Total de visualizações de página

terça-feira, 3 de novembro de 2015

RESENHA LIVRO - REVOLUÇÃO RUSSA - PARTE FINAL

Continuação da publicação anterior neste Blog  -  Revolução Russa


     104 – Entre 1918-1920 no bojo da revolução foram mortos 28 bispos e centenas de padres.
     127 -  A Revolução.... “exortações para que emendassem seus costumes atrasados, abanonando as bebedeiras, o machismo,  o antissemitismo, etc.”
     127 – Doença de Lênin (1922) e o apoio dele a Stalin.
     133 – A origem pobre de Stalin, filho de pai bêbado, violento, etc.
     134 – “Nomenklatura” -  Detentores de cargos com poderes de Nomear em todas as instâncias de poder incluindo saúde e educação.   Eram cargos nomeados pelo Estado ao redor de 500.000 para uma Nação com 86.000.000 de população.     Os que tinham o poder de nomear tinham assim um super poder e adquiriam um status de classe superior na sociedade com garantia de receber uniformes, ração completa, moradia, etc.  (incluindo passar férias na Criméia – em balneário).   Quem era nomeado para um cargo tinha que ser fiel ao sistema para não perder o cargo que era de confiança.  Se perdesse o cargo, caia em desgraça.
     142 – Massacre por Stalin (1925) a rebeldes da Chechenia.
     A Revolução e o apoio à língua e cultura de cada nação integrante da URSS.  Havia povos que antes não tinham língua escrita e foram apoiados para se criar um alfabeto como parte da expressão da cultura dos mesmos.
     Revolução -  apoio ao proletário e apoio à mulher.
     147 – Lênin morreu aos 53 anos de idade.  Foi complicada a sua sucessão.
     154 -  A Revolução e a busca do bem estar social para o povo.  Saúde, educação, moradia, etc.
     155 – Incentivo aos esportes de equipe, saúde, etc.
     156 – Pela dificuldade de moradia para todos, definiu-se uma cota em m2 para cada pessoa com três diferentes classes.
     168 – Muitos operários foram expulsos do partido por casarem na igreja e batizarem os filhos.
     168 – Funeral -  O regime também “mudou” o sistema de rito de funeral, abolindo a tradição do povo.   Passa a ter um rito secular, não religioso.   O mesmo ocorreu com o casamento.    As pessoas sentiam falta do mistério (do lado místico do ser humano), da alegria e da exuberância dos ritos tradicionais e consideravam seus substitutos artificiais, pobres em drama interior e em sentimento de transcendência.
     169 -  Por outro lado os jovens tinham uma grande vontade de se transformar e isso incluía fugir dos ritos tradicionais.
     170 – Confisco dos bens da Igreja Ortodoxa.     “Já se afirmou que houve 1.414 conflitos com fiéis em 1922-1923 nos quais mais de 7.000 padres, monges e freiras desapareceram, a maioria evidentemente assassinados.”
     170 – Católicos ortodoxos.   Também entre os atingidos havia povos na URSS adeptos do Islã e do Judaísmo.   No período de Stalin houve forte perseguição a todas as denominações religiosas.
     171 – Em 1922, Emelian Tarolavski fundou um Seminário para divulgar o Ateísmo.  Fundou a Liga dos Ateus Militantes.   Se opôs aos antirreligiosos conhecidos como “queimadores de padres”.   Estes últimos que praticavam bizarrices como queimar ícones e soltar porcos nas igrejas.
     173 – Stalin e seus adeptos eram contra a religião mas de certa forma “santificou” Lênin para controlar o povo.   (uma das “reprises” desse velho filme poderia ser o caso recente do Maduro tentando fazer isso em relação ao Chávez)
     Até embalsamaram o corpo de Lênin e a foto dele foi colocada por todo o canto da URSS.   Sempre acompanhada da frase:   LENIN ESTÁ CONOSCO SEMPRE E EM TODO LUGAR.
     174 – Poesia -    (engajada)    Maiakovski – o poeta operário.
     191/192 – No último parágrafo das conclusões o autor reconhece que na atualidade o mundo está protestando contra o mundo capitalista.   Então, algum referencial do “extinto” modelo da URSS ainda pode ter serventia nas análises, segundo o autor.

     Uma boa dica é ler o livro que apresenta o tema por um especialista na área, afinal na história da humanidade, que se saiba, experiência na linha do comunismo em larga escala e com certa longevidade são os casos da URSS e da China.     

     

sábado, 31 de outubro de 2015

RESENHA DO LIVRO “REVOLUÇÃO RUSSA” (Primeira parte da resenha)

RESENHA DO LIVRO  “REVOLUÇÃO RUSSA”   (Primeira parte da resenha)

Autor do livro:   Steve A. Smith – historiador britânico
Editora :  L&PM – 206 páginas, edição de 2013 – formato de bolso  (R$.20,00)

Elaboração da “resenha” (na verdade, um apanhado das frases mais marcantes ao meu ver) pelo leitor Eng.Agr. Orlando Lisboa de Almeida     -    outubro de 2015

     Página 7 -  A Rússia era, na época da Revolução, 1/6 do território do mundo.
     8 – A Federação Russa (antiga URSS União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) ruiu como federação em 1991.  
     11 – Petrogrado era a capital russa no momento da Revolução em 1918.
     11 – Soviete = conselho.   Duma = parlamento.
     11 – O Czar Nicolau II era parte de uma dinastia de trezentos anos no comando da Rússia.
     Na pré revolução, a situação lá era de urbanização, industrialização, etc.
     12 – Em 1917, 3/4 da população russa se dedicava à agricultura atrasada em seu todo.
     13 – Em março de 1917, mesmo em meio aos enormes protestos dos trabalhadores de lá, se celebrou o Dia Internacional da Mulher.   O comunismo dá destaque ao papel da mulher na sociedade.
     13 – Entre os anos de 1860 e 1914 a população russa passou de 74 para 164 milhões de habitantes.   Houve pressão pelo uso da terra para agropecuária.    Entre 1861 e 1900 encolheu em 1/3 a área média por agricultor.    Destaquei isto porque mais que pessoas, as mudanças tem um fundamento de geografia humana inclusive.
     14 – As ferrovias se expandiram na Rússia.   Também o comércio e a indústria se expandiram.   Em 1913 a Rússia era o Primeiro país em exportação de produtos agrícolas do mundo em quantidade anual.
     Ainda assim, pobreza generalizada e uma das taxas de mortalidade infantil mais alta da Europa de então.
     Na Primeira Guerra Mundial (1914-1918) a capital São Petersburgo, com o comunismo implantado, mudou de nome para Petrogrado.  
     15 – Voltando aos anos 1830 – Novo grupo social emergia na Rússia.   A “inteligentsia” – postura crítica.
     16 – Nas vésperas da revolução comunista, em 1917 (em plena Primeira Guerra Mundial), o número de desempregados em indústrias e na mineração russas não era tão elevado, mas era concentrado em certos pólos, o que lhes deu enorme força de mobilização que desaguou na Revolução Comunista.
     (Pólos interligados por ferrovias – que ajudavam na interligação)
     Os Pólos:
Metalúrgicos – em Petrogrado
Indústria Têxtil – Moscou
Mineração -  Urais        
    OBS:  - clicar logo abaixo em Mais informações  para continuar a leitura do texto.   

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

BATE PAPO COM ESCRITORES – NA BIBLIOTECA PÚBLICA - CURITIBA

RESENHA DE BATE PAPO COM ESCRITORES – NA BIBLIOTECA PÚBLICA

Data:  27-10-15     - em Curitiba – PR
Tema: A Literatura Contemporânea de Curitiba
Escritores convidados:   Cristovão Tezza, Marcelo Sandmann e Cezar Tridapalli

Anotações por  - Orlando Lisboa de Almeida       orlando_lisboa@terra.com.br

     O Tezza, 63 anos, escreveu mais de 20 livros.  Li dele, O Filho Eterno.
     Ele é catarinense radicado há anos em Curitiba e tem inclusive doutorado em Letras.
     O Marcelo é escritor, professor universitário e músico.
     O Cezar, na casa dos 30 anos, é professor e escritor.   Teve o livro O Beijo de Shirley premiado em MG.    Começou a publicar em 2011.
     Tezza – Eu, quando jovem, já era leitor aqui na Biblioteca Pública do Paraná.   Disse que pela década de 70, até pela efervecência do mundo cultural lá fora, por aqui em Curitiba também havia o agito cultural.   Na ocasião, se fez até um evento que reuniu aqui vários escritores, inclusive Adonias Filho.  O evento foi no Prédio antigo do Correio.
     Lembrou que até a década de 70 havia ao redor de dez cinemas próximos à Rua XV, perto da Boca Maldita e o pessoal saia do cinema e reunia nos bares próximos para bate papo.
     Uma percepção dele:     O curitibano adora falar mal de si mesmo como povo.  Um sentimento profundo de inadequação.
     Passados os anos 70, na visão dele, houve um marasmo na parte cultural por aqui.  A universidade passa a dominar o discurso literário.
     O Brasil é um país muito atrasado no setor cultural, em particular na literatura.    Falou do divisor de águas.    Literatura pré internet e pós internet.
    
     Fala do Marcelo
     Antes de se dedicar à poesia, se dedicou à música.  Nos anos 80, tocou inclusive em Show no Teatro Paiol e outros espaços por aqui.
     O pai dele era professor de Língua Portuguesa.    O Marcelo sempre gostou de ler.  Fez curso de Letras na UFPR.   Esteve um tempo na Alemanha.   Deu aula na UFPR.
     Quando bem jovem, andou lendo inclusive Dalton Trevisan.
     Os professores de literatura da UFPR no seu tempo de estudante deixavam de lado a poesia e os poetas.
     Tinham um grupo de literatura no tempo da academia que se chamava “No Calor da Hora.”   O projeto da UFPR trazia inclusive escritores para bate papo com os acadêmicos.
     O Marcelo tem uma visão positiva do seu passado literário/cultural nos anos 80, 90 em Curitiba.   Uma percepção um pouco diferente da do Tezza.
    
     Fala do Cezar

     Ele também curtiu bastante a Biblioteca Pública de Curitiba.
     Fez Letras na UFPR e foi inclusive acadêmico do Marcelo.
     Ele notava que no seu tempo de acadêmico de Letras, na Universidade não se dava importância à literatura contemporânea.   Só focavam escritores de um certo passado.
     Hoje inclusive se cogita de levar as “letras” das mídias alternativas para o ambiente das Letras.   Novos tempos.   Ele ministrou aulas como professor no Colégio Medianeira aqui em Curitiba.   Professor de 1995 a 2015.    Em 2005 passou a atuar fora de sala de aula, em outras atividades em escola e só em 2011 lançou seu primeiro livro.
     A internet teria algum efeito negativo nos leitores, afastando-os um tanto dos livros mais profundos e ao mesmo tempo trazendo curiosidade para novos leitores e mesmo para gente criando textos, fazendo algum tipo de literatura.

     Há inclusive editoras por aqui.    Ele sente um tanto de falta de leitores por aqui.

        Continua na página abaixo...

PARTE FINAL - BATE PAPO COM ESCRITORES CURITIBANOS

     O Jornalista mediador perguntou aos escritores se eles enxergam algum traço comum ou diversidade nos autores Curitibanos contemporâneos.
     O Tezza disse que acha que há um traço curitibano.   Que Curitiba (seus escritores) tem uma obsessão FORMAL.  Citou como um dos exemplos o Jamil, que é bem conhecido no meio literário.    Todos correndo atrás do diamante lapidado.   Nossa literatura curitibana é muito introspectiva e pouco sensual.
     Até pouco tempo atrás os autores paranaenses mais conhecidos fora do Paraná eram o Dalton Trevisan e o Domingos Pelegrini.    A Lei Rouanet ajudou um bocadinho a profissionalizar o movimento cultural.    Destaca a questão dos poucos leitores.    Buenos Aires tem 400 livrarias e seria quase mais que o Brasil todo no setor.
     A fala do Marcelo
     Destacou dois extremos de diversidade do Paraná em escritores.  Num extremo o Dalton Trevisan e de outro a poesia da Helena Kolody.     Dalton – coesas, muito extremadas.
     Não há em termos de literatura uma “tradição local” curitibana na opinião dele.
     A fala do Cezar
     Para destacar a diversidade, ele cita o seu caso de gostar da literatura russa do século XIX.   Pode ser totalmente diferente do foco de outros autores.   Diz que se nota que os autores locais costumam convergir na abordagem brincando com o clima de Curitiba, que é bem peculiar.    Diz que a Academia tem o hábito de tentar agrupar os escritores em “escolas”.

     Perguntas do plenário
     Um jornalista que cursou Letras.     Aos escritores que foram ou são professores, se a profissão de professor ajudou ou atrapalhou no ofício de escritor.
     O Tezza deu aula de Português na Universidade.  Não deu aula de Literatura.   Acha que se fosse de Literatura poderia atrapalhar o lado escritor.
     Uma senhora fez uma “divagação” sobre os velhos tempos em que o Paraná tinha uma Secretaria de Educação e Cultura, tudo junto e misturado.  Se isso teria sido bom ou ruim para a literatura, ela pergunta.
     Os tempos eram outros, houve várias falas.
     O Cesar (que está na casa dos 30 de idade), foi professor desde 1995 até hoje.  20 anos no ramo, sendo que em sala mesmo, foi até 2005 e depois em outras atividades no campo da educação.   Foi só em 2011 que editou seu primeiro livro.   Depois do tempo em sala de aula.
     Foi citada meio de passagem uma entidade (Assis Brasil) do RS que teria algo como oficinas para escritores e teria havido resultados satisfatórios, lapidando talentos.
     Tezza – Temos uma história como conservadores em Curitiba.
     Ele citou inclusive a administração do Jaime Lerner que fez profundas alterações e modernizou a cidade de Curitiba e na época os intelectuais locais eram contra o citado governo e suas obras.
     O Tezza disse que esteve na China e constatou que por lá quase nada se conhece dos autores brasileiros.  Só conhecem mais o Jorge Amado.
     Que em outros países esse quadro quase não muda na visão dele.
     Ele destacou que o Jamil é forte fora do Paraná inclusive, como poucos daqui.
     Disse que lá fora as pessoas abordavam nossos editores buscando aquela visão das mulatas, praias, carnaval, etc.    Na atualidade, nos procuram com foco em livros que abordam morros, comunidades, violência, drogas, etc.

     Este foi o apanhado que consegui fazer do que foi o bate papo com os escritores na Biblioteca Pública do Paraná.      (Espero que tenha retratado de forma razoável o que lá foi dito)

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

LIVRO - A MEDIDA DO EXAGERO E O APOCALIPSE CRISTÃO (Resenha)

RESENHA DO LIVRO –  A MEDIDA DO EXAGERO E O APOCALIPSE CRISTÃO
Autor:   Caetano Fischer Ranzi – Editora UFPR -  setembro de 2015    (190 páginas)

Elaborada a “resenha”  (um pinçamento dos destaques segundo o critério do leitor Orlando Lisboa de Almeida                  orlando_lisboa@terra.com.br

     O autor é psicólogo com mestrado na área e exerce atividade clínica e de docência.

     Página 13 -  Cita o escritor  turco O.Pamuk, prêmio Nobel em literatura.  Desse autor eu li um livro e gostei muito.
     14 -  Em 1920 os USA detinham 42% do PIB mundial e consumiam 40% das matérias primas que eram exportadas pelas nações.
     16 – Da visita do autor ao Japão -  Viu muitos fumantes, além de excessos na bebida.
     17 – Fala um pouco da corrupção no Japão com destaque em caso que foi amplamente noticiado nos anos 1992-1993 envolvendo inclusive o governo da época.
     18 – Discorre um pouco sobre a Alemanha, que o autor conheceu.   Povo ferido das suas glórias do passado pela derrota na IIª Guerra Mundial.   Já na época em que esteve por lá, notou a preocupação do povo alemão com a “invasão” dos muçulmanos que para lá emigraram.   Medo de num futuro, os muçulmanos ultrapassarem o número de alemães na própria Alemanha.    Fala também um pouco do peso da igreja e seu poder.
     18 – Alemanha e o grande esforço e preocupação na questão ambiental.
     25 – “Pretende-se estudar a propensão da sociedade Ocidental de orientação cristã em não acreditar em limites e sua conseqüente propensão ao exagero”.  (negrito do resenhista, não do autor)
     32 – Max Weber e abordagem sobre marxismo, capitalismo, protestantismo.  
     32 -  O protestantismo e a crença de que Deus abençoa os bem sucedidos economicamente.    Atingir o ilimitado (capitalismo) sem medida.
     33 -  Entra o enredo no século XX e no cenário da crise ambiental.
     33 – Ulrich Beck – ações humanas... produção de riscos globais  (ambientais).   E o efeito bumerangue – o homem provoca e as conseqüências ambientais aparecem.
     33 – Conceito de irreversibilidade (na questão ambiental) – por Ilya Prigogine.
     34-   Discorre um pouco sobre Jung e Freud.    Eu, leitor leigo, grosso modo e de forma sintética no entendimento.      Jung e perguntas – Freud e respostas.
     42 – Comte – Positivismo.   “Religião da Humanidade”     “Na religião positivista, a terra seria adorada, a humanidade santificada e os mortos honrados”.
     49 – No contexto do pensador  Zoja -  “O ser humano não tem mais a quem culpar a não ser a si mesmo.”    (angústias, etc)
     51 – Mensagem de Hobsbawm -   “Não sabemos para onde estamos indo...  Se tentarmos construir o terceiro milênio nessa base, vamos fracassar.”
     (ele é um dos maiores intelectuais e pensadores dos tempos recentes)
     59 – Sócrates (há até dúvida de que ele realmente existiu) seria um sujeito “feio”.  Até o filósofo Nietzsche se refere a ele como feio.
     59 – Sócrates e seu sistema de marêutica – ir “arrancando” idéias dos seus discípulos, instigando-os a pensar e refletir.
     59 – No tempo de Sócrates, no templo de Delfos, Oráculo do deus Apolo, na fachada, a inscrição :  “Conhece-te a ti mesmo”.
     60 – Sócrates com suas idéias e reflexões causou reboliço.    ...”foi acusado de desvirtuar a juventude, de fortalecer a razão mais fraca e com isso desafiar os Deuses atenienses.”     Eu leitor, destaco – a civilização grega tinha seus próprios deuses.
     67 – Sócrates viveu uma transição entre o pensamento mítico e o pensamento racional.
     68 – Tanto Sócrates quanto Jesus nada escreveram”.
     69 – Sócrates -  A noção de medicina para os gregos.   O radical da palavra é med  com significado de medir.   Isso num contexto de opostos, riscos e exagero.
     71 – Vocábulo grego kathárdios  - purificador de almas.    (suponho que desse termo surgiu a palavra catarse)
     71 – Apolo...   o médico dos deuses.   Sua cura não é somente física.   ...   “Assim como é guia das curas médicas também é o tutor dos poetas.  Enquanto os primeiros curam por esforço, os últimos curam por encantamento.   (Brandão – 1999 – pg 86)
     72 – Consciência – tendo como base a conceituação da Psicologia Analítica já exposta, pode-se afirmar que não existe só aquilo que se ilumina, pois ainda existe aquilo que não é iluminado.
     76 -  A serpente que figura no símbolo da medicina é a que renasce, que muda de pele e que tem acesso ao futuro.
     79 – Psicologia Analítica - ....”condizentes com a noção de que a razão é limitada”.
     83 – Racionalidade médica -  “Há uma mudança que generaliza e simplifica a doença, fazendo o doente existir em segundo plano.  Uma medicina que classifica, identifica e age.    (no meu exagero de leitor:   parece consertar um carro...)
     92 – O homem -  Há uma reflexão sobre o homem no plano material e não material.  Mais uma do leitor aqui -  e os outros animais?  E os vegetais?  Só matéria? 
     106 – Sobre memórias de fatos, etc.   ...”existem emoções e lembranças, mais ou menos, conscientes.”      (ao recordar fatos do passado, somamos o real e o imaginário)
     107 – Fala de passagem sobre o fenômeno do espiritismo.
     108 – Uma explicação da ação e da interação consciente e inconsciente.
     112 – Questão do diferente e do comum.   (trocar idéia com o autor sobre a experiência paranaense dos assentados da Copavi – Coop.Paranaense Vitória no município de Paranacity-PR que fazem o uso comunitário do solo agropecuário)
     112 – O ser humano é instável.
     113 – O risco ambiental entra na pauta da ciência de forma mais enfática.
     114 – O desafio.   “A crise ambiental expressa um questionamento sobre a natureza da natureza e do ser humano no mundo...”  (citando Leff – 2007)
     117 – Cita Weber e estudos que inclui o protestantismo – a riqueza como benção.
     118 – “Uma sociedade de mais comum seria a alternativa para diminuir o exagero das diferentes classes”.    O comum aqui tem um sentido específico.
     120 – Fala sobre o risco global – na pauta ecológica.
     121 – Usina nuclear de Chernobyl e a explosão nuclear.
     122 – A pobreza e o risco maior.   (inclusive os bolsões de pobreza são explorados por indústrias poluidoras – mão de obra barata, etc.)
     123 – O diabo da fome...    (lembra inclusive os catadores dos lixões)
     124 – O risco e o futuro “inexistente”.
     141 – O homem Ocidental.  O iluminismo – orientado para o fato e a lógica.
     Ele negligenciou em grande parte...  os aspectos emocionais e intuitivo do homem.
     142 - ... “tentar evidenciar uma realidade maior que a consciência humana.  Uma realidade que possui autonomia e que resiste ao entendimento, domínio, iluminação, que a razão pode propiciar.”
     142 – P.Analítica – interpretar...   “Este processo é chamado de projeção e caracteriza a complexidade com que lidamos com a realidade.”
     143 – Projeções -    (eu como leitor fico a imaginar – quem segue a fé cristã teria um só Deus, mas quem sabe cada um o “vê” de uma forma particular e pessoal, quem sabe)
     143 – Percepção da realidade ...  “tem-se agora uma realidade tão complexa quanto é complexa a percepção.”
     144 – Para a P.Analítica, portanto, a linguagem humana é metafórica.
     144 – “Um símbolo não se define nem explica”.    (Jung – 2000 – página 278)
     144 – “Abandonar-se-ia a idéia de que a ciência evolui para um estado de perfeição, realidade.”
     144 -  Nessa perspectiva a religião e a mitologia são também metáforas.
     145 – Jung     “Que a vida de Cristo (por exemplo) seja um mito, nada depõe contra sua realidade, e eu quase diria: muito pelo contrário, pois é o caráter mítico de sua vida que exprime justamente o seu valor humano universal.”
     146 - ... o Ocidental -  O risco de exagerar na razão.   “... a razão não possuiria limites e consequentemente não precisaria de medida.  No paralelo, seria como “solucionar” a diferença entre o consciente e o inconsciente e se controlaria tudo.
     146 – A pergunta – “Qual a versão do mito cristão sobre a medida do humano?”
     149 – Cita Jung.    “... jamais somos nós que possuímos uma convicção, mas é ela que nos possui.”
     150 – Apocalipse – do grego – ato de descobrir; revelação.
     152 – Cita White (1974)  “Nós precisamos repensar e novamente sentir a nossa natureza e destino.”
     153 -  Mateus (5: 17)  “Não julgueis que vim abolir as leis ou os profetas.  Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição”.
     154 – Deus, segundo a Biblia, criou o homem e só colocou um limite:  que ele não comesse o fruto do bem e do mal...
     155 – Tentar transferir a culpa.  Adão tenta repassar à Eva e esta, à serpente.
     159 -  O dilúvio como sacrifício.   Diante dos exageros da ambição de conhecimento, da emoção do apego e da emoção da violência.
     162 – Satanás – quer dizer adversário.
     164 – Caim, Isaac, Jô -  provações por desígnio de Deus.
     ... metáfora....    assim o Ocidente selecionou e interpretou um símbolo de acordo com sua própria necessidade.
     164 - ... “Deus e os homens se relacionam buscando uma medida contra o exagero...”
     165 – Jesus – do hebraico – Salvador.   Messias – consagrado por unção; Cristo – ungido.
     166 – Satanás como parte da obra do Criador.
     167 – Batismo de Cristo no Espírito Santo e no fogo.
     169 – Cristo no Apocalipse  (1: 17-18)
     170 – O único pecado não perdoável no cristianismo:  o duvidar do poder de Deus.
     171 – Elias – do hebraico :  Jeová é meu Deus.
     177 – Visão de mundo...   perguntas sem respostas...   tem a ver com limite humano.
      179 – O capitalismo e a pobreza.   A idéia de crescer para reduzir a pobreza.
     181 – Ocidente – falta de limites, excessos, danos ambientais, etc.   “O Ocidente quer matar a humanidade.”
      180 – A primeira conclusão do autor:    O Ocidente possuir a sua própria mitologia.  Evidentemente a mitologia ocidental que desacredita a dinâmica da medida não se impõe sem resistências.”
     181 - Segunda conclusão -  O Ocidente quer matar a humanidade.
     181 – Capacidade de confrontar os obstáculos...
     18 2 – “Um momento de crise pode ser também um momento de transformações.”
     182 – “A fé no que acreditamos é que orientará o caminho que trilharemos.”

     183 – A dúvida como a chance de mudar a rota e salvar a pele.         FIM

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

PALESTRA COM O PROCURADOR DELTAN DALLAGNOL - LAVA JATO

RESENHA DA PALESTRA DO PROCURADOR DELTAN DALLAGNOL – LAVA JATO
Anotações feitas pelo Engenheiro Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida
Palestra realizada dia 26-08-15 no Teatro do Colégio Santa Maria (Marista) Curitiba-PR
Promoção do Rotary Club Curitiba Marumby
Tema: A SOCIEDADE CONTRA A CORRUPÇÃO
Na abertura foi lembrado que hoje é o Dia do Voluntariado
O Procurador Deltan ingressou aos 22 anos de idade na área jurídica do serviço público e tem doutorado em Harvard. Especialista em apurar crime financeiro. Começou a atuar no ministério público em 2002 e em 2005 atuou no caso das CC 5 do Banestado. Adiante, na fala dele, há umas cifras desse caso que ainda não teve um desfecho.
Foi dito pelo anfitrião do evento que os jovens estariam desanimados com o Brasil. Ficou até a questão: Mudar do Brasil ou mudar o Brasil?
A fala do Dr.Deltan – ele é o Coordenador da Força Tarefa que apura o caso Lava Jato.
No ministério público federal sua tarefa é técnica, imparcial e apartidária, segundo o mesmo.
Caso Lava Jato - Foram feitas 20 denúncias contra 104 pessoas. Houve 12 acordos de colaboração premiada. Recuperado até agosto-15 1,5 bilhão de reais. Foram 36 pedidos de cooperação internacional para ajudar a apurar os desvios.
Mostra como a ponta do iceberg uma cifra reconhecida de 6,2 bilhões de reais de desvios.
Ao longo do tempo no Brasil a estimativa é que a corrupção gira em torno de 200 bilhões de reais. Mostrou mapa da corrupção no mundo e o problema é generalizado em maior ou menor grau, com destaque para a Ásia em incidência. Numa escala dos menos corruptos aos mais, o BR ocupa a 69ª posição. Isto no mapa da Transparência Internacional – uma ong.
Mostrou o vídeo de uma reportagem de um advogado que declarou: No BR uma prefeitura não consegue colocar um paralelepípedo no calçamento de uma rua sem correr propina.
Para mostrar que o problema da corrupção vem de longe no BR, lembrou que um dos colonizadores logo no início da colonização deixou claro que não vieram para fazer o bem, mas para levar os nossos bens. Ouro, madeira, etc.
Sobre a corrupção, disse que temos que conhecer um pouco do inimigo.
Diante dos fatos o Ministério Público Federal sugere que a Nação tem que propor mudanças sistêmicas para agilizar as averiguações e rapidez e mais rigor na lei para poder efetivamente punir os culpados. Atualmente as penas são brandas e são tantas instâncias para o réu recorrer que acaba desaguando tudo em prescrição e impunidade dela resultante. Isto tem que mudar através da mudança na lei. O MPF propôs um rol de 10 Medidas para alcançar essa mudança sistêmica e elas estão no site, no qual também há o formulário para os abaixo-assinados em apoio. Pretende-se colotar 1,5 milhão de assinaturas para entregar ao Congresso e lutar para que as leis sejam alteradas e assim conseguir criar meios para averiguar e punir culpados.
www.combateacorrupçao.mpf.mf.br/10-medidas (fazer busca na internet)
Corrupção – duro de descobrir, duro de provar, risco de anular o processo (por algum detalhe), demora na tramitação, risco de prescrição, penas brandas. Situação atual.
Quando conseguimos executar a pena, esta vai de 2 a 12 anos independente do valor desviado. E cumprido ¼ da pena o réu já tem direito ao indulto. Hoje o desonesto ve nisso a impunidade e acha que vale a pena o crime do gênero. Corrupção e impunidade andam de mãos dadas. Tem que mudar isso.
Citou alguns especialistas mundiais em combate à corrupção, sendo um deles Michael Sandel.
Estudiosos tem feito estudos de custo e benefício no caso de combate à corrupção. Confronta fatos e leis dos países sobre o tema. Corrupção é um crime racional. O do delito analisa se vale a pena o risco para o benefício.
Hong Kong era um caos em corrupção. Fizeram mudanças severas nas leis ao ponto de muitas empresas se mudarem para outros países. Hoje estaria em 16º lugar no ranking da corrupção, partindo dos mais honestos. Mudou muito para melhor. (Relembrando, o BR em 69º lugar)
Ele disse que hoje há uma janela de oportunidade de mudar isso no Brasil. Citou a respeito inclusive uma frase do historiador (não me lembro bem o nome) ? José Murilo de Carvalho.
Voltou a falar das 10 medidas propostas para mudança da lei visando o combate mais efetivo da corrupção. Destacou que o Juiz Sergio Moro foi o primeiro a assinar o abaixo assinado sobre as 10 medidas.
Disse que nós cidadãos também temos que rever nossos costumes e combater as pequenas corrupções do dia a dia. Não tentar subornar o guarda de trânsito, não ocupar vagas de cadeirantes, não levar material de escritório da empresa para casa, etc.
Teste em NY onde deixaram 20 carteiras com dinheiro e documentos (inclusive endereços/fones) em lugares distintos pela cidade. Todas foram achadas e devolvidas. Como seria por aqui?
É proposta inclusive a criminalização do enriquecimento ilícito. Fica o réu na situação de ter que tentar provar a origem da sua riqueza, quando é colocada em dúvida.
Pretende-se que a corrupção seja colocada como crime hediondo na lei e penas maiores, de 12 a 25 anos. Penas maiores para valores acima de R$.80.000,00 em valores atuais. Ler as medidas no site do MPF.
Sobre a morosidade que gera impunidade citou um caso que se chamou Propinoduto dos fiscais do RJ. Ocorreu o evento em 1999/2000. Dos sucessivos julgamentos em diferentes instâncias, um destes ocorreu em 2014 (em terceira instância). A maioria dos crimes já estão prescritos no caso e ainda há recursos. Estima-se que o desfecho será por volta de 2021. Corrupção comprovada, 36 milhões de dolares bloqueados no exterior, mas não vai dar em nada, infelizmente.
Dentre as medidas propostas está a recuperação do lucro derivado do crime.
Não perca a capacidade de se indignar com a injustiça, conclama ele. Se o brasileiro é aquele que não desiste nunca, nós não vamos desistir do Brasil, completa.
Caso Banestado – lavaram 35 bilhões de dinheiro de corrupção. Houve uma porção de ações penais, só uma ainda tramita. Não alcançaram o objetivo.
Ele disse que no caso o nosso sistema é feito para não funcionar e temos que mudar isso.
Somos convidados a:
Colher Assinaturas no abaixo assinado para as 10 medidas propostas pelo MPF
Enviar cartas de apoio a essas medidas
Ação em 02-09-15 quando os abaixo assinados serão entregues ao Congresso.
No Facebook. Mude.chega
Não devemos desistir dos nossos sonhos. Temos que agir para mudar tudo isso.
Contato: comunicação - Liliana F. Pereira lilianafrazao@mpf.mp.br
Na ocasião o palestrante recebeu do Rotary o Título de Companheiro Paul Harrys, uma elevada distinção a quem tem ações marcantes dentro dos princípios que são caros ao clube.
No agradecimento geral que ele fez, destacou que o trabalho que faz é em equipe e agradeceu à equipe citando inclusive o apoio dos estagiários. Um gesto cidadão.
A palestra durou uma hora e foi bem concorrida e nos parece que cumpriu com o objetivo.
orlando_lisboa@terra.com.br

sábado, 8 de agosto de 2015

RESENHA DAS PALESTRAS DE PROFESSORES DA UNICAMP



Anotações feitas pelo Eng.Agr. Orlando Lisboa de Almeida
             orlando_lisboa@terra.com.br
Data e local:   07-08-2015 no auditório do Senge Sindicato dos Eng. do PR
Promoção do IDP Instituto Democracia Popular de Curitiba (foco na luta pela regularização das ocupações urbanas)

Tema:    O mundo do trabalho na atualidade
Palestrantes – Professores da UNICAMP – Amilton Moretto e Eduardo Fanhani

Resumo das falas do professor Amilton
     As pessoas de melhor condição econômica no Brasil comumente acham que o miserável é assim porque não tem iniciativa, é vagabundo.
     Lembrou que muitos dos que recebem Bolsa Família tem emprego, mas ganham abaixo do necessário e a Bolsa Família acaba sendo importante no contexto.
     Citou a escala usual na condição -   Indigentes, pobres, vulneráveis, outros.   
     Nos dias atuais é comum o setor de RH Recursos Humanos das empresas ter como ponto de corte a exigência de segundo grau aos candidatos a emprego.   As pessoas das classes mais baixas da população, por falta de oportunidade, tem escolaridade abaixo do segundo grau e acabam ficando de fora na disputa pelas vagas.     Baseado nessa constatação, fica demonstrado que mesmo havendo aquecimento do mercado de trabalho, os menos favorecidos acabam ficando de fora dos empregos formais.    Pesquisas revelam isso.    
     Do ano 2000 para cá, tivemos uma melhoria significativa na distribuição da renda no Brasil.   Mas ainda a injustiça social é grande em nosso País.  Em 1970 os pobres no Brasil eram 60% da população total.   Citou bastante dados do PNAD Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – IBGE.
     O crescimento da nossa economia de 2000 para cá ficou entre 3,5 e 4% ao ano com melhoria do emprego e renda.  Reduziu a pobreza no País.
     A política de reajustar o Salário Mínimo acima da inflação na década também ajudou a melhorar a distribuição de renda.
     Falou da moradia popular e lembrou que além de abrigar a família, muitas vezes é também um local onde o morador elabora produtos para obter renda quando não tem um emprego formal.
     Mostrou dados oficiais (IBGE) de 2010 sobre as residências de pessoas pobres que vivem com renda familiar de até R$.70,00 por mês.  Pelo Censo Demográfico de 2010, temos no Brasil:
     4.009.433 domicílios cujas famílias ganham até R$.70,00 por mês.
Destes domicílios:
     42,6% sem abastecimento de água potável
     32,1% sem banheiro
     44,4% sem coleta de lixo
     66,4% sem esgoto sanitário
      7,6%  sem energia elétrica domiciliar
     Ele citou uns dados que foram publicados na Folha de São Paulo em fev/13 com resultados da Auditoria Cidadã da Dívida pública brasileira.
     Percentual do Orçamento da União:
     0,04% aplicado em saneamento básico
     3% em educação
     44% em juro e parcelas pagas da dívida pública.
     Comumente quando há corte no Orçamento da União, os itens mais afetados são os que atendem as pessoas de baixa renda.
     O governo está elevando a taxa de juros buscando reduzir a inflação.  O pesquisador disse que há outros meios de combater a inflação sem elevar os juros que elevam nossas dívidas.
     Defende obviamente que se gaste com critério e se corte despesas desnecessárias, mas o caminho atual não tem sido a melhor forma.
     Lembrou que o desemprego em 2002 quando o Lula assumiu era de 12% e foi caindo para abaixo de 6%.   Agora com as condições desfavoráveis da economia, o desemprego está se elevando.
     Ele disse que foi constatado por estudos que um dos grandes problemas do nosso mercado de trabalho formal é a rotatividade da mão de obra.   Ao ponto de ocorrer o seguinte:   Nestes tempos em que houve aumento do emprego, por conta da rotatividade da mão de obra, também houve aumento do pagamento de seguro desemprego.      Defende que há de se atacar as causas da rotatividade da mão de obra.   Citou dados do FAT Fundo de Amparo ao Trabalhador – do Ministério do Trabalho.    De 2003 a 2013, um período de elevação do emprego, houve uma elevação de 70% no número de beneficiários do seguro desemprego por conta da rotatividade acima citada.

                  Estes foram os dados que consegui anotar da fala do professor, da forma que consegui entender e espero que seja útil às pessoas que buscam um entendimento maior sobre o tema. 
    
(a segunda palestra, do Professor Eduardo Fanhani eu publico logo que colocar a mesma no Word)