Capítulo 1/12 - Romance - HILDA FURACÃO outubro de 2023
Autor: Roberto Drummond –
Editora – Geração Editorial – Romance – 18ª edição – 2008 – 295 páginas
A primeira edição é de 1996.
Capítulo 1 – Um homem morrendo no quarto (pai do protagonista)
O narrador – repórter em Belo Horizonte - ...”fumava se-midão”... estava fichado no
DOPS (a polícia que reprimia adversários
da ditadura)
Acreditava que ainda ia ter minha Sierra Maestra. (um dos locais de combate de Chê Guevara).
Militante sindical...
preso pela repressão. Na cela
já havia outros presos por questão política no tempo do regime militar.
“Perdi o sono à noite e descobri que os presos políticos
também roncam...
Presos num quartel.
...”Meu pai tinha pavor do comunismo...
A morte do pai do narrador.
O medo do pai moribundo pedir como último pedido ao filho que deixasse
de ser comunista.
O pai não tocou no assunto no momento final.
Capítulo – Meu tipo inesquecível
Um tio queria que a família deserdasse o comunista da
família. Outro tio foi se opor, mesmo
sendo simpatizante do Integralismo de Plinio Salgado e usasse a saudação “anauê”
desse grupo. Apesar de tudo, esse tio
era na prática um democrata. Era
fazendeiro. O empregado da fazenda,
Seu Quim, um grande contador de causos.
Capítulo – Os três mosqueteiros
Tia Ciana e tia Çãozinha
(de Conceição), irmãs do pai do personagem. Solteironas.
Tia Çãozinha, eterna noiva de Pedro, que os sobrinhos já chamavam ele de
tio Pedro.
....”meu pai foi engenheiro civil... construiu inclusive a ponte de Santana dos
Ferros – MG.” Tia Ciana no passado teve
grande desilusão no namoro. Traída pela
prima que ela detestava. Virou beata
rezadeira. As duas tias moravam juntas.
Quando o padre local sugeriu demolir a igreja velha e
construir uma nova, as duas tias ficaram divididas, uma a favor e outra contra
a proposta do padre.
Demoliram a igreja e teriam feito uma nova meio parecida com
a igrejinha de São Francisco ao lado do Lago da Pampulha em Belo Horizonte,
esta projetada por Oscar Niemeyer.
As tias e o cãozinho Joli, amigo do narrador.
O narrador morou um tempo com as tias na casa que era
mal-assombrada.
Os três adolescentes do lugarejo que conseguiram de forma
pioneira terminar o colegial. Festa na
saída dos três para continuar os estudos em BH Belo Horizonte.
Um deles era casto e queria ser santo. Este era o Malthus.
Já Aramel, o Belo, queria ser astro de Hollywood e já tinha
aprendido até um tanto de inglês.
O terceiro, o narrador, que queria ser escritor.
“Mas como a profissão não era bem vista pela família e no
meio, eu fingia que queria ser médico”.
Malthus virou Frei Dominicano.
Capítulo - Ao som de
Frank Sinatra
Cita o cassino que havia ao lado do Lago da Pampulha em
BH. Nesse cassino, o pai de Aramel, o
Belo, que era bem de vida, perdeu seu patrimônio no jogo. Depois virou marido de professora e só fazia
ouvir Sinatra.
Aramel detestava Sinatra e detestava o pai.
Capítulo - Já que
não nacionalizei a Esso
Roberto Drummond (o narrador) diz que nacionalizou seu nome
que era Robert Francis Drummond. Em
parte, por raiva de um Francis, o mulo que falava. (seria o Paulo Francis, jornalista?).
Roberto, quando estudava no colégio, na hora da chamada o
professor chamava Robert Francis Drummond e toda a classe caia na risada. Mudou de colégio (também religioso) e a
cena voltou a se repetir.
Próximo capítulo
02/12
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