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sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

CAP. 10/10 (final) - fichamento - livro - NO AR RAREFEITO - (escalada do Everest em 1996) - Autor: JON KRAKAUER - jornalista americano e alpinista

 capítulo final 10/10                    (leitura feita em dezembro de 2021)

 

Cap. 20 – Esporão Genebra – 9h45’ 12-05-1996   7.900 m

         Dois alpinistas que não tinham mais condição de caminhar foram resgatados por um helicóptero militar numa arriscada operação que foi bem sucedida.    Teve que ser uma vitima resgatada por vez, portanto em dois voos.

         Cap.21 – Acampamento base do Everest – 13-05-1996  5.400 m

         Os acidentes e as mortes no Everest nessa ocasião agitaram a imprensa e encheu de repórteres no aeroporto onde os sobreviventes iam embarcar para seus países.  Jon (que além de alpinista é jornalista) falou bastante com a imprensa sobre o ocorrido.

         Jon já no hotel, conseguiu comprar erva para fumar uns baseados para espairecer um pouco das tensões da aventura.

         No retorno a sua cidade, Seattle, nos USA, levou duas mochilas de um amigo alpinista que morreu na escalada.   Imagina o momento de entregar as mochilas aos familiares e amigos do falecido.

         Jon conseguiu reatar a relação com a companheira Linda e curtir o conforto da cidade depois de algum tempo em relação à escalada.

         Ele foi adiando para telefonar para as famílias de três vítimas fatais da Nova Zelândia, aí incluído Hall que era o chefe da expedição na qual ele participou.  Tanto ele demorou para telefonar, que as famílias acabaram ligando pra ele para saber detalhes do ocorrido.

         Ele resume:   “Até que eu visitasse o Himalaia, nunca vira a morte de perto”.

         Antes de ir para o Everest, nunca tinha ido a um enterro.

         Ao todo, naquela primavera de 1996, morreram no Everest doze alpinistas, entre homens e mulheres.   Foi a pior temporada em 75 anos, desde que o pico foi pela primeira vez escalado.

         Houve morte de quatro alpinistas da equipe que Jon estava, incluindo aí, Hall que era o chefe da expedição.

         Jon sofreu e sofre muito por ter visto alguns moribundos no meio da tempestade e não ter meios nem forças para tentar acudi-los.

         Hall dirigia a expedição mais preparada para a escalada daquela primavera e justo sua expedição foi a que sofreu mais baixas.

         A disputa que havia entre Hall e Fisher pode ter aguçado os riscos.

         Jon destaca que todos da expedição tiveram de tomar decisões cruciais em condição de hipóxia, ou seja, de pouco oxigênio no organismo, o que altera em certa medida o raciocínio das pessoas.

         Ele destaca:   “A sabedoria vem fácil depois do fato”.

         Em 1996 morreram 12 alpinistas escalando o Everest e no mesmo ano 84 alpinistas chegaram ao topo do Everest.

         Epílogo -  Seattle USA, 29 de novembro de 1996.   82 metros acima do nível do mar

         Seattle é a cidade onde morou Jon na época da escalada.    “O Everest parece ter envenenado muitas vidas.   Houve relacionamentos rompidos...”.     Houve muita cobrança pela imprensa sobre os sobreviventes, achando que eles poderiam ter feito mais pelos que morreram.    Na visão de Jon, cada um fez o que pode e todos tinham noção de que praticavam uma atividade de alto risco.

         Fim.                                (fim de leitura e fichamento – 25-12-2021)

        

CAP. 09/10 = fichamento - livro - NO AR RAREFEITO (sobre escalada do Everest em 1996) - Autor e alpinista americano Jon Krakauer.

 capítulo 09/10

 

         O cozinheiro sherpa que se intoxicou com gas carbônico por cozinhar dentro da barraca toda fechada por causa do frio.   Passou mal ao ponto de vomitar sangue.  

         Entre os alpinistas que enfrentaram a tempestade no escuro, dois foram resgatados num difícil voo de helicóptero até o local.    Nesse dia, dois alpinistas perderam a vida em decorrência da tempestade.

         Cap. 16 – Cume do Everest – 15 h e 40’ de 10-05-1996.   8.848 m

         Os chefes de expedição Fisher e Hall, os concorrentes, chegaram ao cume depois de Jon ( o narrador deste livro).     Fisher reclamou que não estava muito bem.   Hall tinha marcado um horário limite para se atingir o cume e a ordem era, quem não tivesse chegado ao cume até aquele horário limite, teria que dar meia volta e desistir.   Apesar disso, Hall deixou um integrante do grupo atrasar duas horas e chegar ao cume.   Depois de horas e horas de tempestade com vento e neve, Hall não resistiu e depois foi encontrado morto e semicoberto de neve.   Antes tentaram resgatá-lo mas as condições do clima eram muito adversas.

         Cap.18 – Crista Nordeste – 10-05-1996 – altitude 8.700 m

         Um grupo de três indianos que continuaram a escalada no dia da tempestade (10 de maio) estavam a 150 metros do cume e acharam que atingiram o cume e por isso comemoraram e fizeram alguns ritos e falaram por rádio com autoridade da Índia para contar o feito.

         Cap. 19 – Colo sul – 7h30’ de 11-05-1996  - 7.900 m

         Em certo momento, todos os guias de expedições estavam fora de ação e sobrou a liderança para um alpinista canadense que é médico.

         Cita o caso de um alpinista que escapou por milagre do congelamento e chegou ao acampamento quase moribundo.   O médico alpinista atendeu ele e mediu a pulsação dele pela carótida, aquela artéria do pescoço que é em caso extremo, o único ponto no qual se percebe que a pessoa está com a circulação funcionando.

         Fisher, líder de uma expedição, morre congelado antes de chegar o resgate.

         Jon é acordado na barraca pelo colega que achava que a barraca não ia suportar o vento.   Diz que ventava de forma parecida com o que costuma ocorrer na Patagônia que tem o que os alpinistas consideram os ventos mais fortes do mundo.

         Cap. 20 – Esporão Genebra – 9h45’ 12-05-1996   7.900 m

         Dois alpinistas que não tinham mais condição de caminhar foram resgatados por um helicóptero militar numa arriscada operação que foi bem sucedida.    Teve que ser uma vitima resgatada por vez, portanto em dois voos.


continua no capítulo final 10/10

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

CAP. 08/10 - fichamento do livro NO AR RAREFEITO (escalada do Everest em 1996) - autor: Jornalista americano e alpinista Jon Krakauer - que participou da escalada

 capítulo 08/10

 

Jon chegou ao topo junto com dois conhecidos da  caminhada, tirou duas fotos rapidamente porque o cilindro de oxigênio estava com pouca carga.

         Pegou algumas pedrinhas do cume, colocou no bolso, deu meia volta e começou a descida.

         Uma tempestade estava se formando durante a descida de Jon.  Na descida encontra Hall desapontado porque cinco dos oito clientes dele tinham desistido da escalada.   Nesse momento, todos da expedição do concorrente Fisher estariam a caminho do cume do Everest.   Jon teve que fazer paradas de espera nos congestionamentos da escalada e em certo momento acabou seu oxigênio em cilindro.   O medo de perda do sentido.   Passa um tempo e um alpinista que conseguia escalar sem ajuda de oxigênio em cilindro, cedeu o de uso a ele.

         Um dos colegas de Jon tinha feito há tempos uma cirurgia no olho e agora com a drástica diferença de pressão pela altitude, a pessoa passou a ter problema com o olho.   Viraria um fardo para a expedição de Hall.

         Descendo com ventos e neve caindo e temperatura de -60ºC.

         Pouca visibilidade.    Ao chegar no acampamento, Jon fica sabendo que 19 alpinistas estavam acima lutando contra a tempestade...   “numa luta desesperada para salvar suas vidas”.

         Capítulo 15 – Cume – 13 h e 25 minutos.   10-05-1996.    8.848 m

         Entre outros, a duras penas, Sandy chegou ao cume do Everest.   Vários outros alpinistas chegaram.    Fisher tinha um antigo problema no fígado, mas disfarçava esse problema para não afetar sua imagem como líder da sua expedição.

         O problema do fígado lhe dava às vezes sintomas parecidos como os de malária.   “Ele tinha crises de tremedeira e suava muito”.    Na rotina dele as crises eram passageiras, tipo dez a quinze minutos, algo como duas vezes por semana.    Já com o stress da escalada, as crises estavam ocorrendo todos os dias.

         Um grupo no meio da tempestade, já perto do acampamento quatro, mas sem conseguir enxergar quase nada.   Frio de -73ºC.    Já sem cilindro de oxigênio.    Pararam em certo momento para esperar a tempestade passar.  Não podiam parar de se movimentar para não congelar braços e pernas.  Simulavam luta, um esmurrando outro, para evitar se congelarem.

         Sandy, a socialite, implorava:   “Eu não quero morrer!”.    Esse grupo estava nesse sufoco a apenas 300 metros da barraca onde Jon já estava em segurança.    Essa distância era praticamente no mesmo plano do acampamento e em condições normais, daria para vencer a distância em quinze minutos apenas.   Por outro lado o grupo não tinha condição de saber que estavam tão próximos do acampamento.

         Continua no capítulo 09/10

CAP.07/10 - fichamento - livro - NO AR RAREFEITO (sobre escalada do Everest em 1996) - Autor americano Jon Krakauer (que participou da expedição)

CAP. 07/10 

         Acampamento base – 06-maio-1996  - altitude 5.400 metros

         Frase de um alpinista famoso:     “Se alguma coisa der errado, será uma luta de vida ou morte”.    (numa escalada do gênero)

         Depois de subidas e descidas entre os acampamentos, de forma planejada, para se adaptarem à altitude, na madrugada de 06 de maio, saíram do acampamento base, a 5.400 metros, para atacar o topo do Everest com previsão de chegar ao cume no dia 10 de maio de 1996.

         Na primeira etapa dessa escalada, chegou a inchar a língua de Jon, dificultando um pouco a respiração.

         Na parte alta da escalada a pessoa perdia muita água do organismo e então, se derrete neve para beber até três litros por dia.

         Houve alpinista que andou escalando o Everest sem uso de cilindro de oxigênio e nisso ficou uma disputa para ser da elite do esporte – escalar o Everest sem uso de cilindro de oxigênio.    Desde então, sessenta alpinistas escalaram até 1998 o Everest sem auxílio de oxigênio em cilindro.   Por outro lado, dos sessenta que chegaram ao cume, cinco morreram na descida do Everest.

         Os cilindros e equipamentos de uso dos alpinistas que Jon optou por usar é um modelo russo compacto e eficiente e os cilindros geralmente são de três quilos de oxigênio.

         Nas vésperas da equipe de Jon mais duas expedições atacarem para chegar ao cume do Everest, um alpinista de Taiwan se acidentou e morreu.   Ficou um clima ruim nos 33 alpinistas que estavam prontos para, no dia seguinte, partirem para o topo.

         Cap 12 do livro – Acampamento 3   09 de maio de 1996.   7.300 m

         Jon não foi o primeiro de sua expedição a dar continuidade na escalada e ao começar, notou que um grupo de uns 50 alpinistas (fora do programado) estavam logo abaixo e isto congestionava o trajeto aumentando os riscos.     Todos atrelados a uma só corda montanha acima, dificultando ultrapassagem sobre os mais lentos.

         No acampamento 4, perto dos 8.000 metros, mais de mil cilindros vazios abandonados, muitos por décadas e décadas.    Uns desde a década de 1950.    Não faz tempo (em relação a 1998) que a Nike custeou um projeto no qual os sherpas receberiam uma recompensa para cada cilindro recolhido e entre 1994 e 1996, recolheram ao redor de 800 cilindros vazios do Everest.

         Estoque de 55 cilindros suficientes para apenas uma tentativa de chegar ao cume na equipe de Jon.

         O chefe dos sherpas da equipe do concorrente Fisher, vendo que a socialite novaiorquina Sandy estava com dificuldade, resolveu “reboca-la” com a corda para ela continuar na etapa final.     O sherpa era muito fiel a Fisher e sabia que se a socialite chegasse ao cume, depois seria muitas vezes entrevistada nas TVs americanas, dando grande visibilidade à expedição de Fisher.

         Cap. 13 – Crista Sudeste – 10 de maio de 1996.  8.400 metros

         Lá no alto do Everest perto do topo, o consumo de oxigênio do cilindro de 3 kg de produto dá para cinco a seis horas de uso.

         Nessa escalada, o guia Hall já tinha chegado ao topo do Everest em quatro ocasiões passadas.   No ano de 1996 ainda nenhuma expedição tinha chegado ao topo do Everest e assim nem todo lugar do percurso tinha corda instalada.

         Enfim Jon chega ao topo do Everest e tem a visão inclusive do outro lado do pico.    Por um lado, a sensação boa de chegar lá e junto, a preocupação de descer logo por causa do oxigênio no cilindro estar meio que na medida para a volta se esta for sem percalço.

         Cap 14 – Cume – 13 horas e 12 minutos.    10-5-1996  -  8.848 m

         Jon chegou ao topo junto com dois conhecidos da  caminhada, tirou duas fotos rapidamente porque o cilindro de oxigênio estava com pouca carga.

         Pegou algumas pedrinhas do cume, colocou no bolso, deu meia volta e começou a descida.

         Continua no capítulo 08/10 

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

CAP. 06/10 - fichamento - livro - NO AR RAREFEITO (escalada do Pico Everest em 1996) - autor e alpinista Jon Krakauer

 CAP. 06/10

 Capítulo 8 – Acampamento 1 – dia 16-04-1996 – altitude 5.900 m

         As principais expedições, inclusive esta onde Jon faz parte nesta escalada, tem geralmente um correspondente que envia pela web notícias da escalada regularmente.

         A milionária Sandy Pittman (que segue na expedição do concorrente Fisher) que era socialite em Nova Iorque está na escalada na mesma ocasião que Jon.    Sandy leva consigo uma parafernália de equipamentos eletrônicos dentre estes, três notebooks.   Sobre o estrelismo de Sandy, há algum tempo a colunista Joanna Kautman colocou no Wall Street Journal:   “Sandy Pittman é conhecida em certos círculos elevados antes como alpinista social do que como alpinista de montanha”.

         Sandy nem ligava para os comentários que eram desfavoráveis à sua pessoa.

         Capítulo 9 do livro – Acampamento 2 (dos quatro acima do acampamento base).     Altitude 6.500 m.      28-04-1996

         Dormir em saco de dormir feito com penugem de ganso que protege bastante contra o frio rigoroso.

         Colocar os grampões de escalada...    

         Temperatura dentro da barraca : -21 ºC.    Dedos dos pés rachados e sangrando.   E ter que calçar botas para continuar a escalada...

         Subir parte do percurso com ajuda do jumar – um dispositivo que se acopla à corda e que à medida que a pessoa avança, o sistema segue destravado da corda da subida.   Se retroceder, trava o engate do alpinista na corda para não despencar.

         Em certa fase da escalada com vento, a temperatura estava estimada  em – 44ºC.     Pelo radiocomunicador, Jon e outros de sua expedição foram avisados para retornar ao acampamento anterior.     Jon usava como amuleto pendurado ao pescoço uma pedra Xi que ganhou de um monge budista antes de começar a escalada.

         Para o povo da região, a montanha é sagrada e há ritos e ritos para viver na região e também para escalar o Everest.

         Sendo o pessoal de apoio – os sherpas – gente do local e que tem sua cultura em crenças do tipo, os turistas tendem a respeitar as crenças até como forma de respeitar os povos locais.

         Tendo necessidade das expedições colocarem mais 1.500 m de corda montanha acima, os grupos planejaram que duas pessoas por expedição se juntariam aos das demais para essa importante tarefa.   No dia marcado, duas expedições não cumpriram a parte delas e deu atrito.

         Um sherpa de uma das expedições (aclimatado às montanhas) exagerou no esforço e teve sérias complicações graves de saúde.    Para o povo sherpa, o problema era atribuído à resposta da montanha a alguma ação de alpinista que descontentou sua divindade.   Para os alpinistas, houve falha humana no caso que deixou o sherpa no risco de morrer.

         Os sherpas acreditam que se alguém faz sexo fora do casamento por lá (dizem fazer molho de X e Y), contraria a divindade e vem tempestade.

         Para os sherpas, o cavalo é sagrado.  Usam imagens de cavalo alado como o ente  que leva à divindade as preces da forma mais veloz.

         Em termos de montanhismo há uma fama desde outros tempos do tirolês Reinhold Messner   “que, de longe, é o maior alpinista do Himalaia de todos os tempos”.

         Na ampla Cordilheira do Himalaia ficam o Everest e outros picos bem elevados.

         Capítulo 10 do livro – Flanco do Lhotse – 29-04-1996 -  7.100 m

         O colega de escalada australiano que se aposentou aos 56 de idade e se sentiu deslocado fora da carreira militar.   Combateu no Vietnã, inclusive.    Ele declara:   “Descobri que eu realmente não conseguiria conversar com civis...”    “meu casamento veio abaixo”.   Tudo que conseguia ver era esse túnel escuro e comprido se fechando, terminando em doença, velhice e morte.   Partiu então para escalar montanhas.    No alpinismo ele se achou como civil e o que lhe faltava – o desafio, a camaradagem, o sentido de missão.

         Grandes altitudes podem levar uma pessoa a ter edema pulmonar ou edema cerebral.

         A técnica adotada pela equipe de Hall de subir de acampamento a outro e retornar ao anterior, como forma de ir aclimatando o organismo de cada um.   Funcionou bem.   Comumente eram etapas de 600 metros de ganho de altitude em cada etapa.

         Jon estava ainda não tão perto do cume do Everest quando já tinha perdido cerca de dez quilos de massa muscular.  Ele toma durante a escalada o remédio Ibuprofeno, um antiinflamatório para amenizar as dores.

         Continua no capítulo  07/10

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

CAP. 05/10 - fichamento - livro - NO AR RAREFEITO - (escalada do pico Everest em 1996) - autor: jornalista e alpinista JON KRAKAUER - USA

 CAP.05/10                (leitura em dezembro de 2021)

 

         O jornalista Jon morava em Seattle onde também morava Fisher, na expedição de quem estaria tabulando a escalada.     A revista Outside teve uma proposta interessante do neozelandês Hall e resolveu que Jon iria nesta expedição de Hall e assim foi.      Quando Fisher ficou sabendo, ligou para Jon bastante desapontado e conversaram sobre o caso e o repórter resume que Fisher não conseguiu cobrir a proposta de Hall.

         Nas alturas, o próprio metabolismo da pessoa fica mais lento e a alimentação não é bem digerida e assimilada.  Deixa a pessoa mais fraca.

         Dor de cabeça era muito frequente nas alturas.   Os alpinistas costumam chamar de zona da morte as altitudes acima dos 7.600 metros.

         Na altitude do acampamento base do Everest o ar tem aproximadamente a metade do oxigênio comparando com o nível do mar.  Já no topo do Everest, o oxigênio no ar é aproximadamente 1/3 do que ocorre no nível do mar.

         Algumas alterações no corpo nas alturas. Aumento do ritmo de respiração, mudança no pH do sangue e aumento gradual da quantidade de glóbulos vermelhos no sangue.

         Capítulo 6 -  Acampamento base do Everest – 12/04/1996 – 5.300 m

         Nesse tempo as pessoas usavam fax para se comunicar com seus contatos distantes além de telefone.

         A equipe de Hall, incluindo os sherpas do apoio, contava com 26 pessoas.   No plano de aclimatação feito por Hall, o pessoal faria etapas de subida de 600 metros por vez após o acampamento base.     No decorrer de um mês, sairiam do acampamento quatro até o topo do Everest.

         A chamada cascata de gelo na encosta da montanha.  Blocos de gelo que podem ter o tamanho de um edifício vão se deslocando pouco a pouco para baixo entre 90 cm e 1,20 metros em média por dia.   Eventualmente despencam de vez.    Uma vez em 1963 um alpinista morreu num desmoronamento de gelo no local.   Dessa data até 1996 morreram nessa situação mais  dezoito alpinistas no Everest.

         Há trechos da escalada onde se tem que ultrapassar precipícios usando ponte improvisada de escadas.  Há caso de ter até três escadas fixadas umas às outras para serem usadas como pontes.   

         Numa fase, a de passar pela escada, a temperatura era de -21ºC.

         Jon recebe uma ligação telefônica da esposa em plena escalada, depois de 18 dias longe dela.   Ele se casou aos 26 de idade com plano de não mais se arriscar no alpinismo.  Não cumpriu isso.   Quando eles se conheceram, ela também era alpinista. Sobre deixar o alpinismo:   “Só não percebi, na época, o quanto minha alma estava possuída e como o esporte dava uma direção à minha vida, sem rumo sob todos os outros aspectos”.

         Um ano após casados, ele já estava de volta ao alpinismo.   Quase se separaram.     ...”minhas escaladas eram o coração de nossos problemas”.

         Ao leva-lo para o aeroporto para ele ir ao Nepal para escalar o Everest, a esposa disse:    “Se você morrer, não é só você que vai pagar o preço.   Eu também vou pagar pelo resto da minha vida.   Você não se incomoda com isso”.

         Capítulo 7 – Acampamento 1 – dia 13-04-1996 – 5.943 metros

         A avaliação que Jon faz dos alpinistas que estão lá no Everest na mesma temporada que ele lá está.       “O Everest sempre foi um imã para os meio tantãns, para os amantes da autopromoção, para os românticos inveterados e outros com um fraco domínio da realidade”.

         Uma expedição da África do Sul no governo Mandela.   Apesar de todos dessa expedição terem pouco preparo, tentavam ser a primeira expedição do seu país, recém saído do apartheid  (os brancos colonizadores dominavam o povo negro do país).     Gerou muita expectativa do povo sul africano pelo potencial dessa eventual conquista.

         Capítulo 8 – Acampamento 1 – dia 16-04-1996 – altitude 5.900 m

         Segue no capítulo 6 desde fichamento...

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

CAP. 04/10 - fichamento - livro - NO AR RAREFEITO - (escalada do Everest em 1996) - Autor e montanhista JON KRAKAUER

 CAP. 04/10

         O transporte de bagagem da expedição é feito por iaques (parentes dos bovinos) e pelos carregadores sherpas.  Na trilha há algumas casas de chá onde o pessoal eventualmente dá uma paradinha para um chá.

         Há em outras regiões do mundo o esporte bem concorrido chamado helicopter-skiing no qual o praticante sobe de helicóptero a montanha até o topo e desce de esqui.    Já no Everest isso é impossível por várias causas e uma delas é um verdadeiro choque entre altitudes e a pessoa tende a ter várias complicações orgânicas muito sérias correndo risco de vida.

         Há no caminho da escalada uma clinica médica mantida pela Associação de Socorro do Himalaia.   Atendimento médico ao povo local e aos que fazem escalada.    Muitos tendem a não tomar os cuidados nas alturas e podem ter problemas sérios ou mesmo ocorrerem complicações devido à altura. 

         Acima da altitude de 4.870 m, acabam os vestígios de vegetais na montanha.

         Os primeiros sintomas comuns na escalada – ficar meio zonzo e ofegante.   Houve condição desfavorável à subida em certo trecho antes do acampamento base e congestionou o local dos alojamentos com pouco espaço e precários banheiros.  Um mal cheiro tremendo.

         Alojamento com beliches para até trinta pessoas.  Presença de pulgas e piolhos.   Aquecimento pela queima de excremento seco de iaque.  À noite, frio abaixo de zero grau.

         A queima de fezes secas de iaque em presença de pouco oxigênio formava mais fumaça do que calor no ambiente.   Esse acampamento fica a 4.973 metros da escalada.

         Cinco sherpas da expedição de Jon estavam fazendo a revisão da trilha rumo ao acampamento base e no descuido não estavam atrelados à corda entre si.   Um deles foi tragado por uma fenda abaixo da neve, numa profundidade de 45 m de queda.   Um resgate moroso.   O guia da expedição subiu até lá para coordenar o resgate.   Os outros tiveram que esperar.   O acidente ocorreu a 6.248 m da montanha.   

         Antes da escalada, o chefe da expedição se reuniu com os integrantes para pedir que tratassem com respeito os sherpas e deixou claro que sem a ajuda deles, não há como completar a escalada do Everest.

         Cap. 5 do livro – Lobuje – 08 de abril de 1996.  Altitude 4.900 m

         Trechos da escalada tem cordas no percurso seguindo a trilha e cada pessoa atrela sua corda curta nessa corda por precaução.   Dois da expedição de Jon tiveram desarranjo intestinal por causa da falta de saneamento local.   Isso se soma à dor de cabeça  decorrente da altitude.

         A expedição chegou ao acampamento base na altitude de 5.364 m.   Na ocasião, mais de 300 barracas com gente correspondente a quatorze expedições.

          O acampamento base tem mais estrutura como telefone por satélite, fax (era 1996), luz de energia solar captada (placas solares).    Existem no mundo 14 picos com mais de 8.000 metros em relação ao nível do mar.

         O principal concorrente de Hall (que dirige a expedição na qual o narrador Jon está) é Fisher, que é americano de Seattle também como Jon.

         Fisher foi um alpinista arrojado no passado e sofreu vários acidentes nas escaladas.    Quando ele foi escalar o Everest como guia, repórteres questionavam o fato dele ter esposa e dois filhos.   Ele dizia que cuidava muito para não cometer erros.   As escaladas, porém, tirava muito ele do convívio com a família.    “Fisher esteve ausente em sete dos nove aniversários do filho”.

         Jon perguntou a Hall (chefe da sua expedição) o por quê de tanto interesse dele como guia em ter o repórter Jon na sua expedição.   Hall (neozelandês) respondeu que o maior público que procura fazer escalada no Everest é dos USA e sendo o repórter de uma revista americana, iria dar enorme visibilidade à empresa de Hall e ele ficaria bem posicionado junto a potenciais clientes americanos.

         Continua no capítulo 05/10

domingo, 26 de dezembro de 2021

CAP. 03/10 - fichamento - livro - NO AR RAREFEITO (escalando o pico Everest em 1996) - Autor e participante: JON KRAKAUER - Ano 1997 (leitura em dezembro de 2021)

Capítulo 3 – Sobre o Norte da Índia   - 29-03-1996.   9.144 m. (no voo)

         No sobrevoo à região Jon foi colado à janela olhando os picos da Cordilheira do Himalaia.   Chegou a avistar o Everest.

         Imaginou que seu voo estaria por rotina numa altitude não muito acima da altura do Everest.    O pouso do seu voo em um Airbus 300 foi no aeroporto de Katmandu no Nepal.

         Em Katmandu, ruas cheias de riquixás puxados por bicicletas, principalmente carregando turistas.   (eu, leitor, andei de riquixá na Índia num dos dez dias de passeio por lá antes da pandemia).

         Nas paredes do hotel Garuda, fotos e assinaturas de famosos alpinistas que por lá passaram ao longo dos tempos.

         Viu a lista fixada no Hotel com a chamada Trilogia do Himalaia – os três mais famosos:   Everest, K2 e o Lhotse.   Pela ordem de altura, a primeira, a segunda e a quarta mais altas do mundo.

         Continua no próximo capítulo.   03/10

        

         O guia de Jon, Rob Hall, da empresa Adventure Consultants, fez a proeza de – em 1994 – em dois meses escalar os três picos famosos do Himalaia:   Everest, K2 e Lhotse.

         O guia Hall, alto e magro e estava com 35 anos em 1996 na escalada de Jon.   Hall é neozelandês e demorou dez anos e três tentativas para chegar ao topo do Everest.   Quando ele se profissionalizou, escalou os sete picos famosos.   Vivia de patrocínios.   Só que há sempre a cobrança de fazer algo espetacular para manter os patrocínios.  É risco constante.

         Com o tempo, mudou para a modalidade de guia de expedição.   Assim sua missão era ser remunerado para tentar chegar ao topo das montanhas com pequenos grupos de montanhistas.   A pressão é menor.

         O neozelandês Hillary, que foi o pioneiro na escalada do Everest, critica as expedições com guias remunerados e uma certa banalização da escalada.   Por outro lado, a procura é sempre grande.

    Hillary é uma celebridade em seu país, Nova Zelândia – e sua foto está estampada nas notas de cinco dólares neozelandeses.   Entre 1990 e 1995, Hall foi responsável por colocar 39 alpinistas no topo do Everest.    Em 1996 Hall estava cobrando 65.000 dolares por alpinista para integrarem sua expedição ao Everest.    O autor deste livro, Jon, foi na oitava expedição de Hall ao Everest, guia este muito experiente e celebrado.

         Capítulo 4 do livro – Phakding – 1996, altitude 2.800 metros

         Na vizinhança do Pico Everest há comunidades tradicionais que lá residem há séculos.    Fizeram ao longo do tempo terraplanagens nas encostas das montanhas para cultivarem e criarem animais domésticos para sobrevivência.   Culturas mais comuns deles:  trigo sarraceno, cevada e batata.   Os iaques (parecidos com búfalos) criados na região já são mestiços do cruzamento dos iaques puros com bovinos domésticos.

         Comum encontrar monges budistas pelas trilhas locais com suas vestes vermelhas típicas.  Os sherpas nativos da região, comumente caminham descalços pelas encostas das montanhas onde vivem.   São aclimatados à altitude e geralmente são contratados para apoio nas expedições, nas quais carregam pesadas cargas de equipamentos e suprimentos aos grupos.

         Cargas comuns nas trilhas das montanhas: querosene, lenha e refrigerantes.     Nas encostas do Everest, uma comunidade de apoio aos alpinistas é Namche, que fica numa altitude de 3.444 m acima do nível do mar.   São mais de cem casas dos moradores locais.

         O Nepal tem mais de 20 milhões de habitantes e o povo sherpa do Nepal é uma minoria, algo como 20 mil pessoas.

         Os alpinistas do ocidente muitas vezes tratam os sherpas como inferiores e ignorantes, coisa que obviamente não são.   O Nepal conta com aproximadamente 50 diferentes grupos étnicos.    Há grupos de sherpas que migraram para a Índia há muito tempo.

         A concentração maior do povo sherpa é em Khumbu.   Não há estradas de acesso a esse local que é bem acidentado.    A criação de iaques tem sido importante fonte de renda e subsistência dos sherpas locais.

         Na região dos sherpas, eles sempre viveram adaptados a altitudes entre 2.700 e 4.200 metros acima do nível do mar.   Isto dá a eles um perfil ótimo para ajudar nas escaladas das montanhas desafiadoras.

         Na atualidade, os sherpas tem sido requisitados para expedições num fluxo anual de 15.000 pessoas visitando a região.    Nessa lida, 53 sherpas já morreram ao longo de escaladas no Everest desde 1922 até 1996 (ano que Jon fez a escalada).

         Os sherpas disputam as 12 a 18 vagas em cada expedição.   Em uma expedição (duração ao redor de dois meses) os sherpas experientes ganham entre 1.400 e 2.500 dolares americanos.     É uma pequena fortuna num país onde o povo vive na miséria e a renda per capita é de 160 dolares por ano.

         O dilema: turismo crescente, concentração humana de apoio e a degradação de floresta para obter lenha.    Jovens locais já vão abandonando os trajes típicos da cultura deles e vão adotando hábitos ocidentais.   Inclusive hábito de assistir filmes do ocidente.

         O turismo trouxe infraestrutura que inclui pontes, energia elétrica, escolas e serviço médico.  Nesse aspecto, melhoraram as condições de vida do povo local.

         Na rota  para chegar ao Everest, Jon passou no Tengboche, o maior mosteiro budista  do Khumbu.     A língua sherpa é falada mas não tem correspondente escrito.

                   Segue no capítulo 04/10 

sábado, 25 de dezembro de 2021

CAP. 02/10 - fichamento - livro - NO AR RAREFEITO - (escalando o Everest em 1996) - Autor: JON KRAKAUER (que participou da expedição)

 CAP. 02/10

     Em casos dos pioneiros quando nem sempre se usava todo equipamento, poderia ocorrer a nifablepsia ou cegueira temporária pelo olhar na neve branca e sua reflexão.

         Em 1953 (29-05-1953) o neozelandês Hillary em conjunto com o sherpa Tenzing foram os dois primeiros a escalarem o Everest.    Foi na época da coroação da Rainha Elizabeth II, esta que foi coroada dia 02-06-1953.     Como a Nova Zelândia era parte do império britânico, as comemorações se somaram nesse momento de glória para os britânicos que ainda tinham recente o impacto da Segunda Guerra Mundial que acabou em 1945.

         O pioneiro Hillary era um apicultor que também era adepto do alpinismo.

         Jon quando jovem tinha como sonho um dia escalar o Everest.   Fala um pouco de como era ser montanhista no seu tempo.   “A cultura do montanhismo era caracterizada por uma competição intensa e por um machismo indisfarçável...”.     “... a grande preocupação da maioria dos seus integrantes era impressionar uns aos outros”.

         ....” o prestígio vinha de se atacar a mais  impiedosa das rotas com o mínimo de equipamentos...”    O mais celebrado era o “solista livre” – os que subiam sozinhos, sem cordas nem ferramentas.

         O alpinista Bass foi o primeiro a conseguir escalar os “Sete Cumes” pelo mundo e virou celebridade mundial.   Os sete cumes:

         Everest com 8.848 m.

         Aconcágua (América do Sul) com 6.959 m

         McKinley ou Denale – América do Norte – 6.l93 m

         Kilimanjaro – África – com 5.894 m.

         Elbrus – Europa – com 5.641 m

         Maciço Vison – Antártida – 4.897 m.

         Koschiusko na Austrália – 2.175 m

         Em 1996 (ano em que Jon escalou o Everest) havia na ocasião 30 expedições na encosta do Everest.   Muitas destas com fins comerciais.

         O governo do Nepal cobra uma taxa de cada expedição e uma taxa suplementar por pessoa quando a expedição tem mais de nove integrantes.

         Expedição visa chegar ao topo mas nem todas chegam lá.    Comumente os alpinistas americanos processam os guias pelo insucesso, mas os guias destacam que há incerteza no empreendimento.

         Comumente alguém dispende de recursos financeiros e dois meses para participar de uma expedição ao Everest.

         A revista Outside pagou a taxa de 65.000 dolares para Jon ir numa expedição de elite com mais chance dele chegar no topo da montanha.   Ele já há quinze anos escrevia artigos para a citada revista.

         Na escalada do Everest ele já estava com 41 de idade, o que já era uma idade acima do ideal para esse tipo de façanha.   Nesse tempo ele estava casado e “vivendo acima da linha de pobreza” como disse.

         Nas escaladas dele no passado não tinha chegado além de 5.240 m que é abaixo da altura do acampamento base do Everest.

         Até 1996 já eram 130 alpinistas mortos ao tentar escalar o Everest desde 1921.   Proporção de uma morte para cada quatro que conseguiam chegar ao topo.    “Mas descobri que os sonhos de infância custam a morrer”.

         Capítulo 3 – Sobre o Norte da Índia   - 29-03-1996.   9.144 m. (no voo)

         No sobrevoo à região Jon foi colado à janela olhando os picos da Cordilheira do Himalaia.   Chegou a avistar o Everest.

         Imaginou que seu voo estaria por rotina numa altitude não muito acima da altura do Everest.    O pouso do seu voo em um Airbus 300 foi no aeroporto de Katmandu no Nepal.

         Em Katmandu, ruas cheias de riquixás puxados por bicicletas, principalmente carregando turistas.   (eu, leitor, andei de riquixá na Índia num dos dez dias de passeio por lá antes da pandemia).

         Nas paredes do hotel Garuda, fotos e assinaturas de famosos alpinistas que por lá passaram ao longo dos tempos.

         Viu a lista fixada no Hotel com a chamada Trilogia do Himalaia – os três mais famosos:   Everest, K2 e o Lhotse.   Pela ordem de altura, a primeira, a segunda e a quarta mais altas do mundo.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

CAP. 01/10 - fichamento - livro - NO AR RAREFEITO - escalada do Pico Everest em 1998 - Autor: Jon Krakauer (na expedição).

 Cap. 01/10                             novembro de 2021 - leitura

 

         Há na minha biblioteca um livro ganho por uma das filhas há tempos e folheando, descobri que tratava de um jornalista escritor americano narrando aventura nas montanhas com base na realidade.

         O livro anterior a este, do mesmo autor, se chama Na Natureza Selvagem, que li, fiz fichamento e publiquei no Facebook e no blog amador.     Agora, depois de ler outros livros, passei a ler este que comprei recentemente, também baseado na realidade.

         Vamos ao conteúdo resumido:    Este livro em sua edição original foi lançado em 1997 com o nome Into Thin Air.

         Na introdução, cita José Ortega Y Gasset:   “ Os homens encenam tragédias porque não acreditam na realidade da tragédia que de fato está se desenrolando no mundo civilizado”.

         Cume do pico Everest – fica a 8.848 m acima do nível do mar.   O autor trabalhou em 1996 para a Revista Outside.  Em março de 1996 ele foi enviado ao Nepal para participar de uma escalada guiada ao Pico Everest e escrever sobre a expedição.   A expedição da qual participou contava com um guia e oito clientes, fora o pessoal de apoio.    No dia 10-05-1996 eles, a duras penas, chegaram ao topo do Everest, “O topo do Mundo”.

         Entre os cinco clientes da expedição de oito, cinco morreram após atingirem o topo da montanha em decorrência de uma tempestade.

         A expedição deixou o autor muito abalado e foi difícil escrever sobre a mesma.

         ...” as lembranças dos sobreviventes estavam muito distorcidas pela exaustão, falta de oxigênio e choque”.

         “A escalada do Everest abalou até o âmago da minha vida”.   Só o artigo para a Revista não foi suficiente para ter o espaço a tudo que tinha a dizer e então veio o livro, após a publicação do artigo.

         ...”Havia muitas e ótimas razões para não ir, mas tentar escalar o Everest é um ato intrinsecamente irracional – um triunfo do desejo sobre a sensatez”.

         ...” acompanhei de perto a morte de pessoas boas...”

         Cita da sua expedição, Macgillivray Freeman dentre outros, David Breashears, americano e diretor do filme “Índia” e Jamling Norgay, estrela do mesmo filme.

         Chegaram ao cume do Everest no dia 10 de maio de 1996.    O pico fica na cordilheira do Himalaia, na divisa da China com o Nepal.

         Vindos de uma longa escalada, no ataque final ao topo, ficaram 57 horas sem dormir.   “Ar rarefeito, pouco oxigênio.   A mente da pessoa fica bem confusa.

         No topo – “tirei quatro fotos rápidas dos dois fazendo pose no topo, em seguida virei as costas e comecei a descer”.   “Tudo somado, eu passara menos de cinco minutos no teto do mundo”.    Na descida o tempo ficou ruim.   Houve vários mortos.  Um dos colegas de expedição dele teve gangrena e teve que amputar uma mão.

         O risco enorme e há turista que paga até 65.000 dolares (em 1996) para fazer a escalada.  (sem garantia de que chegarão ao topo).

         Jon ao descer, percebeu que tinha pouco oxigênio no cilindro.   Jon é de Seattle nos USA.

         Capítulo 2 – Dehra Dun, Índia.  Ano de 1852 – altitude 680 metros.

         O nome Everest foi dado em homenagem ao topógrafo George Everest.   Contrariaram uma norma não escrita da topografia segundo a qual se um local já tem um nome, que não se mude esse nome.    Tradicionalmente os tibetanos chamavam o monte (Everest) de Chomolungma ou “Deusa do Mundo”.

         Os desafios aos seres humanos pelo mundo.   O Polo Norte foi atingido em 1909 por um americano.   Em 1911 noruegueses chegaram ao Polo Sul.   Faltava chegar ao pico mais alto do mundo.

 

         Continua no capítulo 02/10

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

CAP. 35/35 (FINAL) - fichamento - livro - HUMANOS DE NEGÓCIOS - História de homens e mulheres que estão (re) humanizando o capitalismo - Autor: RODRIGO V CUNHA - Ed. Voo - ano 2020

CAP.35/35 – FINAL

 

         Fala  de Ricardo Guimarães – Presidente da Thymus Upframing Consultoria

         Diz que tem vigorado o modelo antropocêntrico que é o de domínio e arrogância  (o humano como centro de tudo na terra).     Tende a dar lugar ao modelo biocêntrico, da parceria e humildade.    A tese é:    “Se os humanos abandonarem o modelo de domínio da natureza e se reconhecerem como parte dela, a natureza cuidará de nós e nosso futuro estará garantido”.

         Ele encerra a fala com os dizeres:   “Encerro com um pensamento em que você pode entender Deus como quiser, inclusive como natureza:   trabalhe como se tudo dependesse de você e confie como se tudo dependesse de Deus”.

         O autor deste livro trabalhou no Banco Real no passado.   Declara:   “Nos anos de banco, curiosamente, aprendi sobre valores, crenças e princípios”.

“Estas páginas são o resultado de uma busca por valores éticos e ética nos negócios”.   Ele tem uma empresa que é a ProfilePR.

         Cita as sócias da Editora Voo que publicou seu livro:  Claudia Kubrusly, Joana Mello e Priscila Seixas.

         Ele quando menino morava em Cachoeira do Sul – RS.  Jornalista, filho e neto de jornalista.    A avó dele morreu aos 93 anos de idade em 2019.   Ela cuidava dos livros da biblioteca da cidade e contava muitas histórias para crianças.

         Quando ele tinha 16 anos, o pai dele teve uma conversa com ele.   Estimulou ele a ler desde já, pois mais tarde se casaria, iria trabalhar e teria menos tempo para leituras.    Assim ele fez.

         Ele tem dois filhos do primeiro relacionamento e uma filha do segundo relacionamento.

         Parte da renda dos livros editados pela Editora Voo é carreada para Ong que apoia a leitura de menores infratores que estão em regime interno.

         www.editoravoo.com.br               fim da leitura dia 27-11-2021


  (Se gostou das postagens e quiser deixar algum recado, pode ser aqui ou no Facebook onde também posto os capítulos misturados com outras matérias - Feliz Natal a todos s um Ano Novo profícuo)     Engenheiro Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida - Curitiba - PR.       dezembro 2021