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segunda-feira, 23 de maio de 2022

CAP. 03/08 - fichamento do livro: (SOBRE)VIVÊNCIAS MIGRATÓRIAS: Narrativas Haitianas sobre Acolhida, Educação e Inclusão. Autores - Giovani Giroto e Ercília Maria Angeli Teixeira de Paula

CAP. 03/08

         Capítulo do livro – 2.2 – As Ongs, instituições religiosas e Associações: Produção acadêmica sobre formas de acolhimento aos migrantes e atendimento educacional em diferentes contextos de formação.

         A Missão Paz de São Paulo da Igreja Católica é uma das Ongs que atuam junto aos migrantes haitianos.   Cita no livro também a Pastoral do Migrante em São Paulo, ligada à Igreja Católica.

         No Mato Grosso há relato do SESI Serviço Social da Indústria oferecendo cursos profissionalizantes ao migrante.   Naquele estado, também o IFMT Instituto Federal do Mato Grosso oferta cursos profissionalizantes aos migrantes em apoio à inclusão social destes.  No Campus de Sinop-MT há cursos do IFMT nessa linha.

         Atuação da Cáritas de Maringá-PR como mais um meio de apoio.  Aulas de português aos sábados, porque na semana os estudantes tem jornadas de trabalho longas e pesadas.

         2.3 – Pesquisas sobre inclusão de migrantes haitianos e haitianas na educação básica no Brasil e suas narrativas.

         ...”a pesquisa de Giroto e Paula (2019).... que o professor precisa ser paciente, tolerante e apoiador”.    ...”antes mesmo de aprender conteúdos, precisam romper a barreira da língua e da sobrevivência (Giroto, Paula, 2019)

         “Ou seja, segundo os autores, o ensinar vai muito além do currículo, perspassa pela acolhida e socialização...”

         “De acordo com Moraes (2019) o futebol, o brincar e a matemática são as três categorias que mais aproximam os alunos haitianos e os brasileiros”.   Atividades que são entendidas como língua universal.

         2.4 – Educação no Brasil para migrantes haitianos: produção acadêmica acerca da inclusão na educação superior e suas narrativas

         Há em determinadas universidades públicas o programa Pro-Haiti.  Mesmo na UNILA Universidade Latino Americana, que tem proposta de inclusão, há relatos de racismo contra acadêmicos haitianos.

         A UFPR Universidade Federal do Paraná tem algumas ações para acolher acadêmicos haitianos e demais migrantes e refugiados.

         Capítulo 3 – Migrantes, Apátridas e Refugiados.  Quem é quem nos processos históricos mundiais de migração?

         Alguns dos fatores que tem provocado migrações:  pobreza, guerras, catástrofes naturais, questões religiosas, políticas e sociais.

         ACNUR Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados.

         Há pessoas pelo mundo na condição de apátridas, ou seja, sem uma nacionalidade plena.    A ONU em 1954 criou o Estatuto dos Apátridas no qual consta que estes devem respeitar as leis do país onde estão e receber do país um “tratamento tão favorável quanto possível”.

         Declaração Universal dos Direitos Humanos

         “Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança individual”. 

         Principalmente na Europa vem crescendo no povo a reação contra imigrantes e refugiados.

         Estudo de 2008 mostra que mais da metade dos refugiados acolhidos em São Paulo já estiveram em outro país tentando sem conseguir a condição legal de refugiados.

         Isso encoraja outros a seguirem para o Brasil. 

         Pessoas que mudam de território dentro do próprio país ou para fora dele por causa de catástrofes naturais não se enquadram como refugiados.  

         O Haiti sofreu em 2010 um grande terremoto com muitos mortos.  A partir de 2012 o Brasil passou a conceder Visto Humanitário a haitianos no governo Dilma.

         3.1 – Diáspora haitiana para o Brasil.      A PF Polícia Federal tem o sistema SISMIGRA que registra imigrantes.    Pelo Sismigra, de 2010 a 2019 constava com 110.571 haitianos em situação legal no Brasil.

 

                   Continua no capítulo 04/08 

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