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sábado, 28 de maio de 2022

CAP. 07/08 - fichamento do livro: (SOBRE)VIVÊNCIAS MIGRATÓRIAS: Narrativas Haitianas sobre Acolhida, Educação e Inclusão. Autores - Giovani Giroto e Ercília Maria Angeli Teixeira de Paula

 CAP. 07/08

 

         Migrantes haitianos pesquisados e suas trajetórias.    Citados com nomes fictícios para preservar a privacidade deles.   Foram colocados nome africanos.

         Uma delas:   Niara – nasceu na capital do Haiti, Porto Príncipe.    Ela fazia faculdade lá e trabalhava.    Um tio que migrou para Maringá-PR e que tem um pequeno comércio na cidade  convidou ela para migrar e ela veio.   Chegando ao Brasil, descobriu que veio grávida.   Agora com uma criança e tendo que trabalhar, dificulta para tentar retomar os estudos.

         Outra:   Ashia (Esperança) -  Ela morava no interior do país e ainda não trabalhava mas estudava.   Veio porque o namorado tinha migrado para esta região em estudo.    Terminou o ensino médio no Brasil e está cursando a UEM, curso de Letras.   Reside em Maringá com o marido e a filha.

         Outra:  Makini  (Calma) – Iniciou no seu país o curso de enfermagem e pretende dar sequência no curso no Brasil.

         Outro: Bomani (guerreiro) – Atualmente cursa engenharia de produção com ênfase na Construção Civil na UEM.

         Outro: Ayo (felicidade) – Trabalhando na construção civil ou fazendo bico no mercado informal.

         Capítulo 6 – Análises

         Quatro dos cinco casos em estudo se referem a pessoas que não estavam em vulnerabilidade social no Haiti e migraram esperando encontrar no Brasil mais chances de realizarem seus planos.

         Encontraram aqui uma realidade desfavorável ao seus planos, de certa forma.

         6.1 – Da expectativa à nova realidade.       ...estudo aponta:    “que a maior parte dos haitianos que migram para o Brasil buscam trabalho.   Em segundo lugar, esperam melhorar de vida e, em terceiro lugar, ajudar a família por meio da migração.”

         Os desafios enfrentados no processo migratório:    A maioria dos haitianos que migraram para o Brasil nunca tinham ouvido um diálogo em português.   Não conhecer o idioma impede o entendimento dos direitos do migrante.   Para acesso aos direitos, tem que entender o idioma.

         6.3 – Acolhida e inclusão de haitianos e haitianas em Maringá-PR

         Os haitianos pesquisados de Maringá, ao chegarem à cidade já tinham um “elo” na cidade ou região, representado por algum parente ou namorado da mesma origem.

         6.4 – Perspectivas sobre educação no Haiti e no Brasil

         Na fala do pesquisador Arroyo (2009)    -  “falar com os alunos não de cima para baixo, impositivamente, como se fosse dono da verdade a ser transmitida...”

         ...”A relação professor-aluno precisa ser colaborativa, respeitosa...”

        

         Continua no capítulo final 08/08

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