CAP. 07/08
Migrantes haitianos pesquisados e suas trajetórias. Citados com nomes fictícios para preservar
a privacidade deles. Foram colocados
nome africanos.
Uma delas: Niara –
nasceu na capital do Haiti, Porto Príncipe.
Ela fazia faculdade lá e trabalhava.
Um tio que migrou para Maringá-PR e que tem um pequeno comércio na
cidade convidou ela para migrar e ela
veio. Chegando ao Brasil, descobriu que
veio grávida. Agora com uma criança e
tendo que trabalhar, dificulta para tentar retomar os estudos.
Outra: Ashia
(Esperança) - Ela morava no interior do
país e ainda não trabalhava mas estudava.
Veio porque o namorado tinha migrado para esta região em estudo. Terminou o ensino médio no Brasil e está
cursando a UEM, curso de Letras. Reside
em Maringá com o marido e a filha.
Outra: Makini (Calma) – Iniciou no seu país o curso de
enfermagem e pretende dar sequência no curso no Brasil.
Outro: Bomani (guerreiro) – Atualmente cursa engenharia de
produção com ênfase na Construção Civil na UEM.
Outro: Ayo (felicidade) – Trabalhando na construção civil ou
fazendo bico no mercado informal.
Capítulo 6 – Análises
Quatro dos cinco casos em estudo se referem a pessoas que
não estavam em vulnerabilidade social no Haiti e migraram esperando encontrar
no Brasil mais chances de realizarem seus planos.
Encontraram aqui uma realidade desfavorável ao seus planos,
de certa forma.
6.1 – Da expectativa à nova realidade. ...estudo aponta: “que a maior parte dos haitianos que migram
para o Brasil buscam trabalho. Em
segundo lugar, esperam melhorar de vida e, em terceiro lugar, ajudar a família
por meio da migração.”
Os desafios enfrentados no processo migratório: A maioria dos haitianos que migraram para o
Brasil nunca tinham ouvido um diálogo em português. Não conhecer o idioma impede o entendimento
dos direitos do migrante. Para acesso
aos direitos, tem que entender o idioma.
6.3 – Acolhida e inclusão de haitianos e haitianas em
Maringá-PR
Os haitianos pesquisados de Maringá, ao chegarem à cidade já
tinham um “elo” na cidade ou região, representado por algum parente ou namorado
da mesma origem.
6.4 – Perspectivas sobre educação no Haiti e no Brasil
Na fala do pesquisador Arroyo (2009) -
“falar com os alunos não de cima para baixo, impositivamente, como se
fosse dono da verdade a ser transmitida...”
...”A relação professor-aluno precisa ser colaborativa,
respeitosa...”
Continua no capítulo final 08/08
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