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quinta-feira, 30 de novembro de 2023

CAP. 1/10 - fichamento do livro - PERTO DO CORAÇÃO SELVAGEM - Autora: CLARICE LISPECTOR (romance)

 

30-11-2023

Cap. 1/10

         Já vou adiantando aqui que este é o primeiro livro que leio da famosa Clarice Lispector.    Antes li uma extensa biografia dela com mais de 600 páginas, escrita pelo judeu como ela, Benjamin Moser.   Li a tradução para o português.

         Ela era uma devoradora de livros, uma leitora compulsiva e tem muito de filosofia neste seu livro e fica inclusive desafiador até o entendimento da narrativa dela.   Dito isto, vamos aos recortes feitos aqui pelo leitor.

         Em 1943 Clarice, que viveu no Recife, nascida na Ucrânia, vivia no Rio de Janeiro e estudou Direito.  Em 1943, ainda muito jovem e estudante quando escreveu este livro.  

         Ela nasceu em 1920 e faleceu em 1977.

         Vamos à obra:

         ... A criança personagem olhando pela janela o quintal da vizinha.   Vê galinhas  “que iriam ser comidas”.  Galinhas procurando minhocas para comer.    “Houve um momento grande, parado, sem nada dentro”.

         “E sempre no pingo de tempo que vinha nada acontecia se ela (esperava) continuava a esperar o que ia acontecer”.

         A menina pensativa...     O pai vê a menina chorando e pergunta:   - O que é isso?   Ela responde:   - Não tenho o que fazer.     O pai abraça a filha.

         ...”ele respira apressado, balança a cabeça.   Um ovinho, é isso, um ovinho vivo.   O que vai ser de Joana?”

         Capítulo         O que vai ser de Joana

         “Sentia dentro de si um animal perfeito cheio de inconsequências, de egoísmo e vitalidade”.

         “Lembrou-se do marido que possivelmente a desconhecia nessa ideia”.

         O marido saia de casa.... “E, livre, nem ela mesma sabia o que pensava”.

         “Sim, ela sentia dentro de si um animal perfeito”.     ...”a bondade me dá ânsia de vomitar”.

         Vendo o homem comendo...    “Sabia que o homem era uma força”.

         “Emocionava-a ler histórias terríveis dos dramas onde a maldade era fria e intensa como um banho de gelo”.

         “Talvez fosse apenas falta de vida:  estava vivendo menos do que podia e imaginava que sua sede pedia inundações”.   “Talvez apenas uns goles”.

         ...”buscar a base do egoísmo: tudo que não sou não pode me interessar”.

         ...”Estava alegre nesse dia.  Bonita também. Um pouco de febre também”.

         “Por que esse romantismo: um pouco de febre?   Mas a verdade é que eu tenho mesmo:  olhos brilhantes, essa força e essa fraqueza, batidas desordenadas do coração”.

         ...”É porque estou muito nova ainda e sempre que me tocam ou não me tocam, sinto – refletia”.

         “Pensar agora em regatos louros.   Exatamente por que não existem regatos louros, compreende?”

         Imaginação...   “Mente-se e cai-se na verdade”.    ...”sinceramente, eu vivo.  Quem sou?  Bem, isso já é demais”.

         Um estudo do compositor Bach.    ...”perco a inteligência”.  Perco a consciência, mas não importa, encontro a maior felicidade na alucinação”.

         “É curioso como não sei dizer quem sou”.

         ...  Quer dizer, sei-o mas não posso dizer.   Sobretudo tenho medo de dizer.     ... pensar...    “Mas sobretudo donde vem essa certeza de estar vivendo?”

         “Não, não passo bem.   Pois ninguém se faz essas perguntas e eu...”

         ... Otávio tosse...  fuma...   me emociona...

         “Piedade é a minha forma e amor.  “De ódio e de comunicação.

A dor cansada numa lágrima simplificada.  Mas agora já é desejo de poesia...”

         “Ainda não se libertara do desejo-poder-milagre, desde pequena.  A fórmula se realizava tantas vezes: sentir a coisa sem possui-la.”

         O curto tempo de vida do pai, a mudança para a casa da tia, o professor ensinando-lhe a viver, a puberdade elevando-se misteriosa, o internato...  o casamento com Otávio.

         “Toda a sua vida era um erro, ela era fútil.  Otávio vivendo no outro quarto.

                   Continua no capitulo 02/10

terça-feira, 28 de novembro de 2023

CAP. 4/4 - fichamento da biografia da CLARICE LISPECTOR - autor: BENJAMIN MOSER (REEDIÇÃO AQUI NO BLOG)

    A edição original deste fichamento aqui no blog é de setembro de 2014. Por isso resolvi reeditar.


 Como já disse nos capítulos anteriores, a Biografia da Clarice Lispector, de autoria de Benjamin Moser, é um livro volumoso, mas de grande qualidade e diversidade de informação.     Dos apontamentos que fui fazendo ao longo da leitura, daquelas partes que mais me chamaram a atenção,  notei que dava para fazer comentários sobre um pouco do pensamento da Clarice, um tanto do Brasil na época e finalmente, destaquei o lado que o autor realça o povo judeu, afinal o autor e Clarice pertencem ao povo judeu e essa condição se reflete naturalmente na obra.    Vamos à síntese do que anotei:

     (Página 23)   Na Ucrânia onde nasceu Clarice, Stalin matou muita gente e depois Hitler também fez o mesmo, para a dor daquele sofrido povo.    Era a região que tinha a  maior concentração de judeus do mundo.     Clarice nasceu na cidade de Tchechelnik.

     (p.27)  Os judeus costumavam ter muitos filhos, pois preceitos religiosos deles não eram compatíveis com o controle da natalidade.

     (p.28)  Por lei, na Ucrânia da época, os judeus não podiam ter terras e viviam em seu país como se fossem estrangeiros.        

     (135)   Nas Guerras Mundiais, praticamente o mundo todo fechou as portas para os imigrantes judeus.

     (p.166)   Para todos os lugares onde os judeus migraram, já na segunda geração eram classe média, visto que sempre foram dedicados inclusive aos estudos.         Sionismo - movimento dos judeus visando ao retorno à terra dos ancestrais.

     (p.244)   O jornalista Samuel Wainer, que foi destaque no cenário brasileiro, era judeu nascido na Bessarabia,  que fazia parte da URSS.    Ele foi proprietário do Jornal Última Hora.      Clarice, formada em Direito, exerceu o jornalismo no Rio de Janeiro por bom tempo e foi até demitida do Jornal do Brasil  por ser judia.

     (p.271)   O diplomata brasileiro Osvaldo Aranha teria assinado pela ONU em 29-11-47 o documento de criação do Estado de Israel.

     (304)   O empresário Adolpho Bloch, da Revista Manchete nasceu na Ucrânia e era judeu.

    (p.327)   O empresário americano Henry Ford, segundo o autor, era um notório anti-semita.    

 

     Conclusão:   o meu hábito de anotar o que achei de mais relevante em todos os livros que leio me fornece uma síntese interessante.    Ao ler e reler esta síntese, reforço o conhecimento das passagens de destaque que permitem uma reflexão boa.   


grato aos leitores que tem acompanhado os fichamentos.


Nesta semana ainda começo a publicar o fichamento do livro Perto de um Coração Selvagem de autoria da Clarice Lispector.    Vamos nessa!                      zap 41 999172552    Eng.Agr. Orlando - Curitiba PR 

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

CAP. 03/4 - fichamento da Biografia de CLARICE LISPECTOR - Autor: BENJAMIN MOSER (REEDIÇÃO NO BLOG)

             Reedição deste blog.  O original é de setembro de 2014           

 No mês de fevereiro coloquei duas partes de comentários daquilo que achei mais interessante na Biografia da Clarice, cuja obra está detalhada no Capítulo I do tema no blog.     Para este capítulo III destaquei mais o lado Brasil da época focado no livro.    Mas antes de entrar no tema Brasil, vou destacar uma frase lapidar para as pessoas que são chegadas a fazer uns rabiscos.   (página 126) " Uma coisa eu já adivinhava:  era preciso tentar escrever sempre, não esperar por um momento melhor porque este simplesmente não vinha.  Escrever sempre me foi difícil, embora tenha partido de uma vocação.  Vocação é diferente de talento.  Pode-se ter vocação e não ter talento, isto é, pode-se ser chamado e não saber como ir".

     Agora, sobre o Brasil da época por conta do biógrafo:

     (pag.129)   Antes do ano de 1920 os navios de Cruzeiro que vinham do primeiro mundo se gabavam de não parar no Brasil.   Havia lá fora o medo de doenças tropicais daqui e outras idéias negativas.

     O Brasil em geral e o Rio de Janeiro (que era a capital federal na época) despontaram para o Primeiro Mundo como lugar interessante após 1920.    Nessa onda, o RJ inaugura em 1922 o famoso Hotel Glória e em 1923 o Copacabana Palace, outro hotel que virou ícone do RJ.     Getúlio Vargas, o Presidente, fez uma forte campanha para melhorar a imagem do Rio em particular e do Brasil em geral no exterior.    E era tempo da cantora super star da época Carmen Miranda estar bombando na mídia.   Ela acabou ajudando a melhorar a imagem do Brasil lá fora.     Futebol e Carnaval já eram produtos fortes do Brasil da época.

     (p.140)     Nossa Casa de Detenção, que depois virou o Carandiru já foi um presídio modelo de tal forma que era aberto a visitantes daqui e do exterior.   Visitantes famosos como o Antropólogo Clode Lévi-Strauss e o escritor judeu Stefan Zweig visitaram a Casa de Detenção.

     (p.142)   Algo para reflexão:    Até 1920 o Brasil não tinha nenhuma Universidade.  O que havia era faculdades isoladas com cursos específicos.    Nada de um campus com vários cursos dentro do conceito de universidade.     E o autor destaca que cidades como Lima, Cidade do México e Santo Domingo já tinham suas universidades desde o século XVI.  

     (p.198)     Na Segunda Guerra Mundial os americanos fizeram em Natal-RN a maior base aérea fora do seu território no esforço de guerra usando Natal-RN por ser um ponto estratégico por ficar no ponto da América do Sul mais próximo da África.    Diz que a  Base americana em Natal era tão grande e sofisticada que tinha até um cinema que recebia os filmes de lançamento, mesmo antes de chegarem à nossa capital federal que era o Rio de Janeiro.

     (p.213)   Em 1888 o Brasil decretou o fim da escravidão e passou a incentivar a imigração para prover mão de obra principalmente nas lavouras, sendo que o café era o carro-chefe.    E que a preferência teria sido para o imigrante italiano por ser branco, latino e católico.   Supunha-se que o povo brasileiro se adaptaria melhor a esse perfil de imigrante, segundo o autor comenta.

     (p.278)   Em 1947, o Brasil em uma fase de estreitamento diplomático com os USA chegou a importar 27.000 toneladas de bananas dos USA.     Parece piada!

     (p.300)   Diz que até certa época recente, no Brasil só três escritores conseguiram viver da literatura e seriam: Érico Veríssimo, Fernando Sabino e Jorge Amado.

     (p.314)   O magnata Giuseppe Martinelli fez o primeiro arranha-céu como se chamava um prédio alto nos tempos dos anos 20.    O povo paulistano ficou abismado com a obra e sua altura mas tinha medo de morar naquela altura.    Para mostrar que o prédio era seguro, o magnata Martinelli se mudou com a família na cobertura do arranha-céu.   Daí as pessoas aderiram à novidade.

     (p.395)   Jânio Quadros, que foi presidente do Brasil, visitou Cuba de Fidel.   Jânio condecorou Chê Guevara  (em 19-08-61) com a maior comenda nacional -  a Ordem do Cruzeiro do Sul.

    (p.427)     Na Ditadura militar os amigos de Clarice, Paulo Francis e Ferreira Gullar, foram presos logo após a edição do AI 5 Ato Institucional número 5 que suspendeu as liberdades democráticas no País em 1969.            

     Em resumo nosso País é novo e estamos no aprendizado... 

domingo, 26 de novembro de 2023

Cap. 02/04 - fichamento do livro - BIOGRAFIA DE CLARICE LISPECTOR - autor: BENJAMIN MOSER (reedição neste blog)

            A primeira edição que publiquei neste meu blog foi de setembro de 2014. 


Como simples leitor da Biografia de Clarice Lispector, seguem mais algumas frases que eu destaquei como marcantes na obra.   Isto tudo para mostrar que a escritora foi fora de série e merece ser lida com muita atenção.   

     Frase com comentário do crítico literário Milliet sobre uma obra de Clarice:    "A autora sucumbe ao peso de sua própria riqueza"  (cultural).    ... "livro desanimadoramente difícil de ler"..  (p.284)

     Sobre seu desapego a Deus:   "Acima dos homens, nada mais há."  (p.285)

     "Todos querem ter projeção sem saber como esta limita a vida."    ... "o que eu queria dizer, já não posso mais".   (p.360)

     Cazuza leu 111 vezes o livro Perto do Coração Selvagem.    Cita o biógrafo: "O livro inspirou paixões".   (p.457)

      "Que ninguém se engane.  Só consigo a simplicidade através de muito trabalho"   (p.479)

     Dica de Clarice para uma menina que gostava de escrever:   "Escreva em prosa... ninguém edita comercialmente livro de poesias".   (p.480)

     Sobre seu cão Ulisses:   "É um cachorro muito especial... é um pouco neurótico".   (p.482)

     Perto dos 47 anos de idade, que não chegou completar:     Em carta para o intelectual católico Alceu de Amoroso Lima (o Tristão de Athaide):   "Eu sei que Deus existe".

 

     Há material anotado para mais uns dois capítulos no blog, sobre detalhes do Brasil, do Jornalismo no Brasil (ela militou na área), da Guerra e na Diplomacia.   Vejamos...

 

 

Na matéria anterior deste blog está a parte I desta resenha.

segue na parte 3/4 amanhã, dia 27-11-2023   (grato aos leitores)

 

sábado, 25 de novembro de 2023

CAP.01/04 - fichamento do livro - BIOGRAFIA DE CLARICE LISPECTOR - Autor: BENJAMIN MOSER (reedição aqui no blog)

 Editei neste blog entre 30-08-2014 e 29-09-2014 originalmente o fichamento desta biografia.   

 Como leitor franco atirador, um dia me chega às mãos  o livro biográfico "Clarice" de autoria de Benjamin Moser e tradução de José Geraldo Couto.  Obra da editora Cosacnaify, com 647 páginas.

     O livro é de uma riqueza de dados impressionante, não só da controversa Clarice, mas no retrato que o autor traça sobre a política brasileira, a Europa das primeiras décadas do século passado, a questão do povo judeu na Europa, as Guerras e muito mais.    

     Tendo o hábito de ler com papel e lápis do lado, anotando aquilo que mais me chama a atenção, percebi que no caso desta obra, dá para fazer até uma separata por assunto, como Política brasileira nos anos 20, aspectos da Geopolítica nos tempos das Guerras Mundiais,  aspectos da Diplomacia brasileira nos anos 20, aspectos do Jornalismo no Brasil e no front de batalha na Europa e por aí segue.

     Para esta primeira parte, já que a protagonista é a Clarice, resolvi destacar frases e citações que mostram um pouco do modo de pensar dela.      Ela no Cairo, esposa de diplomata, em frente à esfinge e o mito do "me decifra senão te devoro".     Ela teria dito após "encarar" a esfinge:  "Não a decifrei.. mas ela também não me decifrou".  (p12)

     Frase de Drummond sobre sua amiga Clarice:  "Veio de um mistério e partiu para outro"   (p.14)

     Ela por ela mesma:  "Sou tão misteriosa que não me entendo"   (p.15)

     Idem:   "Eu sou vós mesmos"   (p.17)

     Idem:   Dela que nasceu na Ucrânia e veio bem novinha para o Brasil:  "Eu pertenço ao Brasil"  (p.23)

     Consta que ela na juventude chegava a ler um livro por dia.   (p.126)    A literatura de Herman Hesse teria influenciado um pouco a pessoa e a obra de Clarice.    (p.127)

     Clarice, se referindo ao suicídio de Virginia Wolf:         "... não quero perdoar o fato de ela ter se suicidado.   O horrível dever é ir até o fim".   (p.205)

     Sobre viver longe do Brasil e das pessoas amigas na Europa, acompanhando o esposo diplomata.    "O que importa na vida é estar junto de quem se gosta". (210)

     Ela, morando numa pequena cidade do interior da Europa.   "É preciso ser feliz para morar em uma cidade pequena, pois ela alarga a felicidade como alarga também a infelicidade" (251)

     Para finalizar o capítulo de hoje, parte de uma frase dela numa carta enviada da Europa:    "... somente até um certo ponto que a gente pode desistir de si própria e se dar  aos outros e às circunstâncias...".       (259).    Ela leu muito os filósofos...


(pretendo a cada dia publicar os três capítulos restantes).    Grato pela leitura.

CLARICE LISPECTOR - UMA DEVORADORA DE LIVROS

 

Tenho como hobby a leitura, como a maioria já sabe. Sempre ouvi falar dos livros da Clarice e ainda não tinha lido dela, a não ser algumas frases ou pequenos trechos.
Um dia por indicação das filhas, encarei a leitura de uma extensa biografia dela escrita por Benjamin Moser, traduzida para o português. Livro de mais de 600 páginas. Valeu a pena pois é puro conteúdo.
Dias atrás comecei ler dela, Perto do Coração Selvagem e estou gostando bastante. Dá para perceber que ela também, como já consta da biografia, era uma devoradora de livros. Lia compulsivamente e tinha afinidade com a filosofia.
Já produzi um dos estimados dez capítulos do fichamento deste livro dela. Em breve, pintará por aqui e no blog.
Por hoje, porque hoje é sábado, resolvi reeditar aqui o fichamento que fiz em 2014 em apenas quatro capítulos, a biografia dela. Informo que no blog elas estão na sequência nos dias 30-08-2014, 09-09, 18-09 e 29-09-14.

terça-feira, 21 de novembro de 2023

Cap. 5/5 - final - Fichamento do Ensaio ESQUERDA & DIREITA: Perspectivas para a liberdade - Autor: MURRAY ROTHBARD

 capítulo 5/5  (final)                resenha de novembro de 2023

 

         ... “E a educação, sob um disfarce ‘democrático´, tem se tornado um adestramento das massas com técnicas de adaptação à tarefa de ser uma peça na engrenagem da grande máquina burocrática”.

         ...”Republicanos e democratas continuam dividindo a tarefa de formar e apoiar esse estado de coisas...”   No que chamam de Metooism:  política de democratas e republicanos adotarem as mesmas práticas políticas dos concorrentes.  (inclusive em relação às guerras).

         ...” a velha ordem do despotismo, do feudalismo, da teocracia e do militarismo dominou, de uma maneira ou de outra, todas as civilizações humanas até o Ocidente do século XVIII, devemos ter ainda mais otimismo com relação ao homem e ao que ele pode fazer”.

         ...” apesar das recaídas reacionárias para o estatismo, o mundo moderno se mantém num nível muito superior ao que foi no passado”.

         ...”o desejo ardente pela liberdade, por terra para os camponeses, pela paz entre as nações e talvez acima de tudo, pela mobilidade social e pelo aumento do padrão de vida, que só podem ser dados pela civilização industrial”.

         “Só a liberdade e o livre mercado podem organizar e manter um sistema industrial...”      (observação prática do leitor:   A China tem outra forma de ser e de proceder que contraria essa fala e vem crescendo a economia e praticamente erradicando a pobreza).

         Dos livros que tenho lido, o de Thomas Piketty, economista que se declara não socialista, em seu livro O Capital no Século XXI coloca o resultado de quinze anos de pesquisa sobre três séculos da geração e distribuição de riqueza pelo mundo.   Mostra que o capitalismo gerou bastante riqueza mas tem agravado o problema de distribuição de renda.   Esse é um gargalo do qual o capitalismo não tem conseguido solução.   O autor projeta possíveis rumos de economia livre mas que tenha mecanismo que faça com que a distribuição da renda seja mais adequada para reduzir a miséria.

         Voltando ao Ensaio...    “em caso de estatismo...   “grandes desvios causam crise e colapso econômico.   Esta crise do estatismo se torna particularmente dramática e aguda em uma sociedade totalmente socialista”.

(diz isso em 1965 -  A China tem provado que esse conceito é questionável.

Inclusive a antiga URSS sob o regime socialista saiu praticamente da era medieval para a potência econômica e militar do século XX ao ponto de criar a polarização contra os USA.   Deixou de ser socialista nos anos 90.

         Ludwig von Mises que inclusive inspirou a criação do Instituto Mises, era um austríaco dedicado à Economia.   Era de uma corrente influente de economistas da chamada Escola Austríaca.

         Voltando ao ensaio em si:    ...”É verdade que os USA estão fazendo de tudo para deter o processo revolucionário que um dia livrou o país e a Europa ocidental dos grilhões da velha ordem, mas fica cada vez mais claro que até a força armada mais avassaladora não consegue suprimir o desejo das massas de entrar no mundo moderno”.

         Nos USA...  “existe uma efervescência crescente  (base 1965) e inspiradora entre os jovens americanos contra os grilhões da burocracia centralizada, a educação uniformizante de massas e a brutalidade e opressão perpetrados pelos lacaios do Estado”.

         Pelo lado positivo, o autor destaca para os USA:   “a manutenção de nível substancial de liberdade de expressão e formas de democracia”.

         A busca pela liberdade na ótica liberal.     “A questão não é simples, porque os libertários não enfrentam apenas um problema de educação, mas também de poder, e é uma lei da história que a classe dominante nunca abriu mão do poder voluntariamente”.

         No caso dos USA o autor indica... “   Que as palavras inspiradoras de Randolph Bourne também sirvam para guiar o espírito de liberdade.    A juventude é a encarnação da razão em oposição à rigidez da tradição.   Ela seria parte do caminho para se conquistar a liberdade.”

         “Ela, a juventude, tira os esqueletos do armário e insiste em que se deve explica-los.   Não é à toa que a geração mais velha teme e desconfia dos mais jovens”.

         “Nossos velhos estão sempre otimistas com o presente, pessimistas com o futuro; os jovens são pessimistas com relação ao presente e tem uma esperança gloriosa com o futuro.   É essa esperança a alavanca para o progresso.”

         “O segredo da vida é então que nunca se deve perder esse belo espírito de jovem”.                          FIM.


OBS:   Os acessos ao blog amador aqui estão bastante animadores.   São ao redor de 1.500 acessos por mês nestes tempos.    O blog tem nove anos e está com ao redor de 160.000 acessos.   Ao longo do tempo, ao redor de 85% dos acessos tem ocorrido nos USA.    Agradecimento a todos os que tem prestigiado o blog que é amador e sem fins lucrativos.                      resenhaorlando@gmail.com.br      zap 41 999172552

Toda manifestação será bem-vinda sempre.    Engenheiro Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida - Curitiba - Paraná - Brasil

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

CAP. 4/5 - fichamento do Ensaio - ESQUERDA & DIREITA: Perspectivas para a liberdade - Autor MURRAY ROTHBARD

 capítulo 4/5                (amanhã, dia 21-11,  publico o capítulo final)

 

         No contexto do Programa New Deal, um planejamento centralizado da economia para fazer frente às demandas do esforço de guerra.

         O Estado (USA) centralizava a economia, reforçava grandes corporações, ditava diretrizes para o emprego e salários etc.

         “Este programa, que privilegiava o interesse de várias empresas no ápice da empreitada coletivista, não evocava de modo algum o socialismo ou o esquerdismo; não havia  nada nele que lembrasse o ideário igualitário ou proletário”.     “Não tinha parentesco com o socialismo-comunisto, mas com o fascismo...”

         “E Willian Howard Taff, Woodrow Wilson e Herbert Clark Hoover, certamente se assemelhavam mais a proto-fascistas do que a cripto-comunistas”.      (três presidentes americanos da época)

         ...      “Em 1934, o teórico leninista britânico R.Palme Dutt publicou uma breve, mas mordaz análise do Plano New Deal como social-fascismo – como o fascismo real coberto com uma fina camada de demagogia populista”.

         “O Plano de Roosevelt (N.Deal) era, escreveu Dutt, uma forma de ditadura baseada na guerra”.    ...”baixa faixa salarial...”

         ... “regulação e exploração do trabalho por meio de salários afixados pelo governo e arbitragem compulsória...”

         ...”um editor da respeitabilíssima revista Current History (1933):  “A nova América não será capitalista no velho sentido, nem será socialista.   Se a tendência do momento segue o rumo do fascismo, será um fascismo americano, incorporando a experiência, as tradições e a esperança de uma grande nação de classe média”.

         No período progressista (1900-1916), houve um fluxo de competitividade do setor indústria nos USA e   ....”as empresas recorreram, crescentemente, a partir da primeira década do século XX ao governo federal em busca de socorro e proteção.”

         Socorro que reforçou os monopólios privados.

         (neste livro editado em 1965...)

         “Tanto a direita quanto a esquerda tem sido sucessivamente enganadas pela noção de que a intervenção do governo é, ipso facto, esquerdista e contra a empresa”.   “Daí vem a mitologia do New Deal igualitário e vermelho, endêmica na direita”.     (página 60 desta edição do Ensaio)  Editora Vide Editorial

         ...”na segunda metade dos anos trinta, o governo Roosevelt reforçou sua aliança com os grandes empresários com uma economia baseada na defesa nacional e na indústria bélica, que começou nos anos quarenta.”

         “Essa economia e essa política vem imperando nos USA desde então, materializadas numa economia de guerra...”  ...”dos dias de hoje”.

         ...”As tendências até se intensificaram, e até na vida cotidiana, os homens tem se encaixado cada vez mais no modelo de homem organizacional, servindo ao estado e seu complexo industrial bélico”.

        

                   Próximo capítulo 5/5  (final)

sábado, 18 de novembro de 2023

CAP. 3/5- fichamento do Ensaio - ESQUERDA & DIREITA: Perspectivas para a liberdade - Autor: MURRAY ROTHBARD

 

capitulo 3/5                        leitura em novembro de 2023

 

         O autor cita o pensador Lorde Acton (1834-1902).  Segundo Acton, “o liberalismo deseja que deveria ser, sem considerar o que é”.

         Analisando o pensamento dele, “se chegou ao primeiro conceito de revolução permanente”.

         Um dos fatores de queda da teoria liberal.   “Ela via erroneamente a história e a sociedade pela lente cor de rosa, pacifista da lentíssima e gradual evolução social.   Ignorando o fato primordial de que uma casta dominante jamais abriu mão de seu poder voluntariamente...   e que portanto, o liberalismo se defronta com o “coletivismo crescente  de fins do século XIX”.

         Nessa época...   “renegou o direito de ignorar o Estado.”

         Na Inglaterra os liberais eram chamados de Whigs.    (acreditavam que o Congresso deveria ter mais poder que o presidente nos fins do século XIX)

         Nos USA não houve o regime feudal, a não ser no sul do país, mais agrário e escravocrata.

         ... ser contra a velha ordem...   “Um novo movimento preencheu esta lacuna, esse vácuo criado pelo esmorecimento do liberalismo radical:   o socialismo.”

         “Os libertários estão acostumados a pensar no socialismo como o polo oposto de sua doutrina.   Mas este é um erro grave responsável por uma séria desorientação ideológica para libertários no mundo atual”.   (1965)

         Fala do “imperialismo social” que Joseph Schumpeter   “definiu como um imperialismo em que os empresários e outros elementos seduzem os trabalhadores por meio de concessões ligadas ao bem estar social...

         (quem sabe seria algo como uma social democracia...digo como leitor)

         Nota do leitor:    difícil resumir Ensaio acadêmico que cita muitos conceitos complexos e que fazem parte do contexto.

         “O campo de Lênin estava mais à esquerda do que o de Marx e de Engels.”

         “Nos últimos anos (base 1965), os rachas no mundo leninista deram evidência a uma tendência ainda mais esquerdista:   a dos chineses.”

         “Tendo praticamente abandonado a ênfase clássica do marxismo na classe trabalhadora, os maoistas direcionaram os esforços leninistas para a derrubada dos bastiões da velha ordem do mundo moderno”.   Contra o sistema feudal ou semi-feudal da propriedade das terras e contra o imperialismo ocidental”.

         ...  “Pois o comunismo era um movimento revolucionário genuíno que destituiu e destruiu implacavelmente as velhas elites dominantes, enquanto, o fascismo, ao contrário, cristalizou as velhas classes dominantes no poder.”

         “Logo, o fascismo era um movimento contra-revolucionário”.

         “Foi por esta razão que o fascismo se tornou atraente (o que nunca aconteceu com o comunismo) para o interesse de grandes empresas no ocidente – de maneira aberta e desavergonhada nos anos 20 e 30.”

         O caso dos USA   (página 46 desta edição de 83 páginas)

         “Aqui encontramos um mito...  sendo propagado por conservadores e adotado pela maioria dos liberais americanos”.

         Nos tempos do governo Roosevelt, enxergam simpatia deste pelo comunismo....   “Assim nasce a  tentação do anticomunismo que persegue alguns libertários, pois, como eles acham que os USA caminham inexoravelmente para políticas de esquerda, rumo ao socialismo...”

         (o autor editou este texto em 1965)

         Mais um lembrete deste leitor:    Em 1965 os USA estavam a pleno vapor na guerra sangrenta contra o Vietnã, combatendo o comunismo... e perderam essa guerra.

        

         Continua no capítulo 4/5

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

CAP. 2/5 - fichamento do livro (Ensaio) - ESQUERDA & DIREITA: Perspectivas para a liberdade - Autor: MURRAY ROTHBARD

                             leitura de novembro de 2023

A pergunta que não gostamos de responder – e sequer formular – quando negamos esses “direitos” aos nossos semelhantes é:   Quem irá impor esses limites?

         Quem irá fazer cumprir a manutenção dos “bons costumes”?

         Cita a pensadora Camile Piglia como anárquica e libertária.

         “Ficou perdido?  Pois é.   Eis o que a ideologia faz com as nossas cabeças.”

         ...”o conservador é, antes de tudo, um pessimista!  E que esse pessimismo o leva a optar por aquilo que lhe é mais seguro, mais sólido.”

         ...”nossa existência, frágil por natureza...

         “A grande exortação desta publicação é apresentar a conservadores e liberais um modelo mais consistente de entendermos as mudanças.

         ...”desafio para se pensar... àqueles que se preocupam com o próximo”.

        

         Agora é a fala do autor do livro em si

         Há tempos o conservador tem se caracterizado pelo pessimismo com questões de longo prazo.    ... acha que os USA rumam  (em 1965) para a esquerda e os demais países, para o comunismo...

         ... leva o país a apelar para conflitos desesperados com o comunismo...  obcecado pela desesperança com o futuro, o conservador se recusa a pensar e planejar algo para além das próximas eleições.   (tempos inclusive da Guerra no Vietnã).

         “O conservadorismo é apenas um sobrevivente em estado agonizante do antigo regime da era pré-industrial, e por isso, de fato, não tem futuro”.

         Nos USA  (1965 – data da publicação original do livro)     ...”A recente renovação conservadora oferece os últimos espasmos de um país irreversivelmente moribundo, de uma América fundamentalista, rural, provinciana, ango-saxonica e branca”.

         “Este texto defenderá  .... que a postura correta do libertário deve ser de um otimismo inabalável com o futuro”.

         Há lastro na História.   Antes do século XVIII o Ocidente, antes da Revolução Industrial, estava na velha ordem sob o feudalismo ou do despotismo oriental com povo sem esperança e fome.

         Ocupar e subjugar povos e usar o “direito divino” de governar em regime duro .   Coisa do passado.    A velha ordem era inimiga da liberdade.  Antes da Revolução liberal praticamente todos os povos eram governados em regime duro e sem liberdade.

         ...”foi o crescimento pacífico da economia de mercado que derrubou reinados e governos severos com o povo”.

         Revolução Industrial na economia e as revoluções na política.   Caso dos ingleses, franceses e americanos.

         Melhorou a liberdade individual.     Separação da Igreja do Estado ajudou nessa liberdade.

         Vem a chance da pessoa subir na escala social e ter esperança de um progresso crescente.   (página 23 das 80).

        

         Continua no capitulo 3    (serão ao redor de 5)

terça-feira, 14 de novembro de 2023

CAP. 1/5- fichamento do livro (ensaio) ESQUERDA & DIREITA: Perspectivas para a liberdade - Autor: MURRAY ROTHBARD

             Fala do que faz o prefácio:

 

                O autor do livro nasceu em1926 e faleceu em 1995.  Era americano.

         Este livro foi editado em 1965 e esta edição brasileira é de 2016

         Veremos que o tema ainda é bastante atual.      (novembro – 2023)

         A apresentação da atual edição é de Dionisius Amendola:

         “... a noção de liberdade nasce no seio do Ocidente.      ... a ideia de liberdade não possui qualquer valor universal, por mais que queiram nos enganar os ideólogos”.

         Diferente de outras ideias que tem valor universal como a honra, a coragem, a caridade...

         Ocidentais e origens greco-romanas ou judaico-cristã e a  ...”ilusória ideia de que podemos controlar algo mais do que a simples superfície do nosso planeta”.      Tentar ordenar e controlar as forças da natureza.

         No Oriente, ao contrário, há mais “submissão” às forças naturais.  

...  Um dos exemplos citados é a diferença de liberdades individuais da mulher no Ocidente em comparação com o Oriente.

         O conceito de liberdade dos franceses, diferente dos conceitos dos ingleses, dos americanos.

         “Hoje vivemos no Brasil uma situação única.   Discussões sobre os limites da liberdade caminham lado a lado com o ressurgimento de um pensamento de disposição conservadora”.

         Divergências nisso tendem a conflitos.     Por outro lado, o interessante seria a busca de tentar entender o outro.

         O autor deste livro nasceu nos USA em 1926 e foi um Economista.  Suas ideias “tiveram papel fundamental no desenvolvimento do movimento libertário moderno”.   Idealizou o que hoje chamamos de Anarco Capitalismo.

         “Sendo um grande crítico de intervenções internacionais, sejam elas militares, políticas ou econômicas”.   (tudo o que os USA praticam...)

         “Em 1982 ele ajudou a fundar o Instituto Ludwig von Mises para promover suas ideias políticas e econômicas”.     Viveu a primeira e a segunda guerra mundial.   Algo profundamente marcante em sua época.

         Anos 20 e os americanos conseguiram que o governo proibisse as bebidas alcoólicas.   A proibição fez florescer o crime organizado nos USA com altas rendas do comércio ilegal de bebidas alcoólicas.

         O autor também destaca e questiona nos USA o aumento do poder dos conservadores sobre o governo do país, buscando obter privilégios para si.

         No nosso regime militar brasileiro de 1964, conservadores (entre eles, Mario Henrique Simonsen e Roberto Campos) induziram o Estado a interferir na Economia privada, no campo social e no campo cultural.

         Nesses tempos de ditadura, os artistas foram exemplo dos que reagiram contra o regime e com jeito foram contornando as travas impostas pelo regime.

         Hoje em dia no mundo já é mais difícil o Estado conseguir essas distorções.

         Cita Brendan O’Neill, editor da revista Spicked onde fala das “...origens dessa obsessão não estão no pensamento da esquerda, mas pelo contrário, advém da visão conservadora de que alguns tópicos ou assuntos precisam necessariamente de limites.   Casamento gay, aborto, pedofilia, manipulação genética etc.    Temas polêmicos...

         ...”atiçam a nossa tendência ao despotismo, ao controle do outro para agradar nosso ditador interior, que prefere moralismos a indivíduos”.

        

         .... continua no capítulo 2/5  

 (acima ainda é a fala do prefaciador desta obra)

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

CAP. 4/4 - fichamento do livro de ficção - AMORES HOSTIS - autora: VIRGINIA KLEEMANN

 

Etapa final do fichamento...

 

         Desencanto...   “minha ilusão de romântica desajeitada, mas que não perde a pose e a esperança”.     ...talvez minha sorte mude...   e acalmo meu coração”.

         ...teria meu dia ‘concertado’.        ... distraída, não percebi a moça chegando devagar.     ... seu delicado perfume, depois pela melodia da sua voz.   “descobri que sou a favor de apostas novas.

         Episódio seguinte...

         Sentada no muro.   “A tristeza não esgota.   Preciso dela para me punir das culpas.    Calejar meu coração se tornou obrigação...

         Projetos...   “Não seguiria adiante sem me submeter a certos deslizes.  Não me submeti.       ... não tenho ânimo; não aposto na tentativa de diluir minha tristeza”.

 

         Outro episódio...

         ... consertos de roupas... ou concerto de roupas...   Costureira com nome (Tereza) aconselha a cliente.     “Conselhos generosos que eu fingia praticar.     ... meu respeito por essa senhora me proíbe de magoa-la.

...

         Me sinto Tereza Cansada de Guerra.      ... rebelde desde muito cedo, quebrava regras, me achando um espírito à frente.

         ... complicado aprender a vida quando falta amor, orientação e cumplicidades.

         ... olhares de êxtases compartilhados.     ... ingenuidade...

         Quando um raio assim cai, não tem outro que desfaz o estrago.    ... um raio de raiva me consome lenta e perigosa.

         Viver acompanhada da solidão me deu um prazer egoísta que apaziguou inquietações.    “Escolho as esquinas que quero atravessar.

         As guerras, ... as matei de vez.

        

Outro episódio

         ... estou pronta para o encontro marcado com as recordações.   Recordação de infância.    “Era incômodo me sentir deslocada no tempo”.

...

         Outro episódio

        

         Epígrafe:     “O mundo das desilusões não muda e não se supera pelas décadas que passaram”.

         Par de olhos estranhos.                         The End.      

         Leitura em outubro de 2023  

 

         (gratidão deste “resenhista” amador que não segue uma metodologia.   Gratidão aos que tem acompanhado as resenhas no meu blog amador e no Facebook)