capítulo 19/20 postagem 09-10-23
Capítulo – Vida em branco:
a falta de memórias da infância
Na minha infância...
“É claro que eu não tinha medo de Deus. Eu tinha medo de que Deus lesse meus pecados
em voz alta, me fazendo corar de vergonha”.
O passado... “Lembrar,
é claro, não deixa de ser uma ficção.
Lembramos apenas do que queremos e contamos as coisas do nosso jeito –
não como realmente eram”.
“Quem sabe um dia eu possa escrever um livro de poemas sobre
o autismo?”
Capítulo – Superação sem capacitismo: como transformei minha vergonha em
autoestima. “O perfeccionismo quase destruiu
minha vida. Por não me sentir apto a
fazer o que eu sinto vontade, vivia numa tristeza de morte”.
Resolvido... “quando
entendi a necessidade de ter um suporte emocional”. Compreendido com o suporte emocional que
preciso de visitas, carinho e cerveja com meus amigos-suporte. ... a minha criatividade literária ressurgiu
das cinzas”.
Antes eu ficava preso ao perfeccionismo que me limitava e
entristecia. “Sinto que não tenho tantas
habilidades sociais, então atuo socialmente
através da minha escrita”.
...”além dos livros, pretendo erguer minha voz na luta por
uma sociedade mais justa, plural, sustentável e humanizada.”
Em meu quarto eu me sentiria só e frágil se não estivesse
sintonizado inclusive pelas redes sociais aos autistas que buscam espaço e ação
conjunta por dias melhores.
Capítulo – Minha vida não é nada sem você: o luto no
autismo.
Morrer é deixar de existir?
Não sabemos exatamente.
“O que é possível saber de forma unânime é que as pessoas
que permanecem vivas guardarão a memória de quem partiu”.
Continua no capítulo final 20/20 (a ser postado amanhã, terça feira, 10-10-23 no Facebook)
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