capítulo 16/20
Ao escrever este livro, a busca de identificar o meu lugar
de fala. “precisei aprender o que devia
falar e qual a melhor maneira de comunicar os meus pensamentos”.
...”hábitos de autista.
Passar as mãos no cabelo, cheirar as mãos com frequência...”
“Desde que recebi o
diagnóstico, ganhei uma saúde de ferro.
Minha autoestima não me deixou pegar nem resfriado”.
Capítulo - O enigma
em si: o benefício da psicanálise para um autista (e a polêmica das terapias).
Quando fui começar a terapia me preocupava em me livrar da
minha gagueira. “Também queria me
livrar do mal estar quando alguém me olhava nos olhos”. Comecei as terapias antes de saber do meu
diagnóstico de autista.
“Já fiz tratamento psicanalítico e também terapia
comportamental”.
Gostei de ambas mas sinto que a terapia psicanalística
se aproxima melhor do meu pensamento
particular. A terapia comportamental
é muito útil para romper pensamentos rígidos e criar novos padrões de ação”.
A terapia comportamental é útil na diminuição da
hipersensibilidade.
Não ficar buscando soluções de internet. Tem que haver acompanhamento de profissional
habilitado. “É impossível se curar de
algo que não é uma doença”.
Imaginar o estresse pelo qual estão sujeitos os
professores. Há pais que levam seus
filhos autistas na escola com um único recado:
Cuide dele.
Não raro são os professores que alertam os pais que seu
filho pode ter algo que merece ser investigado em termos de saúde e
comportamento.
O tratamento ministrado por profissional habilitado pode
conter medicamentos. Usados com
critérios, ajudam no tratamento para dar mais qualidade de vida ao autista.
Não há epidemia de autismo como alguns falam e há até os que
associam às vacinas o que é uma grande bobagem.
“Eu, pessoa autista, entendo que a avalanche de diagnósticos
é uma reparação histórica a todo o silêncio que fomos obrigados a engolir”.
Tive que ouvir do profissional, coisas duras mas
necessárias. “Foi duro, mas libertador”.
O autor aqui saúda e agradece a Freud, o “pai” da Psicanálise.
Capítulo – Vil metal: a tensa relação entre o dinheiro e o
autismo.
“Texto elaborado com a parceria do meu melhor amigo-suporte,
economista autista Alberto Luiz Teixeira”.
Os autistas tem demandas específicas de medicamentos, assistência
médica, equipamentos para adaptação e afins.
Tudo isso tem custos.
Não ter acesso às demandas específicas do autista por falta
de apoio financeiro é bem doloroso.
O autista que tenta se inserir no mercado de trabalho sempre
encontra barreiras, preconceito. ...ӎ
o mercado que deve se humanizar e criar oportunidades para as pessoas
neurodiversas, e não as pessoas mudarem o que são para se integrar à maioria
neurotípica”.
“Temos a oportunidade de dispor e utilizar o SUS que é o
maior sistema de saúde público do mundo.”
Por outro lado é muito difícil conseguir tratamento pelo SUS na área da
Psicologia.
“Acho injusto que eu, um homem autista cisgênero, branco,
dispondo de ensino superior completo, tenha mais direitos sociais que uma
mulher autista, preta, transgênero e moradora em uma comunidade.”
Continua no capítulo
17/20
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