CAP. 02/08
O acesso aos imigrantes haitianos na região que vivem uma
vida de desafios e enfrentam preconceito.
O Haiti vivenciou ditadura, depois a busca de redemocratização e também
golpe de estado. Instabilidade política
e econômica agravou a pobreza e levou muitos a migrarem. Houve também o forte terremoto (2010) que
complicou ainda mais a situação do país que fica no Mar do Caribe na América
Central.
Um mote da pesquisa:
“Por que os haitianos escolheram o Brasil para migrar?”. “Como os haitianos tem sido recebidos no
Brasil pelo Estado, Ongs, associações e escolas?”. No livro há outras indagações.
A pesquisa se debruçou nos itens educação, acolhida e
inclusão.
Foi feita uma revisão bibliográfica sobre o tema além do
trabalho de campo e seus desdobramentos.
“Este livro, fruto da dissertação de Giovani, orientado pela
professora Ercilia, integra normas, conceitos...”
Algumas instituições que tem atuação no tema da migração:
ACNUR, ligada à ONU que trata de refugiados; Missão de Paz e Casa do Migrante
em São Paulo; ABUNA, Cáritas (ligada à igreja católica) e a AERM em Maringá e
região.
Metodologia empregada no estudo: Etnopesquisa e o Estudo das Narrativas. “A cada capítulo trouxemos um pouco de
poesia”. “A partir de agora,
convidamos você a conhecer mais de perto a beleza do povo haitiano naquilo que
eles sabem fazer com maestria: (Sobre)Viver”. “Boa leitura!”.
Capítulo 2 - O que
dizem as pesquisas sobre migração haitiana e Educação: Uma abordagem multirreferencial.
A imigração de haitianos no Brasil começou a crescer de 2010
em diante. Após o grande terremoto de
2010 que atingiu aquele país. Era tempo
aqui do governo Lula. O Brasil passou a
ser considerado pelos migrantes haitianos
como um país de acolhida. Uma
das dificuldades é o idioma.
No Haiti eles falam uma língua local e também uma parte do
povo domina a língua francesa em decorrência dos longos tempos em que foram
colônia da França.
Ongs da região tem ajudado dentro do possível esses
imigrantes, sendo uma delas a Cáritas Brasileira.
Há diferentes plataformas que permitem acesso via internet a
trabalhos acadêmicos dentro de temais os mais variados. Um deles é o Portal de Periódicos da CAPES,
órgão público que apoia com bolsas os pesquisadores.
Nas buscas, palavra chave “migração haitiana”... resultou em poucas pesquisas disponíveis
publicadas na web.
Já essas mesmas palavras-chave tiveram maior número de
resultados no Google Scholar. Refinando
a busca, acessando “acolhida e educação de imigrantes haitianos no Brasil”,
essa busca chegou a 23 trabalhos científicos que foram integralmente analisados
em seus conteúdos. Segue no livro uma
lista de artigos, dissertações, teses sobre o tema que foram analisados.
Todos tabulados com dados do título, autor, ano, tipo de
trabalho, área de conhecimento.
Dentre outros, citado:
“A presença haitiana no Brasil: o município de Mandaguari-PR”. Autoria de Rosseto, 2018 – Dissertação de
Geografia.
(Mandaguari fica ao redor de 30 km apenas de Maringá-PR)
Os autores deste livro buscaram abranger o período de 2009 a
2019, mas os trabalhos publicados eram de 2014 em diante.
Não deu para buscar o foco apenas em Educação e se agregou
campos como Ciências Sociais, Direito, Geografia, Ciências da Religião e afins.
A revisão bibliográfica ficou com 1 tese (doutorado), 8
dissertações e 14 artigos.
2.1 – Inclusão, acolhimento e direito à educação: Pesquisas que discutem os desafios e
dificuldades dos migrantes haitianos no Brasil.
Mais comum nos trabalhos analisados o foco no direito dos
imigrantes, olhando a parte legal e correlatos. A Educação aparece nesses trabalhos numa
posição secundária.
Em Foz do Iguaçu-PR há a UNILA Universidade Latino
Americana, criada pelo Brasil na fronteira, visando estreitar os laços com os
países vizinhos. A UNILA é
federal. A UNILA até pela proposta de
integração e inclusão social, apoia a formação profissional inclusive de
haitianos para que estes estejam preparados, se for o caso, para ajudarem no
futuro a reconstruir o próprio Haiti.
Continua no capítulo 03/08
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