Andou jogando no lixo muitos livros já lidos.

         O livro que ela não descartou desde a juventude foi Doutor Jivago de Boris Pasternak.    Ela destaca da juventude um livro sobre um casal homossexual de Teerã.   Livro chamado 1979 de Christian Kracht.     A autora que tem formação em Química e é escritora, diz que não raro seus escritos são recusados por editoras dando desculpas evasivas.    Mas a autora diz que até compreende isso e segue em frente escrevendo e publicando.

 

         FIM.                 Final da leitura dia 19-07-24 quando em viagem e não tinha dado tempo e meios de postar no Facebook e no blog.

 

         Próxima resenha:    livro O Avesso da Pele.   Autor: Jeferson Tenório

Cap. 8 - fichamento do livro de ficção - SUKIYAKI DE DOMINGO - autora coreana - BAE SU-AH

 capítulo 8.

 

         ... No-Yong diz:   “Viver ativamente não combina comigo.  Isso me cansa.  Não consigo compreender por que as pessoas não me deixam em paz.”

...

         “Tudo o que eu quero é desfrutar o meu direito de ser pobre”.

         O entrevistador também teve uma infância pobre e por decorrência, de baixa classe social.  Quando cobra reação do No-Yong, de certa forma está refletindo também sobre a sua própria história de vida.

         “E aquele homem, invisível, encolhido num casulo, estava estimulando o complexo de inferioridade do entrevistador Sung-do.”

         ...”Sung-do sentiu o rosto enrubescer.   Depois da vergonha, sentiu dor.  Ficou pálido.”

         O diálogo com No-Yong que se manteve na cama coberto até a cabeça,  chegava ao fim.   O entrevistado pede desculpas por não ter dado uma entrevista formal.  Achou que a prosa não foi uma entrevista formal.

         Sung-do avisou que ia embora, saiu e encostou a porta e No-Yong continuou quieto, na cama, todo coberto.

         Capítulo – A triste sociedade miserável

         O irmão de No-Yong no passado morreu de fome por questão voluntária. Ele e seus filhos.

         A desigualdade na sociedade coreana vem de muito longe e nos anos 70 se agravou inclusive com o êxodo rural, havendo mais competição dos trabalhadores na disputa por empregos.   Queda nos salários etc.

         “A corrupção em todos os níveis da sociedade”.    (num país que passou por uma guerra entre 1950 e 1953)

         A autora cita o chamado Exército Branco que era  contra o Exército Vermelho pró soviético.

         Comentário do pesquisador sobre a miséria, após ouvir muitos entrevistados.    “Geralmente eram críticas, desprezo, pena, alívio (de a miséria não fazer parte de sua vida).   Na maioria dos casos, abominação contra esse mal.”

         “Como imaginado, as pessoas eram generosas e racionais quanto à miséria no nível social, mas se mostravam completamente diferentes quando se tratava de indivíduos”.

         “Ninguém queria se relacionar pessoalmente com gente da camada social pobre”.

         ...

         “As pessoas que negam a pobreza a todo custo têm uma reação geralmente ligada com a inibição sexual.  O hormônio masculino reagia por meio do ódio ou raiva, enquanto o hormônio feminino se associava com o sentimento de vergonha”.

         Frase do entrevistador sobre si:  “Que eu saiba, ninguém da minha família exerceu funções intelectuais”.   Antepassados...  muitas vezes a pobreza e no contexto, álcool, desemprego, jogo etc.

         A família do pesquisador era de cinco irmãos.  Destes, só ele conseguiu cursar uma universidade.   Já a geração do pai dele era raro chegar ao final do curso de nível médio.    O pai dele lutava para dar teto, comida e roupa para a família.  Livros em casa, só os didáticos.

         O pesquisador terminou a faculdade e ia empurrando a vida e se virando com um emprego.  Escrevia artigos para publicação.   Namorava há quase uma década a irmã de No-Yong mas tinha pavor de ter filhos, o que requeria recursos financeiros escassos na vida dele.  Medo da miséria.

                 Ainda sobre os familiares.   “O que eu vi até agora foram os meus primos herdarem a pobreza de geração a geração, tirando o caso excepcional de dois deles, que se tornaram funcionário público e outro, professor de ginásio”.

         Ele na troca de ideias com a noiva.  “Disse que não queria herdar a miséria.   ....eu conheço de perto a vida da classe popular, vulnerável à menor crise econômica”.

 

         Continua no capítulo final (9)

terça-feira, 30 de julho de 2024

Cap. 7 - fichamento do livro de ficção - SUKIYAKI DE DOMINGO - autora coreana BAE SU-AH

 capítulo 7 

 

         Na infância deles, um dia o parente os levou a um restaurante muito chique.   A irmã lembra que o irmão No-Yong fez fiasco no restaurante.  Engoliu tudo que era comida sem nem mastigar.  Chegou a passar mal.

         A irmã recorda o fato: “Você estava com aparência tão lamentável que o parente ficou muito triste”.

         - Triste com o quê?

         - Com o fato de você ser a personificação da pobreza em si.   “Que você tenha lembranças apenas da nossa miséria”.

         A irmã querendo descobrir mais da infância dela e achar que já foram bem de vida no passado.   No-Yong acha que o mal das pessoas é quererem ter algo de especial.  “Tipo sou especial” para alimentar o amor próprio.

         Para No-Yong, tudo no mundo estava poluído de tanto “eu”.  O mundo é uma poluição em primeira pessoa”.

         Outro capítulo -  Estou apenas, apenas rabiscando...

         A irmã escrevendo da Alemanha uma carta ao irmão preguiçoso.  Diz que falar com ele é como conversar com uma porta.     ...”você estava apenas morando naquela casa de favor”.   “Francamente, não vou negar que me sinto mal por você.  Eu não te amo”.

         Uma amiga que foi ex paquerada por No-Yong.   Você deveria escrever.   “Se puder escrever, terá muito mais liberdade de ser você mesmo”

         Há pessoas que encontraram o verdadeiro eu através do ato de escrever.

         A amiga falando de conhecidos que subiram na escala social e na política e mudaram muito e mudaram para pior.   “Um bando de cretinos que só consideram como parte da alta sociedade as pessoas com dinheiro e influência”.

         Ela, refletindo sobre a aceitação da sociedade:   “Eu desejo curtir, ser respeitada, amada e sempre conservar a minha beleza.”    ...”desejos que todo  ser humano tem...”

         ........................

         Agora é uma carta da irmã Jun-hee  (a noiva) para o preguiçoso.   A irmã disse que tem sempre pequenos reparos a fazer na casa dela e que ele poderia fazer em troca de poder ir comer na casa dela sempre que tivesse fome.   Ela tem medo de ocorrer uma recessão na economia e o setor imobiliário no qual ela trabalha entrar em baixa e ela perder o emprego.

         “O meu único sonho é arranjar um emprego fixo, estável, sem risco de ser despedida”.

         Pobre:    “Eu só existo por meio do trabalho”.

         Falando com o irmão:  “Você não liga para a pobreza, não tenta escapar dela, não busca cegamente o dinheiro e nem tem ódio”.

         O irmão deles que morreu foi de pobreza.  E podia ter ficado revoltado com a condição dele.     Os três irmãos, quando pequenos, foram sendo passados de parente em parente, sempre mantidos os irmãos separados.

         Carta de No-Yong para Ji-sun

         A ex paquera dele já está noiva há oito anos e está para se casar.   O preguiçoso está escrevendo uma carta para a ex paquera no balcão de uma repartição pública, usando papel e caneta desta.   Faz isso disfarçado.    

         Pés sujos e descalços.   Os outros olham e sentem repulsa.

         Capítulo – Contrabaixo

         No-Yong no passado fez o serviço militar.  Foi depois disso que morou com a irmã mas ela com o tempo se cansou de sustenta-lo.   Ele que nunca quis arranjar um emprego.

         A irmã foi morar só, mas sempre dava uma passada na casa do irmão para saber como ele estava e trazia comida para ele nessas ocasiões.

         Agora a irmã tende a ir morar com o namorado e certamente deixará de ve-lo. 

         Ele reflete:  “Não tenho nada além de uma irmã na minha vida.”

         Por outro lado ele mostra a falta de reconhecimento por ela.

         Capítulo – o entrevistador

         O entrevistador tenta entender a posição do pobre por opção.  No-Yong falando da irmã.   “Ela não gostava do fato de eu seja a personificação da pobreza e de saber que eu não mudaria”.

         Os amigos  do entrevistador que eram próximos de No-Yong disseram que ele teve um passado vivendo nas casas de gente bem de vida.

         ... No-Yong diz:   “Viver ativamente não combina comigo.  Isso me cansa.  Não consigo compreender por que as pessoas me deixam em paz.

         ...

         Continua no capítulo 8.