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quarta-feira, 4 de outubro de 2023

CAP. 16/20 - fichamento do livro - MANUAL DO INFINITO - Relatos de um Autista Adulto - Autor: HENRIQUE VITORINO

 capítulo 16/20

 

         Ao escrever este livro, a busca de identificar o meu lugar de fala.   “precisei aprender o que devia falar e qual a melhor maneira de comunicar os meus pensamentos”.

         ...”hábitos de autista.   Passar as mãos no cabelo, cheirar as mãos com frequência...”

         “Desde que  recebi o diagnóstico, ganhei uma saúde de ferro.   Minha autoestima não me deixou pegar nem resfriado”.

         Capítulo -  O enigma em si: o benefício da psicanálise para um autista (e a polêmica das terapias).

         Quando fui começar a terapia me preocupava em me livrar da minha gagueira.   “Também queria me livrar do mal estar quando alguém me olhava nos olhos”.   Comecei as terapias antes de saber do meu diagnóstico de autista.

         “Já fiz tratamento psicanalítico e também terapia comportamental”.

         Gostei de ambas mas sinto que a terapia psicanalística se  aproxima melhor do meu pensamento particular.     A terapia comportamental é muito útil para romper pensamentos rígidos e criar novos padrões de ação”.

         A terapia comportamental é útil na diminuição da hipersensibilidade.

         Não ficar buscando soluções de internet.   Tem que haver acompanhamento de profissional habilitado.    “É impossível se curar de algo que não é uma doença”.

         Imaginar o estresse pelo qual estão sujeitos os professores.  Há pais que levam seus filhos autistas na escola com um único recado:  Cuide dele.

         Não raro são os professores que alertam os pais que seu filho pode ter algo que merece ser investigado em termos de saúde e comportamento.

         O tratamento ministrado por profissional habilitado pode conter medicamentos.  Usados com critérios, ajudam no tratamento para dar mais qualidade de vida ao autista.

         Não há epidemia de autismo como alguns falam e há até os que associam às vacinas o que é uma grande bobagem.

         “Eu, pessoa autista, entendo que a avalanche de diagnósticos é uma reparação histórica a todo o silêncio que fomos obrigados a engolir”.

         Tive que ouvir do profissional, coisas duras mas necessárias.  “Foi duro, mas libertador”.

         O autor aqui saúda e agradece a Freud, o “pai” da Psicanálise.

         Capítulo – Vil metal: a tensa relação entre o dinheiro e o autismo.

         “Texto elaborado com a parceria do meu melhor amigo-suporte, economista autista Alberto Luiz Teixeira”.  

         Os autistas tem demandas específicas de medicamentos, assistência médica, equipamentos para adaptação e afins.  Tudo isso tem custos.

         Não ter acesso às demandas específicas do autista por falta de apoio financeiro é bem doloroso.

         O autista que tenta se inserir no mercado de trabalho sempre encontra barreiras, preconceito.     ...”é o mercado que deve se humanizar e criar oportunidades para as pessoas neurodiversas, e não as pessoas mudarem o que são para se integrar à maioria neurotípica”.

         “Temos a oportunidade de dispor e utilizar o SUS que é o maior sistema de saúde público do mundo.”    Por outro lado é muito difícil conseguir tratamento pelo SUS na área da Psicologia.

         “Acho injusto que eu, um homem autista cisgênero, branco, dispondo de ensino superior completo, tenha mais direitos sociais que uma mulher autista, preta, transgênero e moradora em uma comunidade.”

 

         Continua no capítulo   17/20   

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